RESENHA:
17/05/2021
Irene é o primeiro livro da série Camille Verhoeven e o único lançado no Brasil, porém já tive uma experiência anterior com o autor.
Quando li Vestido de Noivo fiquei encantada com a escrita e com a trama que Lemaitre criou então nem tive dúvidas em ler outro livro dele. Talvez as altas expectativas que eu coloquei em Irene tenha sido uma das minhas maiores frustações.
Quando li Vestido de Noivo fiquei encantada com a escrita e com a trama que Lemaitre criou então nem tive dúvidas em ler outro livro dele. Talvez as altas expectativas que eu coloquei em Irene tenha sido uma das minhas maiores frustações.
O livro não é ruim, mas é mal aproveitado. Falo apenas por mim quando lamento que o autor tenha ido por esse caminho, onde ele se alonga demais em descrições detalhadas irrelevantes para a trama e quando ele deveria ter se aprofundado, entregava em poucas linhas.
O ebook tem 372 páginas e tudo demora demais para acontecer. A estória começou de fato a me interessar na página 242, ou seja, mais da metade do livro.
Logo no início o comandante Camille chega numa cena de crime no mínimo brutal. Duas jovens prostitutas mortas com requintes de crueldade no nível máximo. O autor não poupa o leitor das descrições da barbárie e tudo é minuciosamente descrito. Então se você for um leitor sensível ou que realmente se incomoda com esse tipo de narrativa, fuja desse livro.
Camille descobre, graças à uma digital plantada estrategicamente, que o autor dos crimes está recriando cenas de livros policiais famosos, tais como Dália Negra, Roseanna e Psicopata Americano. Tudo muito interessante para quem gosta do gênero, mas a trama não se desenvolve muito à partir dessas descobertas. O autor fica patinando naquele mesmo assunto, falando sobre livros e imaginando algumas hipóteses, mas não sai daquilo.
Eu gostei da parte que o comandante troca cartas com o assassino, intitulado de O Romancista, mas até mesmo o ego inflado do outro chegou a me cansar.
Logo no início o comandante Camille chega numa cena de crime no mínimo brutal. Duas jovens prostitutas mortas com requintes de crueldade no nível máximo. O autor não poupa o leitor das descrições da barbárie e tudo é minuciosamente descrito. Então se você for um leitor sensível ou que realmente se incomoda com esse tipo de narrativa, fuja desse livro.
Camille descobre, graças à uma digital plantada estrategicamente, que o autor dos crimes está recriando cenas de livros policiais famosos, tais como Dália Negra, Roseanna e Psicopata Americano. Tudo muito interessante para quem gosta do gênero, mas a trama não se desenvolve muito à partir dessas descobertas. O autor fica patinando naquele mesmo assunto, falando sobre livros e imaginando algumas hipóteses, mas não sai daquilo.
Eu gostei da parte que o comandante troca cartas com o assassino, intitulado de O Romancista, mas até mesmo o ego inflado do outro chegou a me cansar.
Mesmo sem ter me surpreendido com o culpado eu esperava um final incrível pois era o que eu ouvia sobre esse livro, mas não foi. E aqui foi a parte que mais detestei por que era onde eu realmente queria que Lemaitre tivesse se alongado. O final foi odioso e abrupto, não gostei!
E eu que pensei o livro todo: por que o título é Irene? Por que? O que Irene tinha a ver com uma estória de assassino em série de mulheres?
E eu que pensei o livro todo: por que o título é Irene? Por que? O que Irene tinha a ver com uma estória de assassino em série de mulheres?
Por fim, é uma pena que eu não tenha gostado. Eu realmente queria ter amado tanto quanto a maioria amou, mas Irene não funcionou para mim.
Como nenhuma editora deu sequência a trilogia, nem vou me preocupar se eu leria ou não o segundo - Alex - que teve uma grande aceitação entre os leitores da língua inglesa. Então acho que meu contato com os livros do autor vai ficar por aqui mesmo, ainda que eu queira assistir Recursos Desumanos na Netflix (um dia).
Nota: 3 ★
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