The Guest - B.A. Paris

Alguns segredos nunca vão embora. 

Iris e Gabriel acabaram de chegar em casa depois de umas férias inesquecíveis. Mas um choque os aguarda. Uma de suas amigas mais próximas, Laure, está em sua casa. 

A atmosfera rapidamente se torna tensa à medida que ela se excede: dorme na cama deles, usa as roupas de Iris e até mesmo rearranja os móveis. Laure abandonou o marido - e o bom amigo deles - Pierre, por causa da confissão dele de um caso e de um filho secreto. 

Iris e Gabriel querem apoiar seus amigos, mas, à medida que o humor de Laure se torna cada vez mais imprevisível, a presença dela cobra seu preço. 

O único descanso de Iris e Gabriel vem na forma de um casal recém-chegado à cidade. 

Logo, segredos de todos os seus passados serão revelados, alguns mais perigosos do que eles poderiam imaginar.

RESENHA:
18/11/2024

Iris e Gabriel acabam de voltar de férias e se surpreendem quando encontram sua amiga Laurie na casa deles.

Ela acabou de deixar o marido Pierre pois descobriu sua traição e resolveu passar um tempo longe. Além de chegar sem avisar (ela tem a chave da casa), ela se apropriou das roupas de Laurie e também da cama do casal, sendo que há quartos para hóspedes.

À princípio o casal não se incomoda em receber a amiga e tentam ajudá-la da melhor maneira possível, inclusive tentando entrar em contato com Pierre, mas ele se recusa a falar.

Com o passar dos dias, a situação começa a desgastar e Laurie não dá sinais de querer ir embora. Parece estar bem confortável e depois de algumas semanas ela acaba estendendo sua estadia, o que deixa o casal ainda mais irritados.

A chegada de novos vizinhos traz um certo alívio na rotina desgastada do casal mas a descoberta de um crime vai abalar todos.

Esse livro me deixou irritada de várias maneiras. No começo eu estava muito entretida nos acontecimentos e essa vibe de hóspede indesejada me atrai bastante, porém foi mal desenvolvida. Nada acontecia na vida dessas pessoas, além de reclamar dos mesmos problemas, falar sempre do mesmo assunto e detalhes monótonos do dia-a-dia dos personagens.

A trama se arrasta por todo o livro e nem a chegada de novas pessoas melhora isso, que logo estão tão envolvidos nas vidas uns dos outros a ponto de darem opiniões sobre o cada um deveria fazer.

Mas o pior foi a revelação do culpado. Uma coisa é a autora dar pequenas pistas durante a trama e deixar o leitor desconfiado, e outra bem diferente é ocultar informações a ponto de que seja praticamente impossível de descobrir.

Foi surpresa? Foi! Foi bem amarrado? Sim! Mas me senti enganada e não de um jeito bom.

Nota: 2,5 ★

- Ebook somente em inglês -

 

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Nosso tipo de jogo - Johanna Copeland

 

O que uma mulher precisa fazer para assumir o controle da própria vida? Neste audacioso thriller de estreia, Johanna Copeland tece uma intrincada narrativa a partir do olhar feminino, considerando o desequilíbrio de poder entre gêneros e os fortes laços da maternidade.

Uma mesma história, contada várias vezes, acaba se tornando verdade. Stella Parker chegou a acreditar nessa máxima. Ela tinha a vida que sempre sonhara, mas desde que a vizinha Gwen apareceu na porta de sua casa agindo de modo estranho, ela soube que alguma coisa estava errada. Pouco a pouco, segredos obscuros de seu passado começam a vir à tona, e ela já não enxerga a vida como antes. Tudo o que ela tanto lutou para conquistar ― seu casamento de quase vinte anos com Tom; os filhos Colin e Daisy, a quem se dedica de corpo e alma; a bela e ampla casa no subúrbio de Washington; as economias para pagar a faculdade das crianças ― está prestes a ruir.

À medida que mergulha em uma trama sinistra envolvendo sua família, Stella percebe que talvez seja hora de retomar as rédeas da própria história. 

Um thriller envolvente que explora o impacto da violência, desde os pequenos abusos cotidianos às mais terríveis agressões físicas e psicológicas. Emocionante e provocador em igual medida.

RESENHA:
31/10/2024

Uma trama com duas linhas de tempo e três narrativas diferentes, o livro me prendeu logo nas primeiras páginas, principalmente pela narrativa do passado.

Quando à Stella, apesar de toda sua experiência de vida, ela não tomava nenhuma atitude inteligente, o que acabava me deixando na expectativa de alguma emoção.

É uma estória que não tem reviravoltas, você meio que prevê como as coisas irão acontecer, inclusive a ligação das personagens. Você não terá problema para adivinhar e isso deve ser intencional.

Não tem altos e baixos, achei que a trama começa e termina com a mesma intensidade.

Meu medo era como a autora iria finalizar a estória mas gostei de como foi. E por ser seu primeiro livro, achei muito bom!

Recomendo sim!

"Um mistério psicológico sobre homens tóxicos, mulheres assassinas e a arte de construir realidades falsas." 

Nota: 4 ★

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What Have You Done? - Shari Lapena

 

Nada acontece na pequena e pacata Fairhill, Vermont. Os adolescentes se divertem contando histórias de fantasmas no velho cemitério. Os pais confiam que seus filhos chegarão da escola em segurança. Todo mundo conhece todo mundo. As cortinas raramente se abrem. Mas, nesta manhã, tudo isso mudará, porque Diana Brewer não está deitada em segurança em sua cama, onde pertence. Em vez disso, ela está em um campo de feno, cercada por abutres e descoberta por um fazendeiro local. Como é rápido uma garota se tornar um fantasma. Com que rapidez uma cidade de rostos familiares e amigáveis se torna uma cidade de suspeitos, um lugar de medo e paranoia. Alguém em Fairhill fez isso. Todos querem respostas, e uma pergunta inocente pode ser mortal.

RESENHA:
24/09/2024

A trama começa quando um morador local encontra o corpo de uma jovem em sua propriedade rural.

Como todos se conhecem na pequena cidade, ele logo reconhece Diana. Linda, popular, estudiosa e querida por todos.

Logo alguns suspeitos começam a surgir, o primeiro deles sendo o namorado da garota e não ajuda que ele tenha um comportamento estranho.

Mas a investigação da polícia não evolui muito, o que mais parecia ser por inexperiência ou incompetência. Alguns personagens foram escolhidos para prestar depoimento, mas outros foram deixados de fora.

Eu adoro as estórias da Shari e vou ler tudo que ela publicar, mas achei esse livro um pouco inferior aos outros.

Muitos personagens, vários narradores e a jovem morta narrar como fantasma não me agradou. Achei que não combinou e não ajudou a trama.

Ele começou muito bem, se arrastou pelo meio e teve um final corrido.

O culpado eu não esperava, mas também não foi algo que me deixou surpresa. Achei a motivação fraca demais.

Como eu disse, gosto muito da autora então vou continuar acompanhando seus livros.

Nota: 3 ★

* Disponível apenas em inglês *

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A empregada está de olho - Freida McFadden - A Empregada #3

 

Acostumada a limpar a casa dos outros, Millie mal consegue acreditar que agora esta realmente pertence a ela. A cozinha charmosa, a tranquila rua sem saída, o quintal enorme. Ela e o marido, Enzo, economizaram por muitos anos para poder dar aos dois filhos a vida que eles merecem.

Como nada é perfeito, assim que ela conhece a Sra. Lowell, sua nova vizinha, a mulher a deixa desconfortável com suas críticas disfarçadas de elogios e a intimidade forçada com que trata Enzo. Mas, ao receber um convite dela para jantar, Millie tem a oportunidade perfeita para desfazer a má impressão.

Quando a empregada dos Lowells abre a porta, de avental branco e os cabelos presos num coque apertado, Millie está decidida a ser simpática, afinal, sabe exatamente como é estar nessa posição. Só que o olhar insistente dela lhe dá calafrios. E essa não é a única coisa esquisita no novo bairro.

Millie passa a ver uma figura sinistra sempre à espreita, observando sua família, e, para piorar, seu marido começa a fazer passeios noturnos misteriosos. Como se não bastasse, a vizinha do outro lado da rua a adverte: “Se eu fosse você, tomaria cuidado com aquela mulher.”

Será que comprar essa casa foi um erro? Millie acreditava que havia deixado seus segredos mais sombrios para trás, mas talvez esse bairro aprazível seja o lugar mais perigoso de todos.

RESENHA:
04/09/2024

A maternidade realmente mudou a Milly. 

Agora casada, com um casal de filhos de 11 e 9 anos, temos uma narrativa diferente dos dois livros anteriores, mas não menos interessante.

Milly e Enzo acabam de se mudar para uma nova casa e ela mal cabe em si de alegria,  mas dura pouco quando ela conhece as novas vizinhas.

Uma é intrometida e a outra dá em cima do marido dela.

Logo Milly começa a desconfiar do marido e notar algumas mudanças em seus filhos e aí seus problemas começam a surgir.

A trama já começa com um assassinato, não sabemos quem morreu nem quem matou.

Lentamente a estória vai sendo construída e ainda assim impossível de largar. Graças a escrita incrível da Freida que sabe conduzir uma estória como ninguém.

Tive vontade de dar uns tapas na Milly pra ver se ela agia em algumas situações. Achei ela muito passiva, parada demais.

Quanto ao plot não me surpreendi, eu meio que esperava por aquilo. O epílogo foi uma explicação para o que estava faltando e assim fechou muito bem a trama.

O primeiro livro ainda continua sendo meu favorito, mas amei a trilogia. Sentirei falta da Milly.

Nota: 4,5 ★

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A Rapariga que Mataste - Leslie Wolfe

 

A rapariga que tu mataste está a olhar por ti do paraíso com uma margarita na mão, e a desejar que tenhas tudo o que mereces nesta vida depois de ela se ter ido. Adeus, meu amor. Tu foste o tal.

Andrea e Craig tinham a vida quase perfeita. Acabam de se mudar para um dos subúrbios mais desejados de Houston, planejavam desfrutar da nova casa e do bairro onde viviam.

Porém, alguns meses mais tarde, Craig vê-se preso numa teia intrincada e acusado do assassinato da sua jovem esposa. Assassino ou vítima? As opiniões dividem-se, e o julgamento polariza a cidade. O caso, altamente mediatizado, alimenta a imprensa e as redes sociais.

O seu casamento está na boca do mundo e é exposto e esmiuçado nos mínimos detalhes. Mas a névoa não se dissipa. A vida de Andrea continua um mistério que nem a polícia consegue resolver. Seria ela a esposa feliz e dedicada que todos julgavam ser? Ou era tudo uma grande mentira?

Quando está sendo manipulada psicologicamente, depressa aprende que não tem valor, que o teu sofrimento não tem importância e que não há escapatória.

RESENHA:

31/08/2024

A trama começa com a prisão de Craig pelo assassinato da sua esposa e ele jura que é inocente, mas as evidências e revelações sobre seu casamento não deixam dúvidas sobre sua culpa.
Será que ele é um assassino ou uma vítima?
A estória então começa a ser contada à partir do momento em que o jovem casal se muda para a casa dos sonhos. Craig é um agente imobiliário em ascensão, cheio de ambição e disposto a fazer fortuna com seus negócios.
Andrea é uma bióloga marinha terminando seu doutorado e ainda tentando conseguir um espaço na sua profissão. 

A narrativa vai se desenrolando lentamente, mostrando as dificuldades de Andrea em conseguir um emprego, o desempenho profissional de Craig e a vida dos dois como um casal. Em alguns momentos temos uns flashes de depoimentos sobre o assassinato.

Craig é narcisista, machista e muito ambicioso. Independente se ele era o assassino ou não, era um homem detestável que não merecia a esposa.
Já Andrea, era apagada e manipulável. Ela passa toda a estória chorando. Chora por tudo e qualquer motivo e suas decisões são estúpidas.

Não é uma trama com reviravoltas, é muito tranquila e previsível mas li rápido por que a escrita da autora é muito boa.

Eu estava bem curiosa sobre como iria terminar essa estória, mas achei que faltou algumas respostas, principalmente sobre o personagem do amigo de Craig.

Esse é o segundo livro da Leslie Wolfe que leio e gosto do estilo dela. Quero ler mais.

Nota: 3,5 ★

Li na versão de Portugal. Está no Kindle Unlimited em inglês. 

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