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4 de setembro de 2018

Menina Boa Menina Má - Ali Land



Os corações das crianças pequenas são órgãos delicados. Um começo cruel neste mundo pode moldá-los de maneiras estranhas Nome novo. Família nova. Eu. Nova. Em folha.
A mãe de Annie é uma assassina em série.
Um dia, Annie a denuncia para a polícia e ela é presa. Mas longe dos olhos não é longe da cabeça. Os segredos de seu passado não a deixam dormir, mesmo Annie fazendo parte agora de uma nova família e atendendo por um novo nome — Milly.
Enquanto um grupo de especialistas prepara Milly para enfrentar a mãe no tribunal, ela precisa confrontar seu passado. E recomeçar. Com certeza, a partir de agora vai poder ser quem quiser... Mas a mãe de Milly é uma assassina em série. E quem sai aos seus não degenera...




RESENHA:
04/09/2018

Menina Boa, Menina Má é o livro de estréia da autora Ali Land que trabalhou como enfermeira de Saúde Mental para Crianças e Adolescentes em hospitais e escolas, ou seja, do assunto tratado no livro ela entende com muita propriedade.
Esse livro vai contar a estória de Annie, 15 anos, que após anos de tortura, maus tratos e acompanhar de perto o assassinato de nove crianças cometidos pela mãe, ela decide denunciá-la. O estopim disso foi Daniel, um garotinho que ela conhecia desde muito pequeno.
A mãe, enfermeira de um abrigo para mulheres era uma mullher aparentemente exemplar, acima de qualquer suspeita. E por isso, se não fosse a denúncia da própria filha, talvez ela nunca teria sido pega.

Depois disso, ela recebe uma nova identidade — agora Milly —  e é adotada temporariamente por um casal muito bem resolvido financeiramente, o homem um psicólogo que vai cuidar pessoalmente dos traumas dela através de terapia e hipnose; a esposa apesar de tratá-la muito bem é uma mãe ausente e alienada, mas o que vai mesmo mexer com o psicológico da Milly é a meia irmã, Phoebe.
Meu Deus, que garota mais escrota!
A autora é tão incrível no desenvolvimento dessa personagem que você tem vontade de entrar no livro pra encher a cara dela de tapa!
As duas irão estudar no mesmo colégio e Phoebe vai enfernizar a vida de Milly toda vez que tiver a oportunidade. Ela pratica bulling o tempo todo, seu desprezo é evidente e ela vai tratar a meia irmã de maneira muito cruel.
Milly é pacífica. Ela luta diariamente com os demônios que vivem dentro dela, com as lembranças da mãe e revivendo o inferno vivido durante todos esses anos.
Aliás a narrativa fica por conta dela, como se estivesse escrevendo para a própria mãe. Seus medos, suas conquistas, sua adaptação na nova vida.
Conheceremos a estória apenas pelos olhos de Milly, até mesmo o julgamento da mãe o qual ela é a testemunha de acusação.
Com tanta pressão, Milly vai viver entre a linha tênue entre o bem e o mal deixando o leitor tenso, só esperando o momento em que ela vai explodir, principalmente com a Phoebe. Ou não.
Eu achei toda a trama muito bem escrita, muito profunda, tensa e rica.
Os personagens são reais, com suas qualidades e defeitos, numa estória fictícia mas que poderia muito bem ser real.
O final não é supreendente, pelo menos não foi para mim que fiquei imaginando vários desfechos possíveis, mas muito bem escrito e real.
Eu super recomendo esse livro! Um thriller psicológico de primeira, do jeito que eu gosto.

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7 de agosto de 2018

As Sobreviventes - Riley Sager



“Ela corria por instinto. Um alerta inconsciente de que precisava continuar, independentemente do que acontecesse.”

Há dez anos, a estudante universitária Quincy Carpenter viajou com seus melhores amigos e retornou sozinha, foi a única sobrevivente de um crime terrível. Num piscar de olhos, ela se viu pertencendo a um grupo do qual ninguém quer fazer parte: um grupo de garotas sobreviventes com histórias similares. Lisa, que perdeu nove amigas esfaqueadas na universidade; Sam, que enfrentou um assassino no hotel onde trabalhava; e agora Quincy, que correu sangrando pelos bosques para escapar do homem a quem ela se refere apenas como Ele. As três jovens se esforçam para afastar seus pesadelos, e, com isso, permanecem longe uma da outra; apesar das tentativas da mídia, elas nunca se encontraram.

Um bloqueio na memória de Quincy não permite que ela se lembre dos acontecimentos daquela noite, e por causa disso a jovem seguiu em frente: é uma blogueira culinária de sucesso, tem um namorado amoroso e mantém uma forte amizade com Coop, o policial que salvou sua vida naquela noite. Até que um dia, Lisa, a primeira sobrevivente, é encontrada morta na banheira de sua casa com os pulsos cortados; e Sam, a outra garota, surge na porta de Quincy determinada a fazê-la reviver o passado, o que provocará consequências cada vez mais assustadoras. O que Sam realmente procura na história de vida de Quincy?

Quando novos detalhes sobre a morte de Lisa vem à tona, Quincy percebe que precisa se lembrar do que aconteceu naquela noite traumática se quiser as respostas para as verdades e mentiras de Sam, esquivar-se da polícia e dos repórteres insaciáveis. Mas recuperar a memória pode revelar muito mais do que ela gostaria.

RESENHA:
07/08/2018

Quincy Carpenter é a única sobrevivente de um massacre ocorrido há dez anos atrás quando ela foi passar uns dias num chalé com seus amigos de faculdade. Por conta do trauma ela sofre de amnésia dissociativa, ou seja, ela lembra de ter ido ao chalé mas não tem lembranças do massacre.
Ela foi salva pelo policial Cooper que virou meio que um protetor dela e algumas vezes no ano eles se falam por telefone para saber como ela está.
Paralelo à isso, tem a Samantha e a Lisa, outras duas sobreviventes de massacres. Elas não se conhecem pessoalmente, apenas se reconhecem pois a imprensa as nomeou de Garotas Remanescentes.
Lisa que atualmente é psicóloga infantil, por várias vezes tentou entrar em contato com as outras duas para conhecê-las pessoalmente e eventualmente conversar sobre esse episódio trágico na vida delas. Porém Quincy nunca quis, até mesmo por que ela diz não se lembrar do ocorrido e também por que ela simplesmente não gosta de falar do assunto e prefere ignorar qualquer tipo de abordagem. Já Samantha sumiu completamente e há anos as pessoas não ouvem falar dela.

Quincy leva uma vida normal, cuida de um blog de brownies e pães, mora junto com o namorado e vivem uma relação aparentemente harmoniosa até que um dia ela recebe a visita de Cooper avisando que Lisa, a primeira garota remanescente havia se suicidado.
Esse fato começa desmanchar aquela fachada de perfeição que Quincy havia construído e tudo vai desmoronando quando Sam aparece e se instala na vida dela.
À partir desse momento a estória começa a ganhar forma. Ao mesmo tempo em que a gente vai conhecendo um pouco da vida atual da Quincy e sua relação com Samantha, vamos também nos enchendo de dúvidas quanto ao passado dela que será narrado em terceira pessoa.
Já o presente é narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Quincy, o que torna tudo meio duvidoso já que não sabemos até que ponto ela fala a verdade.
A relação da Quincy com a Sam é terrível, senti repulsa do comportamento das duas. Sam é 
manipuladora enquanto Quincy é submissa e influenciável.

É uma trama muito envolvente que vai deixar o leitor cheio de ideias e opiniões. Eu mesma ora desconfiei de um, ora de outro. A narrativa é tranquila à princípio, mas a tensão vai aumentando gradativamente conforme a estória se desenrola.
Os capítulos são curtos, gosto muito quando é assim e alterna entre o passado e o presente. Essas alterações de capítulos nos ajuda a criar um perfil melhor da personagem, ainda que gere ainda mais dúvidas à respeito do seu caráter.
O final para mim não foi surpreendente pois eu desconfiei daquilo devido à uma cena específica do livro, mas nem por isso diminuiu meu prazer pela leitura. Outros pontos consegui identificar também devido à uma atenção mais minuciosa.
Enfim, recomendo muito esse thriller psicológico. Peguei pra ler sem esperar muito da trama por causa de algumas classificações negativas, mas realmente me surpreendi com a leitura.

Nota: 5 

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24 de junho de 2018

Mentirosos - E. Lockhart


Na família Sinclair, ninguém é carente, criminoso, viciado ou fracassado. Mas talvez isso seja mentira.

Os Sinclair são uma família rica e renomada, que se recusa a admitir que está em decadência e se agarra a todo custo às tradições. Assim, todo ano o patriarca, suas três filhas e seus respectivos filhos passam as férias de verão em sua ilha particular. Cadence - neta primogênita e principal herdeira -, seus primos Johnny e Mirren e o amigo Gat são inseparáveis desde pequenos, e juntos formam um grupo chamado Mentirosos.

Durante o verão de seus quinze anos, as férias idílicas de Cadence são interrompidas quando a garota sofre um estranho acidente. Ela passa os próximos dois anos em um período conturbado, com amnésia, depressão, fortes dores de cabeça e muitos analgésicos. Toda a família a trata com extremo cuidado e se recusa a dar mais detalhes sobre o ocorrido… até que Cadence finalmente volta à ilha para juntar as lembranças do que realmente aconteceu.

Resenha:
24/06/2018
Mentirosos estava na minha lista há muito tempo devido à algumas resenhas que assisti elogiando a trama e que me deixaram bem curiosa. No entanto foi uma leitura que não funcionou de maneira tão positiva para mim, já que achei a narrativa muito arrastada e sem surpresas.
Da mesma maneira achei os diálogos um tanto quanto cansativos, conversas de rotina entre adolescentes e crianças, a estória não se desenvolvia e se prolongou por mais da metade do livro. Quando enfim começa ficar claro, o livro termina.
Apesar do final não ser tão inesperado assim - eu já havia imaginado que seria algo do tipo - ainda assim foi surpreendente. O desfecho teve todas emoções que não encontrei durante a leitura.
É um livro bem escrito mas achei mal aproveitado, poderia ter tido cenas com mais conteúdo que despertasse ainda mais a curiosidade do leitor.
Ainda assim foi um livro que li em apenas 2 vezes pois tem pouco mais de 200 páginas, o que colaborou.
Quero ler mais obras dessa autora.
Nota: 3,5 ★

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1 de abril de 2018

Não Durma - Michelle Harrison


Quando os mortos não dormem, os vivos têm medo de adormecer... 

Elliott, um garoto de 17 anos, não dorme bem desde o acidente que quase o matou. Às vezes, ele fica em um estágio meio adormecido, meio acordado e se vê cercado por silhuetas em movimento. Em outras, é ele quem se move, enquanto seu corpo permanece inerte na cama. Médicos dizem que a paralisia do sono e as experiências extracorpóreas são inofensivas - mas, para Elliott, elas são assustadoras.

Determinado a descobrir o que está acontecendo, ele consegue um emprego em um museu conhecido por ser mal-assombrado. É onde conhece a enigmática Ophelia. À medida que os dois ficam mais próximos, Elliott se torna o foco de ainda mais atenção dos mortos. Certa noite, ao retornar de uma experiência extracorpórea, ele não encontra o próprio corpo. Alguma coisa está o ocupando, algo morto que quer viver de novo - e quer Ophelia também...

RESENHA:
31/03/2018

Elliot é um jovem de 17 anos saudável e com uma rotina semelhante à qualquer outro de sua idade. Porém, após sofrer um acidente grave, ele viverá uma experiência terrível que vai mudar completamente sua vida.
O jovem vai desenvolver a paralisia do sono, um estado de semiconsciência em que preso no corpo, consegue ver espíritos à sua volta.
Devido à essa sensibilidade, ele é atormentado pela presença de uma jovem que se matou no apartamento onde ele vive com o pai e ela só aparece quando ele adormece.
Dividido entre o pânico e a vontade de saber mais sobre sua condição, ele consegue um emprego como guia num lugar mal assombrado. Mal sabe ele que isso irá desencadear uma séries de manifestações que colocarão sua vida em risco.

A narrativa é sob o ponto de vista do Elliot que vai contar detalhadamente sua rotina, suas descobertas, experiências e sua aproximação com a jovem Ophelia.
Eu adorei esse livro, é bem diferente do que estou acostumada a ler, geralmente prefiro assistir filmes desse gênero, mas a narrativa é contagiante e é praticamente impossível abandonar a leitura.
Os passeios pelo parque narrado em primeira pessoa, dão mais veracidade às cenas e deixa o leitor mais próximo das experiências vividas pelo personagem.
Elliot vai sofrer muito em silêncio, até por que vai ser muito difícil encontrar alguém que acredite nele.
A estória é um pouco assustadora, não considero um terror, mas prende sua atenção logo nas primeiras linhas pois a trama é muito envolvente. Elliot faz com que a gente sinta na pele o terror vivido por ele e acabe torcendo e ansiando por mais descobertas.

E o bacana dessa estória é que a autora se baseou em experiências reais vividas por um parente para criar a história do jovem Elliot. Claro que ela adaptou as situações para dar vida ao personagem, mas são eventos que acontecem de verdade.
Enfim, é uma leitura que recomendo demais para os amantes do gênero. Uma pena que não é tão divulgado assim.
Boa leitura!

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29 de novembro de 2016

Volta Para Mim - Mila Gray


Kit Ryan está de volta à sua amada Califórnia, de folga do serviço militar. Conquistador inveterado, ele só quer aproveitar as quatro semanas livres antes de retornar ao trabalho, mas se vê atraído pela irmã de Riley, seu melhor amigo. Há tempos Jessa Kingsley chama sua atenção, porém a família super protetora dela sempre foi um obstáculo.
Desta vez, contudo, Kit desiste de lutar contra os próprios sentimentos e logo Jessa se rende ao seu charme. O que começa apenas como um romance de verão rapidamente se torna um relacionamento apaixonado.
Quando chega a hora de Kit voltar ao serviço com Riley, nem ele nem Jessa estão prontos para se despedir. Ela enfim está seguindo os seus sonhos e ele descobriu alguém por quem sacrificaria tudo. Jessa promete esperá-lo e Kit garante que voltará para ela. Não importa o que aconteça.
Mas então uma visita inesperada traz uma notícia trágica: uma das pessoas que ela mais ama morreu em serviço. Quem terá sido? Seu irmão ou seu namorado?

Em Volta Para Mim, Mila Gray constrói uma história de tirar o fôlego sobre amor, amizade e família, conduzindo o leitor por uma jornada de superação e autodescoberta.

RESENHA:
29/11/2016

Para quem gosta do gênero jovem adulto, pode ser um prato cheio. Como esse não é 
um gênero que gosto, acabou não me empolgando.
Já estava esperando uma estória bem clichê e realmente foi. 
Um romance bem água com açúcar contado em primeira pessoa ora por Jesse, ora 
por Kit, intercalando os capítulos.
Jesse começa contando sobre ela e Kit e no capítulo seguinte ele conta à partir de onde parou e assim sucessivamente.
Jesse tem um pai terrível, aquele cabra macho que todos tem medo até de respirar perto. Sua mãe é submissa e não se pronuncia e somente seu irmão Riley é que dá a sensação de aconchego de família.
Quando ela começa a se envolver com Kit, sabe que eles têm apenas 1 mês juntos antes que ele e seu irmão partam em outra missão, onde eles ficarão por mais um ano.
A estória vai contando sobre as fugidinhas dos dois para ficarem juntos, se escondendo dos pais e irmão - ela tem 18 anos e ele 21 - então o "problema" mesmo deles é o medo que o pai dela descubra e também a partida do Kit.
Já estava quase desistindo desse romance adolescente quando um pouco antes deles partirem algo acontece e aí o livro começa a ficar bom. Daí até o final foi o que salvou o livro pra mim e algumas partes foram bem tristes, confesso que me arrancou lágrimas.
Ainda assim, não me identifico com o gênero e provavelmente não lerei outros do mesmo.

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