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14 de abril de 2019

Tudo Que Você Quiser Que Eu Seja - Mindy Mejia


Hattie Hoffman passou os 17 anos de sua vida representando papéis – de boa filha, ótima aluna, namorada ideal. Mas Hattie espera mais do que isso da vida, e o que ela deseja acaba se tornando muito, muito perigoso. Quando a jovem é encontrada brutalmente assassinada, todos da cidadezinha onde vivia ficam estarrecidos com o crime. Logo vem à tona que Hattie estava envolvida num relacionamento com potencial explosivo. A questão é: alguém mais sabia disso? Será que o namorado de Hattie seria capaz de cometer um crime, se soubesse da traição? Ou será que o comportamento impulsivo da jovem a colocou no lugar errado, na hora errada? Com uma trama repleta de reviravoltas, Tudo que você quiser que eu seja desafia o leitor a reconhecer o tênue limite entre inocência e culpa, identidade e decepção. E fica a questão: o amor leva ao autoconhecimento ou à destruição?

RESENHA:
14/04/2019

Tudo que você quiser que eu seja vai contar a estória de Hattie Hoffman, uma jovem de 17 anos que não se encaixa na cidadezinha que vive. 
O título do livro é justamente sobre Hattie ser aquilo que as pessoas esperam dela e não o que ela realmente gostaria de ser. Ela é boa filha, ótima aluna, amiga dedicada e conselheira. Sempre fala aquilo que o outro gostaria de ouvir.
O sonho dela é ser atriz e viver em Nova Iorque, por isso seu objetivo é terminar o segundo grau e ir embora dali. Acontece que nesse meio tempo ela se apaixona perdidamente por alguém mais velho e agora que está diante de um amor impossível vai precisar representar um outro papel: a de namorada perfeita.

A trama será contada em primeira pessoa sob três pontos de vista. Da própria Hattie no passado, Del que é o xerife da cidade e grande amigo do pai de Hattie e por fim de Peter, o professor de literatura.
O crime em si não vai ser muito difícil de ser desvendado, porém a estória fica por conta dessas narrativas paralelas à investigação.
A narrativa é ágil e ainda mais interessante quando contada por Hattie. Será que ela é mesmo manipuladora ou apenas uma jovem sonhadora desanimada com o cenário que vive?
Os personagens são bem construídos mas a autora não se preocupa em se aprofundar muito neles, o suficiente para que o leitor consiga vê-los encaixado na trama.

Eu gostei muito da estória, o culpado não foi quem eu esperava apesar de não ser uma supresa total, porém a maneira que a autora conduziu essa reviravolta foi bem interessante.
Mais uma autora de thrillers psicológicos que entra pra lista. Fico muito feliz em descobrí-las e na expectativa de saber que teremos muitas outras estórias ainda a serem escritas.
Recomendo!

Nota: 4 ★

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18 de junho de 2018

A Mulher Na Cabine 10 - Ruth Ware




Aclamado pela crítica e há mais de 30 semanas na lista dos mais vendidos do The New York Times, A mulher na cabine 10 estabelece de vez Ruth Ware como um dos grandes nomes do suspense contemporâneo, na melhor tradição de Agatha Christie. No livro, uma jornalista de turismo tenta se recuperar de um trauma quando é convidada para cobrir a viagem inaugural de um luxuoso navio. Mas, o que parecia a oportunidade perfeita para se esquecer dos recentes acontecimentos acaba se tornando um pesadelo quando, numa noite durante o cruzeiro, ela vê um corpo sendo jogado ao mar da cabine vizinha à sua. E o pior: os registros do navio mostram que ninguém se hospedara ao seu lado e que a lista de passageiros está completa. Abalada emocionalmente e desacreditada por todos, Lo Blacklock precisa encarar a possibilidade de que talvez tenha cometido um terrível engano. Ou encontrar qualquer prova de que foi testemunha de um crime e de que há um assassino entre as cabines e salões luxuosos e os passageiros indiferentes do Aurora Boreal.

RESENHA:
18/06/2018

Absolutamente previsível!

Minha opinião: A mulher na cabine 10 é mais um thriller superestimado com um marketing gigantesco em cima.A comparação com o estilo Agatha Christie não poderia ser mais equivocada. Não há nada que lembre a escrita da Dama e acho até injusta essa comparação, já que elas têm estilos bem diferentes de escrita.
Lo é convidada à substituir sua chefe na viagem inaugural de um navio de luxo de pequeno porte, apenas para algumas dezenas de convidados. Essa é a grande chance de mostrar sua capacidade como jornalista, mas logo na primeira noite ela acorda com um grito e o barulho de algo pesado sendo lançado ao mar e quando ela vê a mancha de sangue no parapeito logo tem certeza de que é um corpo.Ela deduz que se trata da ocupante da cabine ao lado da sua, com quem ela teve um breve encontro.Quando ela comunica o fato à tripulação ninguém dá muita atenção, já que ela havia consumido muito álcool na noite anterior e ainda por cima faz uso de comprimidos.Esse é mais um livro nos moldes de A Garota no Trem e A Mulher na Janela que têm protagonistas desacreditadas devido ao alcoolismo.
Nada contra detetives leigos, adoro a maneira como eles se viram e não tenho preferência pelos famosos e renomados, porém a protagonista só deu tiro no pé. Não sabia a hora de ficar quieta e não soube fazer uma investigação mais discreta.Ela bebe demais, não tem credibilidade nenhuma, é antipática, está sempre de mal humor, com dor de cabeça ou as duas coisas ao mesmo tempo.Até aí tudo bem também porque já amei estórias em que a protagonista era insuportável, mas passado o momento do suposto crime começou uma narrativa extremamente cansativa, já que os pensamentos dela eram sempre os mesmos! A falta de novidades e descobertas causou isso, ela remoía o mesmo assunto por capítulos seguidos mesclados com seu mau humor e falta de tato. E por passar a maior parte do tempo sozinha as situações eram repetitivas e a ausência de diálogos contribuiu para a leitura não fluir.Também não consegui me familiarizar com nenhum dos outros personagens, me perdia a toda hora em saber quem era quem e não conseguia vê-los como possíveis suspeitos pois foram pouco explorados.Fora que achei muito previsível. Desde o começo eu sabia do que se tratava a mulher da cabine 10 e não me enganei.
Enfim, o livro não é de todo ruim pois os últimos momentos ganhou um ritmo eletrizante que me fez acelerar a leitura e finalizar. 

Acredito que irá surpreender os leitores não tão acostumados com o gênero e repito que não é um livro ruim, mas faltou investigação e surpresas.

Nota: 3,5 ★

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14 de março de 2018

Você - Caroline Kepnes - You#1


Bestseller do The New York Times, o romance de estreia de Caroline Kepnes ganhou elogios de escritores do calibre de Stephen King e Sophie Hannah, além de resenhas estreladas, e deu origem a uma série de TV homônima que estreia neste primeiro semestre nos EUA. Não é para menos. Hipnótico, assustador, brilhante são alguns dos adjetivos usados para descrever este thriller sobre um amor obsessivo e suas perigosas consequências.
A trama tem início quando Guinevere Beck, que deseja ser escritora, entra na livraria do East Village onde Joe Goldberg trabalha. Bonita, inteligente e sexy, Beck ainda não sabe, mas é a mulher perfeita para Joe, que, a partir do nome impresso no cartão de crédito de sua cliente, passa a vasculhar sua vida na internet e a orquestrar uma série de eventos para garantir que ela caia em seus braços, fazendo com que tudo pareça obra do acaso. À medida que o romance entre os dois engrena, porém, o leitor descobre que Beck também guarda certos segredos e os desdobramentos desse relacionamento mutuamente obsessivo podem ser mortais.

RESENHA:
14/03/2018

O que me fez antecipar essa leitura foi justamente o fato dela virar uma série e eu como boa viciada que sou, precisei ler o livro antes de assistir.

Através da narrativa em primeira pessoa de Joe, vamos acompanhar a estória da obsessão dele por Beck e seus pensamentos mais doentios. 
Apesar de ser uma narrativa sem muitas reviravoltas não se torna cansativa, mesmo se desenvolvendo de forma mais lenta já que o personagem ainda precisa se aproximar da sua vítima. 
Joe é paciente, demais. Ele espera sempre o momento certo de agir, mesmo que por dentro ele esteja fervilhando de ódio e ansiedade.
Ele é completamento louco e obstinado. Uma combinação terrível para quem ousar se meter em seu caminho e atrapalhar seus objetivos e é capaz de qualquer coisa para ter Beck só pra si.
Seu linguajar na narrativa é chulo e vulgar e isso chegou me incomodar algumas vezes (é mais uma opinião particular minha).
Possui duas personalidades bem distintas: Na frente das pessoas é o bom moço, o namorado perfeito, mas sozinho com seus pensamentos é um doente perigoso.

Beck não é uma personagem que me despertou sentimentos de empatia. É mimada, vazia, fútil e sem personalidade nenhuma.
Da mesma maneira que Joe usa de artifícios para se aproximar dela, ela usa Joe de acordo com suas vontades. 

A trama é bem interessante e prende a atenção do leitor, porém acho que autora deveria ter explorado mais a tensão psicológica, sendo que muitas vezes ficou mais na expectativa, mais no dia a dia dos personagens.
Também um ponto negativo é que Joe agia sem muito planejamento e nem assim deixava pistas de seus atos, saindo ileso das situações. Quem lê bastante livros desse gênero sabe que não é bem assim que as coisas funcionam.
O final foi totalmente sem surpresas, aliás era exatamente aquilo que eu esperava que acontecesse. A autora meio que deu pistas óbvias que seria daquele jeito.
Foi uma boa leitura, nada surpreendente, mas acredito que a autora tenha potencial para criar outras estórias e tenho bastante interesse em acompanhar.

Nota: 3,5 ★
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