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6 de outubro de 2025

Todas as outras mães me odeiam - Sarah Harman

 



"Uma mãe faria qualquer coisa para salvar seu filho. Qualquer coisa."

Florence Grimes tem trinta e um anos e sempre escolhe o caminho mais fácil. Solteira, falida e sonhando em recuperar os anos de glória como vocalista de uma girlband, a única coisa que a mantém (mais ou menos) de pé é o filho, Dylan, um menino de dez anos muito inteligente, mas um tanto desajustado. Se existe um fundo do poço, é lá que Florence está.

Quando um colega de turma de seu filho desaparece misteriosamente durante uma excursão escolar, todos se mobilizam para descobrir seu paradeiro. O problema é que Dylan foi o último a vê-lo, o que deixa Florence desesperada. Para limpar a barra do filho, ela decide resolver o caso por conta própria. Só que, além de não ter nem credibilidade nem qualquer habilidade útil, todas as outras mães a odeiam.

Em meio a planos cada vez mais desastrosos para salvar a pele de Dylan, Florence começa a desconfiar de que talvez ele não seja tão inocente assim... Não que isso importe; afinal, uma mãe faria qualquer coisa pelo filho. E ela não pretende correr nenhum risco de perdê-lo.


RESENHA:
06/10/2025

Essa foi uma leitura rápida. Florence é uma pessoa detestável, mas de maneira divertida de se acompanhar. Ela tem um humor ácido, o que me arrancou risadas enquanto eu o lia.
Ela não faz questão nenhuma de ser amigável, - com ninguém - ela consegue achar defeito em todo mundo e tem um comportamento horrível. E apesar dela ter péssimas atitudes, vai fazer de tudo para salvar seu filho.
O começo me prendeu demais mas pela metade do livro achei que deu uma estagnada. O final não é tão previsível, mas adivinhei algumas revelações.

Um livro que mistura humor, mistério, drama familiar e se você procura algo para sair da ressaca literária, acredito que esse seja o livro ideal.

Nota: 3,5 ★


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24 de setembro de 2025

A Estranha no espelho - Megan Lally



Tremendo e machucada, uma adolescente acorda na beira de uma estrada de terra sem se lembrar de como chegou lá — ou de quem é. Ela é socorrida por um policial, que a leva para a delegacia. Pouco tempo depois, um homem desesperado aparece, dizendo que procurava a jovem havia horas. Ele tem sua identidade, sua certidão de nascimento e até fotos de família.

Aquele homem é seu pai. O nome dela é Mary. Ou pelo menos é o que ele diz...

Quando Lola bateu a porta do carro e saiu furiosa noite adentro, Drew pensou que eles só precisavam de um tempo para se acalmar. Mas Lola sumiu, e o delegado, seus amigos e toda a cidade estão convencidos de que Drew é o responsável. Ele nem se importa mais em provar sua inocência — só quer encontrar a namorada antes que seja tarde demais. Quanto mais tempo ela passa desaparecida, menos pistas há para seguir... e maior é o perigo que ambos correm.

Este thriller de Megan Lally envolve o leitor em uma atmosfera sombria, entrelaçando de maneira assustadora duas histórias que manterão o leitor fã de Um de nós está mentindo e Manual de assassinato para boas garotas roendo as unhas do começo ao fim.


RESENHA:
24/09/2025

Esse livro foi uma grata surpresa! Quase não vi nada sobre ele - até o momento -, então comecei a leitura no escuro.
A trama é contada sob dois pontos de vista, de Drew o jovem  acusado de matar a namorada que continua desaparecida e de Mary, uma jovem que sofreu um acidente e agora está sem memória. Ela acaba de ser resgatada pelo pai mas não consegue se lembrar de nada, nem mesmo de quem é.
Ambas as narrativas são viciantes! Você não vê o tempo passar enquanto mergulha na vida de cada um deles.
Enquanto o delegado da pequena cidade achar que Drew é o culpado, ele não irá atrás da verdade e a vida de Lola corre cada vez mais riscos. Toda a cidade o culpa, exceto seus dois amigos que irão ajudá-lo a encontrar Lola e provar sua inocência.
A revelação final realmente me surpreendeu, mas a autora deu uma pequena pista durante a leitura que eu inocentemente achava que poderia ser erro.
Não sou fã de livros com jovens adolescentes mas esse me conquistou logo nas primeiras páginas.
Recomendo à todos que procuram uma leitura rápida e envolvente.

Nota: 4,5 ★




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2 de agosto de 2024

Ela que começou - Sian Gilbert


Quatro amigas são convidadas para uma despedida de solteira em uma ilha caribenha.

Apesar de terem passado quase dez anos sem notícias de Poppy, a noiva, após o término do ensino médio, a paisagem paradisíaca e as passagens de primeira classe que acompanham o convite inesperado são tentadoras demais para recusar.
Maravilhadas com a oportunidade, Annabel, Esther, Tanya e Chloe decidem aceitar o convite, imaginando que a colega desajeitada, introvertida e gorda que elas tanto intimidaram e maltrataram durante a adolescência só quer uma oportunidade de retomar a relação e talvez exibir sua nova vida aparentemente perfeita.
Tudo na ilha remota é tão exuberante quanto elas imaginaram, exceto que, ao chegar lá, elas se veem mais isoladas do que o previsto, sem outros convidados nem qualquer comunicação com o continente. Para piorar, imediatamente são privadas de seus celulares, que ficam guardados a sete chaves pela anfitriã.
Oportunistas e egocêntricas, as quatro amigas, no entanto, querem tirar proveito daquela situação e ignoram os alertas de perigo e os meandros do elaborado plano arquitetado por Poppy para fazê-las se lembrar de um passado que, para elas, estava enterrado.
À medida que segredos obscuros são revelados, a aventura tropical começa a tomar um rumo sinistro, que vai surpreender o leitor a cada página.


RESENHA:
02/08/2024

Amei tudo nesse livro!
Amei a escrita, a trama, a construção dos personagens (que são detestáveis por sinal) e o desfecho.
Adorei que a autora não utilizou de descrições para encher o livro. Ele tem muitos diálogos e cenas de interação entre as personagens.

As quatro amigas que aceitam serem madrinhas de casamento de uma outra mulher, a qual elas praticavam bulling dez anos antes. É muita inocência - ou ambição - achar que essa viagem sairia de graça. Ir para uma ilha de luxo com tudo pago encheu os olhos delas, que sequer cogitaram que poderia haver algo por trás.
Outro ponto que gostei muito foi que elas não eram tão estúpidas como alguns personagens costumam ser num cenário desses. Elas pensam em todas as possibilidades para o que pode estar acontecendo.

A estória é dividida entre as narrativas das 4 mulheres e no passado através do diário de Poppy no ensino médio. Também adorei, já que acompanhávamos o que cada uma delas estava pensando no momento.
Quanto as reviravoltas eu acertei mas nem isso atrapalhou, muito pelo contrário. Era o que eu gostaria mesmo que acontecesse.
Não é uma trama inovadora, mas por conter todos os elementos que gosto num bom thriller, ele conquistou um lugar nos favoritos.
Adoraria ver uma adaptação dessa estória!

Nota: 5 ★ 


 

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8 de junho de 2023

A Namorada Perfeita - Karen Hamilton

 Juliette ama Nate. Ela fará qualquer coisa para ficar com ele. Qualquer sacrifício. Só que Nate terminou com ela tem seis meses. Mas isso é um mero detalhe. A namorada perfeita é o romance de estreia da britânica Karen Hamilton. O livro conta a perturbadora história da jovem Juliette que tem certeza que sua vida deve ser junto de Nate.

RESENHA:
08/06/2023

Estou sem entender o que é esse livro. Não é um romance, não é um thriller e nem chega a ser um drama. Não consigo nem classificá-lo.
Quando peguei pra ler pensei que fosse thriller, daqueles em que a namorada obcecada é capaz de qualquer coisa pra ficar com seu amado. Seria quase isso se não fosse o desenvolvimento da estória.
Nate desfaz o relacionamento com Juliette após alguns meses de namoro mas ela está muito apaixonada por ele e não aceita facilmente. Ela apenas finge que aceita.
Enquanto isso, ela vai estudar para se formar como comissária de bordo para poder ficar mais perto dele, que é piloto de avião.
Durante 7 meses ela observa ele de longe, o segue, acompanha seus itinerários, mas tudo de uma maneira que ele não perceba. E ela permanece assim até o momento que ela considera ideal, já que ela tem um plano para reatar o namoro.
Nisso, temos 70% do livro acompanhando as neuras dela, sua rotina de trabalho, suas saídas com amigas, sem absolutamente nada de interessante acontecendo.
O que ela faz para segurá-lo é no mínimo ridículo. Sem contar que tudo dá certo demais para ela.
Juliette não é uma personagem bem desenvolvida, aliás nenhum aqui é. Você fica o tempo todo esperando uma maldade, mas nem isso ela faz.
Ela é obcecada por Nate e por uma mulher que praticava bulling com ela no colégio interno.
Ela é invejosa, extremamente pegajosa e irritante.
Ela não quer vingança, ela quer que eles gostem dela é isso que estraga o livro.
A única surpresa que tive no livro só aconteceu por quê não li a sinopse da Amazon, senão nem isso teria.
E se não bastasse o fraco desenvolvimento da trama, o final é a cereja do bolo.
Não me conformo que a autora resolveu terminar o livro daquele jeito e achar que ficou bom!
Não gostei não, achei que deixou a desejar. Mas quem gosta de livros sem maldade, vai fundo e se quiser ler, fique apenas na sinopse do Skoob que está bem resumida.

Nota: 2,5 

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4 de maio de 2023

A Volta da Chave - Ruth Ware

 

SE ELA NÃO É A CULPADA... ENTÃO QUEM É?

Rowan Caine está desesperada. Na prisão, ela enfrenta todos os dias o terror do que viveu e do que lhe aguarda caso não consiga provar sua inocência. É por isso que decide escrever para o famoso dr. Wrexham, conhecido entre as detentas como o advogado das causas impossíveis.
O problema é que descrever os acontecimentos que levaram à sua prisão não é uma tarefa nada fácil. Rowan tenta explicar tudo o que aconteceu ― desde sua chegada à impressionante Residência Heatherbrae, com o aplicativo que controla as luzes, a geladeira e mesmo as câmeras presentes em cada canto da casa, até as crianças de quem deveria cuidar, muito diferentes da imagem idílica que os patrões de Rowan pintaram durante a contratação.
A cada dia que passa, Rowan se vê mais e mais envolvida na atmosfera sufocante. Sozinha com crianças determinadas a afastá-la, sem ninguém mais com quem contar além do caseiro misterioso, a babá começa a ver e ouvir coisas. Apesar de sua personalidade cética, ela não consegue deixar de se perguntar se os rumores que correm pela vila a respeito de assombrações são verdadeiros…

RESENHA:
04/05/2023

Na trama, Rowan Caine está presa acusada de ter matado uma criança. A polícia não acredita em sua inocência e seu defensor nem quer saber da sua versão dos fatos.
Então ela decide escrever à um outro advogado e pedir que ele a ouça e que faça sua defesa. Como ela demora em ter retorno do mesmo, decide contar sua estória através de cartas e quem sabe assim, o advogado possa pegar seu caso.
Assim começa o livro. A narrativa é toda através de uma única carta ao advogado, contando desde quando ela viu o anúncio de contratação até o dia em que foi presa.

Rowan mal podia acreditar em sua sorte quando conseguiu a vaga de babá. O salário era incrível e o lugar idem.
A princípio ela ficou maravilhada com o luxo e a alta tecnologia da casa, toda controlada por aplicativo de voz. No entanto, assim que os pais das quatro meninas viajam à trabalho e ela fica sozinha apenas com a presença de um faz tudo, ela percebe que a realidade é muito diferente.
As meninas são mal educadas e rebeldes esgotando toda sua energia durante o dia, e à noite, barulhos estranhos vindo do sótão não a deixam dormir direito.
Só que Rowan se recusa a sair do emprego e tão cedo sua vida vai sair completamente dos trilhos.

Vamos lá. Terceira vez que leio algo da autora e definitivamente ela não vai entrar pra minha lista de favoritos.
Essa estória tinha muito potencial para ser um grande suspense, mas o único suspense era a espera de que alguma coisa acontecesse.
A autora leva (sem exageros) os primeiros 80% do livro com descrição de rotinas, birras de crianças e sendo manipulada com maestria por meninas de 14, 8 e 5 anos de idade.
Os que essas meninas fazem com uma mulher vivida é algo risível. Nem vendo tanta coisa errada ela entra em contato com os pais para informá-los, aliás, que pais que viajam no mesmo dia que conhece a babá e deixa as crianças com uma estranha?
Os ruídos noturnos deixou de ser interessante na segunda noite, pois não evolui.
Nos últimos 20% do livro ela corre com a estória, querendo resolver tudo e o final foi decepcionante. Uma pena, pois eu curti quem era o culpado.
Se ela tivesse se ocupado mais em desenvolver os personagens e criar momentos de tensão do que falar incansavelmente da tecnologia da casa, teria sido muito melhor.
Tem uma estória ali por trás da casa que foi muito mal explorada. E algumas situações que foram colocadas na trama mas que não levaram à lugar nenhum.
Percebi que é da autora criar um cenário, encher de enrolação e correr com o final.
Ainda assim, eu gostei mais desse livro do que dos outros dois, pois li muito rápido e me surpreendi com o culpado, mas o mistério em volta dos ruídos foi decepcionante. Faltou tensão e cenas mais criativas, inclusive por causa do título do livro.

Nota: 3,5 ★

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