Acostumada a limpar a casa dos outros, Millie mal consegue acreditar que agora esta realmente pertence a ela. A cozinha charmosa, a tranquila rua sem saída, o quintal enorme. Ela e o marido, Enzo, economizaram por muitos anos para poder dar aos dois filhos a vida que eles merecem.
Como nada é perfeito, assim que ela conhece a Sra. Lowell, sua nova vizinha, a mulher a deixa desconfortável com suas críticas disfarçadas de elogios e a intimidade forçada com que trata Enzo. Mas, ao receber um convite dela para jantar, Millie tem a oportunidade perfeita para desfazer a má impressão.
Quando a empregada dos Lowells abre a porta, de avental branco e os cabelos presos num coque apertado, Millie está decidida a ser simpática, afinal, sabe exatamente como é estar nessa posição. Só que o olhar insistente dela lhe dá calafrios. E essa não é a única coisa esquisita no novo bairro.
Millie passa a ver uma figura sinistra sempre à espreita, observando sua família, e, para piorar, seu marido começa a fazer passeios noturnos misteriosos. Como se não bastasse, a vizinha do outro lado da rua a adverte: “Se eu fosse você, tomaria cuidado com aquela mulher.”
Será que comprar essa casa foi um erro? Millie acreditava que havia deixado seus segredos mais sombrios para trás, mas talvez esse bairro aprazível seja o lugar mais perigoso de todos.
RESENHA:
04/09/2024
04/09/2024
A maternidade realmente mudou a Milly.
Agora casada, com um casal de filhos de 11 e 9 anos, temos uma narrativa diferente dos dois livros anteriores, mas não menos interessante.
Milly e Enzo acabam de se mudar para uma nova casa e ela mal cabe em si de alegria, mas dura pouco quando ela conhece as novas vizinhas.
Uma é intrometida e a outra dá em cima do marido dela.
Logo Milly começa a desconfiar do marido e notar algumas mudanças em seus filhos e aí seus problemas começam a surgir.
A trama já começa com um assassinato, não sabemos quem morreu nem quem matou.
Lentamente a estória vai sendo construída e ainda assim impossível de largar. Graças a escrita incrível da Freida que sabe conduzir uma estória como ninguém.
Tive vontade de dar uns tapas na Milly pra ver se ela agia em algumas situações. Achei ela muito passiva, parada demais.
Quanto ao plot não me surpreendi, eu meio que esperava por aquilo. O epílogo foi uma explicação para o que estava faltando e assim fechou muito bem a trama.
O primeiro livro ainda continua sendo meu favorito, mas amei a trilogia. Sentirei falta da Milly.
Nota: 4,5 ★