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7 de agosto de 2020

A Morte da Sra. McGinty - Agatha Christie


O caso parecia simples: a sra. McGinty foi assassinada por seu inquilino, James Bentley, que lhe roubou trinta libras. 
Desempregado e sem dinheiro, Bentley teve o motivo e a oportunidade e por isso foi considerado culpado. 
Mas quando o superintendente Spence pede a Poirot que investigue melhor o caso, o detetive belga imediatamente percebe que um grande erro foi cometido. Agora, Poirot terá que correr contra o relógio para resgatar um homem inocente da execução – e também para salvar a própria vida. 
Agatha Christie combinou seu talento para criar histórias instigantes com um inesperado toque de humor, fazendo de A morte da sra. McGinty um de seus mistérios mais surpreendentes e divertidos.


RESENHA:
07/08/2020

Agatha é a única que tem permissão para me fazer de trouxa :)
Essa mulher é simplesmente genial! Além da suas estórias engenhosas nunca terem um furo sequer, ela conseguiu a maestria de criar mais de 80 livros sem repetir nenhuma trama.
Fiquei de cara com esse livro! Nem suspeitei desse assassino, muito menos de suas motivações.

Nessa trama Poirot é chamado pelo superintendente Spence para rever o caso de James Bentley, condenado por assassinar a sra. McGinty. Mesmo sendo ele a apresentar as provas que o condenou, Spence acredita que o rapaz não é o culpado porém ele não consegue imaginar mais nenhum outro suspeito.
Poirot claro, aceita e imediatamente começa suas investigações mas não consegue achar um único motivo para esse crime. Como o detetive pensa sempre muito além, ele acaba fazendo perguntas onde a polícia jamais iria por considerar perda de tempo. E é num desses lugares menos prováveis que Poirot descobre a primeira pista que o coloca no rumo certo, uma simples mudança de rotina da sra. McGinty.
Poirot trouxe momentos hilários se hospedando numa casa que vai totalmente contra tudo que ele suporta em termos de limpeza e alimentação. Aqui ele já está mais velho e ainda com menos paciência para essas "falhas", sempre prezando pela ordem e o método.
E aparição da sra Oliver ainda que pequena, contribui muito para a estória. Não me lembro de Agatha ser tão óbvia em deixar a personagem tão parecida com ela. Quando a sra. Oliver fala do detetive que ela criou e que detesta mas não pode matar por que os leitores o amam e as modificações que os teatrólogos insistem em fazer nos seus livros rsrsrs. Adorei!
Leiam esse livro! A maneira que ela construiu uma trama amarrando crimes do passado com o presente, foi incrível! Zero defeitos!

Só me rendo por essa mulher ♥ 

Nota: 5 

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13 de setembro de 2019

Os Elefantes Não Esquecem - Agatha Christie


Perguntada a respeito da intrigante morte dos pais de sua afilhada, ocorrida há catorze anos, a escritora Ariadne Oliver não vê outra alternativa senão pedir ajuda a seu velho amigo, o detetive Hercule Poirot.  Afinal, o que exatamente aconteceu no penhasco onde o casal foi encontrado? Será que um atirou no outro e, em seguida, tirou a própria vida? Ou teria sido um pacto suicida?  É chegado o momento de desenterrar velhas lembranças e tentar dar algum sentido a essa surpreendente história.

Tradução: Clarice Lispector

RESENHA:
13/09/2019

Há muito tempo tenho esse livro e o único motivo de ter adiado tanto essa leitura é pelos comentários negativos à respeito.
Espero com o tempo deixar de ser influenciada assim, não é sempre que ocorre e na maioria das vezes não concordo com as opiniões.
É o caso de Os Elefantes não esquecem. Não é uma obra prima da Dama, porém está longe de ser um livro ruim.
Na verdade esse é o livro mais fácil dela que já li até hoje! É praticamente impossível você não resolver esse mistério. Parece que Agatha resolveu pegar leve e dar um crime de bandeja para nós leitores resolvermos.
Esse livro também é comparado ao Cinco Porquinhos, mas só por que o crime é resolvido após ter se passado muitos anos e diferente da maioria esmagadora, eu gostei mais desse.
Aqui não teremos um grande mistério e nem tantas pessoas a serem "entrevistadas" já que a maioria eram crianças ou idosas na época e por isso a estória é bem curtinha, apenas 165 páginas.
Por ser rápido é bem gostoso de se ler e nem um pouco cansativo.
Aconselho a nunca deixar nada da Agatha Christie para trás, pois graças à Deus somos pessoas com gostos e opiniões divergentes e o que não agrada um pode ter efeito contrário no outro. Toda obra dela é rica em conhecimento, de diferentes maneiras e sempre um ótimo entretenimento.

Nota: 4 ★

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10 de dezembro de 2018

A Terceira Moça - Agatha Christie




Hercule Poirot estava em paz com seus pensamentos e seu café da manhã de chocolate quente com brioche quando é interrompido por uma jovem. Ela confessa que pode ter cometido um assassinato e, em seguida, desaparece. Na efervescência da Londres dos anos 60, e em meio a rumores nebulosos de que a moça está envolvida com o uso de psicotrópicos, revólveres e canivetes, o lendário detetive belga tenta descobrir se ela é culpada, inocente ou até mesmo insana.
Para desvendar esse mistério, Poirot vai precisar de mais do que uma série de coincidências fortuitas e da ajuda de sua amiga Ariadne Oliver – ele terá de se adaptar aos novos tempos e ultrapassar as barreiras entre as gerações.

RESENHA:
10/12/2018

A terceira moça foi escrito em 1966 e conta a estória de Norma Restarick que um dia entra desesperada no apartamento de Poirot e pede sua ajuda dizendo que acredita ter matado alguém. Porém ela o acha muito velho e sem capacidade de ajudá-la e sendo assim vai embora sem nem mesmo dizer seu nome, deixando o detetive cheio de perguntas e com o ego ofendido.
Numa conversa com Ariadne Oliver ele vai descobrir o nome da moça e fica sabendo que ela o procurou por sugestão da própria escritora. 
Agora os dois farão suas buscas e investigações para descobrir o paradeiro da Norma e se houve mesmo algum crime, já que nenhum assassinato chegou ao conhecimento da polícia.
Ariadne vai meter o nariz na vida de alguns jovens e chega até mesmo a correr risco, enquanto Poirot com mais sutileza e algumas mentiras vai se enfiar na casa da família da moça.

Mais da metade do livro é cheio de suposições e poucas descobertas. Até mesmo Poirot se sente desanimado com a falta de ligação entre as informações e foi um dos motivos da leitura ter desacelerado um pouco.
Eu achei o livro previsível demais. Aquilo que aconteceu era o esperado desde o começo e o culpado(a) óbvio demais para mim, mas a maioria da resolução eu não imaginei mesmo e é dessa maneira que a Agatha sempre me surpreende.
Mesmo não ficando entre os favoritos é uma leitura que recomendo demais, incrível como a Agatha escreveu tantas estórias sem se repetir em nenhuma.

Dica* Não assista ao filme sem ler o livro pois fugiram muito do original.

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26 de outubro de 2016

A Noite das Bruxas - Agatha Christie


Durante os preparativos de uma festa de Halloween, na pacata cidadezinha inglesa de Woodleigh Common, a adolescente Joyce Reynolds vangloria-se de ter, certa vez, presenciado um assassinato, sem citar nomes. Ninguém acredita na história, pois a menina era famosa por suas mentiras. Por coincidência ou não, a jovem é morta na mesma noite, durante a festa. Chocada com o terrível crime, uma das convidadas, a escritora Ariadne Oliver, pede ao famoso detetive Hercule Poirot, seu amigo, que descubra quem é o assassino.

RESENHA:
26/10/2016

Li esse livro quando era adolescente - foi um dos primeiros livros da Agatha que li - e resolvi reler agora em outubro por causa do halloween.
Foi uma leitura deliciosa e não me lembrava de absolutamente nada, foi como se fosse a primeira vez.

Durante a arrumação de uma festa de halloween, a adolescente Joyce diz na presença de várias pessoas que há muitos anos atrás presenciou um assassinato. Ninguém acredita nela pela sua fama de mentirosa, mas na mesma noite ela é encontrada morta.
Ariadne Oliver que estava presente no dia, chama Poirot para investigar e assim o detetive começa a fuçar no passado dos moradores locais para descobrir qual crime a menina Joyce poderia ter presenciado.
Poirot então descobre outras mortes que poderiam - ou não - ter ligação e entre assassinatos e falsificações, ele mais uma vez consegue resolver esse crime brilhantemente.

Eu adorei essa estória! Adivinhei o assassino(a) e como a pessoa agiu, apesar de ter imaginado outras tantas possibilidades. E pra finalizar, algumas revelações inesperadas por parte do detetive que nos pegam desprevenidos.
Agatha cria uma atmosfera sinistra ao colocar crianças envolvidas em crimes e a maneira como ela expõe o problema de índole, do mal já enraizado muitas vezes ignorados pelos adultos que os trata apenas como comportamento passageiro. 
Só ela consegue tratar de assuntos tão profundos e polêmicos com tanto cuidado e por que não, com muita delicadeza, sem tornar a leitura macabra.
Recomendo!

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17 de agosto de 2015

Cartas na mesa - Agatha Christie



Foi dada a largada para a competição do século. Quatro investigadores - o superintendente Battle da Scotland Yard, a escritora de romances policiais Ariadne Oliver, o coronel Race e o incomparável Hercule Poirot - são convidados pelo excêntrico sr. Shaitana para um jantar especial. Os quatro convidados - um médico, uma senhora viúva, um aventureiro e uma bela moça -, cidadãos aparentemente comuns, vão se tornar seus adversários num disputado jogo de bridge. Mas um crime interrompe bruscamente a noite, e o jogo tem uma reviravolta: passam a ser quatro investigadores contra quatro suspeitos. Um dos casos prediletos de Hercule Poirot, Cartas na mesa é também uma das mais intrincadas tramas de Agatha Christie.

RESENHA:
17/08/2015

Mais uma arte da Agatha que adorei!
Nesse livro temos o Sr. Shaitana, um homem excêntrico e colecionador de itens bem interessantes. E mais do que artefatos de criminosos, ele coleciona tbém os seres humanos que os cometem, usando as palavras dele.
Shaitana tem certeza dos crimes de algumas pessoas, 4 para ser mais exata. Ele sente prazer em insinuar que sabe de cada um e se diverte com isso.
Então ele tem a ideia de dar um jantar, seguido de uma partida de bridge.Nesse jantar estão presentes os 4 investigadores, por assim dizer: Poirot, Batle, Sra. Oliver e Coronel Race. E mais os outros 4, os supostos criminosos: sra. Lorrimer, srta. Meredith, dr. Roberts e major Despard.
Cada um desses últimos quatro tem um envolvimento num crime do passado.
Após o jantar, durante a partida de bridge, um assassinato é cometido bem debaixo dos narizes de todos os 8 restantes. Ninguém viu, nem percebeu nada.
Ali mesmo, na casa do sr. Shaitana, começam as primeiras perguntas dando início às investigações. 

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