30/06/2023
As festas de sir Hubert Handerslay em sua casa de campo em Framptom já se tornaram famosas entre a alta sociedade britânica. E, para essa reunião, ele tem algo diferente planejado para entreter as visitas: o Jogo do Assassino. Mas, quando as luzes se acendem, a brincadeira se transforma em um pesadelo: o corpo de um dos convidados é encontrado morto.
Agora, caberá a Roderick Alleyn, inspetor-chefe da Scotland Yard, desvendar o crime. E, no processo, ele precisará encarar uma coleção de álibis, um mordomo desaparecido e um quebra-cabeça de conspirações na busca pelo jogador mais importante: o responsável pelo golpe fatal.
RESENHA:
25/05/2023
Nota: 2,5 ★
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RESENHA:
19/05/2023
Nota: 2,5 ★
O true crime ― filmes, séries e livros que exploram a motivação e o desenrolar de crimes reais ― é um dos gêneros mais consumidos no Brasil e no mundo atualmente.
Em Modus Operandi: Guia de true crime, as autoras abordam as principais bases do gênero de maneira simples, objetiva e bem-humorada.
Entre capítulos sobre sistema de justiça, polícia, investigação, casos arquivados, serial killers e outros, a dupla descreve dezenas de crimes que impactaram o Brasil e o mundo, conta a história de assassinos em série e traz diversas curiosidades e fontes para quem quer saber mais sobre o assunto.
Com um visual atraente e um projeto gráfico diversificado ao longo de 400 páginas, Modus Operandi está pronto para repetir nas livrarias o sucesso estrondoso do podcast.
RESENHA:
15/05/2023
Esse livro é um prato cheio para quem gosta de true crime. Para quem já é "consumidor" do assunto vai conhecer a maioria dos casos citados no livro e para quem não, é uma excelente maneira de conhecê-los.
Aqui as autoras abordam os temas de maneira simples, objetiva e de fácil entendimento. Alguns casos elas se aprofundam mais e em outros de maneira mais superficial, mas todos são interessantes de relembrar.
Quem quer saber sobre alguns dos crimes mais famosos, tanto aqui no Brasil como fora, vai curtir demais esse livro.
Eu adorei a escrita delas, foi uma leitura muito rápida e muito interessante. É bem nítido o cuidado que elas tiveram em pesquisar, trazendo de maneira detalhada para quem é leigo no assunto. E a edição está simplesmente um luxo!!!
Recomendo muito!
Nota: 4 ★
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Escrito na década de 40, mas mantido em um cofre até sua publicação em 1975 (um ano antes da morte de Christie), Cai o pano é a última investigação de Hercule Poirot. Neste romance, considerado um de seus melhores, a Rainha do Crime concebe uma arrebatadora despedida ao seu maior e mais querido personagem.
RESENHA:
11/05/2023
Adieu, mon cher Poirot!
De volta à Styles!
Já li tudo de Agatha (menos Passageiro para Frankfurt) e enrolei ao máximo para ler esse livro sabendo que se tratava de uma despedida.
Na verdade, uma releitura. Foi um dos primeiros livros que li de Agatha - na adolescência -, ainda sem saber do que se trataria. Também não teve o mesmo impacto pois mal conhecia Poirot.
Nem preciso dizer que não lembrava de nada da trama. Apenas um detalhe relacionado à Poirot estava lá no fundinho da lembrança, bem enterrado.
Agora, já mais familiarizada com esse detetive tão incrível, posso dizer que terminei com uma sensação de tristeza. Poirot se tornou muito real para mim ao longo desses anos.
Mas não por esse motivo que o livro entrou para meus favoritos. Apesar da trama um pouco comum, o final foi espetacular!
A explicação dos crimes foi perfeita! A voz que foi dada a Poirot e a narrativa emocionante de Hastings tornaram a leitura digna para se guardar na memória.
Poirot é de longe o melhor detetive que já tive o prazer de ler. Ao lado de Miss Marple - minha detetive favorita - ambos me proporcionaram os melhores momentos de leitura que um leitor poderia ter.
Agora o jeito é recomeçar tudo de novo porquê Agatha é e sempre será única!
Nota: 5 ★ ♥
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SE ELA NÃO É A CULPADA... ENTÃO QUEM É?
Rowan Caine está desesperada. Na prisão, ela enfrenta todos os dias o terror do que viveu e do que lhe aguarda caso não consiga provar sua inocência. É por isso que decide escrever para o famoso dr. Wrexham, conhecido entre as detentas como o advogado das causas impossíveis.
O problema é que descrever os acontecimentos que levaram à sua prisão não é uma tarefa nada fácil. Rowan tenta explicar tudo o que aconteceu ― desde sua chegada à impressionante Residência Heatherbrae, com o aplicativo que controla as luzes, a geladeira e mesmo as câmeras presentes em cada canto da casa, até as crianças de quem deveria cuidar, muito diferentes da imagem idílica que os patrões de Rowan pintaram durante a contratação.
A cada dia que passa, Rowan se vê mais e mais envolvida na atmosfera sufocante. Sozinha com crianças determinadas a afastá-la, sem ninguém mais com quem contar além do caseiro misterioso, a babá começa a ver e ouvir coisas. Apesar de sua personalidade cética, ela não consegue deixar de se perguntar se os rumores que correm pela vila a respeito de assombrações são verdadeiros…
RESENHA:
04/05/2023
Na trama, Rowan Caine está presa acusada de ter matado uma criança. A polícia não acredita em sua inocência e seu defensor nem quer saber da sua versão dos fatos.
Então ela decide escrever à um outro advogado e pedir que ele a ouça e que faça sua defesa. Como ela demora em ter retorno do mesmo, decide contar sua estória através de cartas e quem sabe assim, o advogado possa pegar seu caso.
Assim começa o livro. A narrativa é toda através de uma única carta ao advogado, contando desde quando ela viu o anúncio de contratação até o dia em que foi presa.
Rowan mal podia acreditar em sua sorte quando conseguiu a vaga de babá. O salário era incrível e o lugar idem.
A princípio ela ficou maravilhada com o luxo e a alta tecnologia da casa, toda controlada por aplicativo de voz. No entanto, assim que os pais das quatro meninas viajam à trabalho e ela fica sozinha apenas com a presença de um faz tudo, ela percebe que a realidade é muito diferente.
As meninas são mal educadas e rebeldes esgotando toda sua energia durante o dia, e à noite, barulhos estranhos vindo do sótão não a deixam dormir direito.
Só que Rowan se recusa a sair do emprego e tão cedo sua vida vai sair completamente dos trilhos.
Vamos lá. Terceira vez que leio algo da autora e definitivamente ela não vai entrar pra minha lista de favoritos.
Essa estória tinha muito potencial para ser um grande suspense, mas o único suspense era a espera de que alguma coisa acontecesse.
A autora leva (sem exageros) os primeiros 80% do livro com descrição de rotinas, birras de crianças e sendo manipulada com maestria por meninas de 14, 8 e 5 anos de idade.
Os que essas meninas fazem com uma mulher vivida é algo risível. Nem vendo tanta coisa errada ela entra em contato com os pais para informá-los, aliás, que pais que viajam no mesmo dia que conhece a babá e deixa as crianças com uma estranha?
Os ruídos noturnos deixou de ser interessante na segunda noite, pois não evolui.
Nos últimos 20% do livro ela corre com a estória, querendo resolver tudo e o final foi decepcionante. Uma pena, pois eu curti quem era o culpado.
Se ela tivesse se ocupado mais em desenvolver os personagens e criar momentos de tensão do que falar incansavelmente da tecnologia da casa, teria sido muito melhor.
Tem uma estória ali por trás da casa que foi muito mal explorada. E algumas situações que foram colocadas na trama mas que não levaram à lugar nenhum.
Percebi que é da autora criar um cenário, encher de enrolação e correr com o final.
Ainda assim, eu gostei mais desse livro do que dos outros dois, pois li muito rápido e me surpreendi com o culpado, mas o mistério em volta dos ruídos foi decepcionante. Faltou tensão e cenas mais criativas, inclusive por causa do título do livro.
Nota: 3,5 ★
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O corpo de uma menina de 14 anos é encontrado em uma pedreira de calcário na costa da Suécia. Seus pulsos foram cortados, e em seus cabelos ruivos há um cordão emaranhado. O número 26 está escrito em seu quadril com uma caneta permanente de cor azul. Ao seu redor, não parece haver nenhuma pista do que pode ter acontecido.
No dia seguinte, a dona de um famoso antiquário onde se comercializavam livros raros e valiosos é encontrada morta do outro lado da ilha, brutalmente assassinada a facadas. Na garganta, uma ferida profunda em formato de cruz.
A morte da menina é tratada como suicídio, mas a investigadora Sanna Berling, junto com sua nova parceira, Eir Pedersen, não está muito segura disso. Ao analisar mais de perto, a dupla de detetives logo descobre uma ligação perturbadora entre ambos os casos - é quando se revela uma série de assassinatos idênticos, e a corrida contra o tempo se inicia.
Um parque infantil abandonado, um padre guardando segredos, um piromaníaco à solta. O assassino parece estar ganhando terreno, e sete crianças parecem ter a chave para trazer à luz a verdade mais assustadora.
O passado está rondando a vida de Sanna, e resolver esse mistério vai se tornar uma missão mais pessoal do que ela jamais poderia imaginar.
RESENHA:
26/04/2023
A investigadora Sanna vive apenas para o trabalho. Seu marido e filho morreram em um incêndio, o criminoso nunca foi pego e ela nunca se recuperou.
Quando uma jovem de 14 anos é encontrada morta na pedreira, suspeita de suicídio, ela vai ter que investigar ao lado de sua nova parceira Eir Pedersen que acaba de ser transferida e que logo de cara se mostra uma pessoa impulsiva e sem papas na língua.
Não demora muito e uma senhora muito conhecida na vila é brutalmente assassinada e seu marido que é cadeirante, está desaparecido.
Não há motivos para acreditar que ambos os casos tem alguma ligação, então o foco maior da dupla é o assassinato da senhora.
Conforme elas avançam na investigação, conseguem achar uma conexão entre as mortes mas elas não param por aí. O número de corpos continua aumentando.
Sanna e Eir terão muito trabalho para conseguir desvendar esses crimes ao mesmo tempo em que elas precisam lidar com seus problemas pessoais.
Antes de tudo preciso dar crédito à autora pelo seu primeiro trabalho. A ideia da trama é interessante e o mistério que envolve as mortes também. Gostei da escrita, bem simples e sem se dispersar muito do objetivo.
Mas tenho algumas ressalvas. Achei que a estória tem personagens demais, todos muito problemáticos e entrar em cada um deles toma algum tempo da leitura.
Gosto disso, por quê dá pra viajar nas hipóteses quanto ao culpado mas aqui tive a impressão que foi apenas para despistar. Para mim o assassino foi óbvio desde que ele deu as caras na estória.
Tem muita informação, muitas estórias e pouca explicação, principalmente como o assassino cometeu os crimes. Espero que não fique para o próximo livro da série, eu gosto quando a estória é finalizada no mesmo livro. Ah, e tem o clichezão da detetive problemática e aqui tem duas ainda por cima.
Gostei da escrita, a estória é boa mas não me surpreendeu.
Mas como é apenas minha opinião, recomendo sim a leitura pois sei que muita gente vai adorar.
Nota: 3,5 ★
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RESENHA:
20/04/2023
O mistério dos sete relógios se passa quatro anos após O Segredo de Chimneys onde também ocorreu um crime.
Quando peguei esse livro para ler - me admirei de ainda não ter lido - não sabia que teria uma parte no mesmo cenário e nem sabia que seria algo do tipo espionagem/sociedade secreta. Confesso que por esse motivo ainda não li O Segredo de Chimneys e nem Passageiro para Frankfurt , pois ambos são de espionagem e não sou fã, mas estou deixando mesmo para quando tiver lido todos livros dela.
Aqui nessa trama, alguns jovens amigos hospedados em Chimneys resolvem fazer uma brincadeira com um deles, Gerry Wade tem fama de dorminhoco e nunca consegue acordar cedo.
Os amigos então colocam 8 despertadores em seu quarto para tocar ao mesmo tempo pela manhã e assim assustar o jovem. Porém, pela manhã após o estardalhaço dos relógios Gerry não acorda e assim que entram em seu quarto notam que ele está morto.
A causa da morte é dada como acidental mas seu melhor amigo não aceita e junto com outras pessoas vão investigar pessoalmente e como são amadores, vão contar com a ajuda do Superintendente Batle.
Eu queria tanto ter amado esse livro, mas não consegui.
São tantos personagens, tanta enrolação e algumas situações exageradas.
Só o fato de se tratar de sociedade secreta e roubo de informações que já não é um assunto que me agrada, e aí sem Poirot e Miss Marple que dão o toque especial, foi uma leitura que só foi rápida por quê o livro é curtinho.
O final foi ótimo, impecável na explicação como sempre e o pai da Bundle, o Lord Caterham é impagável! Trouxe humor para a estória e dei risadas com ele. O melhor personagem do livro :)
Recomendo sim! Sempre recomendo Agatha <3
Nota: 3,5 ★
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Como encontrar um assassino que destruiu todas as evidências?
A detetive Erika Foster está de volta em mais um caso eletrizante. A aclamada série policial de Robert Bryndza está de volta!
Em sua caminhada noturna pelos arredores de Blackheath, a detetive Erika Foster se depara com o brutal assassinato de Vicky Clarke, uma famosa podcaster de true crime. Ao ser designada para o caso, a detetive descobre que Vicky trabalhava em um novo episódio sobre um predador sexual que ataca jovens estudantes do sul de Londres, vigiando suas vítimas em suas residências antes de invadi-las na calada da noite.
Quando Erika descobre que as anotações e gravações do podcast foram roubadas do apartamento da vítima na hora do assassinato, ela passa a acreditar que Vicky estava prestes a desmascarar o agressor e que foi morta para assegurar sua identidade. O caso ganha uma reviravolta perturbadora quando o corpo de uma jovem estudante búlgara é descoberto no mesmo prédio de Vicky. Assim, Erika passa a questionar tudo o que achava saber sobre a podcaster. Com poucas evidências em mãos, o tempo para encontrar o assassino antes que ele ataque outra vez está ficando cada vez menor.
RESENHA:
06/04/2023
Erika está voltando para sua casa a noite quando ouve um grito assustador. Ela corre em direção ao som e se depara com uma cena terrível: Vicky, uma jovem podcaster foi assassinada de maneira brutal e sua irmã havia acabado de encontrar seu corpo.
Quando Erika e sua equipe começam a vasculhar o lugar, percebem que os discos rígidos onde Vicky guardava seus trabalhos sumiram. E eles descobrem também que a jovem estava trabalhando num caso envolvendo estupros no campus da faculdade.
Agora eles precisam descobrir o quê Vicky estava investigando, pois eles tem certeza que suas descobertas levaram à sua morte e assim poder encontrar o assassino o mais rápido possível.
A equipe de Erika está mais unida e afiada do que nunca e mais uma vez o trabalho em conjunto deles está em perfeita sintonia.
A trama já começa com a descrição do assassinato e é bem sufocante. O livro te pega logo nas primeiras páginas, mas no entanto esse entusiasmo durou bem pouco.
Achei a narrativa bem morna, com poucas descobertas chocantes, muitos pensamentos de personagens, cotidiano e descrições detalhadas demais, o que me deixou confusa na verdade. Não parecia que eu estava lendo um livro do Bryndza por quê ele nunca usou esses recursos. Sempre admirei sua escrita objetiva, totalmente direcionada nas investigações.
A Erika está diferente até demais, mesmo para mim que nunca fui fã dela como pessoa (mas sim como profissional), está passiva, apagada até.
A participação da Moss foi bem discreta e a trama como um todo não me surpreendeu em nenhum momento.
Não entendam que o livro é ruim, nada disso, mas achei inferior aos outros 6 livros da série. E o final corrido não melhorou o livro.
Lógico que recomendo, ainda mais para quem já leu toda a série. E do Robert Bryndza, vou continuar lendo tudo que ele publicar.
Nota: 3,5 ★
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O que você faria se descobrisse que a pessoa com quem se casou não é quem você achava que fosse?
Em O amor da minha vida, Rosie Walsh, autora do best-seller Tudo aquilo que nos separa, nos apresenta uma história envolvente e cheia de mistérios que nos faz questionar se, em meio a tantas mentiras, pode existir um verdadeiro amor.
Emma é apaixonada pelo marido, Leo, e pela filhinha deles, Ruby. Ela é capaz de fazer qualquer coisa pelos dois. Mas quase tudo que contou para eles sobre sua vida é mentira.
E ela nunca seria desmascarada se não fosse pelo próprio marido. Leo é responsável por escrever obituários em um jornal e recebe a missão de redigir o pré-obituário da esposa, que é bióloga marinha e acabou ficando famosa por apresentar uma série na BBC.
Emma está doente, e os dois têm enfrentado momentos difíceis, então Leo encara a tarefa como uma oportunidade de celebrar a vida de sua companheira.
Porém, quando começa a pesquisar a fundo sobre a vida dela, descobre que a mulher que ele ama nunca existiu. Nem o nome dela é verdadeiro.
Quando segredos obscuros do passado de Emma vêm à tona, ela percebe que precisa arrumar um jeito de provar para Leo que é de fato a pessoa que ele sempre pensou que ela fosse.
Mas, antes de tudo, ela deve contar ao marido a verdade sobre o outro amor da sua vida.
RESENHA:
22/03/2023
Que livro mais lindo! Já li o outro da autora mas esse superou minhas expectativas! É emocionante e imprevisível!
A trama é dividida em três partes, alternadas pela narrativa de Leo e Emma.
A primeira parte foi bonita, interessante mas a segunda parte da estória me fez devorar o livro e claro, fez subir minha nota 🙂
Enquanto até então só tínhamos o presente do casal nos sendo mostrado, onde fui tirando minhas conclusões (e errando feio), a segunda parte trouxe todo o passado da Emma e aí sim temos uma visão geral do que aconteceu. Amei essa parte da trama!
A terceira e última parte nos traz a conclusão dessa estória tão linda como todo o resto do livro.
Sem falar na narrativa impecável, sem artifícios para enrolar o leitor.
Eu me surpreendi com o quanto eu gostei dessa estória.
É uma romance contemporâneo, com drama (e gatilhos), e uma pitada de mistério. Uma combinação perfeita, recheada de mensagens e lições de vida.
Eu recomendo fortemente esse livro emocionante!
Nota: 5 ★
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David Gurney sempre foi viciado em resolver enigmas. Mesmo dois anos depois de ter trocado a carreira policial pela pacata vida no campo, sua mente investigativa não consegue resistir a uma boa charada. Foi assim com o caso do Assassino dos Números, um ano antes. Agora, a história se repete quando ele é convidado para trabalhar como consultor e ajudar a polícia a desvendar um instigante homicídio.
Jillian Perry, uma jovem de 19 anos, foi morta de maneira brutal no dia do próprio casamento. Todas as pistas apontam para um misterioso jardineiro, só que nada mais na história se encaixa: o motivo, o lugar onde a arma do crime foi deixada e, principalmente, o modus operandi.
A princípio, David reluta em aceitar o convite, preocupado em preservar seu casamento, já que sua esposa, Madeleine, é totalmente avessa ao seu envolvimento em qualquer assunto policial. Porém, recusar-se a participar da investigação seria ir contra sua essência e David acaba se convencendo de que não conseguirá dormir em paz enquanto o criminoso estiver à solta.
Quando começa a entrevistar parentes e conhecidos de Jillian e a avançar no caso, fica claro que o assassino é não só mais inteligente e implacável do que ele esperava, como também destemido o suficiente para atacar seu ponto fraco. David terá que pensar além das evidências para desvendar o quebra-cabeça mais sinistro com que já se deparou.
RESENHA:
19/03/2023
Nesse segundo livro da série, o detetive Dave Gurney ainda não teve tempo para aproveitar sua aposentadoria. Mais uma vez ele é procurado por seu amigo da polícia para trabalhar como consultor num caso bizarro de homicídio. A jovem noiva Jillian, foi decapitada logo após dizer o sim e sua cabeça colocada ao seu lado, de maneira a passar uma mensagem.
Dave reluta em aceitar o caso, mesmo que a mãe de Jillian ofereça altas quantias em dinheiro, pois sua esposa Madeleine é totalmente contra seu envolvimento com a polícia.
Ele decide então trabalhar no caso por apenas duas semanas e desistirá se não conseguir algo de relevante nesse tempo, assim consegue driblar o ânimo de sua esposa.
Porém, quanto mais ele investiga, mais novas evidências ele descobre e aquilo que parecia ser apenas um homicídio, dá lugar à uma teia de crimes horríveis com um assassino extremamente inteligente à frente.
O envolvimento de Dave acaba ficando cada vez mais presente quando o assassino começa a prever seus passos e faz um jogo de gato e rato com ele.
O livro é excelente! A genialidade do autor em construir essa trama é incrível. Nada é tão simples como parece ser e a esperteza do assassino em manipular as pessoas foi uma das melhores partes da estória.
Quanto à parte pessoal do protagonista, vemos um repeteco do primeiro livro. Sua situação mal resolvida com a esposa, a falta de diálogos entre eles e a clara insatisfação de ambas as partes.
O livro poderia ser um pouco mais curto se não fossem as passagens descritivas desnecessárias para a estória, o que para mim é um ponto negativo mas a trama bem escrita e os capítulos curtinhos ajudam a passar por cima desse detalhe.
Super recomendo, assim como o primeiro livro.
Nota: 4,5 ★
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Tudo o que ela queria era a vida deles.
A outra, livro de estreia de E. G. Scott, é um thriller doméstico viciante em que nada é o que parece ser. Neste suspense repleto de mentiras, traições e vingança, um casal terá de enfrentar consequências inesperadas do que mais envenena um casamento – a infidelidade.
Rebecca não sabia o que era se sentir amada até conhecer Paul, um homem bem-sucedido, carismático e... casado, uma pessoa com um passado tão sombrio quanto o dela.
A dor e os traumas que ambos já haviam enfrentado fizeram surgir uma união irresistível entre os dois. Eles sabiam que eram o par ideal – e talvez o único possível.
Porém, vinte anos mais tarde, segredos e frustrações não compartilhados acabam cobrando seu preço, consumindo o relacionamento. Paul se envolve com outra mulher, e o caso extraconjugal que antes era uma válvula de escape rapidamente se torna um pesadelo.
A amante rejeitada fica obcecada pelo casal e começa a perseguir os dois, até que algo terrível acontece.
Frágil e confusa, Rebecca se entrega ao vício em opióides quando vê os sinais da infidelidade de Paul ficarem cada vez mais evidentes.
A situação se agrava ainda mais quando ela fica desempregada e uma mulher do passado de seu marido some misteriosamente. Mas nada disso a impede de traçar um plano maligno, que pode destruir tudo e todos ao seu redor.
A outra é uma história de traições e mentiras, o retrato de um casamento à beira do colapso, que nos mostra que o amor é capaz de se transformar em algo muito sinistro.
RESENHA:
10/03/2023
Rebecca descobriu o amor quando conheceu Paul, um homem bem sucedido, encantador porém casado, mas isso não impediu que os dois ficassem juntos e logo depois ele abandona a esposa e se casa com ela.
Ela é representante de vendas farmacêuticas e ele empreiteiro. Quando Paul perde seu emprego, aos poucos a felicidade do casal começa ruir.
Agora Paul é apenas a sombra daquele homem por quem Rebecca se apaixonou, que vive de pijama pela casa aparentemente sem perspectiva de vida e é quando Rebecca começa a fazer uso descontrolado de opioides, algo que seu trabalho facilita.
Isso tudo vai afastando o casal cada dia mais e aí Paul acaba se envolvendo com outra mulher. Quando ele enfim consegue um trabalho e sua alto estima volta, o seu relacionamento com a esposa ganha nova vida e ele acaba dando um fim no seu caso extra conjugal.
No entanto, Sheila não aceita esse fim com tanta facilidade e começa a perturbar a vida do casal.
Quando Rebecca começa a desconfiar das mentiras de Paul, ela traça um plano para se livrar de todos antes que eles a prejudiquem ainda mais e o descontrole com os remédios pode levá-la a autodestruição. E é aí que a estória começa.
Eu gostei muito da narrativa. Alternada entre Paul e Rebecca vamos conhecendo a dinâmica do casal e seus pontos de vista diferentes e muitas vezes para a mesma situação.
É uma relação de amor, traição, vícios e muitas mentiras porém o que mais me interessou foram as situações que os levavam a tirar conclusões precipitadas.
Basicamente, um dos maiores problemas do casal foi a falta de comunicação, que teria evitado uma séries de consequências desastrosas.
Os autores ainda abrem espaço para outros narradores que mesmo sendo pequeno, dá um reforço extra para um dos narradores principais.
O final pode não agradar muita gente, eu mesma gostaria que tivesse sido diferente, porém é totalmente aceitável em vista do que vinha acontecendo entre eles.
Esse livro é o primeiro da dupla de amigos Elizabeth Keenan e Greg Wands e quero muito acompanhar os trabalhos deles.
Nota: 4 ★
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