Nosso tipo de jogo - Johanna Copeland

 

O que uma mulher precisa fazer para assumir o controle da própria vida? Neste audacioso thriller de estreia, Johanna Copeland tece uma intrincada narrativa a partir do olhar feminino, considerando o desequilíbrio de poder entre gêneros e os fortes laços da maternidade.

Uma mesma história, contada várias vezes, acaba se tornando verdade. Stella Parker chegou a acreditar nessa máxima. Ela tinha a vida que sempre sonhara, mas desde que a vizinha Gwen apareceu na porta de sua casa agindo de modo estranho, ela soube que alguma coisa estava errada. Pouco a pouco, segredos obscuros de seu passado começam a vir à tona, e ela já não enxerga a vida como antes. Tudo o que ela tanto lutou para conquistar ― seu casamento de quase vinte anos com Tom; os filhos Colin e Daisy, a quem se dedica de corpo e alma; a bela e ampla casa no subúrbio de Washington; as economias para pagar a faculdade das crianças ― está prestes a ruir.

À medida que mergulha em uma trama sinistra envolvendo sua família, Stella percebe que talvez seja hora de retomar as rédeas da própria história. 

Um thriller envolvente que explora o impacto da violência, desde os pequenos abusos cotidianos às mais terríveis agressões físicas e psicológicas. Emocionante e provocador em igual medida.

RESENHA:
31/10/2024

Uma trama com duas linhas de tempo e três narrativas diferentes, o livro me prendeu logo nas primeiras páginas, principalmente pela narrativa do passado.

Quando à Stella, apesar de toda sua experiência de vida, ela não tomava nenhuma atitude inteligente, o que acabava me deixando na expectativa de alguma emoção.

É uma estória que não tem reviravoltas, você meio que prevê como as coisas irão acontecer, inclusive a ligação das personagens. Você não terá problema para adivinhar e isso deve ser intencional.

Não tem altos e baixos, achei que a trama começa e termina com a mesma intensidade.

Meu medo era como a autora iria finalizar a estória mas gostei de como foi. E por ser seu primeiro livro, achei muito bom!

Recomendo sim!

"Um mistério psicológico sobre homens tóxicos, mulheres assassinas e a arte de construir realidades falsas." 

Nota: 4 ★

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The Last Party - Alessandra Torre (A.R. Torre)

 

Uma mãe amorosa. Um assassino notório. Ambos têm motivos para esconder seus segredos.

Perla Wultz vive com seu marido, Grant, e sua preciosa filha, Sophie, em um condomínio fechado de Pasadena. Afluente, sociável e bem-sucedida, Perla desempenha com perfeição o papel de esposa e mãe amorosa. Parece uma vida ideal, se não fosse por um crime de décadas atrás que se tornou a obsessão secreta de Perla. 

Vinte e três anos atrás, Leewood Folcrum confessou ter assassinado duas meninas durante uma festa de aniversário. Embora ele tenha sido condenado à prisão perpétua, seu crime não foi esquecido. Nem por Perla, nem por um estudante de doutorado curioso que está entrevistando Folcrum para sua dissertação. Ele está fazendo com que o assassino se abra - sobre seus motivos, sua confissão e a verdade sobre o que realmente aconteceu naquela noite horrível. À medida que o passado e o presente se entrelaçam, os enganos por trás do infame assassinato começam a vir à tona. Mas quem está enganando quem agora? E por quê? E como um plano engenhosamente distorcido é colocado em ação, quem será o próximo a morrer?

RESENHA:
22/10/2024

 Contado em três narrativas diferentes, Perla, Sophie - através da escrita em seu diário - e por Leewood em entrevista com o dr. Timothy Valden, vamos aprofundando na trama e conhecendo aos poucos o que aconteceu naquela trágica noite e como tudo se conecta.

Entrar na cabeça de Perla foi um caminho muito sombrio e eu fiquei viciada na narrativa e na maneira como ela arquiteta e manipula as situações como lhe convêm. 

Adorei as narrativas, apesar de achar Sophie muito adulta para sua idade, mas é algo que sempre encontro nos thrillers. 

Fiquei surpresa com as revelações da trama, sobre o lugar de cada personagem ali.

Enfim, gostei demais desse livro, sou muito fã da Alessandra Torre e procuro ler tudo que ela publica.

Recomendo!

Nota: 4 ★

Ebook somente em inglês - Disponível no KINDLE UNLIMITED

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The Boyfriend - Freida McFadden

 

Ela está procurando o homem perfeito. Ele está procurando a vítima perfeita.

Sydney Shaw, como todas as mulheres de Nova York, tem uma sorte terrível com namoro. Ela já viu de tudo: homens que mentem em seus perfis de namoro, homens que pagam a conta do jantar e, o pior de tudo, homens que não conseguem calar a boca sobre suas mães. Mas, finalmente, ela tira a sorte grande.

Seu novo namorado é absolutamente perfeito. Ele é charmoso, bonito e trabalha como médico em um hospital local. Sydney é surpreendida.

Depois, o assassinato brutal de uma jovem – a última de uma série de mortes na costa – confunde a polícia. O principal suspeito? Um homem misterioso que namora suas vítimas antes de matá-las.

Sydney deveria se sentir segura. Afinal, ela está namorando o cara dos seus sonhos. Mas ela não consegue se livrar das próprias suspeitas de que o homem perfeito pode não ser tão perfeito quanto parece. Porque alguém está observando cada movimento dela, e se ela não descobrir a verdade, será a próxima vítima do assassino...

Uma história sombria sobre a obsessão e as coisas que faremos por amor, a autora best-seller do New York Times, Freida McFadden, prova que os crimes passionais costumam ser os mais sangrentos...

RESENHA:
09/10/2024

Ah dona Freida, dessa vez você não me pegou por que esse plot eu acertei :)

Aqui temos duas narrativas e duas linhas de tempo diferentes. 

Tom, um jovem de 17 anos no passado que vai nos contar sobre seu primeiro amor, amizade e alguns crimes que aconteceram na época. E no presente temos Sidney, uma mulher de 34 anos que não acerta uma quando a questão é relacionamentos. Através de um aplicativo de namoro ela vai conhecer um cara não tão legal quanto ela esperava mas por causa dele, ela acaba encontrando o homem dos seus sonhos. 

Mas nem tudo é o que parece e Sidney acaba colocando sua vida em risco.

Como sempre, fui mega envolvida na trama que é muito fluida e intrigante. Não conseguia parar de ler!

Adorei! 

Pegar um livro dela é sempre garantia de um excelente passatempo. Sou muito fã da Freida!

Nota: 4 ★

Ebook em inglês disponível no Kindle Unlimited AQUI

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The Ghost Writer - Loreth Anne White - Never Tell Collection #2

 

Uma autora reclusa com uma história sinistra está pronta a revelar ao mundo o seu segredo mais infame, num conto arrepiante de suspense gótico da autora do bestseller O Diário da empregada. 

É uma oferta que Grace Logan não pode fazer para escrever as memórias de Claudia Blackwell, uma romancista de sucesso acusada de um terrível triplo homicídio. Terá sido mesmo ela? 

Em exílio autoimposto na sua mansão na ilha, a frágil Claudia está finalmente encerrando seu passado notório. Mas para Grace, o fim da história de Claudia pode ser mais do que uma revelação sinistra...

RESENHA:
04/08/2024

Grace Logan é uma ghost writer que ficou viúva recentemente. Ela recebe uma proposta irrecusável para escrever as memórias de Claudia Blackweel, uma escritora gótica que há 41 anos foi acusada de ter matado o então jovem namorado, a menina que saía com ele e o irmão mais novo dele. Forçada a sair do seu luto, ela chega na ilha Blackwell e encontra uma Claudia fragilizada pela doença, colocando em dúvidas se essa mulher poderia ser mesmo capaz de tamanha atrocidade.

Disposta a conseguir provas definitivas que incriminem a autora, Grace vai passar as próximas semanas reclusa de tudo e todos e se preparar para ouvir a verdade sobre o triplo homícidio. Mas nem tudo sai como Grace espera.

Com apenas 65 páginas, a autora entrega uma trama cativante, que nos envolve com seu clima de mistério e medo.

Adorei a reviravolta final e como ela conseguiu escrever algo tão bom em tão poucas páginas.

Esse conto faz parte de "Never Tell", uma coleção de histórias de tirar o fôlego sobre segredos, mentiras e jogos mentais.

Recomendo!

Disponível no Kindle Unlimited.

Nota: 4 ★

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O que fazemos nas sombras - Jennifer Hillier

O QUE É PIOR DO QUE SER ACUSADA DE UM ASSASSINATO?

Quando Paris é encontrada em casa pela polícia, coberta de sangue, segurando uma navalha, e tendo logo atrás dela, na banheira, o corpo do marido, um dos seus primeiros pensamentos é a certeza de que será acusada de assassinato. Mas, apesar das circunstâncias, essa não é a sua maior preocupação.

Agora, com a atenção indesejada da mídia, será apenas uma questão de tempo até que alguém do passado, que até então estava oculto, a identifique e destrua a vida que ela construiu com tanto esforço, além de acabar com qualquer esperança de futuro.

Vinte e cinco anos atrás, outra mulher, Ruby Reyes, conhecida pela imprensa como a Rainha de Gelo, foi condenada por um crime semelhante ― com uma sentença de prisão perpétua ―, em um julgamento que atraiu a atenção de todo o país.

Reyes conhece Paris muito bem, e inesperadamente acaba de ser libertada e ameaça expor todos os segredos obscuros dela. Sem chance de fuga, Paris fica diante dos eventos de seu passado sombrio, e terá de finalmente encará-lo de uma vez por todas.

Porque pior do que uma acusação de homicídio é levar a culpa por dois assassinatos.

RESENHA:
10/07/2024

O que fazemos nas sombras é um thriller psicológico sombrio, onde temos Paris Peralta acusada de assassinar seu marido, um famoso comediante 30 anos mais velho.

A primeira parte da trama é focada em nos apresentar Paris e seu relacionamento com o marido e o início da busca para provar sua inocência.

Depois entra Drew, um jornalista e podcaster sobre crimes reais que fica abalado ao saber que Ruby - a Rainha do Gelo - presa há mais de 20 anos por ter assassinado o amante, será libertada da prisão. Seu interesse na estória é por que Ruby era mãe de sua melhor amiga, morta ainda jovem.

A terceira narrativa é por conta de Joey, filha de Ruby, e é sem dúvidas a parte mais difícil da estória por conter @busos e pedofili@. Apesar do tema pesado, Jennifer Hillier consegue conduzir a trama de maneira tão envolvente que é impossível parar de ler.

Quando Ruby está prestes a sair, ela começa chantagear Paris. Algo que a jovem esconde do seu passado poderá finalmente vir à tona com essas ameaças.

No final todas as conexões se unem e apesar de não ter sido nenhuma surpresa para mim, acompanhar tudo se desenrolando e torcendo por um final mais justo para os personagens, tornou uma excelente escolha de leitura.

Recomendo, assim como todos os da autora lançados até agora.

Nota: 4 ★

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