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25 de janeiro de 2019

A Viúva Silenciosa - Sidney Sheldon & Tilly Bagshawe


A saga de uma mulher marcada em busca da própria sobrevivência é trama do novo romance de Sidney Sheldon e Tilly Bagshawe. Charlotte Clancy, uma jovem au pair americana, desaparece sem deixar vestígios na Cidade do México. O caso acaba sendo arquivado, mas suas consequências são devastadoras.

Uma década depois, um assassino perigoso está à solta nas ruas de Los Angeles. E já fez duas vítimas. Mas o único elo em comum entre elas é a psicóloga Nikki Roberts. Nikki ainda está muito abalada com a recente morte do marido. E sua vida sofre outra reviravolta quando uma de suas pacientes, Lisa Flannagan, e o rapaz que Nikki considerava como filho, Treyvon Raymond, são brutalmente assassinados. Mas, apenas quando sofre um atentado é que a psicóloga tem certeza de que ela é o verdadeiro alvo desse assassino impiedoso.

Atormentada por um acontecimento do passado e vendo a polícia em um beco sem saída, Nikki contrata o detetive particular Derek Williams, um homem que não tem medo de sujar as mãos. Ele trabalhara no caso de Charlotte Clancy, mas agora, anos depois, encontra nas anotações de Nikki Roberts um nome que chama sua atenção, e essa nova investigação o conduz a um caminho perigoso de volta ao passado. Numa cidade corrupta, onde não se sabe quem é inimigo e quem é amigo, Nikki Roberts precisa correr contra o tempo para descobrir a verdade por trás desses crimes antes que ela seja a próxima vítima.

RESENHA:
25/01/2019

Quase terminando o primeiro mês do ano, eu enfim consegui finalizar essa leitura. Não pensem que o livro é ruim, muito pelo contrário, acredito que o tenha escolhido num momento não muito adequado.
Vamos à estória:
Tudo vai girar em torno da psicóloga Nikki, que começará ver sua vida perfeita se desfazer quando seu marido morre num trágico acidente e com ele a descoberta de alguns segredos.
Um ano depois de sua morte, Nikki está refazendo sua vida com alguns poucos pacientes quando alguns deles começam a morrer.
Os dois detetives que vão investigar essas mortes farão o papel de bad copy e good copy. Goodman, o detetive gato será o bonzinho, ficando ao lado de Nikki e tentando desvendar esses crimes e qual a ligação com a psicóloga e por outro lado o detetive Johnson - o oposto de Goodman - preconceituoso e que tem certeza que Nikki é a culpada pelas mortes.

A trama é bem complexa, cheia de personagens com suas estórias, vários núcleos e temas discutidos, como organização criminosa, tráfico de drogas entre outros dramas.
O problema para mim foi que quando enfim eu conseguia me familiarizar com os personagens e sua ligação na estória, outros iam surgindo e acabava perdendo o embalo na leitura.
Toda a narrativa é em terceira pessoa e sempre deixando o leitor com uma pulga atrás da orelha com todos os personagens. Nenhum se mostra confiável e tampouco suas características são completamente reveladas. A narrativa é ágil, bem desenvolvida e vários mistérios são apresentados o tempo todo.
O ponto negativo na minha opinião foi o desenrolar cômodo e o final sem surpresas. O mistério foi revelado sem muita emoção e nenhum plot twist acontece. Não me surpreendi com absolutamente nada na trama, foi previsível até.
A quantidade de personagens que foram surgindo durante a estória me fez, como leitora, esperar que algo gigantesco acontecesse e os conectassem e para mim foi frustante. 
Só depois que terminei a leitura é que fui saber que essa estória é um remake de outro livro de SS.
Enfim, o livro é muito bom e recomendo à todos!

Nota: 4 

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26 de julho de 2017

A Casa do Lago - Kate Morton


A asa da família Edevane está pronta para a aguardada festa do solstício de 1933. Alice, uma jovem e promissora escritora, tem ainda mais motivos para comemorar: ela não só criou um desfecho surpreendente para seu primeiro livro como está secretamente apaixonada. Porém, à meia-noite, enquanto os fogos de artifício iluminam o céu, os Edevanes sofrem uma perda devastadora que os leva a deixar a mansão para sempre.

Setenta anos depois, após um caso problemático, a detetive Sadie Sparrow é obrigada a tirar uma licença e se retira para o chalé do avô na Cornualha. Certo dia, ela se depara com uma casa abandonada rodeada por um bosque e descobre a história de um bebê que desapareceu sem deixar rastros.

A investigação fará com que seu caminho se encontre com o de uma famosa escritora policial. Já uma senhora, Alice Edevane trama a vida de forma tão perfeita quanto seus livros, até que a detetive surge para fazer perguntas sobre o seu passado, procurando desencavar uma complexa rede de segredos de que Alice sempre tentou fugir.

Em A Casa do Lago, Kate Morton guia o leitor pelos meandros da memória e da dissimulação, não o deixando entrever nem por um momento o desenlace desta história encantadora e melancólica.


RESENHA:
26/07/2017

Reescrevi inúmeras vezes o início dessa resenha pois não sabia como começá-la mas já posso adiantar que esse livro é incrível! São várias estórias dentro dessa estória, alternando passado e presente de personagens diferentes e por isso é tão difícil falar sobre ele.
A narrativa também não segue em ordem cronológica. Os tempos e situações vão se alternando conforme a autora acha necessário naquele momento. Portanto, se você resolver ler, pegue com tempo e disposição por que tem muita narrativa, muitas informações e detalhes que talvez se percam se você abandonar a leitura.
Narrativa aliás que a princípio me cansou. Talvez eu não estava nos melhores dias e quase deixei-o de lado e peguei outro livro, mas ainda bem que não fiz isso. É uma estória que vale muito a pena ser lida, ser conhecida.

Tudo começa na festa do solstício de 1933 na casa do lago da família Edevane. Uma família aparentemente perfeita e feliz mas que foi totalmente desestruturada devido à um acontecimento terrível naquela noite, um acontecimento que não teve nenhuma solução. Devido à falta de pistas e suspeitos, a polícia deu o caso por encerrado.

30 anos depois, a detetive Sadie Sparrow que foi forçada à tirar licença do trabalho, decide passar esse tempo na Cornualha junto do seu avô e numa de suas corridas matinais ela encontra a casa do lago totalmente abandonada, como se os moradores houvessem saído as pressas. Após algumas inspeções a propriedade logo desperta sua curiosidade e assim que ela fica sabendo da estória do lugar, seu lado investigativo fala mais alto.

Aí teremos as narrativas de Sadie e de Alice Edevane no passado e no presente, agora como uma famosa autora de livros policiais.
Acontece que não ficaremos por dentro da estória imediatamente. A autora vai ainda narrar a infância de Sadie e seus problemas, tantos pessoais como no trabalho. Ao longo da estória ela vai mostrando a vida dos personagens em partes, ora no presente, ora no passado.
Ficaremos conhecendo a vida de outros deles, como a estória dos pais - especialmente a mãe -, a avó e outros.
As narrativas são recheadas de memórias dos personagens que o leitor pode não entender naquele momento ou então tirar conclusões erradas.
Também ficaremos conhecendo a estória real pela narrativa do personagem no passado, mas a detetive e os outros não terão como saber senão através de uma pesquisa e investigação profunda. Por isso fiquei ainda mais ansiosa e curiosa de como a autora iria resolver isso. 
Alguns fatos serão de conhecimento apenas do leitor. Os personagens atuais não terão como saber, já que se passaram 70 anos, eles só poderão supôr.

É uma estória muito, muito bem escrita. Não há furos, não há sequer uma ponta que não tenha sido amarrada com muito cuidado.
É suspense, é romance, é drama. Uma estória linda e triste e ao mesmo tempo, com a primeira e segunda guerra mundial como pano de fundo.
A autora irá revelar tudo aos poucos, cada coisa ao seu tempo, confundindo e aumentando cada vez mais a curiosidade do leitor. 
O final é realmente inesperado, foi uma enorme surpresa.
Eu não conhecia a autora mas agora fiquei bem interessada em outros livros dela. 
Super recomendo esse livro!

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5 de outubro de 2016

O Medo Mais Profundo - Harlan Coben


Na época da faculdade, Myron Bolitar teve seu primeiro relacionamento sério, que terminou de forma dolorosa quando a namorada o trocou por seu maior adversário no basquete. Por isso, a última pessoa no mundo que Myron deseja rever é Emily Downing. Assim, ele tem uma grande surpresa quando, anos depois, ela aparece suplicando ajuda. Seu filho de 13 anos, Jeremy, está morrendo e precisa de um transplante de medula óssea – de um doador que sumiu sem deixar vestígios. E a revelação seguinte é ainda mais impactante: Myron é o pai do garoto.

Aturdido com a notícia, Myron dá início a uma busca pelo doador. Encontrá-lo, contudo, significa desvendar um mistério sombrio que envolve uma família inescrupulosa, uma série de sequestros e um jornalista em desgraça.

Nesse jogo de verdades dolorosas, Myron terá que descobrir uma forma de não perder o filho com quem sequer teve a chance de conviver.

RESENHA:
05/10/2016

Esse livro foi uma mistura de sentimentos. 
Primeiro que fui com muita sede ao pote, afinal em se tratando de Harlan Coben só podia esperar um baita livro, mas não foi bem assim que aconteceu.
Foi um porre aguentar as cem primeiras páginas (mais de cem eu diria). Minha empolgação ia caindo conforme a leitura desenvolvia e só começou a ficar boa na página 189 - o livro tem 270 páginas - quando enfim a estória começou a desenrolar. 
Foi um festival de descrições de lugares e roupas, tãoooo detalhados e infinitos que deixou o livro extremamente cansativo, comecei a perder a paciência e em certos pontos corria os olhos pelas páginas pra passar logo essas partes. Cada ambiente que o Myron entrava o lugar era descrito detalhe por detalhe e às vezes com pensamentos dele acompanhando a cena. Detalhes das roupas, dos móveis e dos cabelos, tão desnecessárias como as piadinhas sem graça do personagem no decorrer da estória.
Em alguns trechos os personagens paravam de falar sobre o assunto e começavam a divagar sobre coisas que não tinham nada a ver. O livro poderia ser cortado pela metade que não faria falta.

Agora falando sobre a estória em si, eu gostei! Quando o autor começou a reunir os pontos importantes para desvendar o mistério, aí a estória ficou muito boa.
Um suposto serial killer, um doador de medula desaparecido e uma criança de 13 anos correndo risco de vida foram os ingredientes principais do livro que nessa altura já tinha minha total atenção. 
Porém no final, a cada momento uma nova explicação, as reviravoltas e um desfecho meio confuso, tornaram a deixar o livro não tão empolgante pra mim. Achei que o autor quis fazer tudo no último minuto. Foi quase a metade do livro com coisas não tão importantes pra deixar tudo pro final. Acho que um gráfico descreveria melhor meu entusiasmo.
Nunca tive tanta dificuldade em classificar um livro como esse. Enfim, entre 3 e quatro estrelas, dou um 3/5.

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22 de junho de 2016

É Melhor Não Saber - Chevy Stevens


Sara Gallagher nunca sentiu que pertencesse de verdade à sua família de criação. Embora sua mãe seja amorosa e gentil e ela se dê bem com sua irmã Lauren, a relação com o pai e a irmã caçula, Melanie, sempre foi complicada.

Às vésperas de se casar, Sara decide que está pronta para investigar o passado e descobrir suas origens. Mas a verdade é muito mais aterrorizante do que ela poderia imaginar. Sara é fruto de um estupro, filha do Assassino do Acampamento, um famoso serial killer.

Toda a sua paz acaba quando essa história é divulgada na internet e o pai que ela anteriormente queria conhecer resolve entrar em sua vida de forma avassaladora. Eufórico com a descoberta de que tem uma filha, John vê nela sua única chance de redenção. E, para criar um vínculo com Sara, ele está disposto a tudo, até a voltar a matar.

Ao mesmo tempo, a polícia acredita que essa é sua única chance de prender o assassino e resolve usá-la como isca. Então Sara se vê numa caçada alucinante, lutando para preservar sua vida e a de sua filha.

É melhor não saber é um complexo retrato de uma mulher tentando entender suas origens. Uma história cheia de reviravoltas, na qual ninguém é completamente bom ou mau.

RESENHA:
22/06/2016

Segundo livro da Chevy que leio e amei, amei!
É super intenso e angustiante em alguns momentos.
Não vou me estender na resenha por que eu não saberia falar dele sem tirar a 'graça'... o mais interessante de tudo é você ler sem saber o que esperar e se pudesse ler sem saber a sinopse seria mais interessante ainda! Acho que essa sinopse já é bem reveladora!
Então pegue essa informação e leia o livro. Fique preparado para muitos momentos de tensão.
E ao contrário de algumas pessoas que resenharam esse livro, eu NÃO me sensibilizei em nenhum momento com esse assassino doente. Eu hein! Só de pensar no que ele fez a tantas mulheres, não há a menor chance!
Enfim, se você gosta de um bom suspense, leia esse livro !


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18 de abril de 2016

Ao Sul da Morte - Tanya Anne Crosby


Augusta Aldridge acredita na inocência de Ian Patterson, mesmo após ele ter sido preso por matar duas jovens mulheres e mutilar seus cadáveres. Ela estava com ele na noite de um dos crimes, escondida nas sombras debaixo de um píer na praia, presa em um abraço selvagem e descuidado com o homem cujo perigoso fascínio pode ter fatalmente seduzido outras vítimas. Agora que outro corpo foi encontrado, a polícia suspeita de um imitador, mas Augusta tem certeza de que eles estão com o homem errado atrás das grades. Ela vai arriscar sua reputação e a vida para provar isso

RESENHA:
18/04/2016

Me interesso muito por livros de serial killers e esse me chamou a atenção quando vi a sinopse dele.
Porém não foi bem assim. O serial killer foi apenas um pano de fundo para a estória das irmãs, que já começou num primeiro livro (não sabia disso quando comecei a ler).
Se trata de 3 irmãs que agora que a mãe morreu (ela morreu no primeiro livro), elas precisam se ajustar a nova realidade e às imposições da mãe. 
Caroline é a mais velha e agora precisa assumir o lugar da mãe no jornal da cidade. Ela namora Jack que é policial e está no caso do assassino em série.
Augusta ficou responsável pela reforma da casa. Ela tem um caso com Ian, um ex padre que está preso por suspeita de assassinato. Caroline e a polícia acham que ele é o serial killer, porém Augusta acredita na sua inocência. O livro já começa com ele preso.
E por fim, Savannah a mais nova fica com a incumbência de escrever um livro. Dela quase nada se fala no livro, a estória foca mais nas duas irmãs mais velhas.
Na verdade a estória toda se passa mais com elas do que com o assassino, se fosse tirar essa parte incansável do blá blá blá entre elas e os infinitos detalhes desnecessários do livro, daria umas 100 páginas.
Tem muitos conflitos familiares que acabam tomando a maior parte da estória.
Achei bem confuso em algumas partes, demorei pra ler pq não entendia o que autora queria dizer, aí voltava atrás e lia de novo. Não sei se foi a tradução, mas o fato é que a narrativa foi um pouco bagunçada e cansativa às vezes, se prendendo em detalhes e expressões dispensáveis.

O livro começa quando dois garotos, Cody e TC vão até a igreja abandonada.  TC jura que ali há sangue e quer mostrar ao amigo. Mesmo com medo ele o acompanha, bem característico da curiosidade infantil: o medo e a ideia de uma aventura.
Porém lá dentro eles ouvem passos e assustados saem correndo pela floresta.  Cody cai dentro de um buraco enquanto o amigo foge sem olhar pra trás.
Desesperado e com o pé machucado, ele percebe que caiu em cima de algo mole e então vê que junto dele está o corpo nu de uma mulher.
Só que Ian, o suposto assassino, já está preso e essa mulher está morta há algumas horas, então não poderia ter sido ele.
Agora o ex padre foi solto sob fiança, o menino ainda está desaparecido e a polícia não tem nenhuma pista do verdadeiro assassino.
Os personagens são fracos, você não fica sabendo muito sobre eles até que a autora joga algum detalhe no meio do livro.

O começo foi ótimo, claro, ágil, imaginei que devoraria o livro em pouco tempo. Porém quando entra na narrativa das 3 irmãs, começa a bagunça e fiquei um pouco perdida. Como tem um primeiro livro, parece que caí de paraquedas numa estória que já estava acontecendo, como numa novela quando a gente perde os primeiros capítulos.  E em outras ocasiões, parecia que autora pensava num detalhe e jogava ali no meio, sem fazer sentido.

Aí tem a governanta da casa que esconde segredos, o filho dela que cresceu junto com elas e agora é advogado, enfim, muita coisa em poucas páginas.
Fala-se muito pouco do assassino em si e no final explica em algumas páginas mas você fica com aquela sensação que tá faltando alguma coisa.
A ideia foi ótima, mas achei mal aproveitada. Foi um resumão do que poderia ter sido um bom livro.


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