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13 de julho de 2022

O Apartamento de Paris - Lucy Foley

 


Quando chega à cidade, Jess descobre que o irmão mora em um lugar que ela jamais imaginaria que ele teria condições de pagar. E o mais intrigante: embora a carteira e as chaves estejam ali, não há nenhum sinal do rapaz.
Quanto mais tempo o irmão continua desaparecido, mais Jess tenta seguir seus passos e mais perguntas surgem em sua mente. Os vizinhos formam um grupo bem eclético, mas não são exatamente amigáveis, e em pouco tempo aquela investigação coloca a jovem em situações cada vez mais delicadas.
Em meio à sua busca cada vez mais misteriosa e sem saber em quem confiar, Jess acaba construindo relações diversas com os moradores. Mas em um prédio em que as paredes parecem ter segredos sufocados e olhos sempre atentos, a desconfiança pode ultrapassar as raias da paranoia.
Ela pode até ter ido para Paris com a intenção de escapar do passado, mas talvez o futuro de seu irmão é que esteja em jogo. Todos são vizinhos. Todos são suspeitos. E todos têm algo a esconder.


RESENHA:
13/07/2022

Depois de passar por problemas em Londres, Jess resolve ficar um tempo com seu meio irmão Ben que vive na França.
Ele está a sua espera mesmo à contragosto, já que a irmã é sempre inconveniente mas não pode recusar sua visita. Porém quando ela chega horas após ter trocado mensagens com o irmão, Ben não está no apartamento. Com sua demora em voltar, Jess começa a estranhar esse sumiço e fuçando nas coisas dele ela percebe que ele não levou carteira e nem chaves.
Já no dia seguinte, ainda sem notícias do irmão, Jess começa a fazer perguntas para os vizinhos mas todos se mostram frios e distantes.
Cada vez mais desconfiada dos vizinhos e certa de que eles escondem segredos, Jess vai tentar se aproximar deles pois tem certeza que estão envolvidos no sumiço de Ben.

Depois de ter lido e gostado dos dois livros anteriores da autora, esse foi meio decepcionante.
O livro começa bem interessante, intercalando os pontos de vista de cada morador, mas depois aquilo fica rodando em círculos. Muita narrativa, pouca ação.
A Jess faz poucas descobertas durante a trama e enquanto isso a autora preenche com situações irrelevantes. Os personagens são desagradáveis, não dava para torcer nem mesmo para a própria protagonista.
O cenário foi muito mal aproveitado, tinha potencial para mais.
O mistério foi ok para mim e você passa o livro todo imaginando se Ben está vivo ou morto e o final foi bem sem graça e corrido.
O livro não é ruim, mas na minha opinião deixou a desejar. Senti falta daquela tensão que livros de suspense despertam na gente.
Mas lerei outros livros que ela lançar, com certeza!

Nota: 3,5 ★

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28 de abril de 2021

A Lista de Convidados - Lucy Foley

 

Autora do best-seller A última festa volta com suspense impossível de largar sobre uma festa de casamento da qual nem todos os convidados sairão vivos.

Em uma ilha afastada na costa da Irlanda, convidados se reúnem para celebrar uma união de dar inveja. O noivo, bonito e charmoso, é uma estrela de TV em ascensão. A noiva, elegante e ambiciosa, é editora da própria revista. A festa de casamento é um reflexo de suas personalidades: vestido e terno de grife, localização remota e exclusiva, decoração luxuosa, uísque da melhor qualidade. Tudo rigorosamente planejado.
Mas a perfeição só existe mesmo nos planos. E o perigo mora nos detalhes. À medida que as garrafas de champanhe estouram e a festa avança, o ressentimento e a inveja começam a se sobrepor à alegria e aos votos de felicidade. E então uma tempestade desaba com fúria sobre a ilha, e esse é só mais um motivo para abalar os ânimos já alterados.
Depois de uma abrupta queda de luz no meio da festa, a garçonete anuncia aos convidados que um corpo foi encontrado. Isolados e aguardando a chegada da polícia, apenas uma coisa é certa: o assassino é uma das pessoas presentes no evento.

RESENHA:
28/04/2021

Quem matou, quem morreu e qual o motivo?

A Lista de Convidados é o segundo livro da autora lançado no Brasil e segue a mesma fórmula do livro anterior, A Última Festa.
Um seleto grupo de pessoas reunidos para o casamento do ano numa ilha isolada na costa da Irlanda. Apenas os amigos mais próximos e alguns familiares chegam com um dia de antecedência e logo começam a se revelar através de conversas regadas a muita bebida alcoólica.
Como os capítulos são narrados em primeira pessoa por cinco personagens diferentes, através da perspectiva de cada um é que vamos entrando aos poucos na trama.
Assim como no livro anterior, não sabemos quem é a vítima e nem quem é o assassino. Isso só será revelado lá perto do final. Enquanto isso, fica por conta da imaginação do leitor tirar conclusões conforme a estória avança. Cada fato revelado de um narrador, você cria teorias que fazem deles perfeitas vítimas ou perfeitos assassinos.
Essa fórmula que a autora usa nos seus livros é bem interessante por não ser clichê e por estimular ainda mais a imaginação do leitor, fator que contribui e muito na velocidade da leitura. Porém, como ela deixa praticamente tudo para o final, não acontece muita coisa durante a maior parte do livro. A autora não libera nada para começarmos a deduzir e aí quando começa é uma atrás da outra.
Os personagens são insuportáveis, cada um à sua maneira e com mais ou menos intensidade. Salvo Hannah e a cerimonialista que foram as que mais gostei.
As surpresas do final eu acertei algumas, outras não. Mas quanto ao assassino eu realmente não imaginei.

Eu gostei mais dessa trama que de A Última Festa, mas a nota foi um pouco menor nesse por que aqui a premissa já não era mais novidade como foi antes.
E por fim, quero acrescentar que amei a escrita da autora. Ágil, fluida, sem descrições desnecessárias. O tipo de narrativa que AMO! 
Recomendo!

Nota: 4 ★

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4 de agosto de 2020

A Última Festa - Lucy Foley


Todo ano, nove amigos comemoram o réveillon juntos. Desta vez, apenas oito vão voltar para a casa depois da festa.  
Programado para acontecer em um cenário idílico, o réveillon que Miranda, Katie e os outros amigos que conheceram na faculdade passarão juntos este ano promete refeições deliciosas regadas a champanhe, música, jogos e conversas descontraídas.  
No entanto, as tensões começam já na viagem de trem — o grupo não tem mais nada em comum além de um passado de convivência, feridas jamais cicatrizadas e segredos potencialmente destrutivos.  
E então, em meio à grande festa da última noite do ano, o fio que os mantém unidos enfim arrebenta. No dia seguinte, alguém está morto e uma forte nevasca impede a vinda do resgate. Ninguém pode entrar. Ninguém pode sair. Nem o assassino.  

Contada em flashbacks a partir das perspectivas dos vários personagens, a história deste malfadado encontro é um daqueles mistérios de assassinato cheio de tensão e de ritmo perfeito. Com uma trama assustadora e brilhantemente construída, A Última Festa planta no leitor a semente da dúvida: será que velhos amigos são sempre os melhores amigos?


RESENHA:
04/08/2020

Esse foi um livro que comecei com o pé atrás por causa das comparações com Agatha Christie. Por experiência já vi que isso nunca dá certo e acabo pegando ranço antes mesmo de ler. 
Nessa trama, nove amigos vão se reunir num hotel nas Terras Altas Escocesas para comemorar a virada do ano novo e ficarão isolados devido a uma forte nevasca. 
Eles são amigos desde os tempos de faculdade, há mais de dez anos e sempre se reúnem no reveillon para comemorar, cada vez num lugar diferente. 
Apesar de serem muito amigos, com o passar dos anos eles vão se afastando um pouco mais devido a inúmeros motivos pessoais. 
Acontece que quando eles se reúnem pela última vez, algumas mágoas vêm à tona e começam a surgir as trocas de farpas. Regada à muito álcool, essa reunião vai acabar mostrando a verdadeira personalidade de cada um.  

Essa temática é muito usada pela dama do crime (várias pessoas isoladas em algum lugar remoto, uma morte e a certeza que o criminoso está entre eles), porém as semelhanças terminam aí. 
A escrita das autoras são extremamente diferentes, vivenciadas em épocas diferentes e devo ressaltar que amei a escrita da Lucy Foley. 
Toda a trama é bem construída, os capítulos divididos entre narrativas alternadas, vai gradualmente despertando a curiosidade do leitor, já que não sabemos quem é o assassino e nem quem é o assassinado. 
Uma sacada genial da autora, que só conseguiu prender ainda mais minha atenção. 
Teremos 3 amigos narrando no passado, ou seja, antes do crime e no presente teremos a narrativa dos dois funcionários do hotel. 
Essas narrativas no passado são fundamentais para que gente conheça melhor os personagens, quem eles são de verdade e é aí que começamos a criar nossas teorias sobre quem é quem. Inclusive os funcionários do hotel tem seus próprios segredos e escondem o verdadeiro motivo de estarem trabalhando num lugar tão ermo. 

Eu adorei esse livro! 
Um morre e oito são suspeitos. Não precisei de mais nada pra me jogar na leitura. Tem tudo que gosto num thriller e só o fato de saber que o criminoso está entre eles   e que não tem ninguém pra proteger  , torna a estória mais excitante. 
Eu tinha certeza de quem era o morto e desconfiei (e acertei) o assassino. Por que aqui nesse caso, não foi de todo mundo que eu desconfiei. 
Super recomendo esse primeiro thriller da autora, espero que venha muito outros por que com certeza irei ler. 
E vem filme de "A Última festa" por aí.

Nota: 5 

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