O local é o Egito Antigo. A época é o ano 2000 a.C. Em uma sociedade na qual o sentido da vida está intimamente relacionado aos rituais da morte, a jovem viúva Renisenb volta para a casa de seu pai, o sacerdote funerário Imhotep, para encontrar tudo aparentemente do jeito que deixou antes de se casar. O frágil equilíbrio familiar é quebrado quando o patriarca retorna de uma de suas viagens trazendo para casa a jovem Nofret para ser sua concubina: uma presença que desperta os piores sentimentos nos habitantes da casa.
Agatha Christie une um sólido conhecimento do Egito Antigo à capacidade mágica de criar enredos de grande suspense, levando sua maestria para um cenário inusitado.
RESENHA:
13/12/2023
Relendo esse livro após 12 anos! Não me lembrava de nada, nem do assassino e muito menos que morria tanta gente assim! É quase uma morte por capítulo.
Lembro-me que adivinhei o assassino na época e novamente dessa vez.
Uma casa com filhos, cunhadas, avó, pai e empregada.... todo mundo suspeito e todo mundo um assassino em potencial.
Com a chegada da concubina, uma jovem linda e capaz de virar a cabeça do pai contra toda a família, as verdadeiras personalidades de cada um começa a aflorar. Qualquer um é capaz de fazer aquilo que for melhor para si e aí as máscaras começam a cair.
O personagem que mais gostei foi de Esa, a avó. Com sua sabedoria sobre o comportamento humano e sua língua afiada, ela deixou a estória ainda mais interessante e cômica em alguns momentos.
Foi maravilhoso revisitar essa trama, relembrar até mesmo o cenário que criei quando li. Interessante como esses detalhes não fugiram da memória.
Eu sempre recomendo esse livro, justamente por seu cenário e época inusitados. E se você gosta de um livro com várias mortes, não sabe o que está perdendo.
Amo demais esse livro e vou panfletar ele por toda a vida! É uma estória genial que somente Agatha Christie poderia criar.
Nota: 5 ★ ♥
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