18 de agosto de 2017

Um Beijo Inesquecível - Julia Quinn - Os Bridgertons 7


Toda a alta sociedade concorda que não existe ninguém parecido com Hyacinth Bridgerton. Cruelmente inteligente e inesperadamente franca, ela já está em sua quarta temporada na vida social da elite, mas não consegue se impressionar com nenhum pretendente.
Num recital, Hyacinth conhece o belo e atraente Gareth St. Clair, neto de sua amiga Lady Danbury. Para sua surpresa, apesar da fama de libertino, ele é capaz de manter uma conversa adequada com ela e, às vezes, até deixá-la sem fala e com um frio na barriga.
Porém Hyacinth resiste à sedução do famoso conquistador. Para ela, cada palavra pronunciada por Gareth é um desafio que deve ser respondido à altura. Por isso, quando ele aparece na casa de Lady Danbury com um misterioso diário da avó italiana, ela resolve traduzir o texto, que pode conter segredos decisivos para o futuro dele.
Nessa tarefa, primeiro os dois se veem debatendo traduções, depois trocando confidências, até, por fim, quebrarem as regras sociais. E, ao passar o tempo juntos, eles vão descobrir que as respostas que buscam se encontram um no outro... e que não há nada de tão simples e de tão complicado quanto um beijo.

RESENHA:
18/08/2017

Hyacinth é a mais nova da família Bridgerton e a mais espevitada também. Ela não tem papas na língua e fala o que pensa, além de ser muito inteligente e astuta. Isso faz com que afaste os possíveis pretendentes, para desespero da família e principalmente de Anthony, o irmão mais velho.
Ela já está em sua quarta temporada e nenhum pretendente à vista, até que Lady Danbury resolve armar das suas.
Gareth é neto de Lady Danbury e é a mais próxima que ele tem de uma família, já que toda sociedade sabe das diferenças entre ele e seu pai, que não esconde o ódio do filho.
Quando a cunhada de Gareth entrega à ele o diário de sua avó paterna, ele precisa de alguém que o traduza pois está escrito em italiano.
Hyacinth lê para Lady Danbury todas as terças feiras, um capítulo por semana, e num desses dias Gareth chega procurando ajuda da avó com diário. 
Hyacinth se oferece para traduzir, mas como não domina o idioma, vai precisar de alguns dias (ou semanas) para concluí-lo.
Esses encontros para falar do diário acaba aproximando-os e à princípio vai nascer uma amizade entre eles. 
Só que Hyacinth é diferente de todas as mulheres que Gareth já conheceu. Sua determinação, inteligência e teimosia vai levá-lo à loucura, ao mesmo tempo que ele vai desejar ficar cada vez mais ao lado dela. Ao mesmo tempo, Hyacinth vai custar a admitir que Gareth tem tudo para ser o marido perfeito.
O casal ainda conta com a ajuda nada discreta de Lady D e de Violet, que incentiva a amizade da filha com o rapaz.

O livro é muito divertido, tem muitas cenas hilárias e eles são perfeitos um para o outro. 
Tem muita aventura e uma caça ao tesouro, o que deixou o livro leve, sem grandes dramas, mas também deixou as cenas românticas meio que em segundo plano.
Eu só não gostei muito do final. Achei corrido e a maneira como a autora finalizou o mais esperado por mim, foi insatisfatório. A maneira como ele lidou com o pai depois de tantas humilhações, também foi fraca. São aqueles momentos únicos que você espera o livro todo para serem resolvidos e aí na hora foi tipo: Só isso?
Mas enfim, o livro é ótimo, eu recomendo sim a leitura dele e a trama foi bem condizente com o tipo de personagem que a Hyacinth representava desde o começo. 
Ela merecia um amor e aventuras ;-)

Nota: 4,5 

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10 de agosto de 2017

A Esposa Perfeita - Karin Slaughter - Will Trent #8


Maridos e esposas. Mães e filhas. Passado e futuro.
Segredos os unem. E segredos podem destruí-los.

Com a descoberta de um corpo de um ex-policial em um canteiro de obras, o detetive Will Trent é chamado para resolver um caso muito perigoso. Ao analisar o cadáver, Sara Linton – nova investigadora forense e amante de Will – nota que parte do sangue do presente na cena do crime é de outra pessoa. Há uma outra vítima: uma mulher, que desapareceu... E que vai morrer se não for encontrada logo.
Para piorar, o terreno pertence a um atleta rico, poderoso, com amigos no Congresso e um dos advogados mais inescrupulosos que existem. Um homem que já escapou de acusações de estupro, apesar dos esforços de Will para colocá-lo na cadeia.
Mas o pior ainda está por vir. Evidências conectam o passado turbulento de Will com o crime... E as consequências vão despedaçar sua vida, colocando Will em conflito com todos ao seu redor, incluindo seus colegas de trabalho, sua família, seus amigos e, acima de tudo, o suspeito que ele tanta procura: sua ex-mulher.

RESENHA:
10/09/2017

Assim que terminei esse livro já desejei que algum produtor de cinema levasse essa estória para as telas. É realmente muito bom!

O livro começa tenso: Uma cena de crime, uma pessoa gravemente ferida, uma outra tentando ajudá-la e uma terceira querendo acabar o serviço.
Apenas duas delas nos é apresentada e a outra só saberemos lá pela metade do livro.
Assim que um policial é encontrado morto numa construção abandonada, o local se enche de investigadores, polícia técnica e legista. Eles vão avaliar todo o cenário, recolher provas, amostras e tentar "ler" a cena do crime, para saber o que aconteceu ali. Sabem-se que o sangue encontrado em excesso no local não é o do policial morto. E à princípio eles pensam que só existem dois personagens naquela cena.
Quando o detetive Will Trent sai em busca da vítima ferida, acaba encontrando outra à beira da morte. Ela é levada ao hospital mas ninguém sabe sua identidade, terão que interrogá-la assim que sair da cirurgia... se sair.
Enquanto a equipe corre contra o tempo, pois a pessoa que sangrou daquela maneira tem apenas 3 horas de vida no máximo se não obtiver ajuda, eles vão recolhendo informações e acabam se surpreendendo com os fatos descobertos. Tudo acaba ligando com o famoso jogador de basquete Marcus Rippy.

Marcus já foi acusado de estrupo e se livrou graças aos seus advogados e sua poderosa posição social. Quem cuidou dessa investigação foi o próprio Will, que ainda não aceitou essa derrota.
À partir da metade do livro, vamos ver a estória pelo outro lado. A narrativa vai ser pelo ponto de vista da pessoa presente na cena do crime e ela nos será contada desde uma semana antes.
A narrativa - em terceira pessoa - vai desenrolar todos os fatos como tudo começou até chegar no dia do crime.
Muitas situações o leitor conhecerá antes dos investigadores, pois a autora não guarda tudo pro final e então acompanharemos os momentos em que os detetives irão irão ligar os pontos e chegar à conclusão.

A forma que a autora escreve, a narrativa ágil e ao mesmo tempo bem esclarecedora como termos técnicos, combinação de DNA, tipagem do sangue, são importantes para que o leitor acompanhe a estória sem se perder nos detalhes. Ao mesmo tempo em que ela não deixa a trama ficar cansativa ou monótona.
É um livro recheado de ação e um certo suspense. Envolve famílias, passado e presente e o final é excelente assim como toda a estória.

A Esposa Perfeita é o oitavo livro da série Will Trent que não foi lançada em ordem e nem pela mesma editora. Essa edição é da Editora HarperCollins Brasil e a Editora Record acaba de lançar nesse mês de agosto o terceiro livro, chamado Gênese.
Enfim, você não precisa ler na ordem pois as estórias são independentes. A menos que você faça questão de saber a estória de vida do detetive, aí recomendo começar pelo primeiro livro.

Se Karin Slaughter me ganhou com Flores Partidas, esse livro só veio confirmar que a autora virou uma das minhas queridinhas e sim, vou começar a série Will Trent definitivamente.

Nota: 5 ★ ♥

Adquira o livro Aqui


----- Série Will Trent -----

Tríptico (Will Trent #1)
Fissura (Will Trent #2)
Gênese (Will Trent #3)
Destroçados (Will Trent #4)
Fallen (Will Trent #5) - Sem publicação no Brasil -
Snatched (Will Trent #5.5) - Sem publicação no Brasil -
Criminal (Will Trent #6) - Sem publicação no Brasil -
Unseen (Will Trent #7) - Sem publicação no Brasil -
Esposa Perfeita (Will Trent #8)
Ouro Sujo (Will Trent #8.5)
A Última Viúva (Will Trent #9)
A Esposa Perfeita (will Trent #10)


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31 de julho de 2017

A Dama Oculta - Ethel Lina White


Livro que deu origem ao clássico homônimo de Alfred Hitchcock, A dama oculta é por si só uma obra envolvente e extraordinária. Sua força está na maestria com que Ethel Lina White constrói atmosferas sinistras e perturbadoras, que pairam até mesmo sobre as cenas aparentemente mais corriqueiras.
Iris Carr é uma jovem e bela socialite que retorna para a Inglaterra após um período de férias no continente europeu. Sentindo-se só e intimidada durante a viagem de trem, ela encontra conforto na companhia de uma estranha que conhece apenas como “Srta. Froy”.

O conforto logo se transforma em pânico quando a Srta. Froy some sem deixar vestígios. Questionando a própria sanidade e desconfiando das reais intenções das pessoas a sua volta, Iris tenta desesperadamente desvendar o súbito desaparecimento de sua companheira de viagem – uma mulher que ninguém mais se lembra de ter visto!
Não é difícil perceber por que Hitchcock adotou este clássico e se viu compelido a imprimir-lhe, em 1938, sua marca cinematográfica.

RESENHA:
31/07/2017

A Dama Oculta foi uma agradável surpresa. Não conhecia nem o livro, nem o filme e quando li a sinopse por acaso, me interessei e de imediato comecei a leitura.
A estória tem uma trama sufocante e que desperta aquela ansiedade característica de thrillers psicológicos.

A estória é sobre Iris Carr, uma jovem órfã que tem como única preocupação na vida escolher o próximo destino de viagem.
Ela é uma moça descompromissada com a vida e com as pessoas em geral. Vive acompanhada de seu grupinho de amigos mas nessa última viagem em algum lugar remoto da Europa, ela resolve se separar deles devido à um desentendimento.
Enquanto ela aproveita a solidão de seu último dia no hotel, os outros hóspedes mais conservadores comemoram a saída do grupo barulhento.
Para Íris, embarcar no trem um dia antes que o resto dos hóspedes é mais satisfatório, já que ela não desenvolveu nenhuma afinidade com eles.

Após alguns contratempos Iris enfim consegue embarcar de volta pra casa, porém sua tranquilidade será breve.
No trem ela conhece uma senhora de meia idade chamada Srta. Froy, a qual ela desenvolve uma grande simpatia. Aparentemente a srta. Froy é a única que tem interesse em falar com ela, e por saber falar várias línguas, acaba ajudando Iris em algumas situações.
Porém, após acordar de um cochilo ela nota a ausência da senhora e após uma busca rápida, percebe que a Srta. Froy sumiu.
Iris começa a perguntar pela nova amiga e fica extremamente preocupada quando todos afirmam nunca ter visto essa senhora.
Os passageiros começam achar que ela é louca e em algum momento até ela começará a acreditar que está delirando. 
Iris contará apenas consigo mesma para resolver esse mistério e não poderá confiar em nenhum passageiro.
Quem é a srta. Froy, como ela sumiu e porquê? Que interesse alguém teria em seu desaparecimento e porque os outros passageiros afirmam nunca ter visto essa senhora?

Capítulos curtos e uma narrativa frenética, farão o leitor viajar na trama que terá um trem como cenário principal.
Me lembrou algumas tramas de Agatha christie apesar da escrita ser diferente.
A estória é tão contagiante que nem os diálogos entre aspas me incomodaram, aliás demorei muito pra perceber.
Eu recomendo essa leitura para os amantes do gênero. Garanto que será uma ótima distração em poucas páginas.

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26 de julho de 2017

A Casa do Lago - Kate Morton


A asa da família Edevane está pronta para a aguardada festa do solstício de 1933. Alice, uma jovem e promissora escritora, tem ainda mais motivos para comemorar: ela não só criou um desfecho surpreendente para seu primeiro livro como está secretamente apaixonada. Porém, à meia-noite, enquanto os fogos de artifício iluminam o céu, os Edevanes sofrem uma perda devastadora que os leva a deixar a mansão para sempre.

Setenta anos depois, após um caso problemático, a detetive Sadie Sparrow é obrigada a tirar uma licença e se retira para o chalé do avô na Cornualha. Certo dia, ela se depara com uma casa abandonada rodeada por um bosque e descobre a história de um bebê que desapareceu sem deixar rastros.

A investigação fará com que seu caminho se encontre com o de uma famosa escritora policial. Já uma senhora, Alice Edevane trama a vida de forma tão perfeita quanto seus livros, até que a detetive surge para fazer perguntas sobre o seu passado, procurando desencavar uma complexa rede de segredos de que Alice sempre tentou fugir.

Em A Casa do Lago, Kate Morton guia o leitor pelos meandros da memória e da dissimulação, não o deixando entrever nem por um momento o desenlace desta história encantadora e melancólica.


RESENHA:
26/07/2017

Reescrevi inúmeras vezes o início dessa resenha pois não sabia como começá-la mas já posso adiantar que esse livro é incrível! São várias estórias dentro dessa estória, alternando passado e presente de personagens diferentes e por isso é tão difícil falar sobre ele.
A narrativa também não segue em ordem cronológica. Os tempos e situações vão se alternando conforme a autora acha necessário naquele momento. Portanto, se você resolver ler, pegue com tempo e disposição por que tem muita narrativa, muitas informações e detalhes que talvez se percam se você abandonar a leitura.
Narrativa aliás que a princípio me cansou. Talvez eu não estava nos melhores dias e quase deixei-o de lado e peguei outro livro, mas ainda bem que não fiz isso. É uma estória que vale muito a pena ser lida, ser conhecida.

Tudo começa na festa do solstício de 1933 na casa do lago da família Edevane. Uma família aparentemente perfeita e feliz mas que foi totalmente desestruturada devido à um acontecimento terrível naquela noite, um acontecimento que não teve nenhuma solução. Devido à falta de pistas e suspeitos, a polícia deu o caso por encerrado.

30 anos depois, a detetive Sadie Sparrow que foi forçada à tirar licença do trabalho, decide passar esse tempo na Cornualha junto do seu avô e numa de suas corridas matinais ela encontra a casa do lago totalmente abandonada, como se os moradores houvessem saído as pressas. Após algumas inspeções a propriedade logo desperta sua curiosidade e assim que ela fica sabendo da estória do lugar, seu lado investigativo fala mais alto.

Aí teremos as narrativas de Sadie e de Alice Edevane no passado e no presente, agora como uma famosa autora de livros policiais.
Acontece que não ficaremos por dentro da estória imediatamente. A autora vai ainda narrar a infância de Sadie e seus problemas, tantos pessoais como no trabalho. Ao longo da estória ela vai mostrando a vida dos personagens em partes, ora no presente, ora no passado.
Ficaremos conhecendo a vida de outros deles, como a estória dos pais - especialmente a mãe -, a avó e outros.
As narrativas são recheadas de memórias dos personagens que o leitor pode não entender naquele momento ou então tirar conclusões erradas.
Também ficaremos conhecendo a estória real pela narrativa do personagem no passado, mas a detetive e os outros não terão como saber senão através de uma pesquisa e investigação profunda. Por isso fiquei ainda mais ansiosa e curiosa de como a autora iria resolver isso. 
Alguns fatos serão de conhecimento apenas do leitor. Os personagens atuais não terão como saber, já que se passaram 70 anos, eles só poderão supôr.

É uma estória muito, muito bem escrita. Não há furos, não há sequer uma ponta que não tenha sido amarrada com muito cuidado.
É suspense, é romance, é drama. Uma estória linda e triste e ao mesmo tempo, com a primeira e segunda guerra mundial como pano de fundo.
A autora irá revelar tudo aos poucos, cada coisa ao seu tempo, confundindo e aumentando cada vez mais a curiosidade do leitor. 
O final é realmente inesperado, foi uma enorme surpresa.
Eu não conhecia a autora mas agora fiquei bem interessada em outros livros dela. 
Super recomendo esse livro!

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30 de junho de 2017

Morte na Rua Hickory - Agatha christie


A eficientíssima secretária de Poirot, Miss Lemon, excepcionalmente chega atrasada, e comete alguns erros. O motivo é o seu nervosismo relativo a um problema da sua irmã, uma senhora igualmente eficiente, que gerencia uma pensão para estudantes estrangeiros, situada a Rua Hickory 26, em Londres. É que nos últimos meses têm acontecido alguns fatos estranhos e desagradáveis que a Sra. Hubbard não consegue administrar adequadamente: são roubos e atos de vandalismo inexplicáveis.
Poirot decide ajudar a Sra. Hubbard, mas em alguns momentos se sente meio perdido no meio de tantas situações aparentemente independentes umas das outras. E o problema se agrava, pois, após Poirot ter visitado a pensão, houve também um assassinato e, depois, ainda outro.

Mas Poirot não se deixa vencer e, junto com o inspetor Sharpe, consegue reunir as informações que dão sentido aos fatos acontecidos na Rua Hickory. E, finalmente, Miss Lemon se tranquiliza e Poirot pode contar novamente com a sua grande eficiência.

RESENHA:
30/03/2017

Para finalizar as leituras do mês de junho, escolhi esse da Agatha Christie que é bem curtinho e se você pegar com tempo dá pra ler em um dia.

Quando Poirot percebe que sua eficiente secretária está cometendo erros grotescos devido à preocupação com sua irmã, ele resolve ajudá-la.
A Sra. Hubbard, irmã da srta. Lemon, é governanta numa pensão de estudantes, na maioria estrangeiros. Depois que muitos pertences pessoais dos estudantes começam a sumir, Poirot interfere e com eficiência consegue que o culpado confesse, porém ele não consegue ver ligação entre os objetos roubados. 
O que para todos deu-se como assunto resolvido, Poirot ainda fica com uma pulga atrás da orelha e acredita que algo está errado justamente pelo roubo ser de objetos aleatórios.
Então quando um estudante aparentemente se suicida, o detetive volta à pensão e tenta encontrar o motivo e uma relação entre a morte com os objetos roubados. 
Quanto mais depressa ele resolver esses crimes, mais cedo terá sua eficiente secretária de volta.

Esse livro apesar de agradável, não fica nem entre os dez mais da autora. A quantidade de personagens na estória acaba confundindo um pouco o leitor e por ser curta não tem muitas reviravoltas e surpresas. Também desconfiei logo de cara do culpado, na minha opinião ficou bem óbvio.
Mesmo assim eu gostei do livro. Agatha consegue criar situações e cenários deliciosos para nos entreter e a maneira como ela conduz o enredo é sempre prazeroso para os leitores, sem deixar falhas ou furos.

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25 de junho de 2017

Nossa Música - Dani Atkins


Ally e Charlotte poderiam ter sido grandes amigas se David nunca tivesse entrado em suas vidas. Mas ele entrou e, depois de ser o primeiro grande amor (e também a primeira grande desilusão) de Ally, casou-se com Charlotte.

Oito anos depois do último encontro, o que Ally menos deseja é rever o ex e sua bela esposa. Porém, o destino tem planos diferentes e, ao longo de uma noite decisiva, as duas mulheres se reencontram na sala de espera de um hospital, temendo pela vida de seus maridos. Diante de incertezas que achavam ter vencido, elas precisarão repensar antigas decisões e superar o passado para salvar aqueles que amam.

Com a delicadeza tão presente em seus livros, Dani Atkins mais uma vez nos traz uma história de emoções à flor da pele, um drama familiar comovente que não deixará nenhum leitor indiferente


RESENHA:
25/06/2017

Dani Atkins sempre acaba com meu emocional e mesmo assim amo os livros dela. Ela consegue me levar às lágrimas durante a leitura mas principalmente no final.
Não há muito o que comentar do livro, é uma estória pra ser lida e sentida a cada capítulo, a cada narrativa emocionante.

Charlotte conheceu Ally quando ela namorava David mas nunca se tornaram amigas. E após o rompimento do namoro e o surgimento da relação entre ele e Charlotte, eles nunca mais se reencontraram.
Só que a vida é cruel e às vezes prega peças desagradáveis, nos colocando em situações inimagináveis.
Numa dessas peças da vida elas se reúnem novamente após anos, numa sala de hospital, ambas sofrendo por seus maridos.
Entre a narrativa do presente e passado de cada uma das duas ficaremos conhecendo os quatro personagens, como se relacionaram e se separaram e também no presente, o desenrolar deles e essa nova convivência que será forçada à elas numa noite no hospital.
Não consegui sentir simpatia pela Charlotte, nem sei se a autora tinha essa intenção, mas me peguei torcendo o tempo todo pela Ally.

Essa estória não me causou o mesmo impacto das outras duas que li da autora por quê aqui teremos um desenrolar um pouquinho mais previsível, mas não menos emocionante.
Dani escreve com delicadeza e mescla drama e romance num conjunto perfeito e mesmo o final muitas vezes não nos agradando, infelizmente assim é a vida! Às vezes nem tudo sai como esperamos e desejamos mas como sempre acontece nos livros dela, tiramos algum aprendizado da ficção e trazemos para nossa realidade.
É sempre um prazer desfrutar das obras dessa autora e como fã recomendo seus livros de olhos fechados mas já advirto: esteja preparado emocionalmente para se aventurar pelas páginas.


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14 de junho de 2017

Deixei Você Ir - Clare Mackintosh


Quando Jacob morre atropelado em uma rua de Bristol, Inglaterra, depois de ter soltado a mão da mãe em um dia chuvoso, o motorista do carro que o atinge acelera e foge. Desvendar sua morte vira um caso para o detetive Ray Stevens e seus colegas, Kate e Stumpy. Determinado a encontrar o assassino, Ray se vê consumido a ponto de colocar tanto a vida profissional quanto a pessoal em jogo. Jenna, assombrada pela morte do menino, abandona tudo e se muda para uma pequena cidade costeira do País de Gales. Ela passa os dias em seu chalé tentando esquecer as lembranças do terrível acidente e aos poucos começa a ter algo parecido com uma vida normal e vislumbrar a felicidade em seu futuro. Mas o passado vai alcançá-la, e as consequências serão devastadoras. De vários pontos de vista, a ex-detetive Mackintosh faz um retrato preciso de uma investigação policial. Com sua excelente habilidade de escrita, consegue criar personagens memoráveis e uma análise arrebatadora das excentricidades da vida em uma cidade pequena. Mas o verdadeiro talento da autora é a maneira como ela incorpora reviravoltas em uma trama já complexa. Mesclando suspense, investigação policial e thriller psicológico, Clare Mackintosh disseca a mente de seus personagens enquanto tece inesperadas conexões entre eles.

RESENHA:
14/06/2017

Não se deixe enganar pela primeira parte da estória! O começo é meio maçante e você pode sentir vontade de desistir, mas a narrativa é rápida sem detalhes insignificantes, então siga a leitura que não irá se arrepender.
O livro vai contar a estória do atropelamento sob dois pontos de vista: Narrado em terceira pessoa ficaremos por dentro da investigação liderada pelo detetive Ray e sua parceira Kate; e em primeira pessoa por Jenna, que abandona a cidade depois da morte do menino.
Após o acidente, os detetives se empenham ao máximo para encontrar o motorista do carro, mas após alguns meses as pistas esfriam totalmente. A falta de testemunhas contribui para a dificuldade em fechar o caso.
Ao mesmo tempo Jenna narra os dias na nova cidade e sua tentativa de começar uma nova vida.
Nessa primeira parte somos apresentados aos problemas de cada um e uma preparação para a segunda parte do livro que é cheia de reviravoltas e surpresas.
Quando enfim somos introduzidos na trama, a autora te surpreende de uma maneira que torna difícil abandonar a leitura. Você vai perceber que o atropelamento da criança é apenas a ponta de uma estória muito mais profunda e com uma grande carga psicológica.
Capítulos alternados entre passado e futuro também contribuem para criar expectativa e aumentar a ansiedade do leitor.
Na segunda parte também surge um novo narrador que despertou o que há de pior em mim. Nunca senti tanta raiva e nojo de um personagem como senti desse.
Fiquei ansiosa pelo final, desejando à cada um dos personagens o que eles realmente mereciam.

Não vou mais falar da estória, recomendo que vocês leiam e acompanhem a trama e o drama.
Eu gostei demais do livro, ele realmente me surpreendeu mas também despertou muitos sentimentos durante a leitura.
Esse é o primeiro livro da autora. Ela trabalhou doze anos na polícia da Inglaterra, incluindo um período no Departamento de Investigação Criminal. Em 2011, abandonou a carreira para atuar como jornalista e, desde a publicação de Deixei você ir , seu livro de estréia, Clare se dedica em tempo integral a escrever.

Recomendo! Boa leitura!
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