Três estranhas mortes em sequência despertam grande curiosidade numa velha moradora de uma pequena vila inglesa. Elas envolvem, respectivamente, um assassinato, um suicídio e um segundo assassinato. O primeiro corpo é o de um homem cuja mulher, pouco depois, se suicida. Seu suicídio é, por sua vez, seguido pela morte de um segundo homem – que se descobre ser amante dela. Também se descobre que a mulher estava sendo chantageada, justamente em função de haver matado o marido para poder ficar com o amante... O assassino de seu amante talvez seja, então, o chantagista, que estaria para ser descoberto – ou talvez não seja. Quando tudo isso acontece, está por ali um visitante, chamado Hercule Poirot. Só três pessoas podem, então, descobrir a verdade: a velha senhora inglesa, o bom detetive belga e o caro leitor brasileiro.
RESENHA:
08/04/15
Esse livro entrou no meu top de finais impressionantes junto com a Casa Torta, Assassinato no Expresso Oriente e os 10 negrinhos.
Só desconfiei quando Poirot começa seu desfecho e ainda assim tinha dúvidas, foi mesmo uma surpresa.
A estória é narrada pelo doutor Sheppard que vive junto com sua irmã solteirona Caroline. Caroline é do tipo que sabe da vida de todos, que está sempre fuçando pela vizinhança querendo saber o que acontece. Tem suas próprias idéias sobre tudo e sempre tira conclusões.
Doutor Sheppard faz as vezes do Cap. Hastings e me lembrou muito ele: Meio calado, vez ou outra opina e tem o mesmo tipo de opinião sobre o belga: suas reservas quanto às próprias descobertas.
Poirot após a aposentadoria vai passar as férias ali na cidade e aluga uma casa ao lado deles, achando que ali terá um pouco de descanso.