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9 de junho de 2021

O Estranho - Camilla Läckberg - Patrik Hedström # 4

 


Uma mulher é encontrada morta, aparentemente vítima de um acidente de carro. Este é o primeiro de uma série de eventos inexplicáveis em Tanumshede e marca o fim de um inverno tranquilo para o detetive Patrik Hedström e seus colegas.Ao mesmo tempo, um reality show está sendo gravado na cidade. As câmeras captam cada movimento das estrelas e as relações com a população local ficam cada dia mais tensas. Quando uma festa termina com o assassinato de um concorrente impopular o elenco e a equipe de produção são os suspeitos óbvios. Poderia haver um assassino ali?

Enquanto o país fica atento ao que está acontecendo pela televisão, mais corpos aparecem. Sob o olhar intenso da mídia, Patrik precisa enfrentar a investigação mais difícil de sua vida.


RESENHA:
09/06/2021

O Estranho é o quarto livro da série Patrik Hedström e infelizmente o último publicado no Brasil. Para variar é mais uma série abandonada pelas editoras e quem quiser continuar pode encontrar alguns na versão de Portugal.

Nesse livro, uma morte aparentemente acidental vai se desdobrando aos poucos e revelando algo muito mais perturbador. Em paralelo, um outro crime choca a cidade quando um dos participantes de um reality show é encontrado morto. Crimes diferentes, em situações diferentes e a equipe de Patrick vai investigar ambos, sem muito sucesso.
Em meio à tudo isso, Erika - esposa de Patrick - está as voltas com os preparativos do casamento enquanto dá suporte à irmã que passou por um momento muito trágico. 

Infelizmente não curti tanto a estória como esperava. São muitos personagens surgindo a todo momento, capítulos extremamente longos tendo todas as narrativas misturadas e a autora manteve o suspense por tempo demais.
Achei desnecessário o elenco intragável do reality show, nem precisaria ter incluído isso tudo na trama, pois só deixou o livro ainda mais longo. Fora a pessoa que foi assassinada, todo o resto era indispensável.
O culpado foi tão óbvio que imagino que tenha sido proposital, não consigo ver de outra maneira. E o desfecho apesar de bem amarrado, achei que foi até fantasioso demais. Algumas situações não convenceram.
E a Erika.... tão bem introduzida na série, parece que vem se apagando em cada livro da continuação. E nesse finalzinho que fica um gancho incrível para ela, não tem livro no Brasil :(
Mesmo que não tenha sido um livro excepcional, valeu a pena pois dei continuidade na série como eu queria e a escrita da Camilla Lackberg nunca é uma perca de tempo.
No entanto finalizo a série por aqui mesmo, a menos que alguma editora publique a sequência.

Nota: 3,5 ★

Adquira o livro aqui  (Apenas usados) 

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10 de novembro de 2020

O Cortador de Pedras - Camilla Läckberg - Patrik Hedström # 3

 


O remoto resort de Fjällbacka viu a sua cota de tragédia, embora talvez nenhum pior que o da menina encontrada morta em uma rede de pescador.  Mas a autópsia revela que este não é um caso de afogamento acidental.
O detetive local Patrik Hedstrom acaba de se tornar pai, e é a sua árdua tarefa descobrir quem poderia estar por atrás do assassinato metódico de uma criança que tanto ele quanto sua parceira, Erica, conheciam bem. O que ele não sabe é como esse processo vai provocar o coração escuro da Fjällbacka e desgastar sua fachada terna, talvez para sempre.




RESENHA:
10/11/2020

Sara, de apenas 7 anos é encontrada morta numa rede de pesca e quando Patrick chega no local, logo a reconhece como filha da amiga de sua esposa. Quando ele precisa ir até a casa da garota e avisar os pais da tragédia, o susto é ainda maior pois a família ainda não tinha se dado conta do desaparecimento dela.
Na autópsia é revelado que o afogamento não foi acidental pois em seus pulmões continha água doce, então a polícia começa as primeiras investigações porém as  pistas são praticamente nulas. Ninguém viu a menina.
O começo do livro é muito ágil mas depois outras estórias são contadas paralelamente e muitos outros personagens começam a surgir, o que deixa a trama principal arrastada demais. Algumas dessas estórias nem fariam diferença se não existissem e isso fez com que o livro ficasse longo (450 páginas) .
A polícia fica correndo atrás do próprio rabo praticamente o livro todo e falha muitas vezes. Deixa passar lugares e pessoas que deveriam ter sido investigados logo de cara. Patrick achou o culpado mais como um golpe de sorte do que outra coisa.
A trama também se divide com narrativas do passado, na década 20, quando um cortador de pedras se envolve com uma moça rica e mimada. A estória aqui é muito interessante - até mais que a trama principal —, mas irrelevante. Por que no final, apesar de ter certa ligação, não teria feito diferença em contar tão minuciosamente como foi contado. Inclusive o nome do livro não combina, pois dá destaque para algo de pouca influência.
O culpado não foi surpresa nenhuma, só não sabia o motivo. Aliás nada foi surpreendente nesse livro. Algumas coisas foram óbvias e o excesso de drama com os outros personagens só arrastou a estória pro final.
Achei o final triste e apesar de até ter gostado do livro, não entra nos melhores de thrillers policiais pois aqui teve menos investigação e mais dramas pessoais.
Até a Erika ficou apagada nessa estória, enquanto nos outros livros ela se destacou mais.
É um bom livro, mas nada a surpreendente. Eu realmente esperava mais.

O cortador de pedras é o terceiro thriller da série "Patrik Hedström", mas o segundo continua sendo melhor para mim, por enquanto.

Nota: 3,5 ★

(Não achei link de venda, somente usados)

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27 de agosto de 2019

A Desconhecida - Mary Kubica


Mais um instigante thriller psicológico da mesma autora de A Garota Perfeita, best-seller do The New York Times Todos os dias, a humanitária Heidi pega o trem suspenso de Chicago e se dirige ao trabalho, uma ONG que atende refugiados e pessoas com dificuldades. Em uma dessas viagens diárias ela se compadece de uma adolescente, que vive zanzando pelas estações com um bebê. É fato que as duas vivem nas ruas e estão sofrendo com a fome, a umidade e o frio intenso que castigam Chicago. Num ímpeto, Heidi resolve acolher Willow, a garota, e Ruby, a criança, em sua casa, provocando incômodo em seu marido e sua filha pré-adolescente. Arredia e taciturna, Willow não se abre e parece esconder algo sério ou estar fugindo de alguém. Mas Heidi segue alheia ao perigo de abrigar uma total estranha em casa. Porém Chris, seu marido, e Zoe, sua filha, têm plena convicção de que Willow é um foco de problemas e se mantêm alertas. Em um crescente de tensão, capítulo após capítulo a verdade é revelada e o leitor irá descobrir quem tem razão.

RESENHA:
27/08/2019

Fui sem muitas expectativas nessa leitura pois o livro anterior apesar de eu ter gostado, não foi nada surpreendente e esse aqui foi bem superior na minha opinião.
Aqui teremos 3 narradores contando suas estórias em capítulos curtos e aleatórios.

Heidi é uma mulher absolutamente humana. Ela não consegue ser indiferente aos problemas alheios, não consegue passar ao lado de um morador de rua e continuar seu caminho como se nada tivesse acontecido, por isso ela não poderia trabalhar em outro lugar que não em uma ONG sem fins lucrativos.
Quando ela vê Willow na chuva com um bebê de colo, não consegue tirar essa imagem da cabeça até que num impulso ela leva as duas pra sua casa. Tanto seu marido como sua filha de 12 anos detestam a ideia e não fazem questão de esconder isso.

Ela vai narrar desde o momento em que ela vê Willow, o dia a dia na casa e a convivência entre os membros da família. Heidi tem uma estória bem difícil sobre filhos e aos poucos ela vai narrando para o leitor.

Na narrativa de Chris - o marido - vamos saber o que ele pensa sobre esse lado da esposa, seus sentimentos em relação à garota e ao bebê ao mesmo tempo vamos vendo seu lado compulsivo com o trabalho e seu relacionamento com outras pessoas.
E por fim, Willow. Essa sim é mais pesada e difícil, desde sua infância até o momento presente e sua narrativa é a única que se passa no futuro, depois que tudo aconteceu.
É uma narrativa triste e impactante, cheia de passagens dolorosas para alguém com tão pouca idade. Essa parte foi pra mim a que mais ansiava, queria saber logo o que tinha acontecido com ela.
É um drama psicológico bem fluido. A narrativa alternada e os capítulos curtos facilitaram muito a leitura. 
Essa trama foi um encontro de personagens quebrados que precisam urgente de um tratamento psicológico. Há vilões? Sim, mas  não como eu pensava. Há sim muita gente com sentimentos guardados, mal trabalhados prestes a explodir e cada um à sua maneira.
Em termos psicológicos, eu adorei esse livro! Não há reviravoltas, somente situações que vão caminhando praquele final que você já vai percebendo durante a leitura, sem supresas.
Diria que está mais para um drama psicológico do que thriller, mas ecomendo muito para quem gosta do gênero. 

Nota: 5 ★

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28 de novembro de 2018

O Jardim das Borboletas - Dot Hutchison


Quando a beleza das borboletas encontra os horrores de uma mente doentia. Um thriller arrebatador, fenômeno no mundo inteiro. Perto de uma mansão isolada, existia um maravilhoso jardim. Nele, cresciam flores exuberantes, árvores frondosas... e uma coleção de preciosas “borboletas”: jovens mulheres, sequestradas e mantidas em cativeiro por um homem brutal e obsessivo, conhecido apenas como Jardineiro. Cada uma delas passa a ser identificada pelo nome de uma espécie de borboleta, tendo, então, a pele marcada com um complexo desenho correspondente. Quando o jardim é finalmente descoberto, uma das sobreviventes é levada às autoridades, a fim de prestar seu depoimento. A tarefa de juntar as peças desse complexo quebra-cabeça cabe aos agentes do FBI Victor Hanoverian e Brandon Eddison, nesse que se tornará o mais chocante e perturbador caso de suas vidas. Mas Maya, a enigmática garota responsável por contar essa história, não parece disposta a esclarecer todos os sórdidos detalhes de sua experiência. Em meio a velhos ressentimentos, novos traumas e o terrível relato sobre um homem obcecado pela beleza, os agentes ficam com a sensação de que ela esconde algum grande segredo.

RESENHA:
28/11/2018

"Algumas pessoas desabam e nunca mais levantam. Outras recolhem os próprios cacos e os colam com as partes afiadas viradas para fora."

O Jardim das Borboletas é um livro tenso. Sua trama prende, te tortura psicologicamente com uma narrativa chocante e por vezes pesada.

Não é um livro que recomendo para pessoas depressivas pois é uma estória que mexe com o lado mais sensível do leitor.
Não vou contar nada além da sinopse, pois funcionou maravilhosamente bem para mim sendo surpreendida durante a leitura.

A estória começa com o FBI interrogando Maya, uma das sobreviventes do Jardim. Ela está machucada mas muito consciente da situação e é ela quem vai narrar toda a estória, em primeira pessoa.
Os agentes Victor e Eddison irão conduzir a entrevista, Victor por ser pai de adolescentes terá mais tato e sutileza, já Eddison por motivos que serão explicados depois será o bad cop, perdendo a calma algumas vezes e sempre desconfiando da moça.
Quando a estória está sendo contada na sala de investigação, a narração é feita em terceira pessoa e muda para a visão da Maya quando ela responde as perguntas.
Assim, a trama é dividida em 3 capítulos (o último com poucas páginas) mas as narrativas são curtas e separadas de uma maneira confortável para o leitor acompanhar.

O que é essa vida dentro do jardim? Não consigo imaginar viver presa numa caixa de vidro, refém de um doente que pensa ser romântico e está fazendo o que é certo. 
Não há expectativa de vida para essas meninas. Elas não tem esperança de um dia conseguir sair dali e algumas estão realmente perdendo sua identidade, esquecendo suas estórias, o rosto de seus familiares.
Além de viver à mercê dos caprichos do Jardineiro, as meninas são submetidas à outros tipos de tortura do filho mais velho que por incrível que pareça é ainda mais doente que o pai.
Quanto mais eu lia, mais tinha pressa em saber como aquilo acabaria.
Em algum ponto da estória, a chegada de um outro personagem cria algumas expectativas ao mesmo tempo que deixa a estória um pouco mais morna.
O ápice é quando chega a última "borboleta" e foi impossível não me emocionar com a narrativa.
Falando em narrativa, preciso dizer como eu amei essa característica muito particular da Maya em nos contar a estória. É absolutamente envolvente a maneira com que ela narra, é tão vivo e real que toca fundo na gente.
As frases dela, a maneira com que ela conta uma estória, o tato dela com as outras meninas é algo cativante. Sem contar que é tão inteligente e comunicativa que não aparenta a idade que tem.

Mas algumas coisas me incomodaram e fizeram dar uma nota mais baixa. Primeiro foi o relacionamento dela com o Jardineiro, algumas vezes a autora parecia romantizar e isso me incomodou.
A descrição do próprio jardim é confusa. Não foi um cenário que consegui visualizar, tive dificuldade nisso.
Mas o ponto baixo de tudo foi o final. Esperei tanto por aquele momento e foi decepcionante.
Imaginava algo chocante ou até mesmo surpreendente mas não, e isso foi um banho de água fria. Achei que a trama merecia algo maior.
Só depois que terminei o livro que fiquei sabendo que teria continuação, mas honestamente não sei se quero ler.
No entanto eu recomendo a leitura, é uma ótima pedida para quem curte o gênero mas tem estômago para algumas cenas difíceis de digerir.

Nota: 4 ★

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21 de agosto de 2018

A Garota Perfeita - Mary Kubica



Mia, uma professora de arte de 25 anos, é filha do proeminente juiz James Dennett de Chicago. Quando ela resolve passar a noite com o desconhecido Colin Thatcher, após levar mais um bolo do seu namorado, uma sucessão de fatos transformam completamente sua vida.
Colin, o homem que conhece num bar, a sequestra e a confina numa isolada cabana, em meio a uma gelada fazenda em Minnesota. Mas, curiosamente, não manda nenhum pedido de resgate à familia da garota. O obstinado detetive Gabe Hoffman é convocado para tocar as investigações sobre o paradeiro de Mia. Encontrá-la vira a sua obsessão e ele não mede esforços para isso.
Quando a encontra, porém, a professora esté em choque e não consegue se lembrar de nada, nem como foi parar no seu gélido cativeiro, nem porque foi sequestrada ou mesmo quem foi o mandante. Conseguirá ela recobrar a memória e denunciar o verdadeiro vilão desta história?

RESENHA:
21/08/2018

Fiquei em dúvidas quanto a nota que daria à esse livro, pois o começo foi de uma narrativa arrastada, o desenrolar sem surpresas e o final já era o esperado, mas apesar de tudo isso eu gostei muito da escrita dessa autora e as divisões de capítulos colaborou para que a estória não ficasse cansativa.

Os capítulos são divididos em ANTES E DEPOIS – do sequestro  e além disso se alternam entre as narrativas em primeira pessoa de Colin (sequestrador), Eve (mãe) e Gabe (detetive).
A estória começa quando Mia some sem deixar vestígios. O detetive Gabe não vai medir esforços para encontrá-la e ao mesmo tempo tenta consolar a mãe. Ali começa a nascer uma amizade e cumplicidade entre os dois, já que o pai se mostra indiferente à tudo e vê o desaparecimento da filha como um ato inconsequente.
A situação vivida pela mãe é algo muito tocante na trama. Toda sua angústia, seus medos e sua impotência por não poder fazer nada, junto com lembranças da infância e consequentemente o remorso de que poderia ter sido uma mãe melhor, tudo isso me passou uma sensação de tristeza muito grande, mas também de reflexões.

As narrativas de antes e depois dos personagens foi criando um mistério muito grande para saber o que aconteceu, já que no presente sabemos que Mia está em casa sã e salva, mas não sabemos como aconteceu e nem onde está Colin.
No presente Mia sofre de amnésia dissociativa e portanto não se lembra do tempo que ficou na cabana (me lembrou As Sobreviventes). Suas lembranças, junto com a revelação do resgate, se darão ao mesmo tempo mas nada que tenha me surpreendido.
Tudo isso já era esperado por que durante a leitura a trama vai dando sinais de que caminha para aquele fim. 
A supresa mesmo chega no epílogo, quando a autora tira o leitor da zona de conforto que ela criou. Achei que foi uma boa sacada e que serviu para diferenciar o livro de um outro qualquer do gênero.
Isso, mais a narrativa de capítulos curtos que se alternam entre o passado e o presente me fizeram dar 4 estrelinhas pra esse livro.
No mais, para mim está mais para um thriller dramático que psicológico/policial, principalmente quando se trata da narrativa de um personagem em questão.
Recomendo sim, mas não espere grandes emoções.

Nota: 4 ★







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