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5 de abril de 2024

O Diário da Empregada - Loreth Anne White

 


Ela guarda muito mais do que as chaves das casas de seus clientes.
Ela guarda consigo os SEGREDOS.

Kit Darling é uma empregada com um vício em ­bisbilhotar. Ela se considera a “garota invisível”, compulsivamente intrometida na vida discreta de seus clientes abastados. Era um passatempo inofensivo, até que Kit vê algo que não devia na casa de seus mais recentes empregadores – um segredo tão sombrio que poderia arruinar o casal rico que espera seu primeiro filho. Isso transforma Kit em uma ameaça para o casal. E transforma o casal – capaz de matar para proteger seu segredo – em uma ameaça para Kit.

Quando a detetive Mallory Van Alst é convocada para uma cena de crime em uma mansão à beira do lago conhecida como a Casa de Vidro, ela se depara com evidências de um ataque tão brutal que é pouco provável que a vítima tenha sobrevivido. Mas não há corpo. Os proprietários sumiram, e a empregada está desaparecida. A única testemunha é uma vizinha idosa que acordou no meio da noite ao som de gritos. Ela também foi a última pessoa a ver Kit Darling com vida.

À medida que a detetive desvenda o segredo que lançou todos os envolvidos em uma tortuosa e inescapável rota de colisão, ela percebe que nada é como parece. E que ninguém consegue fugir do passado.

Até onde você iria para proteger um segredo que pode te DESTRUIR?


RESENHA:
05/04/2024

Como grande fã e consumidora de thrillers domésticos/psicológicos, achei O Diário da Empregada uma deliciosa leitura!
Pensei que encontraria aqui alguns clichês óbvios como na maioria dos livros do gênero, mas não. A Kit por exemplo, não tem contato direto com nenhum dos seus empregadores. Ela trabalha para uma agência de limpeza, então quando chega nas casas, os moradores estão ausentes. Com isso, ela faz a festa! Limpa perfeitamente para que não haja reclamações, mas sempre sobra um tempinho para xeretar em tudo, até tirar fotos com itens das residências.
Numa dessas bisbilhotices, ela encontra algo chocante que vai mudar todo o rumo da estória e das vidas dos personagens.

Eu adorei esse livro, só não devorei por falta de tempo mesmo. Até metade da trama a gente não sabe quem morreu e muito menos quem matou.
Os plots são ótimos, não esperava por nenhum deles e fui pega de surpresa. Adorei! Talvez um pouco mais de atenção nos detalhes o leitor vai sacar pelo menos alguns. Eu estava só envolvida, sem querer formar teorias e foi a melhor coisa que fiz.
A única coisa que não me surpreendeu mesmo foi o plot final, eu já esperava que fosse aquilo, mas gostei que tenha sido assim.
Adorei a escrita da autora e a estrutura da narrativa também. Os capítulos são intercalados por diferentes pontos de vista, todos muito interessantes para mim.
Além de todo o lado psicológico, não faltou a investigação policial. A dupla de detetives que investiga o crime desde as primeiras páginas são cativantes e profissionais. Foi o combo perfeito.
Sem mais, super recomendo o livro e mal posso esperar para ler outros da autora!

* Também disponível em inglês no Kindle Unlimited *

Nota: 4,5 ★


Versão em inglês disponível no Kindle Unlimited AQUI


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31 de janeiro de 2024

A gata viu a morte - Dolores Hitchens - Clube do Crime #6

 

A Gata viu a morte Dolores Hitchens Mistério Clube do Crime

Quando Rachel Murdock recebe um pedido de socorro da sobrinha favorita, Lily, imediatamente pega um trem para vê-la, mas sem deixar de levar a amada gata Samantha na viagem. Afinal, Samantha não é uma gata qualquer; ela é a herdeira de uma enorme fortuna deixada por sua antiga dona e, por isso, não pode em hipótese alguma ser deixada sozinha. Mas quando um assassinato acontece logo após a chegada da dupla, sendo Samantha a única testemunha do crime, o animal acaba se tornando o responsável por ajudar Murdock a encontrar o verdadeiro assassino.

Um enigma divertido e surpreendente com foco em uma gatinha incomum, A gata viu a morte é um protótipo dos primeiros “mistérios de gatos”, escrito antes que o subgênero se tornasse um dos pilares do cozy mystery, e um clássico da literatura de mistério.


RESENHA:
31/01/2024

A Gata viu a morte é o sexto livro do Clube do Crime lançado pela Harper Collins e o primeiro da série "Rachel Murdock Mystery" da autora.
A trama que se passa em 1930 vai acompanhar a senhorita Rachel Murdock, uma velhinha solteira que vive com sua irmã Jennifer e a gata Samantha.
A gata é um personagem essencial na trama, já que ela é herdeira de uma grande fortuna. 
Agatha, outra das irmãs Murdock, foi a única que fez fortuna com a parte da herança que o pai deixou, e por algum motivo ela deixou tudo para a gata quando morreu.
Quando Lily liga pedindo ajuda da tia, Rachel imediatamente viaja até onde ela vive, uma pensão em ruínas a beira mar, levando sua gata a tira colo.
Rachel mal tem tempo de conhecer melhor os outros moradores da pensão quando uma pessoa é assassinada. Isso vai tirar a simpática velhinha da monotonia e ela vai se empenhar em resolver o crime, começando pelos mistérios que o cercam.
Ela fica amiga do Tenente Mayhew que parece simpatizar muito com a senhorinha e juntos vão à caça do culpado.

Que cozy mystery delicioso! Tudo na trama prende atenção: os personagens nada agradáveis, a narrativa descomplicada e direta e claro, as investigações.
Rachel brilha aqui. É ela que faz as maiores e melhores descobertas, já que está dentro da pensão e pode xeretar à vontade sem obedecer as regras.
Um detalhe que envolve a sua gata é que faz com que ela reveja o crime por um ângulo totalmente diferente de Mayhew.
O culpado eu acertei. Assim que a autora descreve seu trecho no livro, eu já imaginei o que teria acontecido. 
É um livro curtinho, super gostoso e divertido de se ler.
Rachel Murdoch lembra muito a Miss Marple, com outros hobbies diferentes mas com as mesma ousadia e esperteza para resolver crimes.
Quero muito ler os outros livros com a personagem!
Super recomendo!
Nota: 4,5 ★


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15 de novembro de 2023

Olhos Vazios - Charlie Donlea

 



ELA MUDOU O NOME E A APARÊNCIA... MAS NADA PODE APAGAR O QUE TESTEMUNHOU. 

Alex Armstrong mudou tudo sobre si mesma: seu nome, sua aparência, sua história. Ela não é mais a adolescente aterrorizada que apareceu na TV, algemada, sendo conduzida da casa onde vivia até a noite em que sua família foi massacrada. 
Apelidada de Olhar Vazio pela imprensa, ela foi acusada dos assassinatos, teve a vida duramente exposta pelos veículos de comunicação, mas lutou com todas as suas forças para limpar o seu nome. Dez anos se passaram e Alex nunca parou de procurar pela verdade, mesmo tendo de esconder sua identidade da horda de fanáticos por crimes reais e repórteres desesperados por qualquer notícia sobre seu paradeiro. 
Agora como investigadora, ela trabalha incansavelmente para garantir justiça para outros acusados. Pessoas como Matthew Claymore, que é suspeito do desaparecimento da namorada, uma estudante de jornalismo chamada Laura McAllister. 
Laura estava prestes a divulgar uma grande história sobre estupro e acobertamentos em sua faculdade. Alex acredita que Matthew é inocente e descobre revelações impressionantes sobre o corpo docente da universidade, alunos e pais poderosos dispostos a fazer qualquer coisa para proteger os filhos. Mas ao iniciar sua investigação, Alex encontra conexões surpreendentes com o assassinato da própria família. Por mais diferentes que os crimes possam parecer... 


RESENHA:
15/11/2023

Aos 17 anos Alex Quinlan - apelidada de Olhos Vazios - foi acusada de matar seus pais e seu irmão de 13 anos. 
Mesmo ficando livre das acusações, Alex não conseguiu fugir do massacre da mídia e do julgamento da sociedade. Ela precisou mudar de nome e aparência para tentar se reeguer.
Após 10 anos dos assassinatos, Alex trabalha como investigadora para um escritório de advocacia e ainda tenta descobrir o verdadeiro culpado pela morte da sua família. 
Infelizmente ela não consegue muitas respostas para o que aconteceu, mas durante uma de suas investigações para um cliente, ela descobre algumas pistas que possam estar ligadas ao crime do seu passado.

A estória já me pegou pelas primeiras linhas. Adorei a narrativa envolvendo o julgamento da Alex que foi ágil e deu uma visão ampla da estória da protagonista.
Com o rolar dos capítulos, os anos vão se passando para ela e outros personagens vão surgindo com suas estórias paralelas. Aí achei que ficou um pouco confuso e me fez diminuir o ritmo da leitura, pois quando você tentava entender o que aquele personagem estava fazendo ali, o capítulo acabava e a trama tomava outro rumo.
Isso também não interfere na qualidade da estória, pois logo depois a gente se acostuma com todo mundo.
Mas o que eu mais gostei foi que Alex não resolve tudo magicamente. Ela realmente passa anos nisso e só consegue quando tem ajuda de pessoas mais experientes que ela.
O primeiro plot me pegou de surpresa, não tinha esperado por isso mas o segundo que é o grande e último plot, eu já esperava. Então esse não me surprendeu de maneira nenhuma, estava só esperando o autor finalizar. Acredito que se ele não tivesse revelado o primeiro, eu não desconfiaria do segundo.
Enfim, adorei o livro e super recomendo! Os dois últimos livros dele não me agradaram tanto, mas esse trouxe de volta o Charlie que eu era fã.

Nota: 4,5  ★



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9 de novembro de 2023

Branca de Neve Tem Que Morrer - Nele Neuhaus - Bodenstein & Kirchhoff # 4

 


Thriller revelação do ano na Alemanha com mais de 1 milhão de exemplares vendidos. 

Numa noite chuvosa de novembro, Rita Cramer é empurrada de uma passarela e cai em cima de um carro em movimento. Pia e Bodenstein, da delegacia de homicídios, têm um suspeito: Manfred Wagner. Onze anos antes, a filha de Manfred desaparecera, sem deixar pistas, e um processo baseado em provas circunstanciais condenou Tobias, filho de Rita Cramer, a dez anos de prisão. Logo após cumprir a pena, Tobias retorna à sua cidade natal e, repentinamente, outra garota desaparece. 
Os acontecimentos do passado parecem repetir-se de maneira funesta. Pia e Bodenstein se deparam com um muro de silêncio. As investigações transformam-se numa corrida contra o tempo, iniciando uma verdadeira caça às bruxas.

RESENHA:
09/11/2023

Branca de Neve tem que Morrer é o quarto livro de uma série alemã, mas aqui no Brasil só foi lançado esse e o seguinte chamado Lobo Mau.
Nessa trama repleta de mistérios e suspense, Tobias retorna à sua pequena cidade após 11 anos preso por assassinar duas jovens.  Seus corpos nunca foram encontrados, porém a quantidade de provas circunstanciais contra ele o levaram à prisão.
Agora de volta ele já começa a perceber as mudanças que ocorreram em sua ausência. O casamento de seus pais, a propriedade da família e ainda a rejeição dos moradores do lugar. Apenas seu pai e uma amiga do passado acreditam em sua inocência. 
Não demora muito para que ele comece a sofrer ameaças de todos à sua volta mas se recusa a sair da cidade, onde seu desejo é ficar e se reerguer.
Alguns dias após sua volta, uma jovem desaparece e Tobias é novamente apontado como suspeito, mas algumas reviravoltas inesperadas mudam o curso da investigação.

Eu adorei esse livro. Ele tem mais de 450 páginas mas a leitura flui muito rápido pois a todo momento algo de diferente acontece na estória.
A investigadora Pia acredita que Tobias possa ter tido um julgamento injusto e faz de tudo para descobrir onde está a jovem desaparecida e quem sabe ainda, provar que Tobias é inocente.
Tem vários personagens com suas estórias interligadas, então a trama não fica morna.
Eu desconfiei de uma certa pessoa e acertei, porém a resolução dos crimes é bem mais complexa.
Realmente é um livro que vale a pena ser lido. Por isso recomendo à todos que gostam de um bom thriller policial.

Nota: 4,5 


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10 de outubro de 2023

Um Brinde de Cianureto - Agatha Christie

 


O luxuoso restaurante Luxembourg é o lugar escolhido para comemorar o aniversário da linda e elegante Rosemary Barton. Entre os seis convidados, encontram-se pessoas próximas, mas que não necessariamente querem o seu bem. Mesmo assim, ninguém poderia prever o desfecho da noite: Rosemary morre subitamente após ingerir uma taça de champanhe com cianureto. Tudo indica que foi suicídio... Em um inusitado jogo literário, a rainha do suspense dá a cada um dos personagens a chance de contar sua versão daquele dia, levantando suspeitas que podem colocar em xeque a razão da morte de Rosemary.


RESENHA:
10/10/2023

Em um encontro entre "amigos" num luxuoso restaurante, a bela Rosemary Barton cai morta após o brinde em comemoração ao seu aniversário.
Tudo indica que ela se suicidou após um tempo convalescendo de gripe e ninguém poderia ter suspeitado do contrário.
Os amigos daquela noite vão relembrar como era sua convivência com Rosemary e através dessas narrativas, o leitor começa a criar teorias e suspeitos. Afinal, aparentemente cada um deles tinha motivo para matá-la.
George, o marido amoroso, mais certo do que nunca que sua esposa jamais teria se suicidado, resolve reunir as mesmas pessoas um ano após sua morte.
E no mesmo restaurante, em meio à encenação montada por George, outra pessoa morre.
Agora a polícia não consegue aceitar que seja uma coincidência e além de investigar essa morte, eles também irão reabrir o caso de Rosemary.

Com a participação do Coronel Race, Agatha consegue mais uma vez criar uma trama onde o leitor se vê num beco sem saída: como o criminoso poderia ter agido tão habilmente duas vezes, na vista de várias pessoas e ainda assim ninguém ter percebido nada?
Eu sempre desconfio de todos então não chega a ser uma surpresa, porém essa nunca foi minha aposta. Tinha certeza que o culpado era outro. Adorei como a autora conduziu o final.
Essa foi uma releitura mas eu só sei disso por que no Skoob tá marcado que já li. Foi há tanto tempo que não me recordava de absolutamente nada. Foi como se fosse a primeira vez.
Mais uma estória deliciosa, rápida e engenhosa da Rainha do Crime!
Super recomendado!

Nota: 4,5 



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