5 de dezembro de 2021

Em fogo lento - Paula Hawkins

 

Em Londres. Com uma faca. Agora só falta descobrir quem matou a vítima e – o que é mais importante – por quê? Uma pessoa marcada pela dor é capaz de tudo. Até de matar. 
O jovem Daniel Sutherland era um artista. Desenhista talentoso, criava histórias em quadrinhos e levava uma vida relativamente tranquila morando em seu barco num canal de Londres. 
Até que um dia Daniel foi encontrado morto no chão do barco. Sangrou através dos cortes por golpes de faca e a vida se esvaiu de seu corpo. Em meio às pessoas que o rodeavam – familiares, vizinhos e interesses amorosos –, algumas carregavam marcas e traumas que poderiam levá-las a uma atitude insana como essa num momento de loucura. E, aparentemente, todas teriam algum motivo para querer Daniel fora de seu caminho.  

Neste novo thriller de Paula Hawkins, best-seller internacional e autora de A garota no trem e Em águas sombrias, você vai desvendar esse mistério depois de duvidar o tempo todo do julgamento que faz dos personagens. E vai terminar a leitura questionando seus próprios julgamentos.  Em fogo lento é um thriller impactante. Para fãs de A garota no trem, Garota exemplar, O casal que mora ao lado, Entre quatro paredes e Em águas sombrias.

RESENHA:
05/11/2021

Em fogo lento é um thriller voltado para o psicológico dos personagens e não acompanhamos o lado investigativo da estória. Como um certo personagem mesmo diz: "Se a polícia fala que está seguindo várias pistas, é por que não tem nenhuma", então é isso que teremos de investigação.

O jovem Daniel é assassinado dentro de seu próprio barco e encontrado pela sua vizinha intrometida que foi até lá justamente para chamar sua atenção.
Algumas pessoas foram vistas saindo do local e Miriam (a vizinha) faz questão de manter a polícia informada. Só que Miriam pode não ser tão confiável como vamos descobrindo durante a leitura.
O caso fica ainda mais estranho quando descobrem que a mãe de Daniel se suicidou alguns meses antes e agora questões sobre essa morte começam a ser levantadas.
A narrativa é intercalada entre vários personagens o que a princípio me confundiu um pouco. Tinha que me situar melhor para saber quem era quem.
O personagem de Daniel não é tão aprofundado e sua estória é contada com poucos detalhes por alguns personagens, no entanto não atrapalha o desenvolvimento da estória.

Eu gostei do livro mas tenho algumas ressalvas. Achei lento em algumas partes, um pouco repetitivo e nada surpreendente, nem mesmo o plot.
É impossível durante a leitura você não desconfiar desse personagem. Ele não era meu principal suspeito mas estava entre os 3 que desconfiava.
A autora trabalha mais com os personagens, suas mentiras e motivações, do que propriamente com o crime.
Ainda não supera A Garota no trem mas foi uma boa leitura.

Nota: 4 ★

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