7 de janeiro de 2020

A Mãe Perfeita - Aimee Molloy


Ser a mãe perfeita parece impossível, mas ainda assim elas tentam. Recebem e-mails com dicas sobre a criação dos filhos, trocam mensagens com sugestões e se apoiam quando precisam. Essas são as Mamães de Maio.
Alguns meses após se conhecerem, Winnie, Francie, Colette e Nell decidem sair para beber em um bar local, buscando uma pequena folga da rotina. Mas na noite do Quatro de Julho, durante o verão mais quente da história do Brooklyn, o que começa com alguns drinques inocentes termina terrivelmente errado: um dos bebês é roubado de seu berço. Winnie estava relutante em deixar Midas, seu filho recém-nascido, em casa com a babá, mas o grupo insistiu.  Quando Midas desaparece sem deixar rastros, a vida dela entra em colapso. As Mamães de Maio são as únicas dispostas a escutá-la e ajudá-la. Porém, além de investigarem o desaparecimento da criança, elas precisam investigar umas às outras. Não se conhecem tão bem quanto pensavam e, conforme a investigação policial avança e a mídia faz do sofrimento de Winnie seu assunto principal, segredos são expostos, casamentos testados e amizades formadas e destruídas.

RESENHA:
07/01/2020

A Mãe perfeita é o primeiro livro da Aimee Molloy e eu gostei demais da escrita dela.
Logo de cara seremos introduzidos numa trama bem tensa. Uma das mães desse seleto grupinho tem seu bebê de apenas algumas semanas sequestrado.

Winnie é a única mãe solteira do grupo. Enquanto as outras deixam seus bebês com os maridos, ela precisa deixar o seu aos cuidados de uma babá e mesmo relutante em sair, acaba cedendo aos pedidos das amigas afinal ela precisa de um tempo pra si mesma. Porém ela não consegue ficar tranquila e fica checando o celular o tempo todo.
Acontece que nessa mesma noite o bebê é sequestrado e para piorar, a polícia é totalmente despreparada para assumir um caso desses e acaba contaminando o local do crime.
As amigas são as únicas a acreditar em Winnie e farão de tudo para provar que ela é inocente e descobrir quem sumiu com a criança.

O que mais gostei na leitura, além da narrativa ágil, é do começo e o final da trama. O desenrolar é meio parado e a atenção é focada na vida de cada uma delas.
O leitor não participa em nenhum momento da investigação, não sabemos como está sendo feita. É um thriller doméstico, portanto ficamos sabendo aos poucos dos segredos que cada um dos personagens esconde.
A narrativa é em terceira pessoa e apenas uma delas é em primeira. Apesar de termos ideia de quem seja, não fica claro.
Tive algumas ideias quanto à um ou outro personagem mas o desfecho foi inesperado. 
Eu gostei do livro, não li com altas expectativas e foi um ótimo passatempo. Sou muito fã de thrillers domésticos, é o gênero que tem me conquistado ultimamente.
Espero que Aimme escreva mais, vou acompanhar essa autora.

Nota: 4 ★

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