16 de julho de 2016

Uma Questão de Confiança - Louise Millar


Em um subúrbio tranquilo de Londres, algumas mães se ajudam através de amizade, favores e fofocas. No entanto, algumas delas não parecem confiáveis e outras têm segredos obscuros. Quando Callie se mudou para seu novo bairro, pensou que seria fácil adaptar-se. Contudo, os outros pais e mães têm sido estranhamente hostis com ela e com sua filha, Rae, que também descobriu como é difícil fazer novas amizades.
Suzy, seu marido rico e seus três filhos parecem ser a única família disposta a fazer amigos, mas, recentemente, a amizade com Suzy anda tensa.
Ainda mais com a atmosfera pesada que pairou sobre o bairro após a chegada da polícia e o relato de um possível suspeito morando no bairro.
O que Callie e sua pequena Rae podem esperar? Em quem confiar? E, sobretudo, como imaginar que certas atitudes rotineiras podem colocar em risco a vida de sua pequena filha? Verdades e mentiras parecem se esconder nestas pequenas casas.

RESENHA:
16/07/2016

"Você deixa seu filho com uma amiga. Todo mundo faz isso. Até que algo sai errado..."

Esse foi uma ótima leitura! Pelo título nunca imaginaria se tratar de um suspense, mas depois de ver comentários sobre ele acabei passando-o na frente dos outros.

A estória é contada através de 3 pontos de vista: Callie em primeira pessoa, e Suzie e Debs em terceira pessoa. Cada capítulo alternando entre uma e outra.
O suspense aqui não é evidente. No começo você vai conhecendo a rotina de cada uma delas sem nenhum acontecimento marcante, explora o dia a dia de pessoas comuns.
A princípio pensei ter me enganado, não havia suspense nenhum. Mas depois, com o decorrer dos capítulos, você vai percebendo que cada uma esconde seus segredos, mas você não faz a menor ideia do que possa ser.
Os capítulos são curtos e isso deixa a leitura mais agradável. A autora também escreve de maneira clara e simples e logo a gente cria um vínculo com as personagens, como se fizéssemos parte da vida delas.
Nenhuma delas se tornou minha favorita. Achei todas meio desequilibradas e passivas e os homens da estória fracos e omissos.
O desenrolar dos fatos começa à partir da metade do livro e a autora fechava os capítulos no auge de algum fato importante, aí você tinha que esperar a próxima narrativa do personagem para saber (ou não) o que tinha acontecido.

Gostei muito de como foi conduzido e concluído, certamente não esperava esse final.
Faz você pensar se realmente conhecemos nossos vizinhos e em até que ponto podemos confiar os nossos filhos.
Recomendo!


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