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8 de setembro de 2020

Morte no Nilo - Agatha Christie

 


Bela, rica e inteligente, a jovem herdeira Linnet Ridgeway parece conseguir tudo o que quer. No entanto, quando rouba o noivo de sua melhor amiga e se casa com ele sem pensar duas vezes, talvez Linnet esteja indo longe demais...
Em sua viagem de lua de mel num cruzeiro pelo rio Nilo, no Egito, o casal apaixonado se depara com uma série de antagonistas interessados em sua fortuna e em provocar sua infelicidade.
Então Linnet é encontrada morta, com um tiro na cabeça.
O detetive Hercule Poirot, que por acaso também estava no navio, entra em ação para tentar montar mais esse quebra-cabeça.

RESENHA:
08/09/2020

Morte no Nilo é um dos clássicos de Agatha Christie protagonizado com sucesso por Hercule Poirot.
O detetive está de férias pelo Egito mas como sempre acontece, o crime o persegue onde quer que ele vá. E aqui particularmente, ele já o começa prever desde o início de sua viagem, onde ele encontra um casal em lua de mel que era para estar transbordando felicidade, mas a ex namorada/ex melhor amiga do casal está fazendo o mesmo roteiro.
A princípio o casal ainda tenta acreditar que é uma coincidência, mas conforme a moça aparece em todos os lugares que eles visitam daí então acaba o sossego deles.
Jacqueline está decidida a infernizar a paz do casal, ainda que Poirot muitas vezes a desaconselhe. 
Após todos embarcarem no navio por uma viagem de 7 dias pelo Nilo, o crime enfim acaba acontecendo e Poirot vai investigar o caso com a ajuda do coronel Race, que está na viagem por conta de uma outra investigação.
Conforme o detetive avança nas suas buscas, ele descobre que na viagem tem mais pessoas com motivos para matar Linnet do que ele imaginava.

Vou ser bem sincera e dizer que matei a charada logo de cara. Em nenhum momento outra pessoa me passou pela cabeça e se tivesse sido diferente aí sim eu teria ficado surpresa. Teve um ou outro detalhe que Poirot descobre e não revela ao leitor então não tinha como acertar mesmo, mas no final aconteceu como eu previa.
Mas apesar de acertar o culpado, eu amei a estória. Os personagens são bem peculiares, cheio de segredos e outros bem racistas e preconceituosos, o que infelizmente era algo bem comum na época e bem retratado pela autora.
Crimes que acontecem em ambiente fechado, onde o culpado não tem para onde fugir ainda são meus preferidos.
Se você ainda não leu Morte no Nilo, recomendo a leitura o quanto antes. E se você não conhece Agatha Christie, está esperando o quê? :)
Destaque para essa capa maravilhosa onde os cabelos da personagem se fundem com o Nilo. Uma das minhas edições favoritas da vida!

Nota: 5 ★

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7 de agosto de 2020

A Morte da Sra. McGinty - Agatha Christie


O caso parecia simples: a sra. McGinty foi assassinada por seu inquilino, James Bentley, que lhe roubou trinta libras. 
Desempregado e sem dinheiro, Bentley teve o motivo e a oportunidade e por isso foi considerado culpado. 
Mas quando o superintendente Spence pede a Poirot que investigue melhor o caso, o detetive belga imediatamente percebe que um grande erro foi cometido. Agora, Poirot terá que correr contra o relógio para resgatar um homem inocente da execução – e também para salvar a própria vida. 
Agatha Christie combinou seu talento para criar histórias instigantes com um inesperado toque de humor, fazendo de A morte da sra. McGinty um de seus mistérios mais surpreendentes e divertidos.


RESENHA:
07/08/2020

Agatha é a única que tem permissão para me fazer de trouxa :)
Essa mulher é simplesmente genial! Além da suas estórias engenhosas nunca terem um furo sequer, ela conseguiu a maestria de criar mais de 80 livros sem repetir nenhuma trama.
Fiquei de cara com esse livro! Nem suspeitei desse assassino, muito menos de suas motivações.

Nessa trama Poirot é chamado pelo superintendente Spence para rever o caso de James Bentley, condenado por assassinar a sra. McGinty. Mesmo sendo ele a apresentar as provas que o condenou, Spence acredita que o rapaz não é o culpado porém ele não consegue imaginar mais nenhum outro suspeito.
Poirot claro, aceita e imediatamente começa suas investigações mas não consegue achar um único motivo para esse crime. Como o detetive pensa sempre muito além, ele acaba fazendo perguntas onde a polícia jamais iria por considerar perda de tempo. E é num desses lugares menos prováveis que Poirot descobre a primeira pista que o coloca no rumo certo, uma simples mudança de rotina da sra. McGinty.
Poirot trouxe momentos hilários se hospedando numa casa que vai totalmente contra tudo que ele suporta em termos de limpeza e alimentação. Aqui ele já está mais velho e ainda com menos paciência para essas "falhas", sempre prezando pela ordem e o método.
E aparição da sra Oliver ainda que pequena, contribui muito para a estória. Não me lembro de Agatha ser tão óbvia em deixar a personagem tão parecida com ela. Quando a sra. Oliver fala do detetive que ela criou e que detesta mas não pode matar por que os leitores o amam e as modificações que os teatrólogos insistem em fazer nos seus livros rsrsrs. Adorei!
Leiam esse livro! A maneira que ela construiu uma trama amarrando crimes do passado com o presente, foi incrível! Zero defeitos!

Só me rendo por essa mulher ♥ 

Nota: 5 

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13 de setembro de 2019

Os Elefantes Não Esquecem - Agatha Christie


Perguntada a respeito da intrigante morte dos pais de sua afilhada, ocorrida há catorze anos, a escritora Ariadne Oliver não vê outra alternativa senão pedir ajuda a seu velho amigo, o detetive Hercule Poirot.  Afinal, o que exatamente aconteceu no penhasco onde o casal foi encontrado? Será que um atirou no outro e, em seguida, tirou a própria vida? Ou teria sido um pacto suicida?  É chegado o momento de desenterrar velhas lembranças e tentar dar algum sentido a essa surpreendente história.

Tradução: Clarice Lispector

RESENHA:
13/09/2019

Há muito tempo tenho esse livro e o único motivo de ter adiado tanto essa leitura é pelos comentários negativos à respeito.
Espero com o tempo deixar de ser influenciada assim, não é sempre que ocorre e na maioria das vezes não concordo com as opiniões.
É o caso de Os Elefantes não esquecem. Não é uma obra prima da Dama, porém está longe de ser um livro ruim.
Na verdade esse é o livro mais fácil dela que já li até hoje! É praticamente impossível você não resolver esse mistério. Parece que Agatha resolveu pegar leve e dar um crime de bandeja para nós leitores resolvermos.
Esse livro também é comparado ao Cinco Porquinhos, mas só por que o crime é resolvido após ter se passado muitos anos e diferente da maioria esmagadora, eu gostei mais desse.
Aqui não teremos um grande mistério e nem tantas pessoas a serem "entrevistadas" já que a maioria eram crianças ou idosas na época e por isso a estória é bem curtinha, apenas 165 páginas.
Por ser rápido é bem gostoso de se ler e nem um pouco cansativo.
Aconselho a nunca deixar nada da Agatha Christie para trás, pois graças à Deus somos pessoas com gostos e opiniões divergentes e o que não agrada um pode ter efeito contrário no outro. Toda obra dela é rica em conhecimento, de diferentes maneiras e sempre um ótimo entretenimento.

Nota: 4 ★

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7 de fevereiro de 2019

Seguindo a Correnteza - Agatha Christie


A ação do livro acontece em 1946. Gordon Cloade é um homem muito rico que costumava ajudar seus familiares. Com o fim da segunda guerra mundial, Gordon se casa com Rosaleen Underhay, uma viúva muito mais jovem que ele. Pouco tempo depois, a casa de Gordon é bombardeada, ele morre e Rosaleen herda os bens do marido.

A família Cloade fica muito contrariada, mas tem que aceitar esta situação, já que não existe um testamento que faça a distribuição dos bens para os familiares.

A cunhada de Gordon, interessada em espiritismo, procura Hercule Poirot para pedir sua ajuda. Um espírito revelou que o primeiro marido de Rosaleen na verdade não morreu. Se o marido fosse encontrado, o casamento de Gordon não seria válido e assim a família poderia tomar posse da herança.

Um dia, chega na cidadezinha onde vivem os Cloade, um homem que diz que o ex-marido de Rosaleen está vivo e é assassinado. O problema se torna complexo, e somente Hercule Poirot tem condições de reunir todas as informações e desvendar o mistério.

RESENHA:
07/02/2019

Não sei por que demorei tanto para ler esse livro. Narrativa ágil, muitas reviravoltas, vários personagens que se destacam e se comportam como se a qualquer momento fossem se revelar.

Imagine 6 pessoas da mesma família completamente dependente financeiramente de um único parente, aí esse parente casa e morre em questão de 2 semanas apenas e essa nova esposa herda tudo. Porém se a nova esposa morre, o dinheiro volta pra família.
Ingredientes perfeitos para um delicioso romance policial e ainda mais escrito pela Agatha, não poderia dar errado. E não deu, lógico!
À princípio era tudo meio óbvio dava pra imaginar o que iria acontecer, mas não. A cada capítulo as situações iam mudando e tomando um rumo diferente.
Eu devorei esse livro. Quando a trama é recheada de bons diálogos e pouca narrativa, a leitura flui facilmente.
Assim como em todos livros dela, eu sempre desconfio de todo mundo. Ninguém ali é 100% confiável, então geralmente não fico surpresa com o assassino pq em algum momento eu desconfiei dele. O que me surpreende sempre é a trama que envolve o assassino e o assassinado. É sempre inteligente, bem desenvolvido, infalível!
Nesse livro em especial, cheguei a desconfiar d@ culpad@ mas descartei rapidamente, mas o final foi genial! Eu fui surpreendida mais uma vez pela perspicácia dessa autora que tanto admiro.
Eu só não gostei do último capítulo. Foi uma pena, achei que aquele final não foi legal.
Dá pra ser mais fã ainda? Dá sim!!!

Nota 5 

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10 de dezembro de 2018

A Terceira Moça - Agatha Christie




Hercule Poirot estava em paz com seus pensamentos e seu café da manhã de chocolate quente com brioche quando é interrompido por uma jovem. Ela confessa que pode ter cometido um assassinato e, em seguida, desaparece. Na efervescência da Londres dos anos 60, e em meio a rumores nebulosos de que a moça está envolvida com o uso de psicotrópicos, revólveres e canivetes, o lendário detetive belga tenta descobrir se ela é culpada, inocente ou até mesmo insana.
Para desvendar esse mistério, Poirot vai precisar de mais do que uma série de coincidências fortuitas e da ajuda de sua amiga Ariadne Oliver – ele terá de se adaptar aos novos tempos e ultrapassar as barreiras entre as gerações.

RESENHA:
10/12/2018

A terceira moça foi escrito em 1966 e conta a estória de Norma Restarick que um dia entra desesperada no apartamento de Poirot e pede sua ajuda dizendo que acredita ter matado alguém. Porém ela o acha muito velho e sem capacidade de ajudá-la e sendo assim vai embora sem nem mesmo dizer seu nome, deixando o detetive cheio de perguntas e com o ego ofendido.
Numa conversa com Ariadne Oliver ele vai descobrir o nome da moça e fica sabendo que ela o procurou por sugestão da própria escritora. 
Agora os dois farão suas buscas e investigações para descobrir o paradeiro da Norma e se houve mesmo algum crime, já que nenhum assassinato chegou ao conhecimento da polícia.
Ariadne vai meter o nariz na vida de alguns jovens e chega até mesmo a correr risco, enquanto Poirot com mais sutileza e algumas mentiras vai se enfiar na casa da família da moça.

Mais da metade do livro é cheio de suposições e poucas descobertas. Até mesmo Poirot se sente desanimado com a falta de ligação entre as informações e foi um dos motivos da leitura ter desacelerado um pouco.
Eu achei o livro previsível demais. Aquilo que aconteceu era o esperado desde o começo e o culpado(a) óbvio demais para mim, mas a maioria da resolução eu não imaginei mesmo e é dessa maneira que a Agatha sempre me surpreende.
Mesmo não ficando entre os favoritos é uma leitura que recomendo demais, incrível como a Agatha escreveu tantas estórias sem se repetir em nenhuma.

Dica* Não assista ao filme sem ler o livro pois fugiram muito do original.

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