30/10/2023
No auge do verão canadense, o inspetor Gamache e sua esposa comemoram o aniversário de casamento no Manoir Bellechasse, um hotel luxuoso em meio à natureza, não muito longe do vilarejo de Three Pines.
Só que os dois não estão sozinhos: a família Finney, tão rica quanto complicada, também se reuniu lá para uma ocasião especial. Para surpresa dos Gamaches, chegam ainda mais dois convidados para o evento, conhecidos do casal.
Após uma forte tempestade, o descanso dos hóspedes é abalado quando uma pessoa é encontrada morta, esmagada por uma estátua.
Só então Gamache revela ser inspetor-chefe da Sûreté du Québec, dando início à investigação.
Com todos impedidos de sair, o assassino está preso no hotel – mas um predador encurralado é ainda mais perigoso. Nessa busca pelos segredos e rivalidades escondidos sob aparências refinadas, Gamache se verá confrontando lembranças familiares que há muito o atormentam.
RESENHA:
11/02/2023
Armand Gamache e sua esposa vão comemorar seu 35º aniversário de casamento num hotel luxuoso bem próximo ao vilarejo de Three Pines. A tranquilidade do casal seria perfeita se não fosse a chegada dos Morrows, uma família disfuncional que mal se falam e se odeiam mutuamente, mas que por algum motivo se reúnem uma vez por ano.
A família fica completa quando chega o último filho que faltava com sua esposa e eles são bem conhecidos de Gamache e Reine-Marie.
Quando um membro da família é assassinado, todos viram suspeitos inclusive funcionários do hotel e o que mais espanta o inspetor é o modo do assassinato. Ele não consegue entender como uma estátua de mármore possa ter caído sendo que é muito pesada para ser movida.
Claro que o inspetor Gamache vai descobrir quem é o culpado e a maneira como ele agiu.
Gostei de como a estória começou, adorei a ambientação e a apresentação dos personagens mas não gostei tanto da trama como esperava.
Eu tenho certeza que serei a minoria e muita gente vai adorar esse livro, principalmente aqueles que estão iniciando no gênero ou que gostam de livros mais leves.
Mas vou dizer os motivos pelos quais não gostei tanto e é apenas minha opinião, então não se baseiem nela para ler esse livro.
- Tudo demora demais pra acontecer - inclusive o crime - e depois a parte investigativa fica de lado. Parece que ninguém está com pressa de pegar o assassino, inclusive vão numa festa do vilarejo.
- A autora foca mais nos dramas familiares, nas divagações dos personagens e os problemas pessoais de Gamache.
- Na maior parte do livro nada de relevante acontece e não tem a ver com o crime.
- A motivação do crime não me convenceu. A maneira que o crime foi cometido leva a acreditar que teve planejamento, mas a explicação não mostra isso.
- A família não tinha um motivo real para se odiarem, a explicação da autora foi muito fraca para isso. E o segredo em torno da criança chamada Bean é ridículo.
Para mim o livro teve mais pontos negativos que positivos e no final não curti tanto.
No entanto vou continuar lendo os livros da série assim que forem lançados aqui.
Nota: 3,5 ★
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RESENHA:
23/09/2022
O mais cruel dos meses, terceiro livro da série, traz o inspetor Gamache novamente à vila de Three Pines, agora para investigar uma morte no mínimo estranha. Uma moradora morreu de susto após uma sessão espirita na antiga casa dos Hadleys, que já foi palco de outros crimes.
A morta ainda traz no rosto a expressão do medo, o que assusta até mesmo os detetives mais experientes.
No entanto Gamache tem suas dúvidas. É mesmo possível que alguém morra de medo? O que pode ter acontecido nessa sessão que causasse essa fatalidade?
No relatório da autópsia consta excesso de um remédio usado para emagrecer mas a pessoa não fazia uso e nem precisava dele.
Gamache chega a conclusão que foi assassinato mas ainda precisa descobrir como esse remédio foi ministrado e mais importante: quem poderia tê-la matado, já que era muito querida por todos.
Assim que vi a sinopse fiquei super interessada, achei o crime bem criativo e não via a hora de descobrir o que tinha acontecido. Porém o crime acaba ficando em segundo plano já que o passado de Gamache na polícia terá um maior destaque dessa vez.
Outro ponto que me incomodou na leitura e a fez se arrastar, foram as interações entre os moradores. Como eu já estava familiarizada com eles, seus diálogos e atividades não foram interessantes para mim, o que eu queria mesmo era saber sobre o crime.
O culpado não me surpreendeu até por que foi um dos meus suspeitos, mas isso não me incomodou. A resolução do crime e a maneira como Gamache conduziu a revelação, me lembrou demais o método usado pela Agatha Christie, o que também não vi como ponto negativo.
É uma trama com muitos diálogos e pouca ação, o que definitivamente fez falta.
O primeiro livro ainda é meu favorito.
Nota: 3,5 ★
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Sejam bem-vindos a Three Pines, um vilarejo pitoresco do Quebec, onde os moradores fazem os últimos arranjos para o Natal... e alguém se prepara para matar.
Ninguém gostava de CC de Poitiers: nem o marido patético, nem a filha apática e muito menos os moradores de Three Pines. Ela conseguiu se indispor com todos à sua volta até o dia em que foi morta.
O inspetor-chefe Armand Gamache, uma lenda na polícia do Quebec, é chamado de volta ao vilarejo para investigar esse novo homicídio.
Ele logo percebe que está lidando com um crime quase impossível: CC foi eletrocutada no meio de um lago congelado, na frente de toda a cidade, durante um torneio esportivo local. E ninguém parece ter visto algo que ajude a esclarecer o caso.
Quem teria sido insano o suficiente para tentar algo tão arriscado e macabro – e brilhante o suficiente para conseguir executar o plano?
Com seu estilo compassivo e observador, Gamache escava sob a superfície idílica da comunidade para descobrir segredos perigosos há muito enterrados, enquanto fantasmas do próprio passado ameaçam voltar para assombrá-lo.
RESENHA:
18/06/2022
Nesse segundo mistério do perspicaz inspetor Gamache, vamos voltar ao pequeno vilarejo de Tree Pynes dessa vez para solucionar o assassinato de CC de Poitiers. Ela foi eletrocutada em frente a todos os moradores da vila enquanto assistia ao torneio anual de curling. Por incrível que pareça ninguém viu ou percebeu nada. E pior ainda, ninguém parece se importar com essa morte trágica, nem mesmo seu marido e sua filha.
CC era uma mulher insuportável e logo nas primeiras linhas do livro você já nota isso, o que já é o suficiente para a gente odiá-la.
Ela era uma moradora recente em Tree Pynes, estava lá há apenas um ano e então quem poderia tê-la matado?
Achei esse crime bem mais intricado que o primeiro e apesar de ter desconfiado desse culpoado, não cheguei a formular uma teoria. Apenas me deixei levar pela narrativa leve e fluída da Louise Penny.
Gostei muito do livro mas tenho uma preferência pelo primeiro, acho que me envolveu mais.
De volta à Tree Pynes e seus moradores tão peculiares, ao cenário nevado e tão bem descrito que chega a transportar o leitor para dentro do livro.
Recomendo mais essa leitura aos amantes do gênero, sem restrições.
Nota: 4 ★
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Em Natureza morta, Louise Penny apresenta o inspetor-chefe Armand Gamache, que conduz esta brilhante e premiada série de mistério.
O experiente inspetor-chefe Armand Gamache e sua equipe de investigadores da Sûreté du Québec são chamados a uma cena do crime suspeita em Three Pines, um bucólico vilarejo ao sul de Montreal. Jane Neal, uma pacata professora de 76 anos, foi encontrada morta, atingida por uma flecha no bosque.
Os moradores acreditam que a tragédia não passa de um infeliz acidente, já que é temporada de caça, mas Gamache pressente que há algo bem mais sombrio acontecendo. Ele só não imagina por que alguém iria querer matar uma senhora que era querida por todos.
Porém, o inspetor-chefe sabe que o mal espreita por trás das belas casas e das cercas imaculadas e que, se observar bem de perto, a pequena comunidade começará a revelar seus segredos.
Natureza-morta dá início à série policial de grande sucesso de Louise Penny, que conquistou leitores no mundo todo graças ao cativante retrato da cidadezinha, ao carisma de seus personagens e ao seu estilo perspicaz de escrita.
RESENHA:
31/03/2022
Deliciosamente bom!
Não é maravilhoso quando você pega um livro só pra dar uma olhadinha e quando vê já leu 100 páginas? Foi isso que aconteceu com Natureza Morta.
A trama é muito Agatha Christie, não a escrita, mas o cenário bucólico, a cidadezinha que mal aparece no mapa e onde todo mundo se conhece.
Jane Neal de 76 anos é uma ex professora adorável, conhecida e querida por todos da pequena cidade de Three Pines. Ela sempre fez segredos acerca de sua casa - seus vizinhos só entravam na cozinha e antessala - também pintava sem que ninguém pudesse ver seus quadros.
Quando ela resolve expor um dos seus quadros, a amiga Clara é uma das primeiras a incentivar e apoiar Jane, porém poucos dias depois ela é encontrada morta na floresta. À princípio parece se tratar de acidente de caça, mas conforme o inspetor Gamache avança nas investigações essa teoria fica cada vez mais distante.
Quem poderia querer a doce Jane morta?
Adorei demais esse livro! Que trama bem construída, bem amarrada! A narrativa é confortável, a leitura flui de maneira fácil. Os personagens tão verossímeis, o cenário tão apropriado para o crime e as motivações do assassino, que passam despercebidos ao leitor mas que no final faz todo sentido.
Apesar de eu ter cogitado essa pessoa como assassino, não era meu foco. Eu tinha certeza que seria outra pessoa e por ter focado tanto nesse personagem, não dei atenção ao outro.
A estória que envolve o quadro da Jane é o ponto alto da trama para mim. Amei o que a autora desenvolveu ali.
No mais, eu recomendo para todos os públicos! Já estou ansiosa pelos próximos da série com o inspetor Gamache, o personagem que mais adorei em Natureza Morta.
Nota: 4,5 ★
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