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18 de abril de 2018

A Maldição do Espelho - Agatha Christie


O que viu Marina Gregg, a famosa atriz cinematográfica, um pouco antes de um assassinato ser cometido em sua casa? Quem – ou o que – fez sua expressão mudar de modo tão violento, a ponto de um observador lembrar-se de Alfred Tennyson! "Fora voava a teia e flutuava à distância;
O espelho partiu-se lado a lado;
– a maldição caiu sobre mim –, gritou a senhora de Shalott".
Alguns minutos mais tarde um corpo jazia morto na mansão de Marina – pela segunda vez vítima de um assassinato premeditado tinha sido ali descoberta.
Nesse romance de Agatha Christie, Miss Maple, cuja casa em St. Mary Mead é perto do cenário do crime, descobre a oportunidade perfeita para saborear um tipo especial de mistério a que está acostumada.
Os milhões de admiradores de Agatha Christie gostarão de tentar se antecipar a Miss Maple, assim como gostarão do humor e caracterização dessa história engenhosa e fascinante.

RESENHA:
18/04/2018

A pacata vila de St. Mary Mead agora já não é mais a mesma. Novos moradores chegando devido ao desenvolvimento, entre eles a famosa atriz de cinema Marina Gregg.
Agora proprietária da mansão Gossington Hall, uma vez palco de "Um corpo na biblioteca", Marina abre as portas de sua casa para alguns moradores apreciar as novas mudanças.
Durante a visitação, uma das convidadas morre após ingerir um drink que seria de Marina e apesar das dezenas de suspeitos ali presentes, aparentemente nenhum teria oportunidade de colocar algo na bebida sem que fosse visto pelos outros.
Miss Marple vai ajudar o amigo, detetive Craddock, à investigar o mistério e descobrir quem teria motivos para matar e como agiu.

Não foi uma das melhores leituras que fiz da dama. Achei a narrativa arrastada, sem muitos acontecimentos que prendesse a atenção e quando Miss Marple vai falar sobre o crime, acaba o livro. Nem deu tempo de sentir o gostinho.
Porém, é um dos motivos mais chocantes que li até hoje nos livros dela, um crime psicológico com um final bem triste.
Ainda que arrastado à princípio, é um livro que vale a pena ser lido e apesar de ter desconfiado d@ culpado@, nem sonharia sobre suas motivações.
Agatha é incrível! Nunca deixa de nos surpreender!

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1 de março de 2018

O Mistério de Sittaford - Agatha Christie


Na remota localidade de Sittaford, prestes a ser assolada por uma poderosa tempestade de neve, um grupo de vizinhos reunidos na imponente mansão que dá nome ao lugar resolve se entregar a um passatempo excitante e aparentemente inofensivo: uma sessão espírita improvisada. O que deveria ser uma distração sem maiores consequências assume tons sombrios quando a mesa dos espíritos soletra o nome de um conhecido de todos os presentes, seguido da palavra assassinado. Trote de mau gosto ou um aviso sobrenatural? Em mais um de seus engenhosos romances, Agatha Christie surpreende os leitores com a narrativa misteriosa de um crime que teoricamente não poderia ser cometido.

RESENHA:
28/02/2018

Esse livro está há muito tempo parado na minha estante e por conter poucas páginas (219), coloquei na minha meta de fevereiro.
Não foi uma das minhas melhores leituras do gênero, achei que iria gostar mais da estória pois a premissa é bem interessante, mas o fato é que achei a narrativa parada e sem grandes emoções.
Algumas situações narradas me passou a impressão de que estavam ali para cumprir o papel de confundir e por isso não levei muito a sério e não me surpreendi.
Acho que o que desanimou foi perceber a falta que Poirot ou Miss Marple fazem nessas estórias, pois eles plantam ideias e dúvidas na nossa imaginação enquanto fazem perguntas. Apesar de ser um caso do Inspetor Narracott ele pouco participou, deixando as grandes descobertas para Emily que se mostrou muito mais esperta que a polícia.
Um ponto positivo é o final, como sempre muito bem desenvolvido pela autora e apesar de ser bem rápido e não descritivo como os finais do Poirot, foi bem explicado.
Li duas versões, essa e a nova da LPM para ver se tinha diferença mas não.
Ainda que não tenha sido uma das melhores leituras, está longe de ser dispensável. Agatha é sempre uma ótima pedida.

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30 de setembro de 2017

A Mansão Hollow - Agatha Christie



Um inofensivo convite para almoçar na Mansão Hollow logo se transforma em mais um caso a ser desvendado por Hercule Poirot. A cena do crime parece um tanto artificial - o corpo de um homem agonizando na beira da piscina, sua mulher logo ao lado segurando um revólver, e ainda três testemunhas. Seria na verdade uma encenação, uma brincadeira de mau gosto para provocar o detetive? Infelizmente, para a vítima, não. Indo contra todas as evidências, Poirot não demora a descobrir que a arma que aquela mulher tinha nas mãos não era a mesma que matou seu marido. O que aconteceu, então?

RESENHA:
30/09/2017

Finalizando as leituras do mês e a maratona Setembro Policial com esse livro da Dama.
Essa foi uma leitura mais arrastada que o previsto, não empolgou e o desfecho não surpreendeu.

Poirot juntamente com outras pessoas, é convidado para um almoço na mansão Hollow. Acontece que quando ele chega já dá de cara com um assassinato, que no primeiro momento ele pensa ser uma brincadeira de mal gosto.
Ao mesmo tempo, outras pessoas chegam na cena do crime, vindo de direções diferentes. Todos ali são possíveis suspeitos e Poirot vai ter muito, mas muito trabalho para desvendar esse crime.

O detetive aparece pouco e sendo ele o astro, fez muita falta na estória.
Apesar das descrições emocionais dos personagens serem se extrema importância para a trama, acabei perdendo um pouco do interesse por causa da demora em chegar a parte investigativa.
Sinto em dizer que os personagens me cansaram, principalmente a anfitriã, Lady Angkatell. Mulher faladeira demais, praticamente tudo que saía da boca dela eram frases sem sentidos, me perdia nas divagações dela e pra mim não acrescentou nada à trama.
A estória vai focar mais no lado humano de cada personagem, seus comportamentos e problemas, quase não sobrando espaço para investigação. Sobrou "romance" e faltou o "policial". 
Senti falta daqueles momentos em que o Poirot tem uma ideia e a deixa suspensa no ar para que o leitor embarque na imaginação e force as células cinzentas para tentar entender as pistas. 
Se a intenção da autora era focar mais o lado humano, posso dizer que ela conseguiu.

Ainda que não tenha me surpreendido, Agatha é Agatha né, por isso vale a leitura. 
Vou dar nota 3,5 por que já li outros dela bem melhores que esse.

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31 de janeiro de 2017

A Casa torta - Agatha Christie


Fechando o mês com chave de ouro!
O octogenário Aristide Leonides, dono de grande fortuna, é envenenado em sua mansão, onde vivia com toda a família — sua esposa, cinqüenta anos mais jovem, dois filhos, duas noras, três netos e uma cunhada. Qualquer um poderia tê-lo matado. O único motivo evidente é a fortuna deixada como herança. Mas parece pouco provável que alguém se dispusesse a sujar as mãos por causa do testamento de um velho em idade já tão avançada. Charles Hayward não tem como não se envolver na história: Sir Arthur Hayward, seu pai, é o comissário-assistente da Scotland Yard responsável pelo caso; e Sophia, com quem pretende se casar, é uma das netas da vítima. Portanto, Charles tem seus motivos para tentar solucionar o mistério.


RESENHA:

31/01/2017


Só Agatha Christie consegue deixar um vazio quando o livro termina. Os finais sempre me deixam com uma baita ressaca literária. 
Ela é engenhosa, absoluta! Como pode alguém escrever tantas estórias e contos de um mesmo gênero e nunca repetir a trama? Nunca ser previsível? Nunca haverá outra (ou outro) como ela!

Esse livro é uma releitura. Conheci a escrita de Agatha aos 14 anos e graças à ela adquiri o hábito da leitura e a fascinação por romances policiais.
A casa Torta foi um dos primeiros - senão o primeiro - livro dela que li e depois disso não parei mais. 
Esse livro não só me marcou pelo começo no mundo da leitura, como também por nunca mais ter me esquecido de quem era a pessoa culpada. Apesar de não me lembrar de absolutamente nada da estória - foi como se tivesse lido pela primeira vez - a pessoa culpada pelo crime eu não esqueci. Esse livro me marcou de muitas maneiras possíveis.

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26 de outubro de 2016

A Noite das Bruxas - Agatha Christie


Durante os preparativos de uma festa de Halloween, na pacata cidadezinha inglesa de Woodleigh Common, a adolescente Joyce Reynolds vangloria-se de ter, certa vez, presenciado um assassinato, sem citar nomes. Ninguém acredita na história, pois a menina era famosa por suas mentiras. Por coincidência ou não, a jovem é morta na mesma noite, durante a festa. Chocada com o terrível crime, uma das convidadas, a escritora Ariadne Oliver, pede ao famoso detetive Hercule Poirot, seu amigo, que descubra quem é o assassino.

RESENHA:
26/10/2016

Li esse livro quando era adolescente - foi um dos primeiros livros da Agatha que li - e resolvi reler agora em outubro por causa do halloween.
Foi uma leitura deliciosa e não me lembrava de absolutamente nada, foi como se fosse a primeira vez.

Durante a arrumação de uma festa de halloween, a adolescente Joyce diz na presença de várias pessoas que há muitos anos atrás presenciou um assassinato. Ninguém acredita nela pela sua fama de mentirosa, mas na mesma noite ela é encontrada morta.
Ariadne Oliver que estava presente no dia, chama Poirot para investigar e assim o detetive começa a fuçar no passado dos moradores locais para descobrir qual crime a menina Joyce poderia ter presenciado.
Poirot então descobre outras mortes que poderiam - ou não - ter ligação e entre assassinatos e falsificações, ele mais uma vez consegue resolver esse crime brilhantemente.

Eu adorei essa estória! Adivinhei o assassino(a) e como a pessoa agiu, apesar de ter imaginado outras tantas possibilidades. E pra finalizar, algumas revelações inesperadas por parte do detetive que nos pegam desprevenidos.
Agatha cria uma atmosfera sinistra ao colocar crianças envolvidas em crimes e a maneira como ela expõe o problema de índole, do mal já enraizado muitas vezes ignorados pelos adultos que os trata apenas como comportamento passageiro. 
Só ela consegue tratar de assuntos tão profundos e polêmicos com tanto cuidado e por que não, com muita delicadeza, sem tornar a leitura macabra.
Recomendo!

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