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31 de janeiro de 2024

A gata viu a morte - Dolores Hitchens - Clube do Crime #6

 

A Gata viu a morte Dolores Hitchens Mistério Clube do Crime

Quando Rachel Murdock recebe um pedido de socorro da sobrinha favorita, Lily, imediatamente pega um trem para vê-la, mas sem deixar de levar a amada gata Samantha na viagem. Afinal, Samantha não é uma gata qualquer; ela é a herdeira de uma enorme fortuna deixada por sua antiga dona e, por isso, não pode em hipótese alguma ser deixada sozinha. Mas quando um assassinato acontece logo após a chegada da dupla, sendo Samantha a única testemunha do crime, o animal acaba se tornando o responsável por ajudar Murdock a encontrar o verdadeiro assassino.

Um enigma divertido e surpreendente com foco em uma gatinha incomum, A gata viu a morte é um protótipo dos primeiros “mistérios de gatos”, escrito antes que o subgênero se tornasse um dos pilares do cozy mystery, e um clássico da literatura de mistério.


RESENHA:
31/01/2024

A Gata viu a morte é o sexto livro do Clube do Crime lançado pela Harper Collins e o primeiro da série "Rachel Murdock Mystery" da autora.
A trama que se passa em 1930 vai acompanhar a senhorita Rachel Murdock, uma velhinha solteira que vive com sua irmã Jennifer e a gata Samantha.
A gata é um personagem essencial na trama, já que ela é herdeira de uma grande fortuna. 
Agatha, outra das irmãs Murdock, foi a única que fez fortuna com a parte da herança que o pai deixou, e por algum motivo ela deixou tudo para a gata quando morreu.
Quando Lily liga pedindo ajuda da tia, Rachel imediatamente viaja até onde ela vive, uma pensão em ruínas a beira mar, levando sua gata a tira colo.
Rachel mal tem tempo de conhecer melhor os outros moradores da pensão quando uma pessoa é assassinada. Isso vai tirar a simpática velhinha da monotonia e ela vai se empenhar em resolver o crime, começando pelos mistérios que o cercam.
Ela fica amiga do Tenente Mayhew que parece simpatizar muito com a senhorinha e juntos vão à caça do culpado.

Que cozy mystery delicioso! Tudo na trama prende atenção: os personagens nada agradáveis, a narrativa descomplicada e direta e claro, as investigações.
Rachel brilha aqui. É ela que faz as maiores e melhores descobertas, já que está dentro da pensão e pode xeretar à vontade sem obedecer as regras.
Um detalhe que envolve a sua gata é que faz com que ela reveja o crime por um ângulo totalmente diferente de Mayhew.
O culpado eu acertei. Assim que a autora descreve seu trecho no livro, eu já imaginei o que teria acontecido. 
É um livro curtinho, super gostoso e divertido de se ler.
Rachel Murdoch lembra muito a Miss Marple, com outros hobbies diferentes mas com as mesma ousadia e esperteza para resolver crimes.
Quero muito ler os outros livros com a personagem!
Super recomendo!
Nota: 4,5 ★


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21 de janeiro de 2024

O Fio do Bisturi - Tess Gerritsen

 


Aquele parecia ser apenas um procedimento cirúrgico de rotina. 
A dra. Kate Chesne injetou duzentos miligramas de sódio pentotal na linha endovenosa de sua paciente e colega de equipe, e aguardou até a anestesia pegar. Mas logo o monitor disparou o alarme. O coração da enfermeira Ellen O’Brien havia parado. 
Um óbito estúpido e absolutamente inesperado. E todas as suspeitas recaem sobre Kate. Afinal, tudo indicava que ela havia avaliado erroneamente o eletrocardiograma de Ellen.
Para David Ransom, o caso começou encerrado. Má prática. Como advogado da família O’Brien, ele iria condenar a anestesista em um estalar de dedos. Afinal, essa era sua especialidade. Mandar para a cadeia médicos incompetentes. Mas ele não esperava ter seu escritório invadido por Kate, tampouco ser desafiado a buscar a verdade. 
Kate estava certa de que fora usada. Quando um médico e uma enfermeira são encontrados com os pescoços lacerados, David começa a dar crédito a ela. Um assassino anda a solta entre os pacientes e a equipe do Hospital de Honolulu. Agora David busca respostas para as mesmas perguntas de Kate. Quem será o próximo? E por quê?

Considerada uma das vozes mais versáteis do suspense, em O fio do bisturi Tess Gerritsen apresenta mais um enredo com todos os elementos de suspense e mistério que a consagraram pela crítica especializada como a rainha do thriller médico.


RESENHA:
21/01/2024

Esse livro foi publicado em 1990 quando a Tess escrevia romances com uma pitada de thriller. (Ou seria thriller com pitada de romance?)
Em O Fio do bisturi, a doutora Kate será acusada de negligência médica quando uma colega enfermeira morre durante uma simples cirurgia de vesícula.
Desesperada para provar sua inocência, ela procura pelo advogado contratado pela família da vítima para explicar que não teve culpa.
O advogado David Ransom é o pesadelo dos hospitais e já sabe que tem o caso ganho. Imperícia médica é sua especialidade e ele nunca perdeu nenhum. Além de sua competência, ele guarda muito rancor dos médicos em geral devido à uma tragédia do seu passado.
Mas há algo em Kate que coloca essa certeza em dúvida. Ele vê sinceridade em seus olhos e quando menos percebe já está ajudando a médica, ainda mais depois que outras pessoas começam a morrer. Há uma ligação entre essas vítimas e os dois farão de tudo para descobrir a verdade.

Eu gostei do livro. Não chega no nível da série Rizzoli & Isles mas foi uma leitura gostosa, principalmente na primeira metade quando várias situações acontecem. Depois disso o ritmo da leitura foi lento, achei que a tensão criada no início diminuiu bastante.
O final foi uma surpresa mas não tão boa pra mim. Achei que o assassino se esforça muito em vão.
É um thriller psicológico/médico com romance. Então se você gosta dessa mistura, recomendo muito esse livro e ele é bem curtinho.

Nota: 3,5 ★

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25 de outubro de 2023

Caixão Fechado - Sophie Hannah

 


Dessa vez, Poirot enfrenta um mistério diabólico, mergulhado em uma atmosfera sombria e cheia de suspense e perigo.

Lady Athelinda Playford promove uma grande festa na sua mansão Clonakilty, no condado de Cork. Mas esse não é um encontro qualquer. Assim que os convidados chegam à festa, Lady Playford convoca seu advogado para fazer um alteração urgente no seu testamento — mudança que ela pretende anunciar durante o jantar. Ela decide deixar seus dois filhos sem nenhum centavo sequer e ainda passar toda a sua fortuna para alguém com poucos dias de vida... 
Entre os convidados de Lady Playford estão dois homens que ela nunca havia encontrado pessoalmente: o famoso detetive belga Hercule Poirot e o inspetor Edward Catchpool, da Scotland Yard de Londres. Nenhum dos dois tem a mínima ideia da razão do convite, até que Poirot passa a suspeitar que Lady Playford acredita que um assassinato está para acontecer. Mas por que ela está tão determinada a provocar seus convidados? Ainda mais na presença de um possível assassino? 
Apesar de todos os esforços de Poirot, o pior acontece. Somente o detetive será capaz de desvendar a verdadeira razão por trás da mudança repentina nos desejos de Lady Playford e identificar o criminoso com suas células cinzentas?

RESENHA:
25/10/2023

Lady Athelinda Playford, uma famosa escritora de livros policiais, promove um grande encontro em sua residência. Entre os convidados estão seus dois filhos e seus cônjuges, seu advogado, seu secretário e sua enfermeira pessoal,o inspetor Catchpool e o detetive Poirot. Os dois últimos não conseguem entender porquê foram convidados.
Nessa reunião lady Athelinda vai anunciar a mudança de seu testamento, onde ela exclui os dois filhos e deixa tudo para seu secretário Scotcher, que tem apenas alguns meses de vida.
Como esperado todos ficam muito chocados e Poirot logo entende o porquê do convite. Lady Athelinda teme ser assassinada e por garantia se cercou dos dois melhores investigadores que ela conhece.
No entanto nem mesmo a presença de Poirot e Catchpool conseguem evitar um assassinato na mesma noite.
Agora Poirot e seu amigo vão interrogar todas as pessoas que estavam na casa e tentar criar uma linha do tempo para entender como e porquê o crime foi cometido. Vai ser uma tarefa difícil, já que todos têm motivos.
Mas com a astúcia de Poirot e a desenvoltura de Catchpool, o assassino não tem a menor chance.

Eu adorei a estória. Ainda que Os Crimes do Monograma seja meu favorito, esse não fica muito atrás.
A trama que envolve o assassinado e a motivação do assassino prendeu minha atenção. Ainda que mais uma vez a autora tenha se excedido nas explicações finais, eu gostei de como Poirot resolve o crime.
Acho que menos explicações seria muito melhor, muitas vezes o excesso pode confundir ou tirar a paciência do leitor.
Muita gente critica os livros da Sophie Hannah sem nunca ao menos ter lido. Em nenhum momento ela tenta copiar a Agatha Christie. Ela tem seu próprio estilo e suas tramas são no mesmos moldes de Agatha, como muitos outros autores fazem. Confesso que gosto muito mais da escrita dela quando se passa com Poirot do que nas estórias contemporâneas. 
Quando leio Sophie Hannah, imagino como se um outro narrador presenciasse o trabalho de Poirot e tivesse sua própria maneira de contar a estória.
Se não tiver preconceitos, leia que você vai gostar!

Nota: 4 ★


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25 de maio de 2023

O jogo do assassino - Ngaio Marsh - Clube do Crime # 2

As festas de sir Hubert Handerslay em sua casa de campo em Framptom já se tornaram famosas entre a alta sociedade britânica. E, para essa reunião, ele tem algo diferente planejado para entreter as visitas: o Jogo do Assassino. Mas, quando as luzes se acendem, a brincadeira se transforma em um pesadelo: o corpo de um dos convidados é encontrado morto.
Agora, caberá a Roderick Alleyn, inspetor-chefe da Scotland Yard, desvendar o crime. E, no processo, ele precisará encarar uma coleção de álibis, um mordomo desaparecido e um quebra-cabeça de conspirações na busca pelo jogador mais importante: o responsável pelo golpe fatal.

RESENHA:
25/05/2023

Esse livro é o segundo da série Clube do Crime que traz clássicos do suspense no estilo mistério aconchegante e que promete agradar todos os públicos.
A premissa do livro é muito interessante e não é à toa que escolhi esse ao invés do primeiro e logo nas primeiras páginas o crime já acontece.
Obviamente todos na casa são considerados fortes suspeitos e o detetive da Scotland Yard vai interrogar cada um deles e dar continuidade ao jogo para conseguir levantar mais pistas.
Apesar do livro ser extremamente curto, (dá pra ler numa pegada) não foi uma estória que me prendeu e acabei levando dias para poder terminá-lo.
Os nomes são difíceis de se acostumar, já que uma hora a autora se refere à eles pelo nome e outras vezes pelo sobrenome, então acabou ficando confuso.
A parte é investigativa é parada e não acontece nada além disso. A parte dos russos parece que caí em outro livro e não deixou a trama melhor por isso.
O culpado não é nenhuma surpresa, porém a maneira que ele cometeu o crime só funciona na cabeça da autora mesmo, duvido que alguém consiga pensar naquilo. Como diria um personagem da estória: é bem fantasioso.
Por fim vale lembrar que esse é o primeiro da autora e foi escrito na década de 30, então quem gosta de clássicos e de cozy mystery deve dar uma chance ao livro.

Nota: 2,5 ★

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13 de janeiro de 2023

Garota, Esquecida - Karin Slaughter - Andrea Oliver #2

 


UMA GAROTA.
UM SEGREDO.
UM CRIME SEM SOLUÇÃO. 

Em 1982, a cidade de Longbill Beach foi palco do assassinato de Emily Vaugh, uma jovem com um segredo assombroso que lhe custou a vida, vítima de um ataque brutal.
Sua morte se torna um mistério e o assassino permanece solto…
Nos dias atuais, a delegada Andrea Oliver chega à cidade para o primeiro trabalho em seu novo cargo: proteger uma juíza de ameaças de morte. Mas essa não é sua única motivação, e ela logo se vê presa ao passado obscuro daquele lugar.
O que ela não sabe é que os segredos da jovem podem ser tão mortais para si quanto foram para Emily anos antes. 

Um thriller surpreendente e eletrizante, em Garota, esquecida Karin Slaughter traz mais revelações terríveis sobre a protagonista do best-seller internacional e série da Netflix Ninguém pode saber, durante a investigação de um caso arquivado que trará à tona traumas do passado. Afinal, quem matou Emily Vaughn?


RESENHA:
12/01/2023

Garota, esquecida é o segundo livro com a Andrea Oliver, agora delegada, designada para proteger a juíza Esther das ameaças que vem recebendo. Porém essa investigação não é a única coisa que motiva Andrea. Ela quer descobrir a qualquer custo quem assassinou Emily Vaughn nos anos 80, pois isso tem a ver com seu passado e ela e vai fazer isso de maneira a não despertar a atenção dos outros moradores da cidade, até mesmo de seu parceiro Bible.

A trama vai ser contada em dois tempos diferentes, nos anos 80 pela narrativa da jovem Emily e no presente pela própria Andrea.
Demorei um pouco para me conectar com os personagens mas após a metade do livro a narrativa se tornou frenética e com algumas reviravoltas.
Os personagens que cercam Emily são detestáveis, foi difícil de aturar seus comportamentos repugnantes, porém foi a narrativa que mais me envolveu, mais até que da Andrea.
Emily sofreu muito na época e não teve apoio de quem mais se esperava. Mesmo que tenha levado tanto tempo para seu assassino ser descoberto, Andrea pode trazer algum conforto para a família da jovem.
Apesar de ter gostado muito da leitura, ela não me surpreendeu. Não me fez querer devorar as páginas e achei arrastado em vários momentos. Não entra no meu top 5 da autora.

Recomendo fortemente que leiam antes "Ninguém pode saber". É essencial para acompanhar o desenvolvimento de Andrea e entender melhor essa estória.

Nota: 4 ★

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