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27 de novembro de 2024

A Lembrança de nós - Dani Atkins

 


Se Amelia tivesse sido encontrada momentos depois, seu coração teria parado para sempre. Mas foi levada da praia abandonada e socorrida a tempo de se recuperar. Ou quase. Quando Lexi, a irmã mais nova, chega ao hospital, o coração de Amelia está funcionando, mas sua memória… Aparentemente, o acidente implantou uma série de lembranças falsas em sua mente, todas envolvendo um homem chamado Sam, e uma história de amor que nunca existiu.

Tão perdida quanto a irmã, Lexi decide ajudar, principalmente ao perceber que a ausência do homem inventado está impedindo Amelia de melhorar. Acompanhada por Nick, um veterinário charmoso e engraçado que se parece muito com a descrição de Sam, ela recria algumas fotos que Amelia acredita ter tirado com ele na esperança de desvendar o mistério que envolve esse casal.

No momento em que verdades e mentiras se misturam e o amor surge, agravando ainda mais o problema, como Lexi poderá sustentar as crenças de Amelia sem machucar a todos no processo?


RESENHA:
27/11/2024

Eu sou muito fã da Dani Atkins, já li os livros dela publicados no Brasil e um outro em inglês e posso afirmar que ela é uma da minhas autoras de romance/drama favoritas. Mas esse livro foi muito frustrante.
A premissa é incrível, mas a trama se arrastou por todo o livro. A Amélia, que a princípio era pra ser a personagem principal, (ou tanto quanto a irmã Lexie) acabou ficando em segundo plano. Era tudo sobre Lexie e seus pensamentos, seus problemas, seu trabalho, seu novo amor. Repetidamente!
O livro é desnecessariamente longo (mais de 400 páginas), apenas uma narradora e capítulos longos... não ajudou muito.
Lexie acabou me cansando com suas divagações, com sua "perfeição" como irmã e quando ela encontra um par tão "perfeito" quanto ela, acabou ficando tudo muito exagerado. E como ela gostava de se sabotar! Cada hora arrumando uma desculpa diferente para não se entregar ao amor.
As mentiras que a Lexie criou para ajudar a irmã é absurda. E ter gente concordando facilmente é ainda pior.
Achei que a trama poderia ter sido mais impactante, mais surpreendente, assim como os outros dela. Aqui foi tudo previsível, caminhando para um lugar que a gente já sabia onde ia dar. 
De todos da autora, esse é o que eu deixaria de fora da lista de recomendações.

Nota: 3 ★


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25 de outubro de 2024

Difamação - Renée Knight

 


Catherine Ravenscroft chegou à meia-idade levando uma vida perfeitamente normal: é casada, tem um filho, ama o emprego, gosta de ler nas horas vagas. Agora que o filho cresceu e seguiu o próprio rumo, ela e o marido decidiram se mudar para uma casa menor. Em meio ao caos da mudança, Catherine encontra O completo estranho , um livro que não se lembra de ter comprado.
Intrigada, ela inicia a leitura, mas logo percebe que aquela história não é ficção. A narrativa descreve, com riqueza de detalhes, o dia em que Catherine se tornou refém de um segredo terrível. Até então, ela achava que ninguém mais sabia o que havia acontecido naquele verão, vinte anos antes. Pelo menos ninguém ainda vivo.
Agora o mundo perfeito de Catherine está desmoronando, e sua única esperança é encarar o que aconteceu naquele dia fatídico. Mesmo que a verdade possa destruí-la.

O romance foi adaptado para série disponível na Apple TV+.


RESENHA:
25/10/2024

Nem sabia desse livro mas me empolguei por que virou série de TV então como sempre quis ler antes de assistir.
E caí no golpe mais uma vez. Apresentado como thriller psicológico mas é um drama, o que não era o que estava procurando.
Não fui com altas expectativas, mas ainda assim foi abaixo do esperado.
A estória enrola demais para acontecer, os personagens escondem segredos e nada é revelado ao leitor. Parece que você está no meio de uma conversa que todos sabem do assunto, menos você. E você fica ali, boiando.
Quando começam a revelações é uma atrás da outra, mas nada chocante ou surpreendente.
Achei um absurdo o modo em que as coisas chegaram àquele ponto. Como alguém publica um livro da maneira que fez? 
Como certas pessoas mudam de ideia tão facilmente?
Um certo personagem conhecendo tão bem o outro, ainda assim faz o que fez?
(O máximo que posso falar sem dar spoilers)
Achei tudo um absurdo. Decisões estúpidas, comportamentos, falta de diálogos.
Honestamente gostei mais da ideia do livro, do que dele em si.

Nota: 2,5 ★


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31 de julho de 2024

Meia-Noite na Livraria - Matthew Sullivan

 


Quando o frequentador de uma livraria tira a própria vida em plena loja, sua vendedora preferida se vê forçada a montar o quebra-cabeça que ele deixou em Meia-noite na livraria, o inteligente e eletrizante thriller de estreia de Matthew Sullivan. 

Lydia leva uma vida reclusa. Funcionária da livraria Ideias Brilhantes, ela mantém uma existência meticulosamente calculada entre seus adorados livros, os colegas de trabalho excêntricos e os BookFrogs – frequentadores assíduos, perdidos e solitários da livraria que passam os dias vasculhando as estantes abarrotadas da loja.
Mas, quando Joey, um jovem BookFrog, tira a própria vida no andar de cima da Ideias Brilhantes, a rotina de Lydia vira de cabeça para baixo. Vendedora favorita de Joey, ele lhe deixou sua única herança: livros. Porém, ao folheá-los, ela percebe que foram vandalizados de uma forma perturbadora e enigmática. Eles revelam a psique de um jovem perturbado. E parecem conter uma mensagem oculta. O que Joey sabia? E o que isso tem a ver com Lydia?
Conforme Lydia investiga o mistério da morte de Joey, ela desenterra uma memória há muito esquecida da própria infância. Reminiscências de uma noite sangrenta começam a voltar. Seu distante pai retorna, junto de um policial obcecado. E ela não demora a descobrir que um assassino que esteve em sua vida por muito tempo nunca se foi por completo.

RESENHA:
31/07/2024

Confesso que nunca dei bola pra esse livro. A sinopse apesar de interessante, não tinha me despertado a vontade de ler, mas depois de ver tantas avaliações positivas e classificando-o como um excelente suspense, resolvi pegar.
Contudo, minha intuição estava meio certa em relação ao livro. Achei a trama muito arrastada e ficava a todo momento esperando que algo acontecesse. Ela melhora em 67%, onde realmente a estória começa a andar.
Achei a resolução do crime do passado bem interessante, mas não surpreendente.  A estória de Joey - o jovem que se enforca na livraria - é a melhor parte do livro (e muito triste). 
O livro é um drama que tem uma pitada de mistério acerca de um crime do passado ainda sem solução.
Achei que faltou algo, principalmente sobre o relacionamento entre pai e filha que tinham algo muito bom na infância e na fase adulta se distanciaram sem muita explicação ara o leitor.
É um bom livro, mas longe de ser eletrizante e de tirar o fôlego como promete. Porém recomendo para que você tire suas conclusões, afinal ele está bem avaliado.

Nota: 3,5 


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18 de fevereiro de 2024

A Fúria - Alex Michaelides

 


Esta é a história de um assassinato. Talvez isso não seja bem verdade. No fundo, é uma história de amor, não é?
Lana Farrar é uma ex-estrela de cinema reclusa e uma das mulheres mais famosas do mundo. Todos os anos, convida seus amigos mais próximos a fugir do clima inglês e passar a Páscoa em sua idílica ilha grega particular.
Você pode achar que conhece essa história. Provavelmente leu sobre isso na época – causou um verdadeiro rebuliço nos tabloides, se você bem se lembra. Tinha todos os ingredientes necessários para fazer a festa da imprensa: uma celebridade; uma ilha particular isolada pelo vento... e um assassinato.
Nós nos vimos presos lá durante a noite. Nossas velhas amizades ocultavam em si ódio e desejo de vingança. O que se seguiu foi um jogo de gato e rato – um duelo de inteligências, cheio de surpresas e reviravoltas, culminando num clímax inesquecível. A noite terminou em violência e morte.
Mas quem sou eu?
Meu nome é Elliot Chase, e vou contar uma história diferente de qualquer outra que você já ouviu.


RESENHA:
18/02/2024

Eu gostei muito de A Paciente Silenciosa, apesar de não ter entrado pros favoritos, mas ainda assim foi uma ótima leitura. As Musas eu abandonei pq não estava suportando a narrativa e em A Fúria decidi tirar a prova se devo ou não continuar lendo os livros desse autor, e definitivamente não.
A ideia é atrativa. Um pequeno grupo de amigos passando as férias numa ilha grega. Um deles morre, outro é o assassino.
No entanto, conforme eu ia lendo, percebi que tinha outra Musas na mão. A trama não desenvolvia e as tentativas de criar cenas tensas eram apenas um monte de bobagens. A maior parte do livro é constituída de narrativa, sem diálogos e sempre do ponto de vista do mesmo narrador que pra mim era desinteressante e cansativo.
Ideia boa. Desenvolvimento fraco.
O narrador conversa com o leitor e como ele mesmo não é nada confiável, te conduz a como reagir, ou pensar em determinadas situações. Detesto.
A trama "melhora" em 75%, que é quando ele realmente vai parar de enrolar e contar a estória real.
Não é surpresa nenhuma quem morre e muito menos quem é o assassino. Fiquei esperando a surpresa, o plot, mas não veio.
Os personagens são insuportáveis e se comportavam mais como adolescentes do que como adultos e alguns foram mal explorados.
Pra ser justa com o autor preciso dizer que esse não é meu estilo de narrativa. Contada em terceira pessoa seria melhor. Também fez falta outros pontos de vista para dar um alívio do narrador que não estava me agradando.
E no final eu não poderia me importar menos. Quem era o culpado, quem morria, já não fazia nenhuma diferença.
Eu só não abandonei o livro por que é uma leitura conjunta com a Mari e eu precisava chegar até o final para poder discutir com ela (apesar de termos feitos isso logo nos primeiros capítulos hahaha)
Enfim, eu não gostei mas não posso não recomendar por que como eu disse, não é um estilo que agrada a mim mas pode sim agradar você.

Nota: 2,5 ★


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6 de dezembro de 2023

A estranha Sally Diamond - Liz Nugent

 

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A estranha Sally Diamond é um suspense eletrizante sobre uma mulher enigmática obrigada a confrontar um passado do qual ela não tem nenhuma memória, mas cujas consequências são devastadoras. Liz Nugent apresenta um quebra-cabeça de atrocidades para contar uma história brutal e doentia e, ao mesmo tempo, hipnotizante.

Sally Diamond é uma mulher de poucas palavras e de poucos amigos. Ela mora numa casa isolada num vilarejo na Irlanda com o pai adotivo e não gosta muito de socializar. Segundo ele, a filha é ''desconectada emocionalmente''. A mente de Sally, apesar de funcionar perfeitamente bem, segue uma lógica muito particular. Ela não tem muitas recordações de quando era criança e leva à risca tudo o que escuta. E é por isso que não consegue entender por que o que fez com o corpo do pai, depois de encontrá-lo morto certa manhã, foi errado. ''Quando eu morrer, pode me jogar no lixo'', foi o que ele pediu.

Agora Sally não só é o assunto do momento no vilarejo, como o centro das atenções da imprensa e da polícia. Como se não bastasse toda essa confusão, ela encontra, no escritório do pai, três cartas escritas por ele contando a verdadeira história dela. E o que ela descobre é uma realidade extremamente cruel e violenta, capaz de causar danos irreparáveis em qualquer pessoa.

Porém, com a ajuda de novos amigos, Sally vai, aos poucos, entendendo que sua personalidade foi moldada nos horrores de sua infância. Até o dia em que recebe uma caixa pelo correio, vinda da Nova Zelândia. Dentro dela, há um ursinho de pelúcia, velho, sujo e esfarrapado, que ela reconhece imediatamente. Toby. Aquele brinquedo tinha nome. E era dela. Mas como Sally sabe disso? Quem está acompanhando seus passos do outro lado do mundo? Será que ela pode confiar em todos à sua volta? Por que o novo morador do vilarejo está tão obcecado por ela?

Em A estranha Sally Diamond, Liz Nugent explora os traumas, os conflitos e a idiossincrasias dos personagens para compor a personalidade singular de cada um deles, construindo assim uma narrativa dramática, permeada de suspense e mistério, na qual as revelações são feitas em momentos cruciais da trama. Uma história doentia e imprevisível, cujo quebra-cabeça de atrocidades é muito mais complexo do que se pode imaginar.


RESENHA:
06/12/2023

Antes de mais nada quero ressaltar que esse livro contêm cenas de abuso físico e mental, pedofili@ e violência física.
Mesmo quem não se incomoda com leituras assim, nem sempre o livro cai bem. Foi meu caso dessa vez, não é um tema que eu escolho ler mas esse eu não sabia quando comecei, então fica aqui meu alerta.
Disto isso, vamos à estória de Sally Diamond, uma mulher de pouco mais de 40 anos com sérias dificuldades sociais.
Não há um diagnóstico conclusivo para essa condição dela, mas ao longo do livro a autora vai detalhando essas peculiaridades de Sally. Como sua narrativa é em primeira pessoa, entramos na cabeça dela e sabemos exatamente o que ela pensa, como reage e se posiciona diante de situações consideradas normais para qualquer outra pessoa.
A Sally é uma personagem bem elaborada e muito interessante de acompanhar, ver sua transformação ao longo da estória é muito gratificante e a gente se pega torcendo muito por ela. Os poucos momentos de alívio cômico veio justamente dela, com sua sinceridade gritante.
Por outro lado, temos um outro narrador que é o responsável pela carga pesada do livro. Eu até cogitei em abandonar a leitura quando o personagem criança se mostra um protótipo de monstro.
Por pior que tenha sido a narrativa dele, não dá pra negar que foi a que mais prendeu a atenção. Aquela necessidade de saber como aquilo iria terminar, a torcida para a pessoa se dar muito, mas muito mal.
A escrita da autora é simples e prende demais a atenção. Não há "espaços vazios" durante a leitura. Ela está sempre apresentando algo para o leitor, seja com uma simples revelação ou uma conquista da Sally.

A estória é triste, pesada em vários momentos, aborda várias questões e comportamentos e fica aquela dúvida: Será que alguns traumas podem mesmo ser superados?
Um ponto negativo do livro e que pesou muito pra mim foi a maneira que a autora finalizou a estória. Eu entendo, é algo que acontece, mas depois de tudo que ela criou terminar assim deixou um gosto ruim. É como nadar e morrer na praia.
Se mesmo depois dessas ressalvas você perceber que esse é o tipo de livro que você gosta, recomendo muito a leitura. Mas fica aqui meu alerta de possíveis gatilhos.

Nota: 3,5 ★


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