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1 de maio de 2024

Além do instinto - Barbara Abel (Sequência de Instinto Materno)

 


Os traumas do passado vão assombrar o presente.

Adaptado para o cinema com Anne Hathaway e Jessica Chastain, Instinto materno deixou leitores em todo o mundo boquiabertos com os destinos de seus protagonistas. No entanto, a história de Tiphaine, Sylvain e Milo não terminou ali.

Juntos há quase vinte anos, Tiphaine e Sylvain pareciam destinados a renascer das cinzas após um passado sombrio. Porém, lidar com os problemas da adolescência de Milo, o filho adotado de quinze anos, não é uma tarefa fácil. Principalmente quando ele começa a questionar as muitas lacunas de sua história.
Milo não tem muitas lembranças de sua infância. O que ele recorda é que seu pai biológico, David, cometeu suicídio na própria casa. E Milo era o melhor amigo de Maxime, o filho legítimo de Tiphaine e Sylvain, que morreu repentinamente aos sete anos após cair de uma janela.
Tudo se torna ainda mais complicado quando um novo vizinho se muda para a antiga residência do casal, que foi cenário da morte de Maxime. O homem tem um filho de sete anos e sua presença misteriosa faz com que Tiphaine, Sylvain e Milo revirem os baús do passado, trazendo à tona acontecimentos que preferiam ter deixado para sempre no esquecimento.

RESENHA:
01/05/2024

Nessa sequência de Instinto Materno vamos acompanhar novamente o casal do primeiro livro, oito anos após aquele desfecho.
Agora Milo, um adolescente apático, está morando com Tiphaine e Sylvain e vai se apaixonar pela primeira vez com a chegada da nova vizinha.
Nora acaba de separar do marido e foi morar ao lado de Tiphaine com seus dois filhos, casa que  foi o cenário de uma tragédia.
As duas mulheres não demoram a começar uma amizade mas o passado de Tiphaine volta com força quando o ex marido de Nora reconhece o o lugar e começa a remexer na estória.

Eu achei esse livro muito ruim. Em todos os sentidos!
A narrativa é tão floreada que chega a ser brega. Os diálogos pobres, o envolvimento entre dois personagens foi forçado e de mau gosto. Parece que foi colocado só poder justificar algumas coisas e ficou totalmente fora de lugar.
Quando peguei esse livro, esperava que autora desse um desfecho para o outro final que foi insatisfatório para a maioria das pessoas, mas ela conseguiu estragar ainda mais. Deveria ter deixado como estava por quê só piorou.
A narrativa entre os dois adolescentes, (13 e 15 anos) se eu não soubesse a idade, pensaria se tratar de adultos. Os pensamentos da menina sobre "os homens" eram ridículos.
Nora - que eu esperava que trouxesse algo de novo para a trama - é uma mulher detestável. Não deu pra torcer nem por ela.
E Tiphaine e Sylvain mais sem graça que água de salsicha. Era tudo tão parado que até torcia pra Tiphaine fazer umas maldades, pelo menos assim melhorava.
Leiam por sua conta. Mas não é um livro que eu vou recomendar pra alguém.

Nota: 2 ★





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19 de abril de 2024

A Casa do outro lado do lago - Riley Sager

 


CUIDADO COM O QUE VOCÊ VÊ...

Casey Fletcher é atriz e ficou viúva recentemente, ela está tentando escapar de uma onda de publicidade negativa, para isso, refugiou-se na paz e tranquilidade da casa do lago de sua família em Vermont. Com um binóculo e várias garrafas de bourbon, ela passa o tempo observando Tom e Katherine Royce, o glamouroso casal que mora do outro lado do lago. Eles dão um bom entretenimento: inovador tecnológico, Tom é um homem poderoso; e a ex-modelo Katherine é maravilhosa.

Um dia, Casey salva Katherine de se afogar no lago, e as duas se tornam grandes amigas. Mas, quanto mais se conhecem, e mais Casey observa, fica claro que o casamento dos vizinhos não é tão perfeito quanto aparenta. Quando Katherine subitamente desaparece, Casey suspeita de imediato que Tom tenha cometido um crime. Ela não percebe que há muito mais nesta história do que conseguia ver e que segredos chocantes podem espreitar debaixo das mais serenas superfícies.


RESENHA:
19/04/2024

Casey Fletcher ficou viúva recentemente e devido a essa perda ela se afunda na bebida, então sua mãe a envia para a casa do lago para evitar exposição à mídia.
Um dia ela encontra o binóculo que pertencia ao marido para observar pássaros e ela vê um corpo boiando. É sua nova vizinha Katherine que se mudou há pouco tempo com o marido, na casa do outro lado do lago. Casey a salva e imediatamente as duas se tornam amigas.
Agora Casey tem um novo passatempo além da bebida: espiar os novos vizinhos, que vivem numa casa toda de vidro e sua visão com os binóculos é perfeita. 
No entanto ela começa perceber que a vida do casal não é tão perfeita como ela imaginava e quando Katherine desaparece, ela logo suspeita de Tom, o marido. Daí pra frente Casey fica obcecada em descobrir o paradeiro de Katherine, obviamente se colocando em risco.

Nossa, são tantas coisas que detestei nesse livro e já adianto para que não me levem em consideração, mas preciso ser sincera. 
Tudo que não gosto num livro tem aqui. Os primeiros 60% do livro são chatos pra baralho! Muita cenas repetitivas do quanto Casey ingere de álcool no dia. E ela romantiza a bebida.
Ela passa literalmente o dia todo bêbada. Me admirei dela não ter sofrido nenhum acidente ou entrado em coma alcóolico.
A mulher tem sérios problemas com bebida e a mãe manda ela pra um lugar isolado, sozinha e acha que ela vai o quê? Parar de beber? haha
O clichê protagonista-bebâda-bisbilhoteira não me incomoda se tivesse sido melhor explorado. A mulher simplesmente ganha super poderes e super inteligência para revolver crimes quando está bêbada. Ela estaria lambendo o piso de algum cômodo se fosse vida real.
Casey mal conhece os vizinhos, só os viu umas 3 vezes, mas ela se comporta como se fossem grandes amigos e soubesse de tudo na vida deles.
Mas o pior de tudo foi o plot principal. Meu Deus, o que foi aquilo? Dormi e acordei lendo outro livro, só pode. Por isso algumas pessoas ficaram chocadas com o plot, não tem como alguém imaginar aquilo. Surpreendente de um jeito ruim! Pra mim, ok?
Sem contar que o autor mente deliberadamente pro leitor. Não é à toa que a gente não adivinha, ele esconde! Como um personagem que têm aquelas informações, guarda pra si por tanto tempo? 
São tantas outras coisas mas não posso comentar pois seria spoiler.
E aí no final, ele termina daquele jeito como se fosse tudo normal, como estivesse tudo bem. Sério?
Mais uma vez eu deveria ter conferido o Goodreads antes.
Sinceramente perdi meu tempo lendo esse livro. O menor do males é que é emprestado então não preciso chorar pelo dinheiro derramado.

Nota: 2 ★



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18 de fevereiro de 2024

A Fúria - Alex Michaelides

 


Esta é a história de um assassinato. Talvez isso não seja bem verdade. No fundo, é uma história de amor, não é?
Lana Farrar é uma ex-estrela de cinema reclusa e uma das mulheres mais famosas do mundo. Todos os anos, convida seus amigos mais próximos a fugir do clima inglês e passar a Páscoa em sua idílica ilha grega particular.
Você pode achar que conhece essa história. Provavelmente leu sobre isso na época – causou um verdadeiro rebuliço nos tabloides, se você bem se lembra. Tinha todos os ingredientes necessários para fazer a festa da imprensa: uma celebridade; uma ilha particular isolada pelo vento... e um assassinato.
Nós nos vimos presos lá durante a noite. Nossas velhas amizades ocultavam em si ódio e desejo de vingança. O que se seguiu foi um jogo de gato e rato – um duelo de inteligências, cheio de surpresas e reviravoltas, culminando num clímax inesquecível. A noite terminou em violência e morte.
Mas quem sou eu?
Meu nome é Elliot Chase, e vou contar uma história diferente de qualquer outra que você já ouviu.


RESENHA:
18/02/2024

Eu gostei muito de A Paciente Silenciosa, apesar de não ter entrado pros favoritos, mas ainda assim foi uma ótima leitura. As Musas eu abandonei pq não estava suportando a narrativa e em A Fúria decidi tirar a prova se devo ou não continuar lendo os livros desse autor, e definitivamente não.
A ideia é atrativa. Um pequeno grupo de amigos passando as férias numa ilha grega. Um deles morre, outro é o assassino.
No entanto, conforme eu ia lendo, percebi que tinha outra Musas na mão. A trama não desenvolvia e as tentativas de criar cenas tensas eram apenas um monte de bobagens. A maior parte do livro é constituída de narrativa, sem diálogos e sempre do ponto de vista do mesmo narrador que pra mim era desinteressante e cansativo.
Ideia boa. Desenvolvimento fraco.
O narrador conversa com o leitor e como ele mesmo não é nada confiável, te conduz a como reagir, ou pensar em determinadas situações. Detesto.
A trama "melhora" em 75%, que é quando ele realmente vai parar de enrolar e contar a estória real.
Não é surpresa nenhuma quem morre e muito menos quem é o assassino. Fiquei esperando a surpresa, o plot, mas não veio.
Os personagens são insuportáveis e se comportavam mais como adolescentes do que como adultos e alguns foram mal explorados.
Pra ser justa com o autor preciso dizer que esse não é meu estilo de narrativa. Contada em terceira pessoa seria melhor. Também fez falta outros pontos de vista para dar um alívio do narrador que não estava me agradando.
E no final eu não poderia me importar menos. Quem era o culpado, quem morria, já não fazia nenhuma diferença.
Eu só não abandonei o livro por que é uma leitura conjunta com a Mari e eu precisava chegar até o final para poder discutir com ela (apesar de termos feitos isso logo nos primeiros capítulos hahaha)
Enfim, eu não gostei mas não posso não recomendar por que como eu disse, não é um estilo que agrada a mim mas pode sim agradar você.

Nota: 2,5 ★


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26 de janeiro de 2024

Os pecados de West Heart - Dann McDorman

 

Os pecados de West Heart, Dann McDorman, Mistério

Mistério envolvente permeado de referências a clássicos do gênero pede a colaboração do leitor para chegar à resolução dos crimes.

Estamos nos anos 1970, às vésperas de um feriado, quando o detetive Adam McAnnis se junta a um velho amigo para aproveitar o fim de semana prolongado no West Heart, um clube exclusivo e tranquilo em meio à natureza. Nesse primeiro momento, você talvez não desconfie das intenções dele, mas, em um livro de mistério, nada acontece por acaso.

Entre funcionários, moradores e convidados, nosso protagonista logo percebe que esse grupo de desconhecidos não é lá muito amigável, mas nenhum detetive que se preze largaria uma missão só por causa de umas caras emburradas. No entanto, a situação se agrava quando, menos de vinte e quatro horas depois de McAnnis chegar, o corpo de um dos membros do clube é encontrado no lago. E, para ficar ainda mais dramático, uma grande tempestade está a caminho.

Em Os pecados de West Heart, suspeitos não faltam e todos têm algo a esconder. Com uma estrutura ousada e uma narrativa maliciosamente subversiva, diferente de tudo que já se viu, esta história é uma homenagem aos grandes nomes da ficção criminal clássica, mas também uma versão totalmente original dos quebra-cabeças do gênero. Até a última página, mais pessoas podem morrer, e resta ao leitor mergulhar fundo neste mistério irresistível, apenas à espera de ser resolvido.

RESENHA:
26/01/2024

West Heart é um clube de caça para famílias abastadas passarem as férias. 
Num final de semana de festividades, o detetive Adam McAnnis é convidado por um amigo a se juntar à eles. Enquanto observa e avalia cada um, ocorre um suposto suicídio. Logo depois um acidente e então um assassinato.
Adam se empenhará em resolver esses enigmas enquanto ficam isolados sem comunicação. 

Aqui há vários personagens (maridos, esposas, filhos, funcionários) que uma hora se referem à eles pelo nome, outras pelo sobrenome. Em vários momentos eu precisei parar pra olhar minha "colinha" de nomes por quê não conseguia identificar quem era, e isso também prejudicou a leitura.
A narrativa do livro é em segunda pessoa - quando o narrador insere o leitor dentro da trama, colocando-o como um dos personagens - e às vezes ele narra em terceira, o que deixa meio confuso às vezes. Parece roteiro para uma peça de teatro.
Quem gostou de "Todo mundo da minha família já matou alguém" poderá gostar desse aqui, é a mesma estrutura de narrativa, o que pra mim é um problema. 
Não consegui me conectar com a estória por causas das pausas que o autor dá para inserir seus próprios comentários, dizer como o leitor deve pensar naquele momento, como ele deve reagir, o que funciona ou não num livro de mistério.
A sensação é que ele quer mostrar o quanto ele é inteligente e que o leitor precisa de ajuda para poder desvendar o crime. Não consegui nem tirar minhas próprias conclusões por que o narrador sempre me direcionava.
Há também várias referências à outros livros e autores, - que pouco pode até ser interessante -  mas aqui foi em excesso e irrelevantes para o crime em si.
Mas o pior de tudo foi o desfecho, eu detestei. Não é possível que o autor fez isso.
Esse livro você vai adorar ou odiar. Pra mim definitivamente não deu.

Nota: 2 ★


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15 de dezembro de 2022

Torment - Mark Tilbury

 

Em quem você pode realmente confiar? 

Beth não poderia estar mais feliz. Ela está grávida de oito semanas e casada com o homem dos seus sonhos.
Mas depois de voltar para casa de uma refeição comemorativa, ela encontra uma coroa de flores do túmulo de sua irmã pendurada acima da cama e uma faca de cozinha enfiada em seu travesseiro.
Não há sinais de entrada forçada. Nada é roubado. E ninguém além da faxineira tem a chave da casa.
Então começa uma campanha de terror. Beth fica cada vez mais paranóica quando fica claro que alguém próximo à família está por trás desses eventos perturbadores. Mas quem iria querer Beth morta?
O passado contém a pista?
E Beth pode encontrar a resposta antes que seja tarde demais?  

Torment é uma história de lealdade equivocada, vingança e sacrifício.



RESENHA:
15/12/2022

O começo da estória foi realmente empolgante. O casal voltando para casa e se deparando com uma cora de flores do túmulo da irmã de Beth acima da cama e uma faca enfiada em seu travesseiro. Isso é para deixar o leitor no mínimo intrigado.
A polícia obviamente é chamada e eles não sabem quem pode querer o mal deles. Então, são orientados a instalar câmeras para melhor segurança.
Nos dias seguintes, bilhetes assustadores começam a chegar e Beth fica cada vez mais nervosa e com medo de perder seu bebê, principalmente porquê ela já sofreu outros 3 abortos.
Quando sua amiga Kim aparece machucada por ter sido espancada pelo marido, Beth a convida para ficar uns dias com o casal até que ela possa arrumar um lugar para ficar.
David não gosta muito mas aceita, afinal ele precisa trabalhar e não gosta que Beth fique sozinha. E aí começa a decadência da trama.  

Nunca na minha vida vi uma personagem tão idiota quanto essa Beth. Eu realmente torci pra ela se dar mal no final. Ela coloca a amiga a frente da relação com o marido. Ela segue os conselhos da amiga, ela briga com David o tempo todo para defender Kim e quando David começa chegar mais tarde, Kim sugere que David possa estar tendo um caso. Quando David pede para Kim não se meter, Beth manda o marido não falar assim com sua amiga.
Todos os personagens são mal construídos. Beth passa mal mas não procura o médico, Kim manda na casa, David é ausente e submisso e a polícia não faz nada.
Toda vez que era chamado o detetive fazia a mesma pergunta: Você sabe de alguém que possa querer te fazer mal? kkkkk era de rir mesmo!
A empregada que era a única a possuir uma cópia da chave nunca foi interrogada só por que o casal confiava nela, aliás ela nunca apareceu na estória.
O culpado é tão óbvio que achei que fosse mentira. A motivação do crime é ridícula. O final é sofrível. O culpado perde tanto tempo explicando-se que dá tempo da vítima pensar em uma saída.
E a polícia não fez nada nem no começo, nem no final.
Tormento foi ter aguentado essa Beth!
A única coisa boa é que a leitura foi rápida.

Nota: 2 ★

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