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28 de novembro de 2025

Forget You Saw Her - Noelle W. Ihli - (Chame por Andrea 0)

 



Uma menina desaparecida. Uma mãe desesperada. Uma busca frenética.

Por todo o país, notas coladas nas cabines dos banheiros diziam: “Está em um encontro que não está indo bem? Pergunte por Andrea no bar. Nós vamos garantir que você chegue em casa em segurança”.
Mas Andrea, a garota por trás da campanha, não chegou em casa em segurança. 
Ela desapareceu sem deixar vestígios aos 17 anos. A polícia a classificou como fugitiva e o caso foi arquivado. Isso até que sua mãe, Sabina, começou a procurar respostas.
Mas quanto mais ela se aproxima da verdade, mais fica claro que nem todos querem que Andrea seja encontrada. Um predador está se escondendo à vista de todos, acompanhando de perto as buscas. E ele fará o que for preciso para garantir que seus segredos permaneçam enterrados. 

RESENHA:
28/11/2025

Chame por Andrea foi um dos livros mais emocionantes que li até agora. Apesar de esperar algo tão bom quanto o primeiro, esse foi ainda mais devastador. Terminei o livro em lágrimas e não me lembro da última vez que isso aconteceu.
O desespero de uma mãe em busca da sua filha, a certeza de que ela não estaria mais com vida e sua luta para colocar o assassino na prisão, foi algo extremamente sensível e doloroso de se ler.
Escrita impecável da autora, personagens tão bem desenvolvidos que é inexplicável o ódio e o nojo que senti pelo vilão. A luta das meninas em busca de paz e justiça e a dor de uma mãe e com ela todo um conjunto de sentimentos e traumas.
O livro é perfeito no que se propõe. 
Sempre lemos nos thrillers o ponto de vista da investigação ou do assassino, mas nunca vemos o lado das vítimas. O desespero delas em se fazer ouvidas. E a autora desenvolve isso tão bem, que não é nada assustador ou surreal, mas sim algo único e verdadeiro.
Não tem como alguém não se emocionar com o final dessa estória e depois, na nota da autora, quando ela conta que esse livro foi inspirado num caso real, isso teve um impacto ainda maior.
Uma trama contada em três narrativas, todas absurdamente envolventes, me fez mais uma vez esquecer da vida lá fora. 
Espero muito que a DarkSide não deixe de trazer esse livro, afinal ele é essencial para complementar o outro, apesar das estórias serem independentes e podem ser lidas fora de ordem.
Leiam! Inclusive a nota da autora!

Nota: 5 ★♥

ADQUIRA O LIVRO AQUI Disponível em inglês no Kindle Unlimited.



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25 de novembro de 2025

Chame por Andrea - Noelle W. Ihli (Chame por Andrea #1)

 


Um jogo mortal de caça e vingança, com ingredientes sobrenaturais. 

Em Chame por Andrea, de Noelle W. Ihli, a história é narrada pelas perspectivas de três mulheres — Meghan, Brecia e Skye — que, à primeira vista, não têm nada em comum, mas são unidas por um destino terrível: todas foram brutalmente assassinadas pelo mesmo serial killer, um homem charmoso, que as encontra online fingindo ser um solteiro cobiçado em busca de novas aventuras. 
O título do livro possui uma curiosidade: ele remete ao pedido de ajuda propagado pelas mulheres, que o usam para se proteger de homens e situações tóxicas, quando se sentem com suas vidas em perigo.


RESENHA:
25/11/2025

Esse livro está há muito tempo na minha lista. No grupo de thrillers que participo, vira e mexe ele é postado lá por leitores que amaram e recomendam.
Quando a Darkside anunciou seu lançamento não pude mais esperar pra ler.
Só digo uma coisa: QUE LIVRO BOM!
Finalizei em menos de 24 horas, mas sabia que seria assim no momento em que comecei a ler.
Não é só a trama que é boa. Tudo nele é bom!
Não basta uma boa estória se o autor(a) não sabe conduzi-la e aqui Noelle faz com maestria.
Escrita enxuta, sem rodeios, sem excessos. É exatamente do jeito que gosto!
Na reta final, no momento mais tenso da estória, eu não aguentava mais de nervoso! Nunca torci tanto por uma personagem e enquanto as páginas iam diminuindo, eu ficava ainda mais ansiosa pelo final.
Apesar de não ser uma leitora de thrillers sobrenaturais, esse sem dúvida entrou para a lista dos melhores livros que li esse ano.
É tão psicológico, dramático, que você até esquece do sobrenatural.
Recomendo!

A autora já lançou o livro 2 que conta a estória da Andrea. Vou já ler!

Nota: 5 ★


Disponível em inglês no Kindle Unlimited. AQUI


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29 de junho de 2025

Silent Echo: A Novella - Liv Constantine

 


Uma mãe em luto sofre o maior choque de sua vida neste thriller propulsor da autora do best-seller The Last Mrs. Parrish, escolhido pelo Reese's Book Club.

Nenhum pai deveria ter que enfrentar a perda de seu filho...
Um ano após a trágica morte de seu filho de quatro anos, Charlotte Fleming está sonâmbula, presa em uma espiral de tristeza devastadora. Então, ela vê algo on-line que a faz acordar: seu filho, Sebastion, está vivo e bem... na publicação de um estranho na mídia social.
Charlotte quer desesperadamente acreditar que o que vê é real, que seu filho está em algum lugar esperando para ser trazido para casa. Afinal de contas, o corpo de Sebastion nunca foi recuperado do acidente que supostamente o matou. Mas que circunstâncias terríveis poderiam tê-lo levado à festa de aniversário de outra criança do outro lado do país?
Frenética para descobrir a verdade, Charlotte procura obsessivamente por qualquer indício de que o acidente que lhe tirou o filho não foi o que parecia. Ao passar por cima da polícia e descobrir um sinal vermelho atrás do outro, ela começa a suspeitar que algo - ou alguém - está acontecendo.
O relacionamento de Charlotte com o marido e a filha pré-adolescente já estava por um fio, e agora começa a parecer que sua sanidade também está. Mas alguém raptou seu filho; ela sabe disso. E não vai parar por nada para recuperá-lo.


RESENHA:
29/06/2025

Lançamento da autora, Silent Echo é um thriller dramático sobre a busca de uma mãe por seu filho desaparecido.
Charlotte é a única a acreditar que seu filho está vivo enquanto seu marido insiste que ela deva encarar a realidade.
É uma novela curta e a sinopse é mais que suficiente para falar da trama, portanto serei breve na minha opinião.
Achei a estória muito bem escrita, envolvente e intensa. A autora fala sobre luto e os problemas que eventualmente surgem no casamento quando uma das partes se recusa a seguir em frente.
A antagonista também deixa a estória mais interessante de acompanhar, já que ela toma decisões rápidas.
Gosto muito da autora e suas estórias sempre me prendem a atenção.
Recomendo para quem gosta dessa temática.

Nota: 4 ★

- Disponível no Kinel Unlimited -


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27 de novembro de 2023

A Villa - Rachel Hawkins

 


Duas escritoras passam um verão numa maravilhosa villa italiana. Um assassinato ocorrido décadas antes na casa volta para assombrá-las. A villa é um verdadeiro suspense gótico da autora best-seller Rachel Hawkins.

Quando jovens, Emily e Chess eram inseparáveis. Porém, agora, aos trinta e poucos anos, a conexão entre as duas se perdeu quase por completo. Mas uma coisa ainda as une: a escrita. Emily é autora da série de relativo sucesso da detetive Petal Bloom, e Chess é uma tremenda best-seller, guru de autoajuda para mulheres.

Por isso, quando Chess sugere que elas passem um tempo em uma villa italiana, Emily logo aceita a proposta, aproveitando a oportunidade para se reconectar com a melhor amiga e quem sabe retomar um plano do passado de escreverem um livro juntas.

A villa Aestas, no vilarejo de Orvieto, é um destino de férias exclusivo atualmente, mas, em 1974, ainda não era tão famosa, quando era conhecida como villa Rosato. No verão daquele ano, a villa recebeu um famoso hóspede: o astro do rock Noel Gordon, que, numa tentativa de inspirar sua veia criativa, convidou o músico em ascensão Pierce Sheldon, a namorada de Pierce, Mari, e a meia-irmã dela, Lara, para passar a estação inteira na Itália com ele. Entretanto, sem saber, ele deu início a uma série de eventos que levou Mari a escrever um dos mais importantes livros de terror de todos os tempos, Lara a compor de um dos álbuns de folk-rock mais famosos do século XX... e a um assassinato brutal.

Conforme Emily se envolve cada vez mais na complexa história da villa, ela passa a acreditar que há detalhes omitidos nos eventos do fatídico verão de 1974, que talvez o assassinato de Pierce não seja só uma aventura envolvendo sexo, drogas e rock’n’roll que deu errado, mas que algo muito mais sinistro ocorreu ― e que talvez haja pistas escondidas nas agora icônicas obras deixadas por Mari e Lara.

Quanto mais perto Emily chega da verdade, mais aumenta a tensão entre ela e Chess. E, quando segredos obscuros do passado vêm à tona, traições imperdoáveis do presente vêm à luz, e, antes que o verão acabe, a villa parece querer reivindicar mais uma vida.


RESENHA:
27/11/2023

As amigas Emily e Chess vão passar as férias numa villa italiana, um lugar lindo que pode servir de inspiração para um próximo livro.
Emily é autora de uma série de cozy mystery com relativo sucesso e se vê empacada com o próxima estória devido ao recente divórcio e ao fato do marido querer metade de todas as rendas com seus livros.
Chess é autora de livros de auto ajuda e best-seller. Ela é reconhecida, admirada e sempre está aparecendo em programas de TV.
Quando elas chegam à Villa ficam sabendo que ali já foi palco de um assassinato ocorrido nos anos 70. O lado escritora de mistério de Emily acaba falando mais alto e ela vai querer descobrir tudo que pode sobre o assassinato e assim ela deixa o cozy mystery de lado e mergulha num novo livro, dessa vez sobre esse crime do passado.
Logo uma rivalidade desponta entre as amigas, num interesse mútuo para escrever essa estória.
Intercalando as estórias, vamos mergulhar nos anos 70 quando um pequeno grupo se hospeda na mesma villa para encontrar inspirações no que gostam. Mari quer escrever um livro de romance e mistério, sua meia irmã Lara quer ser cantora e compositora mas ninguém a leva a sério, um astro do rock famoso, o amigo dele e por fim Pierce, namorado de Mari que quer crescer na carreira de músico. 
Um deles será assassinado e isso mudará o rumo da vida de todos.

O que falar desse livro. Os primeiros 60% dele é desinteressante, beirando ao tédio. Um drama com personagens detestáveis - principalmente os dos anos 70 - com rotinas aborrecidas e diálogos sem graça.
Com as duas amigas o livro caminhava pra o previsível e eu torcia para estar errada, mas cada capítulo se aproximava mais do desfecho que imaginei.
Eu não as detestava no começo, mas depois de uma cena de tensão entre as duas, eu consegui odiar com força. Não consigo acreditar que a autora criou aquela cena para resolver da maneira que resolveu.
A explicação do motivo do porquê Emily adoecia, foi tão ridícula! Eu ainda tinha esperanças que a autora viesse com uma reviravolta que não veio.
Tudo no livro acontece mais ou menos nas últimas 60 páginas. Não há mistério, é tudo muito previsível e a parte em que de fato interessava - que eram os crimes -, a autora dá uma pincelada neles e só. Senti que foi mais sobre rivalidade, inveja e traições.
E para finalizar, um epílogo nada a ver. Só me fez gostar ainda menos do livro e me odiar por ter escolhido ele como leitura.
Essa é apenas minha opinião, muita gente gostou então eu recomendo que se você tiver interesse, leia! 
Mas se me pedissem uma indicação, não seria esse com certeza.

Nota: 2,5 ★


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28 de junho de 2022

O primeiro dia da primavera - Nancy Tucker

 

O primeiro dia da primavera é uma história de tirar o fôlego, que confere à sua protagonista uma autenticidade chocante, movendo o leitor da empatia ao humor, ao horror, à angústia e de volta ao início.  

Chrissie tem oito anos e um segredo: acabou de matar um menininho. A sensação fez sua barriga borbulhar como refrigerante. Seus amigos estão tristes, e as mães da vizinhança, aterrorizadas. Mas Chrissie é quem manda por ali ― ela é a melhor em plantar bananeira, sabe como roubar doces da loja sem ser pega e agora tem uma sensação de poder que nunca teve em casa, onde a comida é escassa e a atenção, mais ainda.
Quase vinte anos depois, Chrissie agora se chama Julia e vive bem longe do lugar onde cresceu. Julia está tentando ser uma boa mãe para sua filha, Molly, de cinco anos. Ela está sempre preocupada: com o dinheiro para comprar comida e material escolar, com o que as outras mães pensam dela. Acima de tudo, ela se preocupa que o conselho tutelar esteja prestes a levar Molly embora. 
É por isso que os telefonemas ameaçadores são tão aterrorizantes. O passado está batendo à sua porta, e Julia teme perder a única coisa com a qual se importa: sua filha. É hora de encarar a verdade: o perdão e a redenção são possíveis para alguém que cometeu o pior dos crimes?

RESENHA:
28/06/2022

"Matei um menininho hoje. Coloquei as mãos em volta do pescoço dele, senti o sangue pulsar com força embaixo dos meus polegares [...] foi mais fácil do que eu pensava".

O livro já começa assim, com Chrissie de 8 anos narrando como matou um menino de apenas 2 anos de idade. Claro que com um começo desses fica difícil deixar a leitura de lado.
Chrissie é uma menina extremamente fria, maldosa, manipuladora e mentirosa. E ela faz tudo isso com muita facilidade. Ela mente descaradamente, bate em outras crianças se for contrariada, rouba, se impõe na casa das pessoas e sabe que está sendo inconveniente mas não sente nenhuma vergonha, ou remorso. E ela não chora. Nunca.
Pela narrativa da própria Chrissie vamos acompanhar seus dias pelas ruas, seu comportamento e a maneira com que ela vem sendo negligenciada por anos. O pai é ausente e a mãe não se importa com ela, não tem nenhum carinho, não dá a mínima se ela comeu ou se mesmo está em casa.
Ao mesmo tempo que você tem vontade de dar uns tapas na menina, você sente pena da maneira que ela é tratada. Tantos adultos em volta dela e nenhum deles se importa com seu bem estar. É revoltante e por vezes doloroso.
Ela também não tem nenhuma base moral, não tem exemplos e até sua noção do que é morte é distorcida. Em alguns momentos eu até me esquecia que ela só tinha 8 anos.
Eu amei ler pela perspectiva da Chrissie, mas no presente contado pelo ponto de vista da Julia a narrativa foi monótona e desinteressante.
Foi difícil aceitar que eram a mesma pessoa, tamanha é a mudança que a personagem teve. Eram tão distantes uma da outra que parecia que eu estava lendo um livro diferente.
Senti falta de algumas coisas no livro, como o final da narrativa da Chrissie, - como aquilo foi depois - e como foi seu crescimento na instituição, o que aconteceu nesse período que contribuiu com a mudança dela.
O final foi morno, sem nenhuma emoção, assim como toda a narrativa da Julia.
Eu recomendo muito o livro para quem gosta desse tema envolvendo crianças maldosas, mesmo que eu não tenha curtido o livro todo, a narrativa da Chrissie fez a leitura valer a pena.

Nota: 3,5 ★

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