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12 de abril de 2024

Pedra Papel Tesoura - Alice Feeney



Há muito tempo as coisas andam erradas entre o sr. e a sra. Wright. 
O marido e roteirista Adam Wright é confessadamente um workaholic e não consegue dar quase nenhuma atenção a tudo e a todos ao seu redor. 
Adam e Amelia estão casados há uma década, mas a paixão que um dia os uniu deu lugar a uma relação repleta de ressentimentos e brigas constantes. Determinados a dar uma última chance ao casamento, eles decidem passar um fim de semana romântico em um lugar aconchegante, bucólico e nada comum. No entanto, o que seria um retiro de reencontro se transforma em uma tempestade de neve onde perdemos a visibilidade diante de um jogo de ressentimentos, segredos e obsessão. 
Prepare-se para uma leitura eletrizante, onde nada é o que parece ser.


RESENHA:
12/04/2024

Nessa estória, Adam e Amélia estão casados há 10 anos e vivendo uma crise conjugal. 
Dispostos a dar uma nova chance ao casamento, eles viajam para um lugar afastado e isolado de todos.
Amélia sente falta do marido que está sempre envolvido em suas escritas e quando não, está colado ao celular. 
Adam sofre de uma deficiência chamada Cegueira Facial. Ele não reconhece rostos - nem mesmo o de Amélia - e só os identifica pela voz ou cheiro.
Quando eles chegam nesse lugar, uma capela antiga restaurada como chalé, as coisas imediatamente começam a sair do controle.
Barulhos estranhos, itens fora do lugar, são algumas das situações que deixamos dois com os nervos à flor da pele e eles decidem ir embora. Mas algo acontece que os impede de ir.

A trama é narrada em mais de dois pontos de vista e também com cartas escritas pela esposa de Adam que nunca foram entregues.
Meu problema aqui foi a narrativa excessiva e poucos diálogos, já que a maior parte da estória é sobre os pensamentos de cada um.
Os personagens também não eram nenhum pouco agradáveis. Cada um chato a sua maneira e as cartas um festival de lamúrias e reclamações.
A reviravolta foi uma surpresa mas achei o final decepcionante.
Porém, recomendo! Esse livro é altamente avaliado no Goodreads, então minha opinião não deve ser levada em conta.
Esse é meu terceiro livro da autora. Eu amei His & Hers e Daisy Darker (os dois tem resenhas aqui). Tinha certeza que amaria esse também, mas não rolou pra mim.

Nota: 3 ★




 

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18 de fevereiro de 2024

A Fúria - Alex Michaelides

 


Esta é a história de um assassinato. Talvez isso não seja bem verdade. No fundo, é uma história de amor, não é?
Lana Farrar é uma ex-estrela de cinema reclusa e uma das mulheres mais famosas do mundo. Todos os anos, convida seus amigos mais próximos a fugir do clima inglês e passar a Páscoa em sua idílica ilha grega particular.
Você pode achar que conhece essa história. Provavelmente leu sobre isso na época – causou um verdadeiro rebuliço nos tabloides, se você bem se lembra. Tinha todos os ingredientes necessários para fazer a festa da imprensa: uma celebridade; uma ilha particular isolada pelo vento... e um assassinato.
Nós nos vimos presos lá durante a noite. Nossas velhas amizades ocultavam em si ódio e desejo de vingança. O que se seguiu foi um jogo de gato e rato – um duelo de inteligências, cheio de surpresas e reviravoltas, culminando num clímax inesquecível. A noite terminou em violência e morte.
Mas quem sou eu?
Meu nome é Elliot Chase, e vou contar uma história diferente de qualquer outra que você já ouviu.


RESENHA:
18/02/2024

Eu gostei muito de A Paciente Silenciosa, apesar de não ter entrado pros favoritos, mas ainda assim foi uma ótima leitura. As Musas eu abandonei pq não estava suportando a narrativa e em A Fúria decidi tirar a prova se devo ou não continuar lendo os livros desse autor, e definitivamente não.
A ideia é atrativa. Um pequeno grupo de amigos passando as férias numa ilha grega. Um deles morre, outro é o assassino.
No entanto, conforme eu ia lendo, percebi que tinha outra Musas na mão. A trama não desenvolvia e as tentativas de criar cenas tensas eram apenas um monte de bobagens. A maior parte do livro é constituída de narrativa, sem diálogos e sempre do ponto de vista do mesmo narrador que pra mim era desinteressante e cansativo.
Ideia boa. Desenvolvimento fraco.
O narrador conversa com o leitor e como ele mesmo não é nada confiável, te conduz a como reagir, ou pensar em determinadas situações. Detesto.
A trama "melhora" em 75%, que é quando ele realmente vai parar de enrolar e contar a estória real.
Não é surpresa nenhuma quem morre e muito menos quem é o assassino. Fiquei esperando a surpresa, o plot, mas não veio.
Os personagens são insuportáveis e se comportavam mais como adolescentes do que como adultos e alguns foram mal explorados.
Pra ser justa com o autor preciso dizer que esse não é meu estilo de narrativa. Contada em terceira pessoa seria melhor. Também fez falta outros pontos de vista para dar um alívio do narrador que não estava me agradando.
E no final eu não poderia me importar menos. Quem era o culpado, quem morria, já não fazia nenhuma diferença.
Eu só não abandonei o livro por que é uma leitura conjunta com a Mari e eu precisava chegar até o final para poder discutir com ela (apesar de termos feitos isso logo nos primeiros capítulos hahaha)
Enfim, eu não gostei mas não posso não recomendar por que como eu disse, não é um estilo que agrada a mim mas pode sim agradar você.

Nota: 2,5 ★


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19 de dezembro de 2023

Últimas Palavras - Taylor Adams

 

Últimas palavras-Taylor Adams-Supense-Thriller Psicológico

DE ONDE UM AUTOR BUSCA INSPIRAÇÃO PARA SUAS HISTÓRIAS SOMBRIAS? 

Isolada em uma velha casa à beira-mar, Emma Carpenter vive sozinha em companhia de sua cachorra, Laika. O único contato humano que tem é com o vizinho, Deek. Ao perceber que Emma é uma leitora assídua, Deek recomenda a ela um livro de terror de publicação independente. 
Após a leitura, Emma acha a obra fraca e publica uma crítica com uma estrela, fazendo com que uma discussão on-line se inicie com ninguém menos do que o próprio autor. Logo depois, incidentes perturbadores começam a acontecer ao seu redor. Para ela, isso pode ser apenas uma coincidência. Já foi estranho o suficiente o autor brigar por uma crítica ruim na internet, será que ele poderia estar por trás daqueles eventos? 
Enquanto investiga a vida e o trabalho do autor, Emma descobre que ele já havia publicado dezesseis outros romances, todos igualmente sádicos, com perseguição e assassinato. Mas quem é esse cara? E do que seria capaz?

Exibindo sua marca registrada de ritmo acelerado, Taylor Adams oferece uma trama repleta de detalhes e com uma reviravolta de deixar todos pensando duas vezes antes de publicar uma crítica negativa deste livro.


RESENHA:
19/12/2023

Tudo começa quando Emma aluga uma casa de praia meio isolada, sem telefone nem TV e para passar o tempo, ela lê um thriller psicológico disponível na Amazon e o avalia com apenas uma estrela.
O autor logo entra em contato com ela e pede que retire sua avaliação, o que Emma recusa, claro. Eles ainda trocam algumas mensagens que só deixam o autor ainda mais bravinho e logo Emma percebe que está sendo vigiada. Sim, no meio do nada!
E aí começa a tortura psicológica, o medo da perseguição do desconhecido e a vontade de sair viva dali.

A premissa é ótima, original e pra mim ela foi a melhor parte do livro.
Uma estória tão curta mas parecia que tinha mais de 500 páginas. Demorei muito mais que o normal pra concluir pois não gostei da narrativa. Achei cansativa na maior parte do tempo e os personagens são um tédio!
O absurdo desse stalker supera até mesmo a ficção, com sua espada em mãos. Muitas cenas que seriam melhores visualmente (daria um bom filme) mas que escritas não funcionaram tão bem pra mim, assim como a Ponte do Medo. Então se você gostou do livro anterior, vai gostar desse também.
Meu problema aqui foi parecido com Ponte do Medo. Muitas cenas de ação e chegou uma hora que não aguentava mais, só queria que acabasse. E não acabava nunca!
Os pensamentos da Emma eram um saco, ela fazia até as falas do cachorro dela. Os plots não surpreenderam, aliás um deles eu saquei em 5% do livro. Muito óbvio.
E eu não comprei o exagero e a artimanha por trás de tudo isso. 
Posso ter me enganado mas por trás das piadinhas com autores de ego inflado, também percebi uma crítica aos avaliadores dos livros. Como uma resenha de 100 palavras pode ter mais crédito que um livro de cem mil palavras?
Enfim, não gostei muito do livro e é apenas minha opinião. Só espero que o Taylor Adams não venha atrás de mim por isso :)

Nota: 3 ★



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27 de novembro de 2023

A Villa - Rachel Hawkins

 


Duas escritoras passam um verão numa maravilhosa villa italiana. Um assassinato ocorrido décadas antes na casa volta para assombrá-las. A villa é um verdadeiro suspense gótico da autora best-seller Rachel Hawkins.

Quando jovens, Emily e Chess eram inseparáveis. Porém, agora, aos trinta e poucos anos, a conexão entre as duas se perdeu quase por completo. Mas uma coisa ainda as une: a escrita. Emily é autora da série de relativo sucesso da detetive Petal Bloom, e Chess é uma tremenda best-seller, guru de autoajuda para mulheres.

Por isso, quando Chess sugere que elas passem um tempo em uma villa italiana, Emily logo aceita a proposta, aproveitando a oportunidade para se reconectar com a melhor amiga e quem sabe retomar um plano do passado de escreverem um livro juntas.

A villa Aestas, no vilarejo de Orvieto, é um destino de férias exclusivo atualmente, mas, em 1974, ainda não era tão famosa, quando era conhecida como villa Rosato. No verão daquele ano, a villa recebeu um famoso hóspede: o astro do rock Noel Gordon, que, numa tentativa de inspirar sua veia criativa, convidou o músico em ascensão Pierce Sheldon, a namorada de Pierce, Mari, e a meia-irmã dela, Lara, para passar a estação inteira na Itália com ele. Entretanto, sem saber, ele deu início a uma série de eventos que levou Mari a escrever um dos mais importantes livros de terror de todos os tempos, Lara a compor de um dos álbuns de folk-rock mais famosos do século XX... e a um assassinato brutal.

Conforme Emily se envolve cada vez mais na complexa história da villa, ela passa a acreditar que há detalhes omitidos nos eventos do fatídico verão de 1974, que talvez o assassinato de Pierce não seja só uma aventura envolvendo sexo, drogas e rock’n’roll que deu errado, mas que algo muito mais sinistro ocorreu ― e que talvez haja pistas escondidas nas agora icônicas obras deixadas por Mari e Lara.

Quanto mais perto Emily chega da verdade, mais aumenta a tensão entre ela e Chess. E, quando segredos obscuros do passado vêm à tona, traições imperdoáveis do presente vêm à luz, e, antes que o verão acabe, a villa parece querer reivindicar mais uma vida.


RESENHA:
27/11/2023

As amigas Emily e Chess vão passar as férias numa villa italiana, um lugar lindo que pode servir de inspiração para um próximo livro.
Emily é autora de uma série de cozy mystery com relativo sucesso e se vê empacada com o próxima estória devido ao recente divórcio e ao fato do marido querer metade de todas as rendas com seus livros.
Chess é autora de livros de auto ajuda e best-seller. Ela é reconhecida, admirada e sempre está aparecendo em programas de TV.
Quando elas chegam à Villa ficam sabendo que ali já foi palco de um assassinato ocorrido nos anos 70. O lado escritora de mistério de Emily acaba falando mais alto e ela vai querer descobrir tudo que pode sobre o assassinato e assim ela deixa o cozy mystery de lado e mergulha num novo livro, dessa vez sobre esse crime do passado.
Logo uma rivalidade desponta entre as amigas, num interesse mútuo para escrever essa estória.
Intercalando as estórias, vamos mergulhar nos anos 70 quando um pequeno grupo se hospeda na mesma villa para encontrar inspirações no que gostam. Mari quer escrever um livro de romance e mistério, sua meia irmã Lara quer ser cantora e compositora mas ninguém a leva a sério, um astro do rock famoso, o amigo dele e por fim Pierce, namorado de Mari que quer crescer na carreira de músico. 
Um deles será assassinado e isso mudará o rumo da vida de todos.

O que falar desse livro. Os primeiros 60% dele é desinteressante, beirando ao tédio. Um drama com personagens detestáveis - principalmente os dos anos 70 - com rotinas aborrecidas e diálogos sem graça.
Com as duas amigas o livro caminhava pra o previsível e eu torcia para estar errada, mas cada capítulo se aproximava mais do desfecho que imaginei.
Eu não as detestava no começo, mas depois de uma cena de tensão entre as duas, eu consegui odiar com força. Não consigo acreditar que a autora criou aquela cena para resolver da maneira que resolveu.
A explicação do motivo do porquê Emily adoecia, foi tão ridícula! Eu ainda tinha esperanças que a autora viesse com uma reviravolta que não veio.
Tudo no livro acontece mais ou menos nas últimas 60 páginas. Não há mistério, é tudo muito previsível e a parte em que de fato interessava - que eram os crimes -, a autora dá uma pincelada neles e só. Senti que foi mais sobre rivalidade, inveja e traições.
E para finalizar, um epílogo nada a ver. Só me fez gostar ainda menos do livro e me odiar por ter escolhido ele como leitura.
Essa é apenas minha opinião, muita gente gostou então eu recomendo que se você tiver interesse, leia! 
Mas se me pedissem uma indicação, não seria esse com certeza.

Nota: 2,5 ★


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4 de novembro de 2023

A Trama - Jean Hanff Korelitz

 


Um escritor fracassado se torna best-seller com uma história roubada de um aluno arrogante. O que poderia dar errado? A trama é um engenhoso suspense psicológico sobre um livro bom demais para não ser publicado.

 O livro conta a história do ex-escritor promissor e atual professor de escrita criativa Jacob Finch Bonner, que rouba a ideia de seu arrogante aluno Evan Parker quando ele morre antes de terminar seu livro, que tinha um enredo incrível. Jacob publica o livro e se torna rico e famoso, mas começa a receber ameaças anônimas de alguém que sabe a verdade. Eleito o melhor livro de suspense do ano pelo The New York Times...

RESENHA:
03/11/2023

Jacob Finch Bonner é um romancista que não teve sucesso com suas duas primeiras publicações e atualmente dá aula de escrita criativa para um grupo de pessoas que sonham em ser escritores.
Quando ele conhece seu novo aluno Evan Parker, não se simpatiza muito com ele já que é um cara arrogante que não acredita que escrita possa ser ensinada. Jacob acha que ele será mais um escritor medíocre até que ele ouve a ideia do livro que Evan quer escrever.
Jacob fica simplesmente encantado com o pouco que ouve sobre a trama e tem certeza que o livro será um grande sucesso, o que desperta inveja no professor.
Após alguns anos Jacob resolve procurar sobre Evan pra saber que fim deu aquela estória e fica chocado quando descobre que Evan morreu. Após procurar de diversas formas, ele percebe que o livro nunca foi escrito e então decide ele mesmo escrever aquela estória.
Jacob estava certo. O livro foi um estouro e virou best-seller rapidamente, mas quando a divulgação do livro e o sucesso dele tomam proporções gigantescas, o escritor começa a receber mensagens o chamando de ladrão. 
Enquanto Jake se esforça para esconder a verdade de seus leitores e editores, ele começa a aprender mais sobre seu falecido aluno e o que ele descobre o surpreende e aterroriza. 
Quem era Evan Parker e como é que ele teve a ideia para o livro? 
Qual é a verdadeira história por trás da trama e quem a roubou de quem?

Premissa top hein? Dá pra não ficar ansiosa e com as expectativas lá nas alturas? Difícil!
Mas para chegarmos nas revelações chocantes (ou nem tanto) da trama, há um longo, longo caminho a ser percorrido.
São páginas e mais páginas de narrativas sem diálogos, frases longas e muitas explicações que nem sempre eram relevantes.
Chegando no final da terceira parte, a estória começa a ganhar mais corpo e dá pra se ter uma ideia do rumo que o livro vai tomar.
Essa parte juntamente com as explicações finais foram rápidas de ler e até que enfim pois eu não aguentava mais tanta "falação" por parte do narrador.
O antagonista da trama é muito previsível. Achei até que foi de propósito pois foi zero surpresa. A estória em volta dele é que foi a surpresa.
Eu recomendo a leitura com paciência para passar pelo calvário que é uma boa parte da trama mas duvido que você leitor, macaco velho em thrillers, não vá matar essa charada.

Nota: 3,5 ★


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20 de setembro de 2023

O Hóspede Noturno - Heather Gudenkauf

 


Uma fazenda longe de tudo.
Um visitante inesperado durante uma tempestade de neve implacável.
Um thriller arrepiante de tirar o fôlego.

Wylie Lark passou mais de um ano estudando fotos da cena do crime, lendo artigos de jornal e relatórios oficiais. Entrou em contato com testemunhas e pessoas imprescindíveis à investigação, incluindo delegados e o antigo xerife. Foram surpreendentemente sinceros e lhe forneceram informações exclusivas sobre o caso.

Apenas os membros da família não falavam com ela. Ou já tinham morrido ou se recusaram. Não cabia culpá-los. Wylie passou horas intermináveis escrevendo, os dedos voando pelo teclado. Agora, o livro estava pronto. Tinha sua resolução; tão escassa quanto fosse. Identificaram o assassino, mas ele não foi levado a julgamento. Wylie ainda tinha tantas perguntas sem resposta, mas este era o ponto-final.

Agora, era decidir o próximo projeto que poderia assumir. O que não faltava no mundo eram assassinatos medonhos. Tinha um mundaréu de opções. Muitos escritores de livros baseados em crimes reais escolhiam o assunto mediante as manchetes e o interesse público pelo crime. Wylie, não. Ela sempre começava pela cena do crime. Eis onde a história lhe infiltrava nas veias, e ela não soltava por nada.

RESENHA:
20/09/2023

Uma casa abandonada, uma nevasca, sozinha sem energia elétrica e um hóspede noturno.
A trama conta com três narrativas distintas. 

No presente temos Wylie, uma escritora de true crime que vai para um lugar afastado para poder terminar seu livro. Ela não se importa com a nevasca, nem por estar sem telefone, até que um visitante inesperado surge. Ela não sabe o que aconteceu com ele, nem mesmo se está se colocando em perigo ao tentar ajudá-lo.
A segunda narrativa se passa no passado, por volta dos anos 2000 e temos Josie, uma criança de 12 anos que vai presenciar um crime horrível.
Aqui temos a parte investigativa e uma noção de como era a dinâmica familiar dela.
E por último, a narrativa de outra criança que não sabemos o nome, mas que vive com a mãe e um pai abusivo.

Todas as narrativas são muito interessantes e prendem demais a atenção do leitor.
No começo fiquei meio perdida em tantos personagens e situações mas logo me situei.
Adorei a ambientação, foi muito descrita principalmente nos momentos em que a personagem precisava encarar a nevasca e o frio.
A tensão vai aumentando de acordo com o desenvolvimento da estória e fiquei bem curiosa pra saber qual era o ponto que unia essas três narrativas.
Uma delas eu imaginei qual seria e acertei. A outra não e me surpreendeu.
O culpado não surpreende até por que a autora não ajuda o leitor nessa hora, mas não posso me alongar nisso por que seria spoiler.
Dei quatro estrelas por que uma das narrativas não finaliza e então o leitor não sabe como se chegou naquilo.
Também faltaram algumas explicações, como por exemplo a motivação do culpado. Senti falta de um aprofundamento aqui.
Mas no geral é um ótimo livro e recomendo à todos que curtem essa temática.

Nota: 4 ★


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13 de julho de 2023

Ghostwriter - Alessandra Torre

 


Com uma trama repleta de segredos e traições, Ghostwriter é um thriller instigante que promete deixar o leitor grudado nas páginas até a última linha.

 Helena Ross é uma renomada escritora de romances. Ela tem muitos best-sellers no currículo e milhões de fãs no mundo todo, que aguardam ansiosamente seu próximo lançamento. Ela tem fama e fortuna. Mas Helena também tem um segredo terrível, que a corrói por dentro.

Quatro anos atrás, ela vivia feliz com sua família perfeita em uma casa perfeita. Até aquele dia fatídico. Agora Helena está sozinha e não consegue esquecer o que perdeu. Ela sabe que é hora de contar sua última história, a mais difícil. Com uma reviravolta que vai deixar os leitores estarrecidos. A verdade sobre o que aconteceu com sua família.

Helena tem pouco tempo. Ela precisa de alguém para escrever sua história angustiante. Mas será que revelar a verdade vai salvar sua alma ― ou vai condená-la para sempre?

Ghostwriter é uma história sombria e cheia de mistério sobre como as palavras podem matar.

RESENHA:
13/07/2023

"Este livro é sobre uma famosa autora de romance e um segredo sombrio que ela mantém."

Helena Ross é uma famosa escritora, seus livros são um sucesso e ela já acumula milhões em fortuna e fãs. Mas agora ela está prestes a contar a história mais difícil - e a última - da sua vida.
Com câncer terminal e sem forças para escrever, Helena resolve contratar um Ghostwriter para dar vida aos seus rascunhos. E ela tem a pessoa ideal para esse trabalho.
Helena é uma pessoa difícil de conviver e apesar dos problemas de saúde que vem passando, não dá pra simpatizar muito com ela. Ela é grossa, geniosa e tudo tem que ser da sua maneira.
No entanto conforme vamos conhecendo seu passado, dá para se solidarizar um pouco mais com ela, ainda que muitas de suas atitudes sejam difíceis de aceitar.
Seu Ghostwriter vai se tornar seu maior confidente e seu único amigo.

Com uma escrita super envolvente, Alessandra Torre nos entrega uma estória
 dramática e extremamente sensível, onde você anseia pelo final mesmo sabendo o que esperar dele.
A estória de Helena e as motivações que a levaram a fazer o que fez e as consequências dessa ação, me mantiveram envolvida na leitura tanto que não senti falta do suspense tão característico do gênero.
Adorei a construção dos personagens e a narrativa minuciosa da autora até chegar no ápice da estória.
Esse é o terceiro livro dela que leio e o mais doloroso deles. Ler sobre a doença foi um gatilho pra mim e foi impossível não me emocionar.
Recomendo!

Nota: 4,5 ★

Começo falando que não é um suspense, mas sim um drama.


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18 de abril de 2023

Todo mundo da minha família já matou alguém - Benjamin Stevenson

 

Todo mundo da minha família já matou alguém, Benjamin Stevenson, Thriller Psicológico, Editora Intrínseca

Os Cunningham são uma família bem típica: uma tia maníaca por organização, um padrasto inconveniente, uma irmã sarcástica, uma matriarca cheia de vontades, um irmão controverso… E eles têm lá seus problemas. Para começar, não se dão muito bem. Nem são exatamente próximos. Só que uma coisa os une: todo mundo ali já matou alguém.

Depois de três anos bem atribulados, um final de semana em um resort nas montanhas lhes dá a oportunidade de rever os familiares, bater uns papos constrangedores e talvez até reatar algumas relações. Até que, como acontece em (quase) qualquer encontro de família, um cadáver aparece.

As coisas já não estavam lá muito legais antes mesmo de alguém cair morto, mas, com um histórico como o deles, em pouco tempo não resta dúvida de que só um dos Cunningham poderia ser o responsável por aquela morte. E, conforme a neve rapidamente se acumula, mais corpos são encontrados e os reforços policiais não chegam, a resolução do crime fica nas mãos de um dos membros da família: um escritor especialista em livros de detetive. O que poderia dar errado?


RESENHA:
17/04/2023

"Família não é cujo sangue corre em suas veias, é por quem você o derramaria."

O narrador da estória é Ernest Cunningham, um autor que escreve livros sobre "como escrever livros" e é através dele que vamos conhecer a estória de fundo de cada membro da família.
Como ele mesmo diz, cada membro dela já matou alguém: Seu irmão, sua irmã, a esposa, o pai, a mãe, a cunhada, o tio, o padrasto, a tia e ele mesmo.
Após ficar alguns anos afastado dos familiares, - os motivos ele conta logo nas primeiras páginas - ele é convocado a comparecer a uma reunião de família numa estação de esqui.
Logo no dia seguinte, um corpo é encontrado em meio a neve mas ninguém sabe quem é. Logo um policial tenta tomar as rédeas da investigação, porém ele não parece estar apto à isso.
Quando outra pessoa morre, Ern vai tentar desvendar essas mortes com alguma dificuldade, já que ele não tem experiência alguma e enquanto isso ele vai nos contando sobre cada um dos crimes cometidos pelos seus familiares. Alguns são mais "interessantes" que outros.
O narrador fala diretamente com o leitor que é seu principal expectador. Sua narrativa é pontuada por momentos de humor e ele faz questão de afirmar que é um narrador confiável e que não ocultará nenhuma pista do leitor.
A estrutura da narrativa é bem diferente do que estou acostumada e também tive alguma dificuldade durante a leitura pois achei o mistério bem complexo. Precisei de uma atenção redobrada para poder entender algumas partes.
As primeira metade do livro eu praticamente devorei, mas depois a frequência deu uma caída pois achei um pouco repetitivo.
O final bem explicadinho, - até demais - porém não se sabe como Ern consegue chegar àquelas descobertas de um minuto para o outro. De repente ele sabe o que aconteceu e reúne toda a família na biblioteca do resort para revelar suas descobertas.
Para quem ama um mistério no estilo "whodunnit" com uma reviravolta inesperada no final, esse livro é uma boa pedida.

Nota: 4 ★



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24 de novembro de 2022

The Quiet People - Paul Cleave

 

Os escritores de crime podem se safar de assassinato? 

Cameron e Lisa Murdoch são bem sucedidos como escritores policiais da Nova Zelândia, bem casados ​​e lideram as listas de best-sellers do mundo.
Eles são promovidos na mídia há anos, brincando que sabem mais do que ninguém sobre como escapar bem do crime. Afinal, eles ganham a vida escrevendo sobre isso. 
Então, quando seu filho Zach, de sete anos desaparece, a polícia e o público naturalmente se perguntam se agora decidiram provar o que eles mesmos alegam há tanto tempo ... 
Eles estão tentando demonstrar que são capazes de cometer o crime perfeito? 

Um enredo de alto risco e à prova d'água transforma os suspeitos em uma emoção de um thriller dolorosamente imprevisível que fará você especular como um louco até o final.


RESENHA:
24/11/2022

O casal Lisa e Cameron Murdoch são escritores de livros policiais, são famosos e lideram a lista de best-selles do mundo. Eles gostam de brincar durante as entrevistas que se há alguém que possa cometer o assassinato perfeito, são os escritores.
Todo mundo sempre achou graça nessa expressão até que o filho do casal desaparece.
Zack de 7 anos, desaparece do parque de diversões enquanto estava com seu pai. Foi apenas um segundo de descuido e Cam fica desesperado atrás da criança. Ele logo é encontrado mas durante o tumulto ocorre um incidente que será registrado por várias câmeras de celulares.
Na hora de dormir Zack ameaça fugir de casa mas o pai não dá atenção pois não é a primeira vez que o menino faz isso, mas na manhã seguinte seu quarto está vazio.
Os pais logo chamam a polícia para registrar o desaparecimento e as buscas começam, tanto por Cameron quanto pela polícia.
Os pais sempre são considerados suspeitos pela polícia, mas depois que o incidente no parque vêm à tona, Cameron é o principal da lista, não só da polícia como de toda a comunidade. 
Logo a frente da sua casa está tomada de pessoas revoltadas com cartazes e repórteres que não querem perder um furo, em especial um que tem muito rancor do escritor. Esse vai fazer de tudo para acusar Cameron e instigar todos seus seguidores contra o casal. 
Para onde Cam vai ele é acompanhado por 
gritos de assassino de criança, molestador e fica difícil até mesmo para a polícia controlar essas pessoas que já tem o veredito contra ele.
Inevitavelmente ele sente que enquanto a polícia investiga ele, o verdadeiro sequestrador está a solta e a vida de seu filho está em risco.
Correndo contra o relógio, ele precisa colocar a cabeça para funcionar como ele faz com os personagens de seus livros e investigar por conta própria, antes que alguém queira fazer justiça com as próprias mãos e cumprir uma das inúmeras ameaças que ele vem sofrendo.
A detetive Kent e o detetive Thompson lideram a investigação, mas ela custa a acreditar que Cam seja culpado ao contrário do seu parceiro.
Desde o primeiro dia do desaparecimento há efeitos em cascata que continuam se espalhando e que vão saindo totalmente do controle de todos.

Adorei essa trama! Fatos e acontecimentos surgindo o tempo todo, frenético, angustiante, não dá para imaginar o que se esperar do final, mas não foi nada como imaginei. Pensei em algo mas não se sustentava diante das descobertas.
A participação da mídia e o massacre das pessoas só mostra uma realidade cruel em que vivemos, onde todo mundo tem uma opinião formada sem ter base nenhuma de conhecimento.
Eu gostei demais da escrita do autor e já quero ler outros livros dele.

Nota: 4,5 ★

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13 de novembro de 2022

O caso Alaska Sanders - Joël Dicker


Abril de 1999. A pacífica cidade de Mount Pleasant, em New Hampshire, é devastada por um assassinato: o corpo de Alaska Sanders, uma jovem de 22 anos, é encontrado à beira de um lago, ao lado do cadáver de um urso-negro.
O que à primeira vista parecia um grotesco ataque animal se revela um homicídio, e, a despeito da comoção generalizada, a questão é solucionada em poucos dias. 
Onze anos depois, o sargento Perry Gahalowood, um dos encarregados da investigação na época, está vivendo um dos piores momentos de sua vida quando recebe uma perturbadora carta anônima. O conteúdo da mensagem faz Gahalowood questionar tudo que pensava saber sobre o caso ocorrido uma década antes. Teria ele seguido uma pista falsa? Teria, então, chegado a uma conclusão equivocada?
Quem o faz cogitar a possibilidade é seu amigo Marcus Goldman, alçado ao estrelato após a publicação de “A verdade sobre o caso Harry Quebert”. 
Diante de tantas incertezas e agitação, os dois resolvem investigar o que de fato estaria por trás da morte de Alaska Sanders e logo fica evidente que o cenário que se descortina é muito mais complexo do que parecera anos antes. Somente unindo forças Gahalowood e Goldman terão alguma chance de descobrir a verdade.  

Após o estrondoso sucesso dos últimos livros, especialmente de “A verdade sobre o caso Harry Quebert”, Joël Dicker retorna ao universo metaficcional de seus principais personagens, demonstrando novamente sua maestria para criar uma trama instigante e repleta de reviravoltas. “O caso Alaska Sanders é Dicker” em sua melhor forma.

RESENHA:
13/11/2022

Se tem algum alguém que consegue escrever um livro com mais de 500 páginas sem deixar monótono, esse alguém é Joel Dicker.
Virei fã dele já no primeiro livro que li e posso dizer sem medo que hoje é meu escritor favorito.

Apesar dessa estória ser totalmente independente, vale ressaltar que tem muita informação sobre "A verdade sobre o caso Harry Quebert", então aconselho que você leia antes até por que é um pecado deixar passar um livrão desses.
Aqui nessa trama mais uma vez encontraremos como narrador o escritor Marcus Goldman - amigo de Harry Quebert e membro da família Baltimore (Do "O Livro dos Baltimore-  e se não leu, leia por favor).
Após 11 anos de um crime solucionado, Marcus e o sargento Gahalowood se unem novamente para refazer a investigação que agora o sargento tem certeza que foi completamente equivocada.
No entanto, quanto mais a dupla investiga mais dúvidas começam a surgir e eles acabam desenterrando estórias que estavam adormecidas.
Não será apenas sobre o assassinato de Alaska. A trama irá muito mais fundo, não só no passado da jovem como de outras pessoas que não tinham ligação com o caso.

Que cérebro incrível desse autor para criar algo assim. Aqui nada é simples, nem mesmo o culpado. Não adivinhei e nem me sonho poderia acertar as motivações.
O modo da narrativa também é deliciosa. Aqui o personagem começa a contar algo que aconteceu e então o leitor é levado para aquele momento e a estória é contada como realmente foi.
Os personagens são manipuladores e não dá pra confiar em ninguém mesmo.
Eu amei esse livro. Simplesmente devorei essa estória! Fui totalmente envolvida pela trama, que foi muito bem construída, com muitas reviravoltas, e quando você pensa que aquela parte da estória foi resolvida, o autor te leva de volta para aquele momento e te mostra uma nova perspectiva.
O final é fechadinho mas tem gancho para um próximo livro, com uma nova aventura. Mal posso esperar por mais livros do autor.
Altamente recomendado!

Nota: 5 ★

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25 de fevereiro de 2021

O Enigma do Quarto 622 - Joël Dicker

 


Numa noite de Dezembro, um cadáver jaz no chão do quarto 622 do Palace de Verbier, um luxuoso hotel nos Alpes suíços. A morte misteriosa ocorre em plena festa anual de um prestigiado banco suíço, nas vésperas da nomeação do seu presidente. A investigação policial nada conclui e a passagem do tempo leva a que o caso seja praticamente esquecido.

Quinze anos mais tarde, o escritor Joël Dicker hospeda-se nesse mesmo hotel para recuperar de um desgosto amoroso e para fazer o luto do seu estimado editor. Ao dar entrada no hotel para o que esperava ser uns dias de tranquilidade e inspiração, não imaginava que acabaria a investigar esse crime do passado.




RESENHA:
25/02/2021

Quer um conselho? Não veja nenhuma resenha, apenas leia esse livro. Você como leitor, merece esse livro. Merece esquecer da vida com essa estória que Joel Dicker criou.

"Fiquei pensando que é difícil homenagear pessoas extraordinárias. Pois não sabemos nem por onde começar."
E eu, estou aqui pensando, como é difícil resenhar um livro desse nível. Não sou capaz disso, então vou apenas te recomendar até por que quanto menos você souber, melhor. A sinopse basta.
Não é sobre um final surpreendente por que o livro todo é surpreendente. Não é sobre um plot twist incrível, por que aqui teremos isso aos montes.
É sobre o autor, no auge da sua inspiração, criar algo tão incrível que você se pega imaginando se a estória não é verdadeira.
Nunca vi nada tão bem construído e não só em termos de trama, mas também de personagens. Todos tem grande importância na estória e o autor criou um background tão bem estruturado para cada um deles que você apenas devora cada página.

Leiam! Só leiam! Mas peguem com tempo, por que tem muitos detalhes que você pode deixar passar se não se dedicar à leitura.
Favorito do ano, da vida, do autor... só tenho medo de stalkear o Joel Dicker nas redes sociais e falar pra ele: "Tá fazendo o quê nesse restaurante que não está escrevendo outro livro?" rsrsrs

Não preciso nem falar que recomendo demais!
Nota: 5 ★ ♥

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31 de março de 2020

O Livro dos Baltimore - Joël Dicker


Marcus Goldman teve uma juventude inesquecível em Baltimore, ao lado dos primos e dos tios, a parte bem-sucedida de sua família e que ele tanto admirava.
Mas a felicidade aparente não condizia com a realidade e o dia do Drama marcou o destino fatídico e inesperado de todos aqueles que ele mais amava.  Oito anos depois, Marcus ainda tenta montar o quebra-cabeça do Drama, lidar com as consequências e entender o que aconteceu. Desencavando o passado, reacendendo paixões e desvendando mistérios, ele decide escrever o próximo romance sobre sua família, numa tentativa de se libertar de antigos ressentimentos e redimir aqueles que foram punidos pelos infortúnios da vida.
Rivalidade, traição, sucesso, paixão e inveja: abordando temas presentes na vida de todos nós, Joël Dicker constrói brilhantemente o retrato de uma juventude, destacando a força do destino e a fragilidade de nossas maiores conquistas.

Neste livro, Joël Dicker revisita seu mais emblemático personagem, Marcus Goldman, protagonista de A verdade sobre o caso Harry Quebert, best-seller mundial.

RESENHA:
31/03/2020

Eis que faltando 3 dias para terminar o mês eu pego um livro de 418 páginas para finalizar com calma no início do mês seguinte e simplesmente não consegui mais parar de ler.
Eu vivi e respirei esse livro nesses últimos três dias, tão vidrada que fiquei na vida dos Baltimore.
Pensei que se tratasse de um thriller, mas a trama é sobre romance, drama, traições, mentiras e principalmente mal entendidos e não me decepcionou em nenhum momento.

A estória é contada por Marcus Goldman, o primo que mora distante de Baltimore. É ele que vai narrar todos os acontecimentos (e são muitos) que envolvem a família, tudo que ele viveu com eles desde a infância até a fase adulta e tudo que ele ficou sabendo depois. Marcus vai juntar todas as situações vividas em tempos alternados, hora no presente, ora no passado, sem seguir um percurso linear e revelar todas as tragédias de sua família. Mesmo com todas essas alternâncias de tempo não dá pra se perder, pois o autor tem uma maneira muito simples e envolvente de te colocar à par dos acontecimentos.
Me deleitei com os dramas vividos pela família, me envolvi totalmente na escrita do autor, como se ele estivesse contando sua estória particularmente para mim.

Se Joel Dicker já havia me conquistado com O Desaparecimento de Stephanie Mailer e A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert, agora posso dizer com toda certeza que ele ganhou mais uma fã.
Super recomendo!

Nota: 5 ★

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