10/07/2025
Um livro que demonstra todo o talento de Stephen King, "Depois" é assustador e emocionante, e fala dos desafios de crescer e aprender a distinguir o certo do errado. Uma história poderosa, perturbadora e inesquecível sobre o preço de encarar o mal, não importa sob qual forma ele se esconda.
James Conklin não é uma criança comum: ele vê gente morta. Com que frequência? Jamie não sabe bem; afinal, os mortos em geral se parecem muito com os vivos. Exceto pelo fato de que eles ficam para sempre nas roupas em que morreram, e são incapazes de mentir.
Sua mãe implora para que ele mantenha essa habilidade em segredo, o que não é problema na maior parte do tempo.
Pelo menos até Liz Dutton, a companheira de sua mãe e detetive do Departamento de Polícia de Nova York, aparecer na saída da escola e anunciar que precisa de ajuda. É assim que Jamie embarca em uma corrida para desvendar o último segredo de um falecido terrorista, e começa a jornada mais assustadora de sua vida.
RESENHA:
04/05/2021
"Depois" é narrado em primeira pessoa por Jamie, um garotinho de 6 anos que vê gente morta.
Só que ele não vê o tempo todo e muitas vezes ele nem percebe, se a morte não tiver acontecido de uma maneira natural.
Os mortos ficam apenas poucos dias e depois vão embora. Eles também não conseguem mentir. Se Jamie pergunta algo para eles, são obrigados a dizer a verdade.
Por esse motivo Jamie vai correr risco de vida quando uma pessoa que conhece seus dons quer tirar vantagem dele.
A escrita é tão deliciosa, tão incrível que as páginas viram sozinhas. Nem preciso entrar em detalhes sobre isso pois quem conhece o autor sabe que isso para ele é mamão com açúcar.
Jamie é um dos poucos personagens infantis que realmente amei. Criança em todos os sentidos, desde o vocabulário até o comportamento. King soube trazer um personagem cativante, inteligente sem torná-lo adulto demais. Sério, dá vontade de pegar no colo e proteger.
Mas a trama vai avançar nos anos, até quando adulto ele finaliza a narrativa.
Eu devorei a estória do Jamie, além de ser envolvente demais, o livro é bem curtinho. Nem parecia que estava lendo uma estória de terror até que num certo momento King coloca suas "luzes" no caminho do Jamie. Não deu medo, mas não curti muito não.
E o final, achei tão desnecessário!
No geral gostei demais da leitura e recomendo sim!
Nota 3,5 ★
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Na ausência da luz, o mundo assume formas sombrias, distorcidas, tenebrosas. Em Escuridão total sem estrelas os crimes parecem inevitáveis; as punições, insuportáveis; as cumplicidades, misteriosas.RESENHA:
Em 1922, o agricultor Wilfred e o filho, Hank, precisam decidir do que é mais fácil abrir mão: das terras da família ou da esposa e mãe. No conto Gigante do volante, após ser estuprada por um estranho e deixada à beira da morte, Tess, uma autora de livros de mistério, elabora uma vingança que vai deixá-la cara a cara com um lado desconhecido de si mesma. Já em Extensão justa, Dave Streeter tem um câncer terminal e faz um pacto com um estranho vendedor. Mas será que para salvar a própria vida vale a pena destruir a de outra pessoa? E, em Um bom casamento, uma caixa na garagem pode dizer mais a Darcy Anderson sobre seu marido do que os vinte anos que eles passaram juntos.
Os personagens dos quatro contos de Stephen King passam por momentos de escuridão total, quando não existe nada — bom senso, piedade, justiça ou estrelas — para guiá-los. Suas histórias representam o modo como lidamos com o mundo e como o mundo lida conosco. São narrativas fortes e, cada uma a seu modo, profundamente chocantes.
Nas frigidas madrugadas, em uma angustiante cidade do Centro-Oeste, centenas de pessoas desempregadas estão na fila para uma vaga numa feira de empregos. Sem qualquer aviso um motorista solitário irrompe no meio da multidão em um Mercedes roubado, atropelando os inocentes, dando ré e voltando a atropelá-los. Oito pessoas são mortas, quinze feridos.RESENHA:
Em outra parte da cidade, meses mais tarde, um policial aposentado chamado Bill Hodges é ainda assombrado por um crime sem solução. Quando ele recebe uma carta enlouquecida de alguém que se auto-identifica como privilegiado e ameaça um ataque ainda mais diabólico, Hodges acorda de sua deprimente e vaga aposentadoria, empenhado em evitar outra tragédia.
Brady Hartfield vive com sua mãe alcoólatra na casa onde ele nasceu. Ele adorou a sensação de morte sob as rodas da Mercedes, e ele quer aquela corrida de novo. Apenas Bill Hodges, com um par de aliados altamente improváveis, pode prender o assassino antes que ele ataque novamente. E eles não têm tempo a perder, porque na próxima missão de Brady, se for bem sucedido, vai matar ou mutilar milhares.
Mr. Mercedes é uma guerra entre o bem e o mau, do mestre do suspense, cuja visão sobre a mente deste obcecado assassino insano é arrepiante e inesquecível.