15 de dezembro de 2015

O Cadáver Atrás do Biombo e Um Furo Jornalístico - Agatha Christie e Outros


UM CADÁVER ATRÁS DO BIOMBO

Há alguns meses, os Ellis haviam admitido como pensionista um senhor de nome Paul Dudden. Com cerca de 45 anos,
corpulento, introvertido e monossilábico, fora a princípio aceito de braços abertos, sobretudo pela tentadora mensalidade que
oferecera como pagamento pela hospedagem. Dudden, que parecia uma pessoa pacata, passou logo a exercer uma singular influência sobre a família que o hospedava: a gorda e bonachona Sra. Ellis; o idoso e omisso Sr. Ellis; o jovem Robert, de cerca de vinte anos, indolente e apático, eterna fonte de preocupação para os pais; e Amy, moça de extraordinário encanto. Aquela inclusão na família operaria misteriosas alterações, alcançando proporções então inimagináveis.

 - Escrita inicialmente para a televisão, esta novela, curta mas extraordinariamente bem urdida, foi elaborada como um jogo:
Hugh Walpole escreveu o primeiro capítulo sem trocar idéias com os demais autores; Agatha Christie e Dorothy L. Sayers deram seguimento à construção do enredo partindo do ponto em que o predecessor o deixara; e somente os três últimos autores —
Anthony Berkeley, E. C. Bentley e Ronald Knox — se reuniram para deslindar a trama que os três primeiros expuseram, resolvendo um verdadeiro quebra-cabeça.

RESENHAS:
Um Cadáver atrás do biombo - 24/08/2015

Interessante esse livro. Gostei do modo como foi escrito, achei diferente.

Wilfred Hope, estudante de medicina, é noivo de Amy Ellis. Sua família aluga um quarto na casa para Paul Dudden e ninguém sabe nada desse hóspede.
Uma noite, Wilfred chega na casa da sua namorada e todos estão tranquilos em seus afazeres: O pai jogando paciência, a mãe lendo um livro em voz alta para os filhos Amy e Robert. Assim que ele se junta aos demais, vê o corpo do hóspede atrás do biombo na sala onde todos se encontram.
Quem matou Dudden? Porque? Os policiais chegam na casa e começam a investigação, junto com informações de um vizinho xereta que aparentemente vê tudo que acontece pela vizinhança.
Não é uma trama ardilosa ou complexa, nem gera muita expectativa, mas foi um bom passatempo.


Um Furo Jornalístico - 15/12/2015
Muito melhor esse conto, sem dúvida! Aliás, deveria levar o nome na capa.
Esse tem mais ação, mais suspeitos e personagens, mais trama e apesar de ter achado um pouco confuso, (também, demorei pra concluir) foi bem mais envolvente.

Esse conto iniciado por Dorothy L. Sayers começa no diário londrino Morning Star. Os capítulos se intercalam entre os repórteres do jornal e a polícia.

Geraldine Potts, uns diziam que a moça era casada com um caixeiro viajante que aproveitava a ausência do marido para se encontrar com o amante. A sua empregadora dizia que ela nunca foi casada.
O Sr, Fisher era amante da moça ou apenas amigo? O fato é que quando ele a encontra assassinada em seu bangalô, a suspeita logo recai sobre ele. Outro suspeito é o marido que ninguém nunca viu. E onde se encontra o marido? Será que também foi assassinado?

Quando o repórter policial Johnson vai até a cidadezinha para investigar mais a fundo essa morte, um outro crime acontece.
Um irmão aparece, o repórter Oliver entra em cena, a secretária do jornal também passa a fazer suas próprias investigações e juntando as descobertas de cada um, eles chegam perto do assassino. Tão perto que pode fazer outra vítima!

Nota: 3,5 ★

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