Shelley e a mãe foram maltratadas a vida inteira. Elas têm consciência disso, mas não sabem reagir — são como ratos, estão sempre entocadas e coagidas. Shelley, vítima de um longo período de bullying que culminou em um violento atentado, não frequenta a escola. Esteve perto da morte, e as cicatrizes em seu rosto a lembram disso.
Ainda se refazendo do ataque e se recuperando do humilhante divórcio dos pais, ela e a mãe vivem refugiadas em um chalé afastado da cidade. Confiantes de que o pesadelo acabou, elas enfim se sentem confortáveis, entre livros, instrumentos musicais e canecas de chocolate quente junto à lareira. Mas, na noite em que Shelley completa dezesseis anos, um estranho invade a tranquilidade das duas e um sentimento é despertado na menina.
Os acontecimentos que se seguem instauram o caos em tudo o que pensam e sentem em relação a elas mesmas e ao mundo que sempre as castigou.
Até mesmo os ratos têm um limite.
RESENHA:
21/12/2024
Esse livro é muito bom! Nem sei por quê demorei tanto pra ler.
A narrativa do autor é viciante, você começa a ler e não consegue mais parar.
Ele não perde tempo com detalhes irrelevantes para a estória e isso deixou o livro bem enxuto, com apenas 240 páginas.
A estória de Shelley é muito triste e torci muito por mãe e filha.
Se prepare para sentir muita raiva dos personagens, principalmente das que praticavam o bulling.
É tudo tão absurdamente doentio que desperta as emoções do leitor. E por causa da escrita tão perfeita, você é incapaz de ficar indiferente à estória.
Só achei que faltou um castigo bem pesado para algumas pessoas.
É um thriller psicológico, mas também é um drama. É muito profundo, tocante e real.
Recomendo!
Nota: 4 ★
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