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18 de março de 2020

Verity - Colleen Hoover


O amor é capaz de superar a pior das verdades? 

Verity Crawford é a autora best-seller por trás de uma série de sucesso. Ela está no auge de sua carreira, aclamada pela crítica e pelo público, no entanto, um súbito e terrível acidente acaba interrompendo suas atividades, deixando-a sem condições de concluir a história… E é nessa complexa circunstância que surge Lowen Ashleigh, uma escritora à beira da falência convidada a escrever, sob um pseudônimo, os três livros restantes da já consolidada série.
Para que consiga entender melhor o processo criativo de Verity com relação aos livros publicados e, ainda, tentar descobrir seus possíveis planos para os próximos, Lowen decide passar alguns dias na casa dos Crawford, imersa no caótico escritório de Verity – e, lá, encontra uma espécie de autobiografia onde a escritora narra os fatos acontecidos desde o dia em que conhece Jeremy, seu marido, até os instantes imediatamente anteriores a seu acidente – incluindo sua perspectiva sobre as tragédias ocorridas às filhas do casal. Quanto mais o tempo passa, mais Lowen se percebe envolvida em uma confusa rede de mentiras e segredos, e, lentamente, adquire sua própria posição no jogo psicológico que rodeia aquela casa. Emocional e fisicamente atraída por Jeremy, ela precisa decidir: expor uma versão que nem ele conhece sobre a própria esposa ou manter o sigilo dos escritos de Verity?

RESENHA:
18/03/2020

SENSACIONAL!!

Eu nunca li nada da autora mas sabe quando você bate o olho numa sinopse e precisa parar tudo pra ler aquele livro? Foi isso que aconteceu comigo assim que vi Verity.
Tudo que precisamos saber é o que está na sinopse, aliás que sinopse! Eu estou absolutamente chocada com essa trama, com os os personagens e amei a escrita dessa mulher!
Sei que ela escreve romances fortes mas não suspense, mas tomara que ela siga mais por esse caminho por que tenho certeza que será ainda mais sucesso.
Comecei a ler e não consegui mais parar, mesmo tendo mil coisas pra fazer, ficava com a cabeça no livro e não via a hora de voltar à leitura.

Ler os manuscritos da Verity me deixou perplexa e depois acompanhava as reações da Lowen após ler também e aquilo só instigava ainda mais a leitura. O pavor que a Low passava naquela casa e depois quando ela se trancava no escritório pra mergulhar de novo nas páginas da vida da Verity, me senti ali presente.
Quase no final criei uma teoria e tinha quase certeza que era aquilo mas a autora realmente me surpreendeu. Nem em sonho poderia imaginar aquele desfecho.
E mesmo podendo não agradar à todos os leitores, não consigo imaginar que o personagem teria realmente feito algo de diferente.
Eu amei! Entrou para os favoritos!
Só leiam! Leiam!

Nota: 5 ★ ♥

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16 de março de 2020

O Marido Perfeito - Kimberly Belle


Todo mundo tem segredos...

Iris e Will estão casados há sete anos e a vida não poderia ser mais perfeita. Até que, em uma manhã, quando Will voa para Orlando em uma viagem de negócios, o mundo feliz de Iris desmorona subitamente: um avião em direção a Seattle sofre um acidente matando todos a bordo com a queda e, de acordo com a companhia aérea, Will estava entre os passageiros. Entre dor e confusão, Iris está convencida de que tudo deve ser um enorme mal-entendido.  Por que Will mentiria sobre onde ele estava indo? E sobre o que mais ele mentiu? Em sua busca desesperada para descobrir a verdade, Iris encontrará respostas que abalarão tudo o que ela acreditava saber, conhecer e amar. O que mais não sei sobre o meu marido? O que mais ele deixou de me contar?

"Todo mundo tem um segredo... Até as pessoas que você mais ama"


RESENHA:

16/03/2020

Iris é a mulher que tirou a sorte grande. Will é o marido perfeito! Além de lindo e amoroso, é gentil e um gênio no ramo em que trabalha. Completando 7 anos de casados e morando na casa dos sonhos, só falta um filho para completar a felicidade do casal.
Um dia após a comemoração do aniversário de casamento, Will embarca numa viagem de negócios deixando para trás uma esposa absurdamente feliz.
Iris é psicóloga e dá aula numa das escolas mais conceituadas de Atlanta e assim que chega atrasada no trabalho, ela fica sabendo através de alunos que um avião que saiu do mesmo aeroporto que seu marido estava tinha acabado de cair.
Mesmo desesperada com a notícia, ela procura saber qual destino do voo e fica aliviada ao constatar que não é o mesmo do marido. Quando sua mãe liga pra ela algum tempo depois cheia de condolências, ela tem o primeiro dos muitos choques que ainda virão: seu marido estava sim no voo que caiu e mentiu pra ela sobre a viagem.
Quando na cerimônia em memória dos mortos ela conhece um amigo de Will, ela fica sabendo que a viagem do marido já era planejada e ela fica chocada que esse homem que ela nunca viu antes sabe tanta coisa sobre o seu marido.
Com isso, ela embarca com o irmão para Seatle, o destino da viagem planejada por Will, para tentar descobrir mais sobre ele e à partir daí ela vai realmente conhecer o homem com quem se casou. Quanto mais mentiras ela descobre, mas outras vem em seguida.
Iris fica arrasada com tudo que vem à tona e em consequência das descobertas, ela vai receber muitas ameaças.

Eu adorei o livro, devorei em pouco tempo.
A escrita é ótima, a t
rama segue um ritmo bem desenvolvido do começo ao fim e a autora criou muito bem os personagens, principalmente a família da Iris que achei incrível! Geralmente sempre tem algum membro disfuncional nessas estórias, mas aqui a protagonista é bem amparada e a dinâmica entre eles é reconfortante. 
Próximo ao final eu achei que autora estava prestes à me decepcionar, mas gostei da finalização assim como de todo o resto.
Mais um thriller doméstico pra conta! 

Nota: 4,5 ★


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27 de fevereiro de 2020

Um mar de segredos - Catherine Steadman


E se a vida dos seus sonhos se tornasse seu maior pesadelo? 

O casal perfeito. O crime perfeito.

Erin é uma documentarista, e está numa fase ótima no trabalho. Mark é um investidor com um futuro brilhante pela frente. Eles são o casal ideal, e tudo em sua vida parece perfeito. Mas será mesmo?  Certa manhã, durante a lua de mel deles na ilha tropical de Bora Bora, os dois saem para mergulhar e acabam encontrando uma bolsa batendo no casco da lancha. Não há vestígio de outra lancha por perto nem de nenhuma embarcação. Então eles levam a bolsa para o hotel e, tomada pela curiosidade, Erin pega uma tesoura e começa a cortá-la. O que encontra lá dentro, porém, não é nada do que imaginava. Seria essa bolsa a maior sorte da vida deles? Ou seu maior pesadelo?  Agora, os recém-casados precisam fazer uma escolha difícil: dizer a verdade ou proteger seu segredo. E a decisão que tomarem naquele momento pode mudar a vida deles para sempre...

RESENHA:
27/02/2020

Sabe quando você tem uma ótima receita, ingredientes caros mas você esquece o fermento e estraga tudo? É mais ou menos isso que aconteceu nesse livro. A autora teve uma ideia ótima, poderia ter criado um thriller incrível mas acabou perdendo a mão. 
O livro começa super bem, com uma cena chocante e que você fica ansiosa pra saber como ela chegou ali. Então a autora volta alguns meses atrás para começar a contar a estória e ela enrola por mais de 100 páginas só pra chegar onde tudo vai realmente começar: O que tinha naquela bolsa e o que aconteceu depois que eles a abriram. 
A narrativa é em primeira pessoa somente pela Erin portanto só ficamos sabendo do que ela sabe. Tudo que desenrola sem o seu conhecimento, fica também oculto para o leitor e isso deixou muita coisa sem explicação. 
A Erin é precipitada e só toma péssimas decisões o tempo todo.  

A escrita da autora é envolvente por que você quer muito saber o que vai acontecer, mas ela se estende muito na narrativa fazendo com que a trama demore a desenrolar e algumas descrições são totalmente desnecessárias na estória. 
Apesar de viverem momentos tensos, o casal não tem muita dificuldade em conseguir o que querem, o que torna as coisas meio forçadas. 
No meio do livro vocês já saca o que aconteceu e o começo revelador não deixa suspense pro final, que foi bem sem graça. 
Acho que a autora pecou em não contar a estória também por outros pontos de vista. Poderia ter trabalhado melhor o suspense e criado um plot pro final, pois fez muita falta. 
Mais uma vez fui iludida pelo marketing em cima do livro e quebrei a cara. Provavelmente nunca vou aprender rsrs 
Se recomendo? Com certeza não por esse preço, mas se tiverem oportunidade leiam e tirem suas impressões.

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7 de janeiro de 2020

A Mãe Perfeita - Aimee Molloy


Ser a mãe perfeita parece impossível, mas ainda assim elas tentam. Recebem e-mails com dicas sobre a criação dos filhos, trocam mensagens com sugestões e se apoiam quando precisam. Essas são as Mamães de Maio.
Alguns meses após se conhecerem, Winnie, Francie, Colette e Nell decidem sair para beber em um bar local, buscando uma pequena folga da rotina. Mas na noite do Quatro de Julho, durante o verão mais quente da história do Brooklyn, o que começa com alguns drinques inocentes termina terrivelmente errado: um dos bebês é roubado de seu berço. Winnie estava relutante em deixar Midas, seu filho recém-nascido, em casa com a babá, mas o grupo insistiu.  Quando Midas desaparece sem deixar rastros, a vida dela entra em colapso. As Mamães de Maio são as únicas dispostas a escutá-la e ajudá-la. Porém, além de investigarem o desaparecimento da criança, elas precisam investigar umas às outras. Não se conhecem tão bem quanto pensavam e, conforme a investigação policial avança e a mídia faz do sofrimento de Winnie seu assunto principal, segredos são expostos, casamentos testados e amizades formadas e destruídas.

RESENHA:
07/01/2020

A Mãe perfeita é o primeiro livro da Aimee Molloy e eu gostei demais da escrita dela.
Logo de cara seremos introduzidos numa trama bem tensa. Uma das mães desse seleto grupinho tem seu bebê de apenas algumas semanas sequestrado.

Winnie é a única mãe solteira do grupo. Enquanto as outras deixam seus bebês com os maridos, ela precisa deixar o seu aos cuidados de uma babá e mesmo relutante em sair, acaba cedendo aos pedidos das amigas afinal ela precisa de um tempo pra si mesma. Porém ela não consegue ficar tranquila e fica checando o celular o tempo todo.
Acontece que nessa mesma noite o bebê é sequestrado e para piorar, a polícia é totalmente despreparada para assumir um caso desses e acaba contaminando o local do crime.
As amigas são as únicas a acreditar em Winnie e farão de tudo para provar que ela é inocente e descobrir quem sumiu com a criança.

O que mais gostei na leitura, além da narrativa ágil, é do começo e o final da trama. O desenrolar é meio parado e a atenção é focada na vida de cada uma delas.
O leitor não participa em nenhum momento da investigação, não sabemos como está sendo feita. É um thriller doméstico, portanto ficamos sabendo aos poucos dos segredos que cada um dos personagens esconde.
A narrativa é em terceira pessoa e apenas uma delas é em primeira. Apesar de termos ideia de quem seja, não fica claro.
Tive algumas ideias quanto à um ou outro personagem mas o desfecho foi inesperado. 
Eu gostei do livro, não li com altas expectativas e foi um ótimo passatempo. Sou muito fã de thrillers domésticos, é o gênero que tem me conquistado ultimamente.
Espero que Aimme escreva mais, vou acompanhar essa autora.

Nota: 4 ★

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18 de outubro de 2019

A Mulher Entre Nós - Greer Hendricks & Sarah Pekkanen


Um livro de suspense que explora as complexidades do casamento e as verdades perigosas que ignoramos em nome do amor.  Aos 37 anos, a recém divorciada Vanessa está no fundo do poço. Deprimida, morando no apartamento de sua tia, ela não tem filhos, dinheiro ou amigos verdadeiros. Ao descobrir que Richard, seu rico e carismático ex-marido, está prestes a se casar de novo, algo dentro de Vanessa se quebra. A partir de agora, sua vida irá revolver em torno de uma única obsessão: impedir esse matrimônio. Custe o que custar. Na superfície, Nellie se parece com qualquer outra jovem bela e sonhadora que veio para Manhattan começar sua tão sonhada vida adulta. Mas a personalidade tranquila que ostenta é apenas uma fachada. Em sua mente, perdura um segredo que a fez fugir de sua cidade natal e que a impede de caminhar em paz quando está sozinha. Ao conhecer Richard – bem sucedido, protetor, o homem dos sonhos – ela finalmente começa a sentir-se segura. Ele promete protegê-la de todos os males, para o resto de sua vida. Mas, de repente, ela começa a receber ligações misteriosas. Fotografias em seu quarto são movidas de lugar. O lenço que ela planejava usar em seu casamento desaparece. Alguém está perseguindo-a, alguém quer o seu mal. Mas quem?

RESENHA:
18/10/2019

Prometeu, prometeu e não cumpriu :/

Não sei onde vi que era um thriller... não, não é mesmo! Poderia ter sido um lindo romance se uma das partes não "pisasse na bola", pois a narrativa é toda construída em cima dos relacionamentos dos personagens.
O livro é dividido em três partes. A primeira narrada em primeira pessoa por Vanessa, a ex mulher de Richard que parece inconformada com o novo relacionamento dele.
Vanessa mal vive. Trabalha (mal por sinal), bebe e não tem vida social. Vive com a tia depois da separação pois saiu do casamento com uma mão na frente e outra atrás e seu único objetivo é impedir que Richard se case novamente.
Do outro lado teremos a narrativa em terceira pessoa da Nellie, uma jovem com um passado misterioso e que agora está prestes a se casar com o amor da sua vida. Ele é tudo aquilo que uma mulher deseja, porém ela sente que está sendo vigiada e perseguida e vive com medo do seu passado.

Ao fim da primeira parte teremos um plot que realmente me pegou de surpresa e isso fez com que eu me animasse mais na leitura. Pensei que agora ia começar os surtos, as maldades, ou seja, aquilo tudo que a gente espera de um thriller. Mas não!
A narrativa segue pelo mesmo caminho e apesar de ser fluida, não desenvolve como esperamos quando o assunto é suspense.
Eu diria que tá mais pra drama psicológico - nem sei se existe esse gênero - do que outra coisa.
Nem os outros plots que vieram salvaram o livro pois não chegaram a me surpreender e o final tão clichê que quase que o "bandido" vira mocinho. Um outro personagem ali também ficou mal explicado, não entendi a verdadeira intenção dele.
Talvez eu até curtisse mais se soubesse desde o começo que não se tratava de thriller mas sim de relacionamentos desfeitos.
Enfim, se você estiver procurando uma trama que vai te tirar o fôlego não é esse livro.

Nota: 3/5 ★

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20 de agosto de 2019

O Jogo da Mentira - Ruth Ware


Regra 1: Conte uma mentira
Regra 2: Insista na sua história
Regra 3: Não deixe que descubram
Regra 4: Nunca mintam umas para as outras
Regra 5: Saiba quando parar de mentir

Quatro amigas e um jogo perigoso. Talvez uma delas tenha quebrado uma das regras.  Isa Wilde e suas três melhores amigas, Kate, Fatima e Thea, costumavam brincar de o Jogo da Mentira quando eram adolescentes em Salten House, um colégio interno no litoral da Inglaterra. Era um jogo com regras próprias, que girava em torno de inventar histórias perversas sobre professores e outras alunas. Mas a brincadeira teve consequências desastrosas, o período escolar acabou em tragédia e escândalo, e as quatro amigas foram expulsas sob circunstâncias misteriosas envolvendo o desaparecimento do pai de Kate, Ambrose, um excêntrico e querido professor de arte.  Quase duas décadas depois, um osso humano é encontrado no mesmo vilarejo litorâneo onde elas estudaram e no qual Kate ainda mora. Na manhã seguinte, Isa, Fatima e Thea, as três outras mulheres do então inseparável quarteto, recebem de Kate o recado que sempre temeram, dizendo apenas: "Preciso de vocês."  Reunidas novamente naquele lugar onde viveram momentos inesquecíveis de sua juventude – as escapadas do campus, as belas lições de Ambrose, os encontros furtivos e as tardes passadas nadando no rio Reach –, essas quatro mulheres precisarão lidar com aquela descoberta que pode, literalmente, desenterrar um terrível segredo. Em pouco tempo, torna-se evidente que uma delas quebrou uma regra importante do jogo: Nunca mintam umas para as outras.  Intenso, imprevisível e com doses de suspense na medida certa, Ruth Ware constrói mais uma vez uma narrativa instigante em que histórias de vidas são contadas à medida que mistérios são revelados com uma tensão crescente, que prenderá o leitor da primeira à última página.

RESENHA:
20/08/2019

Novamente não foi dessa vez que a autora entrou pra minha lista de favoritos. Assim como A Mulher na Cabine 10, esse livro não me conquistou.
Sabe quando uma pessoa quer te contar uma história curta mas ela enrola, enrola, sai para beber um café, enrola mais um pouco, atende o telefone mas não termina a estória nunca? É o caso desse livro.
A trama é simples: As 4 amigas fizeram algo de muito sério na época do colégio, foram expulsas e nunca mais se viram. Depois de 17 anos elas precisam se reencontrar justamente por conta do passado.
A narrativa é em primeira pessoa pela Isa, que é casada e tem uma bebê de 6 meses. Assim como suas duas outras amigas, elas abandonam tudo para se encontrarem na casa da Kate, lugar que elas passaram a maior parte da juventude.
Depois de enrolar por quase 70 páginas a autora resolve mostrar pro leitor por que reuniu as amigas. Já na metade do livro você percebe que não tem mais muita coisa pra acontecer e aí já pressenti que ia ser uma narrativa de nada com rotina até o final, que aliás não foi surpresa nenhuma e o motivo de toda aquela desgraça foi muito fraquinho na minha opinião.
A Isa é uma mala, mente pro marido, sai de casa ao menor estalar de dedos da Kate - veja bem, uma pessoa que ela não vê há 17 anos - e ainda acha que está certa e que o ruim é o marido, sem contar as situações de risco em que ela coloca sua bebê..
Nada nessa trama me convenceu, nem personagens, nem motivações e muito menos esse laço de amizade que de repente era inseparável.
Não sei se vou ler outro livro da autora, mas certamente não passarei na frente dos outros que desejo tanto ler.

Nota: 3 ★

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12 de agosto de 2019

Tudo pelo amor dele - Sandie Jones


Emily tinha uma vida ótima: bons amigos, um bom trabalho e um bom apartamento. No entanto, quando conhece Adam, tudo parece se iluminar. Ela jamais imaginou que poderia ter um homem como aquele, mas ele parece tão apaixonado quanto ela.  Porém, logo após o início do relacionamento, Emily descobre que nem tudo são flores: ela escolheu com quem queria se casar, mas não quem seria sua sogra. Uma mãe carinhosa e dedicada; uma sogra passivo-agressiva, possessiva e histérica: Pammie é o pior pesadelo de qualquer nora e faria de tudo por seu filho, custe o que custar.  Para manter o relacionamento de seus sonhos, Emily terá de enfrentar uma relação abusiva, manipuladora e psicótica. Tudo pelo amor dele é um livro perturbador - um thriller psicológico recheado de reviravoltas sobre um amor destrutivo entre Emily, Adam e sua mãe.

RESENHA:
12/08/2019

Tudo pelo amor dele foi uma leitura rápida. A narrativa em primeira pessoa através de Emily, vai contar como ela conheceu e conviveu com Adam... e sua mãe.
A estória começou meio parada, sem muitos acontecimentos que fizesse a leitura deslanchar mas depois que a Emily conhece Pammie - a sogra - o desenvolvimento é mais ágil.
Pammie tem aquela carinha fofa, que facilmente encanta quando ela quer. Ela é simpática, amorosa e muito receptiva e quando convêm mostra um outro lado também.
Quando ela percebe que Adam está cada vez mais envolvido com Emily, Pammie faz de tudo para afastá-la. Adam não percebe como a mãe é manipuladora e somente Em é que vê esse lado trevoso dela. 
Adam nunca acredita na namorada e ele se transforma quando ela começa a falar mal da mãe. Por isso ela deixa de desabafar com ele e sofre quieta, contando apenas com seus dois melhores amigos e James, o irmão mais novo de Adam que aparentemente não é controlado pela mãe.

Os acontecimentos são bem sutis, não tem nada entre elas que seja violento ou caso de polícia, mas faz com que o leitor anseie para saber os próximos passos da sogra da treva, já que ela deixa bem claro que Emily só ficará com ele por cima do seu cadáver.
Eu teria mandado esse Adam pastar faz tempo, não dá pra aguentar uma sogra dessa ainda mais com um marido cego. Sem chances!
Mas Emily se recusa a desistir do amor da sua vida e deixar a sogra vencer a guerra.
Passei muita raiva durante toda a leitura. A Emily é uma mosca morta, o Adam um bostinha e a sogra sem comentários. Em nenhum momento torci pelo romance dos dois por que não gostei  mesmo do Adam, queria que a Emily arrumasse alguém melhor. 
Mas apesar da raiva eu gostei da trama, só não esperava pelo final que a autora criou. Sinceramente? Não colou! Depois que repassei mentalmente todos os acontecimentos principais da estória, aquele desfecho não não me agradou nada. Foi uma peninha, mas mesmo assim eu curti muito a leitura. 
Esse foi o primeiro livro da autora e eu gostei muito da escrita dela e assim que o outro livro for lançado no Brasil, eu vou querer ler.

Nota: 4 ★

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4 de agosto de 2019

À Beira da Loucura - B. A. Paris

À Beira da Loucura - B. A. Paris

Cass está sendo consumida pela culpa desde a noite em que viu uma mulher dentro de um carro parado na estrada perto de sua casa, durante uma terrível tempestade, e tomou a decisão de não sair para ajudá-la. No dia seguinte, aquela mesma mulher foi encontrada morta naquele exato lugar. Cass tenta se convencer de que não havia nada que pudesse ter feito. E, talvez, se tivesse ido ajudá-la, poderia ela mesma estar morta agora. Mas nada disso é o suficiente para aplacar a angústia que sente, principalmente considerando o fato de que o assassinato aconteceu ali do lado, bem perto de sua casa isolada ― e que o assassino ainda está à solta.   Então, depois da tragédia, Cass começa a ter lapsos de memória: não consegue se lembrar de ter encomendado um alarme para casa, não sabe onde deixou o carro, muito menos por que teria comprado um carrinho de bebê quando nem filhos tem. A única coisa que ela não consegue esquecer é Jane, a mulher que poderia ter salvado, e a culpa terrível que a corrói por dentro. Tampouco consegue esquecer as ligações silenciosas que vem recebendo, nem a sensação de que está sendo observada.   Seria possível que o assassino a tivesse visto, parada no acostamento, enquanto decidia se ajudaria a mulher ou não? Será que ele está tentando assustá-la para que ela não conte nada à polícia? Mas como alguém poderia acreditar em seus temores quando nem mesmo ela é capaz de saber o que é verdade e o que é mentira? E como Cass pode acreditar em si mesma quando tudo ao seu redor parece provar que está ficando louca?

RESENHA:
04/08/2019

Thriller doméstico vem se tornando o meu gênero literário favorito e quando têm essas protagonistas enlouquecidas, melhor ainda.
À Beira da Loucura é uma trama psicológica narrada em primeira pessoa pela Cass, uma jovem recém casada que após saber da morte trágica de uma mulher perto da sua casa, se vê dentro de um turbilhão de paranoia e angústia.
Ela se sente culpada por não ter ajudado, sente-se responsável em partes pela morte da mulher e se não fosse sua omissão talvez ela estaria viva.
Acontece que Cass não compartilha esse segredo com ninguém, pois teme ser repreendida pelo marido que foi categórico ao proibir que ela atravessasse o bosque e também teme a reação de outros, inclusive da polícia, por não ter ajudado.
Quando ela reconhece a mulher assassinada, todo seu mundo parece ruir e aí começa seu tormento. Entre lapsos de memória e a falta de credibilidade principalmente perante o marido, Cass se afunda cada vez mais no problema, ainda mais levando em consideração a morte prematura de sua mãe devido à demência.
Até que ponto podemos confiar na Cass, já que sua personagem é duvidosa? Será que ela imagina aquilo tudo ou realmente está acontecendo?
Acho que essa sinopse já diz bastante o que o leitor precisa saber antes de começar o livro, só posso dizer que adorei a estória. Li em apenas duas tardes, pois é o tipo de narrativa que me prende.
Me arrependo de não ter lido antes, fui deixando por causa de algumas opiniões negativas à respeito mas eu realmente gostei, só não entrou para os favoritos por que pra mim não teve nenhuma surpresa. Tudo que aconteceu no final não me espantou pois criei várias teorias durante a leitura, mas gostei muito de como a autora finalizou a estória. 
Recomendo sim! Espero que venham mais livros da autora.

Nota: 5 ★

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15 de maio de 2019

A criança do fogo - S. K. Tremayne



O marido perfeito. O enteado perfeito. A mentira perfeita? Quando Rachel se casa com o maravilhoso David Kerthen e se muda para Carnhallow, sua vida é tomada por luxos, romance e um carinhoso enteado, Jamie. Porém, sua nova casa e sua nova família estão cercadas de segredos e mistérios que ela nem sequer consegue imaginar. O comportamento de Jamie começa a mudar, e suas perturbadoras profecias ameaçam abalar a sanidade de Rachel. À medida que o passado da família vem à tona, ela passa a questionar a verdade por trás da trágica morte da primeira esposa de David, temendo que a predição feita por seu enteado, de que ela irá morrer no dia de natal, se torne realidade. Fantasmas habitam os corredores de Carnhallow, mil anos de história ecoam nos frios túneis, antes ricas minas de estanho e cobre, que se expandem sob a propriedade, e a vida que Rachel acreditava ser perfeita de repente se torna um terrível pesadelo.

RESENHA:
15/05/2019

Rachel é uma jovem de 30 anos que finalmente encontrou o amor da sua vida! David, um viúvo  milionário, 10 anos mais velho é o homem que ela sempre sonhou. Quando ela conheceu seu filho de 8 anos Jamie, caiu de amores pelo garoto e teve certeza que queria ser parte daquela família.
Assim, seis meses depois eles se casaram e foram morar numa mansão na Cornuália Ocidental, propriedade da família há séculos e cheia de histórias.
David é advogado corporativo e seu trabalho é em Londres, então ele passa a semana toda fora e só volta pra casa nos finais de semana. Nesse tempo todo Rachel passa somente com o enteado que ainda não superou a morte da mãe, 18 meses antes.
Com o passar dos dias Rachel percebe uma certa perturbação por parte do menino e seu comportamento estranho e ausente começa aos poucos assustar a jovem.
Ele insiste em afirmar que vê a mãe já falecida e começa a prevenir Rachel de que algo ruim vai acontecer e quando algumas delas se concretizam, ela vai ficar apavorada.
O pai é totalmente contra o filho ser levado à um psicólogo e esse comportamento faz com que ela levante questões sobre a morte da ex esposa. São muitos os mistérios que envolvem essa tragédia e Rachel se pergunta se a morte foi mesmo acidental ou se ela foi assassinada.

Faz muito tempo que quero esse livro, desde quando ele saiu lá em Portugal afinal eu adorei As Gêmeas do Gelo. Altas expectativas e um banho de água fria.
Logo de cara o livro foi me decepcionando pois a narrativa é longa, cansativa e repetitiva. O autor se estende demais em descrições dos locais e lendas, deixando a trama principal esquecida.
Foram muitos momentos em que ele criou uma tensão que ao final não era nada empolgante e que eram quebradas com mais uma leva de descrição que me fazia perder o ritmo da leitura.

A revelação não me surpreendeu por incrível que pareça, pois o autor dá dicas durante a trama que ligue àquilo.
No geral eu não curti. Não achei nada empolgante, os mistérios foram fracos, as cenas de suspense sem fôlego algum e o final tão morno quanto o resto do livro. 
Mas o que mais me desagradou na trama foram os excessos de descrições do local. Daria um ótimo guia turístico.

Nota: 3 ★

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8 de abril de 2019

A namorada ideal - Michelle Frances



Ela ama seu filho. Ela quer sua vida.

Uma garota. Um garoto. A mãe dele. E a mentira que ela desejará nunca ter contado. O quão longe você iria para proteger seu filho? Laura tem uma vida perfeita: carreira de sucesso e um casamento feliz e duradouro com um marido rico. Além disso, Daniel, seu filho de vinte e três anos, é um jovem gentil e muito bonito. Um dia, Daniel conhece Cherry, uma garota inteligente que, infelizmente, não teve a vida que gostaria ter tido. Ela quer a vida de Laura. Quando uma tragédia acontece, uma decisão é tomada em um ato de desespero e uma mentira terrível é contada, tão terrível que mudará a vida de todos para sempre.





RESENHA:
08/04/2019

Laura é uma mãe amorosa e dedicada. Ela faz tudo pelo Daniel, seu único filho, e ele por sua vez é um jovem extremamente educado e carinhoso.
Logo após ter se formado em medicina, Daniel volta pra casa dos pais mas quase não os vê, pois nesse tempo conheceu uma jovem corretora quando estava à procura de um apartamento.
Em poucos dias ele já está apaixonado pela moça e a leva para conhecer os pais.
Cherry é uma jovem de classe baixa que tem vergonha da vida pobre que leva, o que inclui até mesmo a própria mãe.
Ela nunca se recuperou de ter levado um fora de um cara rico e agora ela acha que todo mundo é igual à família do ex.
Ela é invejosa, manipuladora e muito ambiciosa o que a levará a fazer qualquer coisa pra se casar com Daniel.
E Daniel, bom, ele é um bocó. É tão inocente quanto manipulável.
O pai dele então, nem vou comentar.

A trama vai ficar por conta das duas protagonistas, Laura e Cherry.
Ambas querem Daniel. Uma para proteger e a outra pra se dar bem. Ambas mentem, por motivos diferentes, mas uma com mais intensidade que outra.
Antes da metade do livro a estória dá uma virada que eu devorei a leitura. Fiquei nervosa pela personagem, ansiosa e apreensiva.
Me tornei uma espectadora da vida das duas mulheres, só aguardando o próximo passo da cretina, ops, da protagonista falsiane.
Preciso dizer que o que mais me fascinou nessa trama foi a maneira como ela foi escrita. Não é um roteiro pobre, é ágil e os personagens despertam emoções reais no leitor, tanto ódio como pena.
Essas leitoras novas estão dando um show em termos de thrillers, arrasando logo de cara no primeiro livro.
Mais um thriller doméstico que entra pros meus favoritos ♥
Michelle Frances, vou te acompanhar desde já. Quero ler tudo que você publicar!

 Nota: 5 ★ ♥

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3 de abril de 2019

Você nasceu para isso - Michelle Sacks


Se perguntarem a sua versão da história, você vai contar a verdade. Ou não?  Sam Hurley, professor, e sua esposa Merry, cenógrafa, trocam os confortos de Nova York por um estilo de vida completamente diferente em uma casinha isolada na Suécia. Apesar do quadro idílico que o casal com um bebê recém-nascido em paisagens de contos de fada representa, problemas com raízes muito profundas ameaçam o relacionamento. Sam, que nunca contou à esposa que na verdade foi demitido da universidade, também mente sobre seu dia a dia na nova cidade. Merry, por sua vez, sempre escuta do marido que nasceu para ser dona de casa, mas não sabe o que fazer com o ódio que alimenta por todas as tarefas cotidianas: a jardinagem sem-fim, a arrumação da casa, o preparo de refeições para a família e os cuidados com um bebê que por ora só parece dar trabalho. O instável equilíbrio da família se perde por completo com a visita da melhor amiga de Merry, a glamourosa Frank. Ela conhece Merry muito bem, conhece sua história, e agora, com a proximidade, é capaz de ver quem Sam realmente é. Mas Frank tem os próprios segredos, e, à medida que sua narrativa se junta à história do casal, fica claro que ela sofre pelos próprios pecados e talvez não seja capaz – ou não queira – salvar ninguém. Você nasceu para isso retrata a escuridão que há no cerne dos relacionamentos mais íntimos. Sem heróis e permeada por uma teia de segredos, obsessão e inveja, é um relato violento de vidas que quase nunca são o que parecem e das partes de nós que não somos capazes de admitir.

RESENHA:
03/04/2019

Merry e Sam levam uma vida perfeita, tão perfeita que você acha que é tudo mentira.

A trama vai contar a estória do casal que se muda de Nova York para a Suécia, a fim de recomeçar a vida num lugar mais calmo e civilizado já que agora eles tem um bebezinho.
Sam herda um chalé num reversa florestal e eles se mudam quando Merry ainda está grávida. Eles reformam todo o lugar que estava abandonado e ali começam a viver uma vida de contos de fadas.
Sam era professor numa universidade e Merry era cenógrafa, agora ele se dedica a produzir comerciais e está correndo atrás de produtores enquanto Merry fica tomando conta da casa e do bebê.
Sam é um marido e um provedor maravilhoso e Merry é uma mãe exemplar e dona de casa perfeita. Será?
Quando a amiga de Merry, Frank, chega para uma visita ela começa a perceber que a vida que sua amiga lhe mostra por e-mails não é tão perfeita assim, afinal elas se conhecem desde criança e ninguém mais conhece Merry como ela.
Frank é uma mulher maravilhosa, executiva de sucesso, solteira e sem filhos. Viaja o mundo todo e tem o tipo de vida que muita gente sonha. Será?
Merry quer mostrar que é melhor que a amiga, que sua vida é perfeita, que ela tem um marido lindo que a ama e um bebê maravilhoso, enquanto isso Frank acha que Merry só está fingindo que ama esse tipo de vida.
Já Frank começa a se encantar pela vida doméstica, pelo lugar e se apaixona completamente pelo bebê da amiga.
Depois que acontece uma tragédia, a estória vai pegar fogo. É cada um por si e aí os segredos começam à ser revelados.

O livro todo é narrado em primeira pessoa por cada um dos personagens como se fosse um diário, não há travessão.
A escrita da Michelle é viciante. Você não consegue abandonar o livro, os capítulos são bem curtinhos e a maneira que ela conta a estória é envolvente.
Os personagens são detestáveis. Apenas. Não há a menor chance de sentir qualquer empatia por qualquer um deles. A amizade entre as duas é doentia e destrutiva. Sam é um machão que acha que lugar de mulher é em casa tendo um filho atrás do outro.
A única coisa que ficou a desejar pra mim foi o finalzinho, achei que faltou alguma coisa.
Recomendo muito esse thriller doméstico e quero ler tudo que essa autora publicar. Começou muito bem para um primeiro livro.

Nota: 4 ★

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1 de fevereiro de 2019

Uma Estranha em Casa - Shari Lapena



Karen Krupp acorda no hospital, sem ter a menor ideia de como foi parar nele. Tom, seu marido, diz que a porta estava destrancada quando ele entrou em casa, as luzes acesas, e que a esposa provavelmente saiu às pressas quando estava preparando o jantar, pelo que ele viu na cozinha. Karen perdeu o controle do carro enquanto dirigia a toda a velocidade e bateu de frente num poste. O mais estranho: o acidente aconteceu num dos bairros mais perigosos da cidade.

A polícia suspeita de que Karen esteja envolvida em algo obscuro, mas Tom tem certeza de que não. Ele está casado com ela há dois anos, conhece muito bem a mulher. Será mesmo? Vai perguntar tudo a Karen quando chegar ao hospital, depois de dizer que a ama e que está feliz por ela ter sobrevivido, é claro. Mas Tom não obtém resposta nenhuma... porque ela não se lembra de absolutamente nada.

RESENHA:
01/02/2019

Comecei esse livro com o pé atrás depois de ver tanta resenha negativa à respeito dele, alguns inclusive não recomendando a leitura (o que acho não acho legal, afinal gosto é gosto) mas ainda bem que ignorei as críticas. 
Assim como em O  Casal que mora ao lado que dividiu opiniões, o mesmo aconteceu com esse livro, muitos adoraram, outros não. Eu gostei muito.
Esse livro não é aquela estória que você vai bater a cabeça para adivinhar o que está acontecendo por que tem poucos mistérios, mas muitas dúvidas.

Karen sofreu um grave acidente de carro. Estava em alta velocidade, passando sinais fechados, num bairro questionável. Os que a conhecem não conseguem imaginar o ela que fazia ali, nem o por quê de estar correndo tanto, já que é uma condutora exemplar.
O marido, Tom, está ansioso para saber o que aconteceu, porém quando acorda ela não se lembra de nada que ocorreu naquelas horas.
Quando a polícia começa investigar, aí as dúvidas e suspeitas sobre a vida de Karen começam a surgir. Agora Tom já não confia mais na esposa e tem certeza que ela esconde algo.
A perspicácia do detetive encarregado do caso vai deixar o clima entre o casal ainda mais tenso, pois ele sempre surge com alguma novidade que surpreende o marido.
Um terceiro personagem dá ainda mais atividade na trama e a estória será narrada toalmente em terceira pessoa. A cada momento temos um ponto de vista diferente e não somente daquilo que o personagem quer que a gente saiba, como acontece quando é narrado em primeira pessoa e por isso é mais fácil saber até que ponto Karen mente.

Não achei o livro fraco. Tem os clichês de thriller, não tem revelações bombásticas e nem um final surpreendente mas ainda assim é uma estória gostosa de ler. São poucas páginas, o que contribui para a velocidade da leitura.
É um misto de dois livros que li, mas sem o impacto deles.
Achei que a polícia pecou num ponto (em relação à um objeto encontrado) que seria tão óbvio de averiguar, e aquele final que deixa espaço para uma continuação (o que acho difícil) e que incomoda muita gente.
No geral foi uma leitura prazerosa. Leiam e tirem suas próprias conclusões, mas não esperem por grandes surpresas.

Nota: 4 ★

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3 de dezembro de 2018

Sempre Vivemos No Castelo - Shirley Jackson


Merricat Blackwood vive com a irmã Constance e o tio Julian. Há algum tempo existiam sete membros na família Blackwood, até que uma dose fatal de arsênico colocada no pote de açúcar matou quase todos. Acusada e posteriormente inocentada pelas mortes, Constance volta para a casa da família, onde Merricat a protege da hostilidade dos habitantes da cidade. Os três vivem isolados e felizes, até que o primo Charles resolve fazer uma visita que quebra o frágil equilíbrio encontrado pelas irmãs Blakcwood. Merricat é a única que pressente o iminente perigo desse distúrbio, e fará o que for necessário para proteger Constance. Sempre vivemos no castelo leva o leitor a um labirinto sombrio de medo e suspense, um livro perturbador e perverso, onde o isolamento e a neurose são trabalhados com maestria por Shirley Jackson.

RESENHA:
03/12/2018

Sempre vivemos no castelo foi uma leitura que peguei cheia de empolgação, super curiosa pelo seu enredo assim como fiquei pela sua sinopse. 
Fico triste em dizer que esse livro foi uma grande decepção e se tantas pessoas amaram sua narrativa, em mim o efeito foi contrário.

Absolutamente cansativa, arrastada e narrada em primeira pessoa por uma personagem nada confiável, de 18 anos mas com a cabeça de uma criança de 3 anos.
Ela passa todo o livro escondendo objetos, como se fosse uma simpatia para afastar as pessoas e manter a harmonia da casa.
Merricat vive com sua irmã Constance de 28 anos e seu tio Julian que é paraplégico. 
Constance passa os dias sem sair de casa - sofre de agorafobia -, cozinha, limpa e cuida do tio. Merricat só sai de casa duas vezes por semana, para compras e biblioteca. O interessante é que ela não leu nenhuma vez durante a estória. Ela não tem permissão para nada - segundo ela própria conta - e anda pela propriedade com seu gato Jonas atrás dela, maldizendo tudo e todos e imaginando a morte de cada morador do vilarejo.
E por fim tio Julian, já sofrendo de esclerose é que vai contar pelo menos um pouco do que o leitor quer tanto saber: O que aconteceu com o resto da família? Quem matou e como foi?
E a decepção é que vai ficar nisso mesmo por que também não podemos confiar nas lembranças dele e Merricat que é a narradora, vive no mundo da lua e não desenrola a estória.
- Os diálogos são infantis e cansa pela repetição.
- A narrativa se baseia no dia a dia deles na casa e muda de um acontecimento para outro de repente. Uma hora ela está imaginando fazer alguma coisa e no parágrafo abaixo já mostra a reação das pessoas pelo que ela fez.
- Não consegui gostar da narrativa e muito menos dos personagens. Ou eles ou são muito maldosos ou alienados. Tio Julian foi o mais interessante na trama.
Você fica esperando o tempo todo que a estória sofra uma virada, que algo de importante aconteça, mas o mistério é fraco, previsível e não se sustenta.
A pá de cal em tudo é o final do livro. A última chama de esperança de que seria um final que valesse toda a estória foi por água abaixo.
Uma leitura que era pra ter sido rápida (apenas 164 páginas de ebook) levou 4 dias.
Nunca digo que não recomendo um livro por que somos leitores com gostos diferentes e cada um tem uma impressão sobre o que leu, mas deixo aqui minhas impressões e se você for ler espero muito que goste!

Nota: 2 ★

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4 de setembro de 2018

Menina Boa Menina Má - Ali Land



Os corações das crianças pequenas são órgãos delicados. Um começo cruel neste mundo pode moldá-los de maneiras estranhas Nome novo. Família nova. Eu. Nova. Em folha.
A mãe de Annie é uma assassina em série.
Um dia, Annie a denuncia para a polícia e ela é presa. Mas longe dos olhos não é longe da cabeça. Os segredos de seu passado não a deixam dormir, mesmo Annie fazendo parte agora de uma nova família e atendendo por um novo nome — Milly.
Enquanto um grupo de especialistas prepara Milly para enfrentar a mãe no tribunal, ela precisa confrontar seu passado. E recomeçar. Com certeza, a partir de agora vai poder ser quem quiser... Mas a mãe de Milly é uma assassina em série. E quem sai aos seus não degenera...




RESENHA:
04/09/2018

Menina Boa, Menina Má é o livro de estréia da autora Ali Land que trabalhou como enfermeira de Saúde Mental para Crianças e Adolescentes em hospitais e escolas, ou seja, do assunto tratado no livro ela entende com muita propriedade.
Esse livro vai contar a estória de Annie, 15 anos, que após anos de tortura, maus tratos e acompanhar de perto o assassinato de nove crianças cometidos pela mãe, ela decide denunciá-la. O estopim disso foi Daniel, um garotinho que ela conhecia desde muito pequeno.
A mãe, enfermeira de um abrigo para mulheres era uma mullher aparentemente exemplar, acima de qualquer suspeita. E por isso, se não fosse a denúncia da própria filha, talvez ela nunca teria sido pega.

Depois disso, ela recebe uma nova identidade — agora Milly —  e é adotada temporariamente por um casal muito bem resolvido financeiramente, o homem um psicólogo que vai cuidar pessoalmente dos traumas dela através de terapia e hipnose; a esposa apesar de tratá-la muito bem é uma mãe ausente e alienada, mas o que vai mesmo mexer com o psicológico da Milly é a meia irmã, Phoebe.
Meu Deus, que garota mais escrota!
A autora é tão incrível no desenvolvimento dessa personagem que você tem vontade de entrar no livro pra encher a cara dela de tapa!
As duas irão estudar no mesmo colégio e Phoebe vai enfernizar a vida de Milly toda vez que tiver a oportunidade. Ela pratica bulling o tempo todo, seu desprezo é evidente e ela vai tratar a meia irmã de maneira muito cruel.
Milly é pacífica. Ela luta diariamente com os demônios que vivem dentro dela, com as lembranças da mãe e revivendo o inferno vivido durante todos esses anos.
Aliás a narrativa fica por conta dela, como se estivesse escrevendo para a própria mãe. Seus medos, suas conquistas, sua adaptação na nova vida.
Conheceremos a estória apenas pelos olhos de Milly, até mesmo o julgamento da mãe o qual ela é a testemunha de acusação.
Com tanta pressão, Milly vai viver entre a linha tênue entre o bem e o mal deixando o leitor tenso, só esperando o momento em que ela vai explodir, principalmente com a Phoebe. Ou não.
Eu achei toda a trama muito bem escrita, muito profunda, tensa e rica.
Os personagens são reais, com suas qualidades e defeitos, numa estória fictícia mas que poderia muito bem ser real.
O final não é supreendente, pelo menos não foi para mim que fiquei imaginando vários desfechos possíveis, mas muito bem escrito e real.
Eu super recomendo esse livro! Um thriller psicológico de primeira, do jeito que eu gosto.

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20 de junho de 2018

A Outra Sra. Parrish - Liv Constantine


Amber Patterson não aguenta mais. Está cansada de ser uma ninguém: uma mulher sem graça e invisível que não se destaca na multidão. Ela merece mais – uma vida de dinheiro e poder como a que Daphne Parrish, a deusa loira dos olhos azuis, tem e não valoriza. Para todos na pequena cidade de Bishops Harbor em Connecticut, a socialite e filantropa Daphne e seu marido Jackson, o magnata do mercado imobiliário, são um casal que parece recém-saído de um conto de fadas. A inveja de Amber poderia consumi-la por dentro... Se ela não tivesse um plano. Amber usa da compaixão de Daphne para se inserir na vida da família – o primeiro passo de um esquema meticuloso para destruí-la. Em pouco tempo, ela se torna a amiga mais próxima de Daphne, vai para a Europa com os Parrish e suas duas belas filhas, e se aproxima de Jackson.
No entanto, um fantasma de seu passado pode destruir tudo que ela construiu e, se seu segredo for descoberto, seu plano perfeito pode ir por água abaixo.

Com reviravoltas chocantes e segredos tão profundos que te deixarão tentando adivinhá-los até o final da história, A Outra Sra. Parrish é um thriller repleto de emoções e completamente viciante, escrito por mãos diabolicamente imaginativas.

RESENHA:
20/06/2018
Isso não será um resenha e sim uma recomendação, aliás, duas.
Primeiro: Tudo o que você precisa saber sobre esse livro está na sinopse. Não leia mais nada, nenhuma resenha. Mais do que isso vai estragar a surpresa, tem até comparações com outros livros, o que não deixa de te preparar para o que você vai ler.
Segundo: Leiam minha gente! Eu dei 5 estrelas mas daria 10 se pudesse.
Não vou falar sobre a estória, mas sim sobre o que achei dela, sem revelar nenhuma informação a mais. Tem uma trama muito bem elaborada, com começo, meio e fim tudo no melhor estilo que um thriller precisa.
O livro é dividido em três partes. A primeira narrada em terceira pessoa que vai contar como tudo começa, como os personagens irão se conhecer e interagir.
A segunda parte será narrada em primeira pessoa e então a terceira com a finalização da trama.
Sério gente, que livro incrível! Inteligente, muito bem escrito e numa narrativa que eu conseguia visualizar as cenas perfeitamente, como num filme.
E nem vou falar o que achei dos personagens, cheguei rir, a odiar e ir da desconfiança ao nojo.
Eu o li em menos de 24 horas porque não conseguia parar e ainda bem que vi nenhuma resenha antes, fui mesmo pelas classificações.
Gostaria muito que virasse filme, esse é um livro que certamente voltarei à ler um dia.
SUPER RECOMENDO!

Nota: 5 ★ ♥


Liv Constantine é o pseudônimo das irmãs Lynne Constantine e Valerie Constantine. Separadas por três estados, passam horas montando tramas via FaceTime e se irritando com os e-mails uma da outra. Atribuem a sua capacidade de inventar tramas obscuras às horas que passaram ouvindo histórias que a avó grega contava. Você pode saber mais sobre elas em: livconstantine.com.



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11 de junho de 2018

Em Águas Sombrias - Paula Hawkins



Nos dias que antecederam sua morte, Nel ligou para a irmã. Jules não atendeu o telefone e simplesmente ignorou seu apelo por ajuda. Agora Nel está morta. Dizem que ela se suicidou. E Jules foi obrigada a voltar ao único lugar do qual achou que havia escapado para sempre para cuidar da filha adolescente que a irmã deixou para trás.
Mas Jules está com medo. Com um medo visceral. De seu passado há muito enterrado, da velha Casa do Moinho, de saber que Nel jamais teria se jogado para a morte. E, acima de tudo, ela está com medo do rio, e do trecho que todos chamam de Poço dos Afogamentos…
Com a mesma escrita frenética e a mesma noção precisa dos instintos humanos que cativaram milhões de leitores ao redor do mundo em seu explosivo livro de estreia, A garota no trem, Paula Hawkins nos presenteia com uma leitura vigorosa e que supera quaisquer expectativas, partindo das histórias que contamos sobre nosso passado e do poder que elas têm de destruir a vida que levamos no presente.

RESENHA:
11/06/2018

Paula Hawkins tem o dom de criar personagens que não cativam, que o leitor não consegue ter afinidade justamente por torná-los tão humanos e reais com seus defeitos e manias.
Esperei muito por esse livro depois de ter lido A Garota no trem, gênero que faz minha cabeça totalmente mas quando começou a sair as primeiras resenhas perdi um pouco da empolgação. Foram tantas pessoas dizendo que o livro era confuso, que o excesso de personagens tornava a estória cansativa e etc que no fim fui deixando pra depois.
Agora venho dizer que não tem nada de confuso nessa estória. Tem sim vários personagens mas cada um com sua importância para o desenvolvimento do trama e foi a quantidade de estórias paralelas que tornou o livro mais interessante, pois conhecemos a mesma por vários pontos de vista diferentes.
Todos eles tem motivos, todos eles escondem segredos. Qualquer dificuldade em identificá-los, basta algumas poucas anotações que rapidamente você os reconhece durante a leitura.
Não é um enredo arrebatador com um final chocante, porém a trama é muito bem desenvolvida, tanto a narrativa quanto os diálogos são simples e descomplicados, permitindo que o leitor interaja facilmente com os personagens.

Os capítulos são curtos e divididos em narrativas diferentes, algumas em primeira pessoa, outras em terceira. Temos também uma variação de tempo e algumas partes em que a narrativa se apresenta em forma de conto de um livro.

Jules volta pra cidade natal após a morte da irmã e se torna responsável pela guarda da sobrinha, quem nunca conheceu. Ela e a irmã não se falam há muitos anos devido à magoas do passado que nunca foram esclarecidas.
Com um intervalo de morte de apenas 2 meses entre a Nell e a Katie no mesmo lugar, algumas pessoas começam a achar que pode haver algo mais relacionado à essas mortes que apenas coincidência.
O Poço dos afogamentos têm várias estórias de suícidio para contar e era sobre isso que Nell estava escrevendo quando morreu.
Se as mortes têm relação uma com as outras ou não iremos descobrir e tirar nossas próprias conclusões durante as narrativas intercaladas, que muitas vezes irão deixar mais dúvidas que esclarecê-las.
Ainda que o final não tenha me pego de supresa, eu gostei. O que diminuiu a nota foi a falta de explicação para dois personagens. A autora dá a entender mas não esclarece, algo que agrada uns leitores mas desagrada outros como é meu caso.
Enfim, gostei do livro como um todo, da maneira como foi narrado até a profundidade dos personagens. A gente sabe que o livro é bom quando você não se apega à nenhum personagem e mesmo assim gosta da estória.
Recomendo! Paula Hawkins tem uma leitora fiel aqui.


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26 de março de 2018

A Mulher Na Janela - A.J. Finn


Anna Fox mora sozinha na bela casa que um dia abrigou sua família feliz. Separada do marido e da filha e sofrendo de uma fobia que a mantém reclusa, ela passa os dias bebendo (muito) vinho, assistindo a filmes antigos, conversando com estranhos na internet e... espionando os vizinhos. Quando os Russells – pai, mãe e o filho adolescente – se mudam para a casa do outro lado do parque, Anna fica obcecada por aquela família perfeita. Até que certa noite, bisbilhotando através de sua câmera, ela vê na casa deles algo que a deixa aterrorizada e faz seu mundo – e seus segredos chocantes – começar a ruir. Mas será que o que testemunhou aconteceu mesmo? O que é realidade? O que é imaginação? Existe realmente alguém em perigo? E quem está no controle? Neste thriller diabolicamente viciante, ninguém – e nada – é o que parece. "A Mulher Na Janela" é um suspense psicológico engenhoso e comovente que remete ao melhor de Hitchcock.


RESENHA:
26/03/2018

A mulher na janela é o primeiro livro do autor A.J. Finn, crítico literário, e já está sendo adaptado para o cinema pela 20th Century Fox.

A princípio a trama nos faz lembrar de A Garota no trem devido algumas semelhanças mas logo as estórias tomam rumos bem diferentes.
A protagonista Anna é viciada em vinho e o ingere junto com uma quantidade absurda de remédios. Ela sofre de Agorafobia – pavor de lugares abertos –  e portanto ela vive trancada dentro de casa. Tudo que ela precisa para viver, desde alimentos, álcool e comprimidos é entregue à domicílio.
Essa fobia se desenvolveu após uma tragédia e ela vive reclusa há quase um ano e isso será apresentado aos poucos ao leitor.
Ela ainda têm contato com algumas pessoas por telefone e recebe visitas semanais da sua fisioterapeuta e do seu terapeuta. Além disso, participa regularmente de um chat com pessoas que sofrem de fobias, prestando aconselhamentos. Ela é psicóloga de crianças mas devido aos problemas não tem atuado mais.
Porém, seu passatempo favorito é bisbilhotar a vida dos seus vizinhos até onde o zoom da sua câmera alcança. Ela passa um bom tempo em frente à janela acompanhando a rotina deles e por causa desse hábito ela vai presenciar um crime.
Acontece que quando ela conta para a polícia o que viu, ela não será levada a sério. Devido ao seu histórico e a fama que ela tem no bairro por nunca sair de casa, ninguém vai acreditar nela.
Ao mesmo tempo em que ela se questiona, ela tem certeza de que não foi uma alucinação. Ela não acredita que sua mente esteja lhe pregando peças, mesmo consciente da quantidade de comprimidos que ela consome.
Quase na metade do livro o autor coloca todos os personagens, inclusive Anna, sob uma nova perspectiva que muda o rumo da trama.

Toda a narrativa é em primeira pessoa através dos olhos da Anna então tudo que a gente descobre lendo é sob a perspectiva somente dela! 
Até que ponto podemos confiar no que ela vê? Uma mulher sozinha que passa o tempo bebendo e consumindo remédios controlados ou em frente à janela ou em frente à TV assistindo filmes sobre crimes, é mesmo confiável?

Eu adorei a escrita do autor. Ele aborda temas profundos com propriedade e essa condição da protagonista é muito triste, a sensação de vazio dela é algo palpável.
Só não virou um dos favoritos do gênero por quê saquei logo de cara os segredos da trama.
As revelações que o autor fez não me surpreenderam pois já tinha certeza que era aquilo. Teve duas mais impactantes sendo uma delas o final.
Acredito que seja o excesso de livros que leio do gênero que me fez ficar com as antenas mais ligadas e quando foquei naquele fato, tudo que o personagem fazia eu prestava atenção dobrada e cada vez mais eu tinha certeza daquilo.
Mas nem por isso diminuiu meu interesse pela estória. Achei o livro incrível, prende atenção do começo ao fim e você não vê a hora de chegar ao final dele pra saber como tudo aquilo será resolvido.
Já estou bem ansiosa pelo filme e pelos próximo livros desse autor, espero que não demore muito :-)
Recomendadíssimo!
5 estrelas pra ele!

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4 de dezembro de 2017

Por trás de seus olhos - Sarah Pinborough


Não confie neste livro. Não confie nestas pessoas. Não confie em você.

Louise é mãe solteira, trabalha como secretária e está presa à rotina da vida moderna: ir para o escritório, cuidar da casa, do filho e tentar descansar no tempo livre. Em uma rara saída à noite, ela conhece um homem no bar e se deixa envolver. Embora ele se vá logo depois de um beijo, Louise fica muito animada por ter encontrado alguém.
Ela só não esperava que seu novo e casadíssimo chefe seria o homem do bar. Apesar de ele fazer questão de logo esclarecer que o beijo foi um equívoco, em pouco tempo os dois passam a ter um caso. Em uma terrível sequência de erros, Louise acaba ficando amiga da esposa do amante. E, se você acha que sabe para onde esta história vai, pense de novo, porque Por trás de seus olhos não se parece com nenhum livro que já tenha passado por suas mãos. À medida que é arrastada para a história do casal, Louise acaba com mais perguntas que respostas e a única coisa certa é que algo naquele casamento está muito, muito errado.

RESENHA:
04/12/2017

Eu te desafio a adivinhar esse final. O que foi isso?
Ainda estou confusa em relação ao que achei dessa leitura e vou comentar pouco porque não quero estragar nada para quem ainda não leu. Quanto menos você souber, melhor.
A primeira metade do livro é parada, uma lenga lenga do cotidiano do triângulo amoroso, intercalados por uma narrativa do passado de um deles.
Esse passado acaba criando mais dúvidas e surgem ainda mais questões. Quem está mentindo, quem é o louco da estória e mais importante: como a autora vai sair dessa trama que ela criou.
A segunda parte do livro acelera o ritmo e a leitura flui com uma rapidez impressionante, tanto é a pressa de descobrir o que está acontecendo ali.
Apesar de ter criado alguns finais na minha cabeça, alguns óbvios até, nada - absolutamente nada - chega perto do que a autora guardou pro final. 
É um final absurdamente diferente, eu diria inovador. Achei que a autora viajou na maionese legal, mas ainda assim sou obrigada a dizer que é surpreendente.
Uns vão adorar e outros tantos vão odiar, vai dividir opiniões mas certamente vai impressionar.
Ainda que a autora não tenha me convencido, valeu pela criatividade e por isso eu recomendo esse livro com certeza! Leia e tire suas conclusões.
Acho até que como filme seria ainda mais interessante :-)

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28 de novembro de 2017

Até Que a Culpa Nos Separe - Liane Moriarty


Amigas de infância, Erika e Clementine não poderiam ser mais diferentes. Erika é obsessivo-compulsiva. Ela e o marido são contadores e não têm filhos. Já a completamente desorganizada Clementine é violoncelista, casada e mãe de duas adoráveis meninas. Certo dia, as duas famílias são inesperadamente convidadas para um churrasco de domingo na casa dos vizinhos de Erika, que são ricos e extravagantes.

Durante o que deveria ser uma tarde comum, com bebidas, comidas e uma animada conversa, um acontecimento assustador vai afetar profundamente a vida de todos, forçando-os a examinar de perto suas escolhas - não daquele dia, mas da vida inteira.

Em Até Que a Culpa Nos Separe, Liane Moriarty mostra como a culpa é capaz de expor as fragilidades que existem mesmo nos relacionamentos estáveis, como as palavras podem ser mais poderosas que as ações e como dificilmente percebemos, antes que seja tarde demais, que nossa vida comum era, na realidade, extraordinária.

RESENHA:
28/11/2017

Liane Moriarty se tornou uma das minhas autoras queridinhas depois que li Pequenas Grandes Mentiras e logo em seguida O segredo do Meu marido que foram leituras que devorei em pouco tempo.
Suas tramas têm sempre um mistério, um foco central e ela nunca se resume à apenas um ou dois personagens mas sim vários, abordando e muito o lado psicológico deles. A gente fica por dentro dos pensamentos mais secretos de cada um e não somente aqueles que são revelados durante a estória.

Aqui vamos conhecer 3 casais que estarão reunidos para um churrasco e nesse dia irá acontecer um incidente que irá mudar o comportamento deles. Cada um com sua parcela de culpa irá se isolar dos demais e daí a estória vai se desenvolver, alternando entre o passado, o dia do acontecimento e os dias após o ocorrido.
Eu imaginei mil coisas e apesar de ter certeza de quem estaria envolvido no "incidente", não consegui formar uma cena nem imaginar o que poderia ter acontecido.
No entanto, eu havia imaginado algo muito mais chocante. Algo bem mais sério e trágico e talvez por ter criado muitas expectativas devido às outras experiências com a autora, essa estória não me empolgou.
A narrativa dos dias seguintes também não contribuíram para instigar minha curiosidade.
Fiquei muito interessada na vida de Harry, um outro personagem não tão importante à princípio.

Eu particularmente adoro a escrita dela, a maneira como ela conduz a estória e os dramas pessoais, porém nesse livro o excesso de narrativa me cansou e isso não contribuiu para uma leitura mais prazerosa. 
Não teve altos e baixos, foi uma leitura que seguiu o mesmo ritmo do começo ao fim.
Demorei mais tempo que o normal para concluir a leitura, pois a autora segurou esse mistério até onde não poder mais e na hora nem foi tão surpreendente assim.
O final deixou a desejar, algumas questões ficaram por isso mesmo e o que mais me irritou foi um fato importante que um dos personagens manteve em segredo mas que deveria ter sido compartilhado.
Pode ser que quem não tenha lido nada da Liane antes se surpreenda com esse. Do contrário a comparação é inevitável.
Ainda assim, é uma boa leitura. Liane Moriarty tem um estilo próprio de escrita e com certeza continuarei lendo seus livros.
Nota 3,5 ★

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29 de agosto de 2017

Entre quatro paredes - B. A. Paris



Entre quatro paredes - B. A. Paris

Um thriller sobre um sonho que torna-se pesadelo.

 Grace é a esposa perfeita.Ela abriu mão do emprego para se dedicar ao marido e à casa. Agora prepara jantares maravilhosos, cuida do jardim, costura e pinta quadros fantásticos. Grace mal tem tempo de sentir falta de sua antiga vida.
Ela é casada com Jack, o marido perfeito.Ele é um advogado especializado em casos de mulheres vítimas de violência e nunca perdeu um a ação no tribunal. Rico, charmoso e bonito, todos se perguntavam por que havia demorado tanto a se casar.
Os dois formam um casal perfeito. Eles estão sempre juntos. Grace não comparece a um almoço sem que Jack a acompanhe. Também não tem celular, que ela diz ser uma perda de tempo. E seu e-mail é compartilhado com Jack, afinal, os dois não guardam segredos um do outro.
Parece ser o casamento perfeito. Mas por que Grace não abre a porta quando a campainha toca e não atende o telefone de casa? E por que há grades na janela do seu quarto?
Às vezes o casamento perfeito é a mentira perfeita.
 

RESENHA:
29/08/2017

Entre quatro paredes é um suspense psicológico de tirar o fôlego. Fazia tempo que eu não lia um livro em tempo record como foi o caso desse, que li em apenas 1 dia.
Esse livro é sobre a vida de um casal aparentemente perfeito.
Ela é a esposa impecável, dedicada, prendada... Ele é lindo, bem sucedido e extremamente romântico!
Só que não.
Aos olhos dos amigos que frequentam a casa, eles são o exemplo de casal perfeito mas assim que as portas se fecham a realidade é bem diferente.
Por ser tratar de um thriller psicológico, não posso falar sobre a estória. Se eu falar o que acontece e por que acontece, aí o livro perde a graça. O interessante aqui é você ir descobrindo a cada página o que se passa quando estão sozinhos.
Já adianto que se você tem interesse no livro, evite resenhas longas por que pode conter informações que vão tirar a surpresa da leitura.
A narrativa é deliciosa, fluida e rápida. Quando você percebe já leu metade do livro em pouco tempo, a autora acertou em fazê-lo em poucas páginas (260) assim o livro não fica cansativo e repetitivo.
Também gostei do final. Acompanhando a leitura e o comportamento dos personagens, achei que foi perfeito.
Não vou me estender mais por que quero que você também fique sabendo da trama enquanto lê, sem saber de antemão o que acontece ali, entre quatro paredes.

Nota: 5 ★ 


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