21 de fevereiro de 2018

O Quinto Mandamento - Ilana Casoy


Honrar pai e mãe é o quinto mandamento bíblico, e desrespeitá-lo é inaceitável para a grande maioria das pessoas.

O que levou Suzane von Richthofen, uma aplicada estudante de direito, rica e bonita, a planejar o assassinato de seus pais e participar de cada etapa da elaboração do crime? Com faro de detetive, Ilana Casoy - presente na reconstituição do crime - segue passo a passo os bastidores desse crime monstruoso, desde sua execução até a confissão final. Ela mostra o comportamento dos assassinos - que em pouco mais de uma semana passaram de vítimas a acusados -, os depoimentos da família e o trabalho quase sem precedentes na história da polícia.

RESENHA:
21/02/2018

Uma história que já é conhecida de todos nós e apesar de achar que sabia quase tudo sobre o caso Richthofen, ainda me surpreendi em alguns momentos e fiquei muito mais chocada do que imaginei.
Ilana Casoy reconstitui aqui todo o caso, o passo a passo das investigações, como os investigadores e a perícia trabalhando em conjunto conseguiram provar a culpa dos assassinos.
A autora explica toda a parte técnica, os métodos empregados na coleta de provas, o trabalho dos legistas na autópsia, os depoimentos de amigos e familiares do casal assassinado e como  também dos assassinos. 
A frieza da Suzane não me espantou por que foi algo relatado na época, mas a do seu irmão Andreas me chocou. Apesar de não estar envolvido nos crimes, seu comportamento frio e a ausência de sentimentos me deixou passada, percebe-se a despreocupação dele nos dias posteriores.
Um caso triste mas que com o bom desempenho da equipe responsável, os culpados pelos crimes foram rapidamente encontrados.
Gostei muito da escrita da autora, rápida e objetiva conseguindo nos deixar a par de todos os acontecimentos, desde a ligação da Suzane para o 190 até a reconstituição do crime, inclusive nos dando acesso à vários diálogos para maior esclarecimento.
Recomendo a leitura para quem se interessa pelo assunto.


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20 de fevereiro de 2018

O Aliciador - Donato Carrisi


O criminologista Goran Gavila e a equipe de homicídios enfrentam um caso perturbador: seis braços direitos de meninas entre 9 e 13 anos são desenterrados em um bosque. Cinco das crianças identificadas haviam desaparecido na última semana. Conforme os cadáveres emergem, as esperanças de que a sexta menina esteja viva provocam uma corrida contra o tempo, mas, em vez de levarem a equipe ao culpado, as pistas revelam-se parte de um plano friamente arquitetado pela mente cruel e brilhante do assassino, que parece estar sempre um passo à frente.

RESENHA:
20/02/2018

Absolutamente incrível!
Após terminado de ler O Tribunal das Almas do mesmo autor fiquei numa ressaca literária terrível. Tudo que eu começava ler depois dele não empolgava.
Não resisti e peguei esse e foi um alívio para minhas leituras, pois essa trama me conquistou desde os primeiros parágrafos. Como já confiava no autor, não li nenhuma resenha desse livro e então foi tudo surpreendente.

Três meninas desapareceram no intervalo de 3 dias e como os policiais não conseguiram chegar a um acordo sobre jurisdição, o departamento de investigação de crimes violentos interveio.
Ao encontrar um braço de criança numa área aberta, a equipe começa escavar e encontra não um, mas seis braços, todos de meninas.
Goran Gavila é um consultor especializado em criminologia e um profissional de respeito na área que atua e Mila Vasquez trabalha na área de encontrar crianças desaparecidas.
Eles vão se juntar ao grupo para encontrar os corpos das crianças que ainda estão desaparecidos e claro, prender o criminoso.
Os corpos irão aparecer um a um, em locais cuidadosamente colocado pelo assassino. Logo a equipe vai perceber que cada local escolhido conta uma estória.

É um enredo muito inteligente, muito bem escrito e desenvolvido. O autor mais uma vez teve o cuidado de pesquisar os fatos para que tudo fosse muito crível e contado de uma maneira minuciosa, de fácil entendimento.
A narrativa me prendeu desde o início e em nenhum momento a trama perdeu o ritmo. 
Nada aqui foi previsível, pelo menos pra mim. Quando achava que o autor já tinha acabado de surpreender, acontecia algo que dava uma reviravolta na estória.
Ainda no meio do livro eu já tinha dado 5 estrelas! Mesmo que o final não fosse surpreendente, o resto já havia me conquistado.... Mas o final não deixou a desejar.
Ao mesmo tempo em que eu queria ler o final para descobrir toda a trama, eu ficava triste por saber que não tem mais nenhum livro desse autor publicado no Brasil.
Depois de ter  me apaixonado pela sua escrita e pela sua criatividade, agora tenho que me conformar que não terei mais nada de Donato Carrisi pra ler :-(

Só me resta recomendar à todos esse livro incrível e falar dele com todo mundo que conheço ;-)

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10 de fevereiro de 2018

O Menino que Desenhava Monstros - Keith Donohue


Um livro para fazer você fechar as cortinas e conferir se não há nada embaixo da cama antes de dormir. O Menino que Desenhava Monstros ganhará uma adaptação para os cinemas, dirigida por ninguém menos que James Wan, o diretor de Jogos Mortais e Invocação do Mal.

Jack Peter é um garoto de 10 anos com síndrome de Asperger que quase se afogou no mar três anos antes. Desde então, ele só sai de casa para ir ao médico. Jack está convencido de que há de monstros embaixo de sua cama e à espreita em cada canto. Certo dia, acaba agredindo a mãe sem querer, ao achar que ela era um dos monstros que habitavam seus sonhos. Ela, por sua vez, sente cada vez mais medo do filho e tenta buscar ajuda, mas o marido acha que é só uma fase e que isso tudo vai passar.

Não demora muito até que o pai de Jack também comece a ver coisas estranhas. Uma aparição que surge onde quer que ele olhe. Sua esposa passa a ouvir sons que vêm do oceano e parecem forçar a entrada de sua casa. Enquanto as pessoas ao redor de Jack são assombradas pelo que acham que estão vendo, os monstros que Jack desenha em seu caderno começam a se tornar reais e podem estar relacionados a grandes tragédias que ocorreram na região. Padres são chamados, histórias são contadas, janelas batem. E os monstros parecem se aproximar cada vez mais.

Na superfície, O Menino que Desenhava Monstros é uma história sobre pais fazendo o melhor para criar um filho com certo grau de autismo, mas é também uma história sobre fantasmas, monstros, mistérios e um passado ainda mais assustador. O romance de Keith Donohue é um thriller psicológico que mistura fantasia e realidade para surpreender o leitor do início ao fim ao evocar o clima das histórias de terror japonesas.

RESENHA:
10/02/2018

Sem me estender muito nessa resenha pois a sinopse já diz tudo que você precisa saber, vou passar apenas minhas impressões sobre a leitura.
Terminei decepcionada, esperava mais daquilo tudo que estava acontecendo.
Foi um livro que não estava na minha meta mas por algum motivo que nem eu sei dizer, coloquei na frente dos outros.
Com quase 300 páginas, o autor enrola o leitor até o final com uma narrativa lenta e repetitiva.
Os personagens passando pelas mesmas situações várias vezes e a falta de reviravoltas na estória arrastou a leitura por semanas.
Para mim está longe de causar sustos ou impressionar, pois não há nada na trama que tenha me surpreendido.
O desenrolar foi óbvio demais e quando aconteceu eu pensei: ah tá, era isso mesmo.
Admito que a última linha (literalmente) da estória é bem reveladora, mas nada que tenha me chocado ou tenha feito considerar um dos melhores finais que já li. Nem o final conseguiu melhorar minha nota pra ele.
Um ponto positivo são as descrições dos monstros criados por Jack que foram bem reais e contribuíram muito para a evolução da leitura.
Enfim, o livro agradou muito mais os leitores do que o contrário, eu faço parte da minoria que não se impressionou com o que leu. 
Pena eu ter perdido tanto tempo com algo que não me acrescentou, mas faz parte, não é mesmo?
Espero que você tenha uma experiência melhor que a minha :-)

Nota: 2,5
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30 de janeiro de 2018

O Tribunal das Almas - Donato Carrisi


Em O tribunal das almas, Donato Carrisi mostra novamente seu talento e o porquê do sucesso de seu thriller anterior, O aliciador. Conciliando um enredo repleto de reviravoltas e personagens complexos, Carrisi aborda os mais obscuros recônditos da psique humana.

Enquanto uma chuva desaba sobre Roma, dois homens se reúnem num antigo café na piazza Navona. O sigiloso encontro tem como assunto principal o desaparecimento de Lara, uma jovem estudante. O caso poderia ser como muitos outros, a não ser por um pequeno detalhe: a porta do apartamento dela estava trancada por dentro.

Agora, um deles, Marcus, tenta descobrir o que aconteceu com Lara – e se ela ainda está viva. Sofrendo de amnésia, ele não sabe a própria identidade; apenas que tem um talento notável para perceber as pequenas incoerências que o ser humano inevitavelmente deixa para trás. Marcus vive em meio às sombras e geralmente passa despercebido pela multidão, e talvez justamente por isso ele saiba como circular com habilidade pelo mundo do crime. Apenas um homem que conhece verdadeiramente o mal que a alma humana é capaz de provocar consegue enxergar certas coisas.

Enquanto isso, a especialista em fotografia criminal Sandra Vega lida com seus próprios demônios. Seu marido David faleceu há cinco meses em circunstâncias extremamente suspeitas, e agora cabe a ela desvendar o ocorrido naquela fatídica noite.

RESENHA:
30/01/2018

PQP, que livro! Absolutamente incrível!
Pela sinopse parece ser apenas mais um thriller, mas a estória é muito mais intrigante, muito mais complexa.
Não se engane com a estória de Lara. O livro vai abordar muitos outros crimes e fatos e a narrativa descritiva do autor é na medida certa. 
Sem perder o ritmo, Carrisi nos apresenta uma trama de tirar o fôlego e ansiar pelos desfechos finais. 

O livro contará a estória de três personagens principais: Marcus, Sandra e o Caçador.
Marcus tem um dom de conseguir "ler" a cena de um crime. Ele vê o que os outros deixaram passar.
À princípio não saberemos quem ele é e nem o que o que ele faz, só pela metade do livro é que sua estória começará ser revelada.
Ele e seu amigo Clemente chegam sempre nas cenas dos crimes após a polícia e a perícia fazerem seus trabalhos e depois de examinarem toda a cena eles começam a investigação por conta própria.
Além de descobrir o paradeiro de uma estudante desaparecida, terão que lidar com um justiceiro que entrega de bandeja os criminosos para a família das vítimas.
Por conta disso, serão contados outros casos de crimes que vai deixar o leitor ainda mais vidrado na leitura.

Sandra é uma perita em fotografia criminal.
Após 5 meses da morte de seu marido David, ela recebe uma ligação que põe em dúvida a causa da morte, então ela viaja até Roma para descobrir o que aconteceu e quem foi o responsável.
Aqui é outra narrativa viciante. David deixou para ela pistas do caso que estava investigando e ela vai precisar usar de toda sua inteligência para desvendá-las e seguir para a próxima etapa da investigação, por causa disso ela vai passar por situações muito perigosas.

E por último e não menos importante, teremos a narrativa em terceira pessoa do Caçador.
Também não saberemos nada sobre ele, nem mesmo se é do bem ou do mal. 
Ele está atrás de um serial killer apelidado de Camaleão, pois ele mata e rouba a identidade de suas vítimas fazendo se passar por elas depois.
Aqui também conheceremos outros casos e numa narrativa impecável, o autor vai falar mais sobre essa personalidade camaleão e narrar fatos reais mesclados com outros pertinentes à estória.
Em algum momento do livro, os caminhos deles se cruzarão e o final..... é espetacular!

Pronto! É isso que você precisa saber do livro.
Leia!
De preferência leia com tempo por que são muitos personagens e situações que pode fazer você se perder durante a leitura se abandoná-la por muito tempo.
Eu simplesmente amei esse livro, amei a estória e esse autor me impressionou demais pela sua escrita envolvente e o cuidado nos detalhes. Tudo foi explicado, os termos, os locais, os comportamentos.
Eu poderia ficar falando muito ainda sobre a estória e não conseguiria descrever o quanto ela é boa. Foge totalmente dos clichês e dos moldes de thrillers de que estou acostumada a ler, onde o livro é todo sobre a mesma estória.
Tem muitas frases e diálogos de reflexão que faz você pensar naquilo de verdade.

Quando terminei, pensei por que demorei tanto para lê-lo.
Eu super recomendo esse livro, já quero ler mais do autor. 
Nota 5 ♥

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25 de janeiro de 2018

O Cão da Morte - Agatha Christie


O que acontece quando a Rainha do Crime envereda pelo universo do sobrenatural?

Nos doze contos que compõem o livro, o “quem matou” dá lugar à inexplicável e macabra presença da morte. No eixo central de cada enredo estão estranhos fenômenos, como uma marca de pólvora em formato de cão, além de elementos clássicos nas histórias de contato com o outro mundo, desde casas mal-assombradas até pesadelos que se tornam reais. O cão da morte marca a publicação de “Testemunha da acusação”, famosa história de tribunal que depois daria origem a uma peça – da própria autora – e a um filme, estrelado pela diva Marlene Dietrich.

RESENHA:
25/01/2018

Se para alguns Agatha falhou ao escrever esses contos, para mim foi um desafio audacioso se aventurar pelo sobrenatural quem estava habituada à escrever somente romances policiais.
Agatha nos entretêm com estórias muito diferentes dos que costumava escrever e que na minha opinião foram bem sucedidas. Nem todos eles foram bons, mas no geral foi um bom entretenimento.
O livro tem 12 contos com temas diferenciados, mas fugindo do "quem é culpado?"

Os contos que mais gostei foram: O Sinal Vermelho, O quarto homem, A lâmpada, O Receptor de rádio, Testemunha de Acusação, O Mistério da jarra azul e S.O.S.

Nota: 3,5 ★

- O Cão da Morte:  Narrado em primeira pessoa, o Sr. Anstruther nos conta sobre um fenômeno em que uma freira havia matado vários alemães apenas invocando um raio, o qual deixou a marca de um cão em uma das paredes que restou no lugar.

- O Sinal Vermelho: Dermot West sempre teve um sexto sentido para o perigo. Algo sem explicação que o avisava de que algum problema ou acidente iria acontecer. Nesse conto ele narra para um grupo de amigos sobre esses eventos e no final da noite será posto à prova mais uma vez.

- O quarto homem: Canon Parfitt, um religioso, pega um trem e nele encontra um advogado, sir George Duran que está acompanhado de um médico, o dr. Campbell Clark. Junto à eles na cabine, um quarto homem está dormindo, aparentemente alheio a conversa.
O médico está indo à Newcastle para ver um caso de dupla personalidade e por esse motivo os três homens começam uma conversa sobre um caso famoso, uma garota chamada Felicie que tinha mais de 4 personalidades.
Após o final da conversa o quarto homem acorda e vai contar aos outros 3 a verdadeira história de Felicie.

- A Cigana: Dickie Carpenter sempre sonhou com ciganas e tinha aversão à elas. No sonho elas sempre o avisavam de algum perigo. Quando ele conhece a sra. Haworth tem certeza que é a mesma pessoa do sonho e ela lhe dá um aviso pouco antes dele fazer uma cirurgia.
Agora seu amigo Macfarlane vai procurar essa  mulher para tentar entender os acontecimentos.

A lâmpada: A sra. Lancaster se muda com seu pai e seu filho pequeno para uma casa que dizem ser assombrada. Há muitos anos faleceu ali um menino em circunstâncias muito tristes, mas a nova proprietária não acredita em assombrações e por isso não se importa com a história da casa.
Até que algo começa a acontecer.

- O Receptor de rádio: A viúva sra. Harter foi diagnosticada pelo médico com fraqueza cardíaca e por isso deve evitar qualquer aborrecimento ou esforço desnecessário para não comprometer ainda mais sua saúde.
Assim seu sobrinho a presenteia com um rádio para que ela relaxe nas noites em que ele está fora com amigos.
Acontece que através desse rádio ela vai começar a ouvir a voz do falecido marido.

- Testemunha de Acusação (conto que deu origem à peça teatral): Leonard Vole está sendo acusado de homicídio e sua única testemunha é a própria esposa que quer incriminá-lo. O advogado fará de tudo para tentar provar a inocência do cliente.

- O Mistério da jarra azul: Jack Hartington acorda cedo todas as manhãs para jogar golfe antes do trabalho. Numa dessas manhãs, ele ouve um grito de mulher pedindo socorro e então segue em direção ao som até encontrar uma cabana. Nela há apenas uma moça colhendo flores que jura não ter ouvido nada. O mesmo acontece em outros dias e já achando que está ficando louco, ele leva um amigo médico para ver se ele também ouve.
Quando o amigo afirma não ouvir nada, eles vão tentar buscar uma resposta racional para o que está acontecendo.

- O Estranho Caso de Sir Arthur Carmichael: Esse conto é narrado pelo dr. Edward Carstairs sobre um episódio que ele presenciou quando acompanhou o amigo, dr.Settle, para avaliar a súbita mudança de comportamento do jovem Arthur que de uma hora pra outra desenvolveu outra personalidade.

- O Chamado das Asas: Vai contar sobre uma experiência de um homem rico que após ouvir uma música tocada por um andarilho, começa ter a sensação de que está levitando.

- A Útima Sessão: A jovem médium Simone está decidida à não atender mais devido ao seu desgaste emocional, mas depois do noivo muito insistir para que ela atenda pela última vez uma mãe desesperada, ela aceita. Simone que já havia atendido essa mãe antes, não gosta da presença da mulher e essa visita trará consequências terríveis.

- S.O.S: Mortimer Cleveland tem seu pneu furado numa noite chuvosa e então sai à procura de um lugar para passar a noite. A única cabana que ele encontra é da família Dinsmead composta pelo casal, duas filhas e um filho.
Quando Mortimer vai se deitar, ele vê S.O.S escrito no pó do móvel e no dia seguinte ele tentará descobrir quem a escreveu e porquê.


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9 de janeiro de 2018

A Princesa de Gelo - Camilla Läckberg - Patrik Hedström # 1


De regresso à cidadezinha onde nasceu depois da morte dos pais, a escritora Erica Falk encontra uma comunidade à beira da tragédia. A morte da sua amiga de infância, Alex, é só o princípio do que está para vir. Com os pulsos cortados e o corpo mergulhado na água congelada da banheira, tudo leva a crer que Alex se suicidou. Erica, que não a via desde a infância, vê-se de repente no centro dos acontecimentos e ao mesmo tempo, Patrik Hedström, que investiga o caso, começa a perceber que as coisas nem sempre são o que parecem. Mas só quando ambos começam a trabalhar juntos é que vem a verdade sobre aquela cidadezinha com um passado profundamente perturbador.


RESENHA:
09/01/2018

Esse ano tenho como meta ler os livros que desejo na sequência (no caso de séries), assim acompanho melhor a vida dos personagens.
Por engano eu comecei essa série pelo segundo volume (Gritos do Passado - Resenha Aqui) e graças à Deus, porque se eu tivesse começado por esse não sei se daria continuidade. 
É visível a evolução na escrita da Camilla entre esse e o segundo.

Erika acabou de perder os pais num trágico acidente e agora volta pra sua cidade natal para poder cuidar de tudo que ficou na casa deles. Ela também está trabalhando em sua nova biografia que anda a passos lentos por cauda desse processo doloroso.
Para piorar ainda mais, ela encontra a amiga de infância morta e agora vai se ver no meio de tudo isso, ainda mais quando ela reencontra um amigo da época de escola que nada mais é que o detetive responsável pela investigação, Patrick.

A trama vai desenrolar à partir daí, com alguns poucos acontecimentos que interferem no curso da investigação, mas também com o início do romance entre os dois.
À princípio tive a impressão que só a Erika é que fazia alguma coisa na estória enquanto a polícia não progredia em nada.
Depois da metade do livro parece que o Patrick acordou e começou a encontrar alguma ligação entre os crimes. Sim, haverá mais de um, e também algo do passado vai vir à tona e mudar o rumo da investigação.

A estória é muito bem construída e gostei da maneira com que a autora desenvolveu o enredo, porém a narrativa é extremamente arrastada. Isso nem me incomoda tanto quanto o excesso de detalhes descritivos que foram muitos.
Fica óbvio que a autora quer aumentar o número de páginas e por isso coloca infinitos detalhes que não ajudam em nada na estória, são completamente dispensáveis. Não fosse isso minha nota poderia ser maior.
No entanto, a trama que ela desenvolveu para a estória é excelente! Muito bem escrita e montada e segue nos mesmos moldes do outro, com vários personagens - cada um com sua importância na estória - e outros dispensáveis.
Eu consegui adivinhar o culpado e o elo que a autora criou entre alguns personagens, porém algo chocante que liga ao passado eu nem pude imaginar!
Um ponto negativo na minha opinião foram os capítulos longos. Apenas 6 para um livro de 365 páginas. Sem contar os diálogos novamente entre aspas, uma coisa que sempre reclamo aqui que me incomoda.

No mais, recomendo sim a leitura, ainda mais se você quiser acompanhar a vida dos personagens mais de perto.
Eu com certeza vou continuar a série, gosto muito da escrita da autora e pelos comentários que andei lendo, suas estórias tendem a ficar melhores ainda.

Nota: 3 ★


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31 de dezembro de 2017

Uma Semana Para Se Perder - Tessa Dare - Spindle Cove # 2


O que pode acontecer quando um canalha decide acompanhar uma mulher inteligente em uma viagem?

A bela e inteligente geóloga Minerva Highwood, uma das solteiras convictas de Spindle Cove, precisa ir à Escócia para apresentar uma grande descoberta em um importante simpósio. Mas para que isso aconteça, ela precisará encontrar alguém que a leve.

Colin Sandhurst Payne, o Lorde Payne, um libertino de primeira, quer estar em qualquer lugar menos em Spindle Cove. Minerva decide, então, que ele é a pessoa ideal para embarcar com ela em sua aventura. Mas como uma mulher solteira poderia viajar acompanhada por um homem sem reputação?

Esses parceiros improváveis têm uma semana para convencer suas famílias de que estão apaixonados, forjar uma fuga, correr de bandidos armados, sobreviver aos seus piores pesadelos e viajar 400 milhas sem se matar. Tudo isso dividindo uma pequena carruagem de dia e compartilhando uma cama menor ainda à noite.

Mas durante essa conturbada convivência, Colin revela um caráter muito mais profundo que seu exterior jovial, e Minerva prova que a concha em que vive esconde uma bela e brilhante alma. Talvez uma semana seja tempo suficiente para encontrarem um mundo de problemas. Ou, quem sabe, um amor eterno.


RESENHA:
31/12/2017

Para fechar as leituras do ano, escolhi mais um da Tessa Dare pois seus romances são leves e uma excelente distração.
Uma semana para se perder é o segundo livro da série Spindle Cove e vai contar a estória da Minerva e Lorde Payne - Colin.
Ela é o tipo de mocinha que nunca desperta atenção dos homens. Sempre com a cara enfiada num livro ou analisando solos e pedras.
Quando surge um simpósio sobre geologia na Escócia, Minerva precisa de alguém que a acompanhe. Como sua mãe quer a todo custo casar sua linda irmã Diana com Lorde Payne, ela decide procurá-lo e oferecer dinheiro para que a acompanhe, assim ela consegue fazer a viagem e de quebra afastá-lo de sua irmã.
Muito a contra-gosto Colin concorda em acompanhá-la, mas uma viagem que tem tudo para ser complicada consegue ser pior ainda, pois enfrentarão muitos problemas e dificuldades e entre perigos e aventuras, eles irão se redescobrir e enfrentar seus próprios medos.
Colin trará muita diversão à trama com suas mentiras e falsas estórias.

É um livro gostoso e divertido, não tanto quanto os da série Castle After Ever, mas mesmo assim uma ótima pedida.
Talvez eu precise parar de emendar um romance de época ao outro, assim quem sabe eu evito fazer comparações rsrs

FELIZ ANO NOVO!

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