8 de março de 2017

Ninféias Negras - Michel Bussi


Um assassinato nos jardins de Monet, uma obra-prima desaparecida, só três mulheres sabem o que aconteceu...

Giverny é uma cidadezinha mundialmente conhecida, que atrai multidões de turistas todos os anos. Afinal, Claude Monet, um dos maiores nomes do Impressionismo, a imortalizou em seus quadros, com seus jardins, a ponte japonesa e as ninfeias no laguinho.
É nesse cenário que um respeitado médico é encontrado morto, e os investigadores encarregados do crime se veem enredados numa trama em que nada é o que parece à primeira vista. Como numa tela impressionista, as pinceladas da narrativa se confundem para, enfim, darem forma a uma história envolvente de morte e mistério em que cada personagem é um enigma à parte - principalmente as protagonistas.
Três mulheres intensas, ligadas pelo mistério. Uma menina prodígio de 11 anos que sonha ser uma grande pintora. A professora da única escola local, que deseja uma paixão verdadeira e vida nova, mas está presa num casamento sem amor. E, no centro de tudo, uma senhora idosa que observa o mundo do alto de sua janela.

RESENHA:
08/03/2017

"Três mulheres vivendo num vilarejo. 
A terceira era a mais talentosa; a segunda, a mais esperta; a primeira, a mais determinada. Na sua opinião, qual delas conseguiu escapar? 

A primeira tinha mais de 80 anos e era viúva. Ou quase. 
A segunda tinha 36 e nunca havia traído o marido. Ainda. 
A terceira estava prestes a completar 11 anos e todos os meninos de sua escola queriam ser seu namorado.

A terceira, a mais novinha, chamava-se Fanette Morelle; a segunda era Stéphanie Dupain; a primeira, a mais velha, era eu."

Chocada com o desfecho desse livro!

Antes de qualquer coisa preciso dizer que se você ainda não leu Assassinato no Expresso Oriente da Agatha Christie você vai dar de cara com um grande spoiler. Talvez você nem perceba, mas em todo caso não custa avisar.

Comecei essa simples resenha com algumas citações do livro por que elas merecem uma atenção especial. 
Qual é a estória de cada uma dessas mulheres e em que ponto elas tem ligação?
Todas as 3 tem o mesmo objetivo: Sair de Giverny.

“Quem poderia sonhar em viver em outro lugar? Um vilarejo tão bonito. Mas vou lhe confessar: o cenário está paralisado. Petrificado. É proibido mudar a decoração de qualquer casa, pintar uma parede, colher uma mísera flor. Dez leis proíbem tudo isso. Nós aqui vivemos dentro de um quadro.”

O interessante é que todo o cenário e história com relação à vida de Monet são verdadeiros. O autor frisa bem isso no começo e o resto é por sua conta.

Logo no começo somos recebidos com um assassinato bem cruel: O oftalmologista da cidade é encontrado morto nos jardins de Monet. 
A situação em que ele é encontrado é no mínimo peculiar e à partir daí começa a investigação encabeçada pelos detetives Laurenç Sérénac e Sylvio Bénavides.
Laurenç Sérénac corre o risco de comprometer a investigação quando se sente atraído pela esposa de um dos suspeitos. 
Agora os detetives precisam correr atrás de pistas, que na verdade são poucas e encontrar as várias amantes do falecido para tentar encontrar alguma conexão.
Após a descoberta do corpo o enredo é meio parado, pode ser que algumas pessoas desanimem em continuar a leitura e há também muitas descrições sobre a vida de Monet que mesmo sendo muito interessante, em algum ponto começa a causar ansiedade pois a estória não anda.
Até então minha avaliação para o livro era de 4 estrelas, mas faltando 100 páginas para terminar, a estória deu uma virada tão incrível que o livro se tornou um dos favoritos.
Quando você pensa que toda aquela trama não poderia surpreender tanto, eu fiquei chocada com a maneira que o autor criou para desenrolar aquela trama toda. Eu jamais pensei em algo parecido e aposto que ninguém pensaria naquilo. 
A estória em torno do assassinato não é incrível e diferenciada, mas sim a maneira que o autor ligou todos os pontos no final.
Além do choque com as revelações eu fiquei muito emocionada com algumas estórias apresentadas. 
A narrativa objetiva com que a personagem conduz a estória e a maneira envolvente e intensa com que o autor a desenvolveu me deixou fascinada.
Por essa maneira tão incrível e criativa de desenrolar um romance policial, esse livro entrou para minha lista de favoritos e eu super recomendo!

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28 de fevereiro de 2017

O Mistério do Trem Azul - Agatha Christie


Um milionário norte-americano compra um colar de rubi conhecido como "Coração de Fogo" e presenteia a sua filha, Ruth Kettering. É um colar maravilhoso, muito cobiçado por ladrões e colecionistas.
Durante a viagem no “comboio azul” em direção a Nice, Ruth é estrangulada e o "Coração de Fogo" é roubado. Por pura ironia, um dos passageiros era Hercule Poirot, que será encarregado por Rufus Van Aldin, pai de Ruth, de descobrir o assassino. A situação é complexa, mas Poirot contará com a ajuda de outra passageira, Katherine Grey, para resolver o mistério.
RESENHA:
28/02/2017

Não tem melhor romance policial na vida, pra mim, do que os da Agatha Christie ♥
Ela sabe unir romance - mesmo que sutil - ao crime, numa estória envolvente, bem tramada mas escrita de forma descomplicada e ágil.
Ao começar a explicação de Poirot sobre o crime e seu culpado, você percebe que todas as pistas estiveram ali o tempo todo e você não percebeu (ou sim, em algumas vezes).
Acontece que a autora não esconde pistas para enganar o leitor, nós mesmos nos enganamos percorrendo um caminho diferente na solução do mistério.

Nesse caso, Ruth Kettering é assassinada no luxuoso Trem Azul enquanto fazia uma viagem para supostamente encontrar seu amante.
Tanto o amante quanto o marido Derek são os principais suspeitos, já que o pai a havia convencido pedir o divórcio. Não era segredo para ninguém que Derek tinha uma amante, uma dançarina tão boa em apresentar-se num espetáculo, quanto em gastar dinheiro.
Além do assassinato, o valioso colar de rubis que Ruth levava também é roubado. Apesar de todas as discrições na compra da joia, muitos "interessados" sabiam dessa transação e fariam de tudo para tê-lo em posse.

O divórcio não favorecia o marido, que ficaria sem nada e perderia a amante já que não teria mais dinheiro para mantê-la. O amante dela também teria motivos, assim como outros personagens mostrariam depois. Passageiros que não deveriam estar na viagem faz o leque de suspeitos aumentar ainda mais e os motivos são vários também.

O crime foi muito bem planejado e executado e teria sido um sucesso se o detetive mais brilhante de todos os tempos não fosse um dos passageiros do Trem Azul.
Azar do assassino e sorte a nossa que podemos desfrutar de uma estória prazerosa com um dos planos mais bem arquitetados que já li.

Eu adorei esse livro!
Não entrou no meu top da autora, mas com certeza é 5 estrelas!

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22 de fevereiro de 2017

A Viúva - Fiona Barton


Ao longo dos anos, Jean Taylor deixou de contar muitas coisas sobre o terrível crime que o marido era suspeito de ter cometido. Ela estava muito ocupada sendo a esposa perfeita, permanecendo ao lado do homem com quem casara enquanto convivia com os olhares acusadores e as ameaças anônimas.
No entanto, após um acidente cheio de enigmas, o marido está morto, e Jean não precisa mais representar esse papel. Não há mais motivo para ficar calada. As pessoas querem ouvir o que ela tem a dizer, querem saber como era viver com aquele homem. E ela pode contar para eles que havia alguns segredos. Afinal, segredos são a matéria que contamina (ou preserva) todo casamento.
Narrado das perspectivas de Jean Taylor, a viúva, do detetive Bob Sparkes, chefe da investigação, cuja carreira é posta em xeque pelo caso, e da repórter Kate Waters, a mais habilidosa dos jornalistas que estão atrás da verdade, o romance de Fiona Barton é um tributo aos profissionais que nunca deixam uma história, ou um caso, escapar, mesmo que ela já esteja encerrada.
RESENHA:
22/02/2017

Preciso parar urgente com essa mania de sair desesperada atrás dos lançamentos de thrillers quando têm aquele marketing gigantesco em cima. Assim foi com Caixa de Pássaros, Loney, Nem tudo será esquecido e agora A Viúva. Apesar de uns serem um pouco melhores que outro no geral não valeram a sensação causada. Essa é essa a minha opinião, meu gosto.

Vamos a estória.
A Viúva tem uma excelente premissa, fiquei encantada com ela, já imaginando mil coisas e muito suspense.
O livro se divide em capítulos curtos entre a narrativa em primeira pessoa da própria viúva e em terceira pessoa sobre o ponto de vista do Detetive, da Repórter e em algumas poucas ocasiões, do marido.
A estória começa em 2010, 10 dias após o falecimento do marido e Kate, a repórter que está na cola da viúva há muito tempo, consegue uma entrevista exclusiva com ela, deixando o jornal em êxtase.
Depois a estória volta para 2006 quando algo muito terrível acontece numa cidade próxima. Nessa parte, começa a narrativa do Detetive Bob que fica encarregado dessa investigação que se prolonga por muito tempo.
Ao mesmo tempo, temos também a narrativa da Jean no passado, sobre como ela conheceu o Glen, até ele se tornar alvo de investigação e perseguição dos jornais e da população, e uma pouca narrativa da repórter e seu modo de conseguir seus furos de reportagens.
A parte entre a Jean e a repórter é na verdade a menor de todas. A maior parte da estória se desenvolve no passado.

Depois de um tempo na leitura você já percebe do que se trata o segredo do marido e a estória fica nisso, dando voltas e mais voltas para segurar o leitor até um final que é totalmente previsível, sem surpresas, sem nenhuma reviravolta.
O bom é que a narrativa é ágil e sendo capítulos curtos, a leitura desenvolve bem.
A viúva é uma mulher submissa, omissa, sem sal nem açúcar, não questiona, não interroga. Simplesmente aceita toda e qualquer atitude do marido para evitar confrontos.
Quanto ao marido Glen..... nem vou comentar o que achei desse personagem. Vou deixar para você saber ao ler.
O final poderia ter sido mais trabalhado depois de tanta enrolação em revelar o segredo.
A estória é muito boa, mas a falta de reviravoltas nele é que o tornou um bom livro, apenas isso.


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16 de fevereiro de 2017

Simplesmente o Paraíso - Julia Quinn - Quarteto Smythe-Smith # 1


Honoria Smythe-Smith sabe que, para ser uma violinista ruim, ainda precisa melhorar muito…
 Mesmo assim, nunca deixaria de se apresentar no concerto anual das Smythe-Smiths. Ela adora ensaiar com as três primas para manter essa tradição que já dura quase duas décadas entre as jovens solteiras da família. Além disso, de nada adiantaria se lamentar, então Honoria coloca um sorriso no rosto e se exibe no recital mais desafinado da Inglaterra, na esperança de que algum belo cavalheiro na plateia esteja em busca de uma esposa, não de uma musicista.
Marcus Holroyd foi encarregado de uma missão…
Porém não se sente tão confortável com a tarefa. Ao deixar o país, seu melhor amigo, Daniel, o fez prometer que vigiaria sua irmã Honoria, impedindo que a moça se casasse com pretendentes inadequados. O problema é que ninguém lhe parece bom o bastante para ela. Aos olhos de Marcus, um marido para Honoria precisaria conhecê-la bem (de preferência, desde a infância, como ele), saber do que ela gosta (doces de todo tipo) e o que a aflige (como a tristeza pelo exílio de Daniel, que ele também sente). Será que o homem ideal para Honoria é justamente o que sempre esteve ao seu lado afastando todo e qualquer pretendente?
RESENHA:
16/02/2017

Taí um livro que eu achava que ia direto para a lista de favoritos dos romances de época. Achei que me apaixonaria por eles como foi com os Bridgertons, mas não foi isso que aconteceu infelizmente :(
O começo foi bem chatinho, páginas e páginas de nada que me prendesse à leitura e fui me arrastando com ele por muitos dias.
Acontece que - na minha humilde opinião - essa estória não teve nada de diferente, nada que me arrancasse suspiros, nada que me fizesse devorar as páginas.

É um romance bem morninho que, fora um acidente que os colocou juntos, não teve mais nada de interessante. 
Foram longas conversas entre o quarteto sobre músicas, discussões entre elas e muita narrativa sobre o que cada um dos protagonistas estavam pensando.
Não teve momentos hilários ou de paixão incontrolável. Marcus ao contrário da maioria dos mocinhos, não é abusado, nem atirado, nem libertino... nada contra né, mas talvez por isso faltou muita cena romântica entre eles, já que o protagonista é tímido.

Aquela graça das Smythe-Smith serem ruins nos livros dos Bridgertons, aqui não achei isso. Não consegui entender por que elas insistem em passar vergonha mesmo sem gostar de tocar.... não me convenceu.
O final foi gostoso, a maneira como ele a pediu em casamento eu achei muito fofa.
Vou continuar a série sim, claro! Mesmo por que o próximo é com o irmão da Honoria, me parece que de tímido ele não tem nada e fiquei bem curiosa com a estória dele.

A edição da Arqueiro está impecável nesses livros, eu amei!!

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9 de fevereiro de 2017

A Garota no Gelo - Robert Bryndza - Detetive Erika Foster 1



Seus olhos estão arregalados... Seus lábios estão entreabertos... Seu corpo está congelado... Mas ela não é a única. Quando um jovem rapaz encontra o corpo de uma mulher debaixo de uma grossa placa de gelo em um parque ao sul de Londres, a detetive Erika Foster é chamada para liderar a investigação de assassinato. A vítima, uma jovem e bela socialite, parecia ter a vida perfeita. Mas quando Erika começa a cavar mais fundo, vai ligando os pontos entre esse crime e a morte de três prostitutas, todas encontradas estranguladas, com as mãos amarradas, em águas geladas nos arredores de Londres. Que segredos obscuros a garota no gelo esconde? Quanto mais Erika está perto de descobrir a verdade, mais o assassino se aproxima dela. Com a carreira pendurada por um fio depois da morte de seu marido em sua última investigação, Erika deve agora confrontar seus próprios demônios, bem como um assassino mais letal do que qualquer outro que já enfrentou antes.


RESENHA:
09/02/2017

A garota no gelo é o primeiro thriller policial do Robert Bryndza e esse é o primeiro de uma série com a detetive Foster.Apesar das comparações com A Garota no trem e Garota Exemplar, eles não tem nada a ver em estilo. Ainda assim, é muito bom.

A detetive Erika Foster é chamada para investigar o caso de uma garota encontrada morta num lago e logo se confirma que é a filha de um importante homem da cidade. A princípio a polícia não tem nada que ajude a resolver o caso, mas a detetive começa a seguir uma outra linha de investigação e descobre pistas até então desconhecidas. Porém, ao mexer com alguns figurões, a polícia se recusa a aceitar as novas pistas e não dá créditos à detetive. Frustada, Erika passa por cima de ordens e segue por conta própria até que ela mesma se complica. Mesmo com pouca ajuda, a de seus parceiros Moss e Peterson, Erika faz sua investigação à parte enquanto a polícia segue outra linha investigativa e com pressa em mostrar serviço, se precipita nas atitudes. No decorrer da estória outros corpos aparecem e crimes antigos são trazidos à tona, o que deixa a estória com um ritmo mais acelerado.
Paralelamente, vamos ficando a par dos passos "da figura", como o assassino(a) é chamado pelo autor e em alguns capítulos é narrado o comportamento dele. O começo também achei muito bom, mostra os últimos momentos da vítima com o assassino(a).

A estória é ótima e envolvente mas fiquei com raiva do chefe dela, a atitude dele não convenceu! Mesmo ela jogando as provas na cara, ele se recusava à aceitar o que ela tinha descoberto. Não acho que a polícia seria assim tão estúpida. O final foi ótimo, não esperava aquilo e apesar de não ter entendido muito bem os motivos do assassino(a), eu fui convencida com a proposta do autor. Acredito que os próximo livros do Robert serão ainda melhores e quero ler mais estórias com a detetive Foster e seus parceiros.
Recomendo ;-)

Nota: 4 

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4 de fevereiro de 2017

O Conde Enfeitiçado - Julia Quinn - Os Bridgertons 6


Toda vida tem um divisor de águas, um momento súbito, empolgante e extraordinário que muda a pessoa para sempre. Para Michael Stirling, esse instante ocorreu na primeira vez em que pôs os olhos em Francesca Bridgerton.
Depois de anos colecionando conquistas amorosas sem nunca entregar seu coração, o libertino mais famoso de Londres enfim se apaixonou. Infelizmente, conheceu a mulher de seus sonhos no jantar de ensaio do casamento dela. Em 36 horas, Francesca se tornaria esposa do primo dele.
Mas isso foi no passado. Quatro anos depois, Francesca está livre, embora só pense em Michael como amigo e confidente. E ele não ousa falar com ela sobre seus sentimentos a culpa por amar a viúva de John, praticamente um irmão para ele, não permite.
Em um encontro inesperado, porém, Francesca começa a ver Michael de outro modo. Quando ela cai nos braços dele, a paixão e o desejo provam ser mais fortes do que a culpa. Agora o ex-devasso precisa convencê-la de que nenhum homem além dele a fará mais feliz.
No sexto livro da série Os Bridgertons, Julia Quinn mostra, em sua já consagrada escrita cheia de delicadezas, que a vida sempre nos reserva um final feliz. Basta que estejamos atentos para enxergá-lo.
RESENHA:
04/02/2017

"E ele, que dormira com tantas mulheres, subitamente se deu conta de que nada fora até então além de um menino imaturo. Porque nunca tinha sido daquela maneira. Antes tinha sido o seu corpo. Aquilo era a sua alma."

Não tem como não se apaixonar pelos Bridgertons, pela escrita da Julia Quinn.
Eu amei esse livro e é um dos meus favoritos da série pelo seu diferencial: Aqui o protagonista é completamente apaixonado pela mocinha desde o primeiro dia em que colocou os olhos nela, mas infelizmente ela irá se casar com seu primo.

Francesca, que a gente conhece apenas como a filha viúva dos Bridgertons, se casa por amor com John Stirling, o conde de Kilmartin. Assim como seus irmãos, foi um casamento consensual, sem imposição das famílias.
Mas após 2 anos de perfeita união, ela fica viúva. Completamente sem chão, a única pessoa em que ela quer se apoiar é Michael, o primo do marido com quem ela tem muita amizade. Porém ela nem sonha que ele sempre foi apaixonado por ela e agora que John morreu, Michael fica desnorteado e decide ir embora.
Os três sempre viveram em harmonia e se entendiam perfeitamente, por isso Francesca não consegue entender esse afastamento do amigo.

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31 de janeiro de 2017

A Casa torta - Agatha Christie


Fechando o mês com chave de ouro!
O octogenário Aristide Leonides, dono de grande fortuna, é envenenado em sua mansão, onde vivia com toda a família — sua esposa, cinqüenta anos mais jovem, dois filhos, duas noras, três netos e uma cunhada. Qualquer um poderia tê-lo matado. O único motivo evidente é a fortuna deixada como herança. Mas parece pouco provável que alguém se dispusesse a sujar as mãos por causa do testamento de um velho em idade já tão avançada. Charles Hayward não tem como não se envolver na história: Sir Arthur Hayward, seu pai, é o comissário-assistente da Scotland Yard responsável pelo caso; e Sophia, com quem pretende se casar, é uma das netas da vítima. Portanto, Charles tem seus motivos para tentar solucionar o mistério.


RESENHA:

31/01/2017


Só Agatha Christie consegue deixar um vazio quando o livro termina. Os finais sempre me deixam com uma baita ressaca literária. 
Ela é engenhosa, absoluta! Como pode alguém escrever tantas estórias e contos de um mesmo gênero e nunca repetir a trama? Nunca ser previsível? Nunca haverá outra (ou outro) como ela!

Esse livro é uma releitura. Conheci a escrita de Agatha aos 14 anos e graças à ela adquiri o hábito da leitura e a fascinação por romances policiais.
A casa Torta foi um dos primeiros - senão o primeiro - livro dela que li e depois disso não parei mais. 
Esse livro não só me marcou pelo começo no mundo da leitura, como também por nunca mais ter me esquecido de quem era a pessoa culpada. Apesar de não me lembrar de absolutamente nada da estória - foi como se tivesse lido pela primeira vez - a pessoa culpada pelo crime eu não esqueci. Esse livro me marcou de muitas maneiras possíveis.

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