2 de agosto de 2016

Sedução da Seda - Loretta Chase - Série As Modistas 1


Talentosa e ambiciosa, a modista Marcelline Noirot é a mais velha das três irmãs proprietárias de um refinado ateliê londrino. E só mesmo seu requinte impecável pode salvar a dama mais malvestida da cidade: lady Clara Fairfax, futura noiva do duque de Clevedon.

Tornar-se a modista de lady Clara significa prestígio instantâneo. Mas, para alcançar esse objetivo, Marcelline primeiro deve convencer o próprio Clevedon, um homem cuja fama de imoralidade é quase tão grande quanto sua fortuna.
O duque se considera um especialista na arte da sedução, mas madame Noirot também tem suas cartas na manga e não hesitará em usá-las. Contudo, o que se inicia como um flerte por interesse pode se tornar uma paixão ardente. E Londres talvez seja pequena demais para conter essas chamas.
Primeiro livro da série As Modistas, Sedução da seda é como um vestido minuciosamente desenhado por Loretta Chase: de cores suaves e românticas em alguns trechos, mas adornado com os detalhes perfeitos para seduzir.

RESENHA:
03/08/2016

Macelline Noirot é a mais velha de três irmãs e ela está disposta a qualquer coisa para que seu ateliê se torne o mais famoso de toda Londres.
Conquistar Lady Clara Fairfax, noiva do Duque de Cleverdon e vesti-la com suas roupas é seu maior sonho, assim é certeza que as outras damas da sociedade irão começar à frequentar sua loja.
Como ela não consegue acesso até Clara, vai até a França para encontrar o Duque e tentar de alguma maneira que ele a apresente à futura noiva.
Entre jogos e apostas ela consegue o seu intuito, mas claro que a relação dos dois não pára por aí.

As primeiras páginas foram deliciosas, achei que teria um grande romance pela frente, mas passado esses primeiros momentos o livro deixou muito a desejar.
Marcelline não tem o menor escrúpulo. É capaz de qualquer ato para conseguir o que deseja mesmo que isso seja ilegal. A desculpa é que ela vem de uma família de trambiqueiros e isso não me convenceu.

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30 de julho de 2016

O Adulto - Gillian Flynn


Uma jovem ganha a vida praticando pequenas fraudes. Seu principal talento é a capacidade de dizer às pessoas exatamente o que elas querem ouvir, e sua mais recente ocupação consiste em se passar por vidente, oferecendo o serviço de leitura de aura para donas de casa ricas e tristes.
Certo dia, ela atende Susan Burkes, que se mudou há pouco tempo para a cidade com o marido, o filho pequeno e o enteado adolescente. Experiente observadora do comportamento humano, a falsa sensitiva logo enxerga em Susan uma mulher desesperada por injetar um pouco de emoção em sua vida monótona e planeja tirar vantagem da situação.
No entanto, quando visita a impressionante mansão dos Burke, que Susan acredita ser a causa de seus problemas, e se depara com acontecimentos aterrorizantes, a jovem se convence de que há algo tenebroso à espreita. Agora, ela precisa descobrir onde o mal se esconde, e como escapar dele. Se é que há alguma chance.
Em seu estilo inconfundível que arrebatou milhares de fãs, Gillian Flynn traça surpreendentes e intrigantes perfis psicológicos dos personagens e tece uma narrativa repleta de suspense ao mesmo tempo em que brinca com elementos clássicos do sobrenatural.

RESENHA:
30/01/2016

Um excelente conto sobre manipulação.
Como uma pessoa que se acha tão esperta pode ser manipulada?
É sobre uma mulher atormentada que procura ajuda de uma pessoa para resolver um problema com seu enteado. A tão descrente "profissional" vê aí uma maneira de ganhar um $ extra e aceita na hora. Mas nem tudo é o que parece....  
É ótimo! Pena que foi apenas um conto.... a estória dava para ser super explorada e o final deixou um gostinho de quero mais.

Gillian Flynn criou esse conto à pedido de George R. R. Martin.

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27 de julho de 2016

O Jardim de Ossos - Tess Gerritsen


Ossos desconhecidos, segredos não revelados e crimes não resolvidos lançam sombras ameaçadoras sobre o presente.

A recém-divorciada Julia Hamill acaba de se mudar para a casa de seus sonhos, uma mansão em um enorme terrreno. Tudo parece perfeito, até que, durante a reforma do jardim, Julian desenterra um crânio humano com indícios de homicídio. E o mais intrigante: a cova data do século XIX.

O ano é 1830. O jovem estudante de medicina Norris Marshall é o principal suspeito das atrocidades cometidas pelo Estripador de West End. Na companhia do amigo Oliver e da imigrante irlandesa Rose, Norris parte em busca do homem mais perigoso de Boston, a fim de provar a própria inocência, visitando desde lúgubres cemitérios e salas de necropsia até elegantes mansões.

Separadas por quase dois séculos, as duas histórias se desenvolvem de forma precisa e instigante, conduzindo o leitor a um final tão chocante quanto engenhosamente concebido.

RESENHA:
27/07/2016

Simplesmente incrível!
Além da estória ser ótima e te prender de maneira viciante, a riqueza de detalhes é indiscutível.

A autora é formada em medicina e acabou abrindo mão da carreira para se dedicar aos livros quando viu que eles faziam sucesso.
Não é à toa que as cenas são muito bem descritas e os detalhes tão minuciosos fazem você vivenciar a cena, como se estivem presentes ali o tempo todo.

O livro se divide em dois tempos: Em 1830 quando a cidade está sofrendo terríveis ataques de um estripador e nos tempos atuais, com Julia recém divorciada que compra uma casa com mais de 100 anos de idade e ao começar a mexer no jardim, encontra ossos.
A polícia local é chamada e através de uma perícia eles atestam que os ossos não são atuais.
Depois que uma matéria sobre essa descoberta sai nos jornais, um primo da última moradora da casa de Julia se interessa e entra em contato com ela. Diz ser um historiador amador e que tem muitos documentos, cartas e jornais relativos à época em que a casa foi construída. Sua prima aparentemente guardada tudo sobre a casa.
Julia então fica interessada e vai até ele para saber mais sobre esses papéis.

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16 de julho de 2016

Uma Questão de Confiança - Louise Millar


Em um subúrbio tranquilo de Londres, algumas mães se ajudam através de amizade, favores e fofocas. No entanto, algumas delas não parecem confiáveis e outras têm segredos obscuros. Quando Callie se mudou para seu novo bairro, pensou que seria fácil adaptar-se. Contudo, os outros pais e mães têm sido estranhamente hostis com ela e com sua filha, Rae, que também descobriu como é difícil fazer novas amizades.
Suzy, seu marido rico e seus três filhos parecem ser a única família disposta a fazer amigos, mas, recentemente, a amizade com Suzy anda tensa.
Ainda mais com a atmosfera pesada que pairou sobre o bairro após a chegada da polícia e o relato de um possível suspeito morando no bairro.
O que Callie e sua pequena Rae podem esperar? Em quem confiar? E, sobretudo, como imaginar que certas atitudes rotineiras podem colocar em risco a vida de sua pequena filha? Verdades e mentiras parecem se esconder nestas pequenas casas.

RESENHA:
16/07/2016

"Você deixa seu filho com uma amiga. Todo mundo faz isso. Até que algo sai errado..."

Esse foi uma ótima leitura! Pelo título nunca imaginaria se tratar de um suspense, mas depois de ver comentários sobre ele acabei passando-o na frente dos outros.

A estória é contada através de 3 pontos de vista: Callie em primeira pessoa, e Suzie e Debs em terceira pessoa. Cada capítulo alternando entre uma e outra.
O suspense aqui não é evidente. No começo você vai conhecendo a rotina de cada uma delas sem nenhum acontecimento marcante, explora o dia a dia de pessoas comuns.
A princípio pensei ter me enganado, não havia suspense nenhum. Mas depois, com o decorrer dos capítulos, você vai percebendo que cada uma esconde seus segredos, mas você não faz a menor ideia do que possa ser.
Os capítulos são curtos e isso deixa a leitura mais agradável. A autora também escreve de maneira clara e simples e logo a gente cria um vínculo com as personagens, como se fizéssemos parte da vida delas.
Nenhuma delas se tornou minha favorita. Achei todas meio desequilibradas e passivas e os homens da estória fracos e omissos.
O desenrolar dos fatos começa à partir da metade do livro e a autora fechava os capítulos no auge de algum fato importante, aí você tinha que esperar a próxima narrativa do personagem para saber (ou não) o que tinha acontecido.

Gostei muito de como foi conduzido e concluído, certamente não esperava esse final.
Faz você pensar se realmente conhecemos nossos vizinhos e em até que ponto podemos confiar os nossos filhos.
Recomendo!


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30 de junho de 2016

Loney - Andrew Michael Hurley

Quando os restos mortais de uma criança são descobertos durante uma tempestade de inverno numa extensão da sombria costa da Inglaterra conhecida como Loney, Smith é obrigado a confrontar acontecimentos terríveis e misteriosos ocorridos quarenta anos antes, quando ainda era criança e visitou o lugar.
À época, a mãe de Smith arrastou a família para aquela região numa peregrinação de Páscoa com o padre Bernard, cujo antecessor, Wilfred, morrera pouco tempo antes. Cabia ao jovem sacerdote liderar a comunidade até um antigo santuário, onde a obstinada sra. Smith crê que irá encontrar a cura para o filho mais velho, um garoto mudo e com problemas de aprendizagem.
O grupo se instala na Moorings, uma casa fria e antiga, repleta de segredos. O clima é hostil, os moradores do lugar, ameaçadores, e uma aura de mistério cerca os desconhecidos ocupantes de Coldbarrow, uma faixa de terra pouco acessível, diariamente alagada na alta da maré. A vida dos irmãos acaba se entrelaçando à dos excêntricos vizinhos com intensidade e complexidade tão imperativas quanto a fé que os levou ao Loney, e o que acontece a partir daí se torna um fardo que Smith carrega pelo resto da vida, a verdade que ele vai sustentar a qualquer preço.
Com personagens ricos e idiossincráticos, um cenário sombrio e a sensação de ameaça constante, Loney é uma leitura perturbadora e impossível de largar, que conquistou crítica e público. Uma história de suspense e horror gótico, ricamente inspirada na criação católica do autor, no folclore e na agressiva paisagem do noroeste inglês.

Meu comentário: ABANDONEI

Dificilmente faço isso, muito raro mesmo, essa é a terceira vez em tantos anos como leitora.
Esse livro me chamou demais a atenção. Além da capa, a sinopse me pareceu incrível!
Mas após ler 8 capítulos eu abandonei.
Chato demais, uma lenga lenga que não levava à lugar nenhum e nada de estória.
Acabei me cansando e abandonei numa luta comigo mesma pois detesto fazer isso, mas não vale à pena perder tempo com um livro quando temos outras centenas deles pra ler.
Vi uma vez que passados os 3 primeiros capítulos de um livro e você ainda não se interessou por ele, largue-o e parta pra outro. É perca de tempo.
Portanto até que aguentei muito!

Se você leu e quiser comentar sobre ele, por favor, escreva aqui e dê sua opinião ;-)
Abraços!

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